You lose not wait for

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Fiquei olhando pelo vidro do enorme hospital, Ha-na dormia aquecida no berçário, ao seu lado havia milhares de bebê mas eu reconhecia a minha de longe.

   Ela era tão pequena que dava medo de quebrar no meio, a mesma ja tinha sido examinada pela pediatra e graças a Deus esta tudo bem

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Ela era tão pequena que dava medo de quebrar no meio, a mesma ja tinha sido examinada pela pediatra e graças a Deus esta tudo bem.
— Onde ela esta ?
Ouvi uma voz atrás de mim, eu me virei e sorri ao ver minha mãe.
— Mamãe.
Abracei a mesma com força.
— Não acredito que você veio.
— Você acha mesmo que eu não iria vim ver minha neta, Senhor Allan ?
Ela franziu a testa.
— Ficou louco ?
Sorri beijando a sua cabeça.
— Então quem é ?
— Aquela menorzinha de todas.
Apontei para o meio direcionando sua cabeça.
— Ai meu Deus, eu preciso pegar aquela coisa gostosa no colo.
— Cheguei, cadê a minha sobrinha ?
Debora me empurrou olhando o vidro.
— Oi pra você também Debora.
Ela assentiu sem tirar os olhos do vidro.
— È aquela ali.
— Meu Deus, eu preciso ver essa menina.
Debora me olhou sorrindo.
— Allan, eu preciso.
Sorri vendo o seu desespero.
— Logo ela vai mamar.
Ela assentiu olhando a minha bebê.
— Eu vou ver a Victoria.
Ela assentiu. Fui caminhando pelos corredores da maternidade, fechei o meu jaleco porque ainda estava trabalhando. Abri a porta do quarto e Victoria ainda estava dormindo me aproximei da cama, ela estava muito cansada, dar a luz não è fácil eu ja vi vários partos e sei como a mulher sofre. Passei a mão sobre o seu rosto macio olhando aquela mulher e percebi como a sua vida mudou radicalmente como a minha tbm, tirei a sua virgindade bêbado, acabei com a faculdade dela, mas mesmo assim ela ainda está aqui comigo, Victoria è diferente de qualquer tipo de mulher que eu ja tenha me relacionado, ela me faz sentir coisas que nunca senti antes, ela me deu uma filha. Eu realmente te amo Victoria.
Sorri ao ver seus olhos se abrindo lentamente, ela olhou cada canto do quarto como se não soubesse onde estava, assim que seu olhar parou em mim, a mesma abriu um sorriso.
— Como você esta baby ?
Perguntei fazendo carinho em seu cabelo.
— Estou muito cansada.
Assenti.
— Parece que não durmo a dias.
Victoria fez careta.
— Você dormiu bastante baby, esta quase na hora da Ha-na mamar.
Victoria sorriu animada.
— Parece que fui atropelada.
Soltei uma gargalhada.
— Allan, você não tem noção o quanto aquilo doeu.
Assenti.
— Eu imagino, sair uma pessoa de dentro de você não é fácil.
Ha-na me olhou assustada.
— Mas você se saiu muito bem baby, tirando os xingamentos e os gritos.
Sorri.
— Desculpa, eu estava descontrolada.
Victoria se sentou na cama e colocou o cabelo atrás da orelha.
— Eu entendo.
Pisquei.
— Mas agora minhas duas babys esta aqui.
Ela assentiu sorrindo.
— Eu quero minha filha.
Victoria fez biquinho. A porta foi aberta e vi a enfermeira trazer a Ha-na enrolada em uma manta, Victoria abriu um enorme sorriso ao ver nossa bebê.
— Vamos mamar ?
Victoria assentiu se ajeitando na cama.

VICTORIA GREEN POV -LOS ANGELES
Peguei Ha-na nos braços me sentindo completa, ela era tão pequena e indefesa que por mim nunca mais a soltaria, ela era branquinha e os seus cabelos era negros como os do Allan, seus olhos também eram em tos escuros, minha filha era a bebê mais linda que eu ja vi.
— Bom, eu vou deixar os dois aproveitar esse momento especial pro casal.
A enfermeira disse sorrindo e o Allan assentiu.
— Segura assim a cabeça dela.
Allan disse arrumando Ha-na no meu colo, senti a manga da minha camisola ser abaixada. Allan colocou a pequena boca de Ha-na em meu seio e na hora que ela começou a sugar o leite, soltei um gemido de dor.
— Esta doendo né ?
Assenti.
— Vai doer até você se acostumar.
— Ela estava morrendo de fome.
Fiquei olhando Ha-na mamar aquilo como se fosse a melhor coisa do mundo, ela ficou me olhando enquanto mexia as suas pequenas mãozinhas.
— Também ela esta com a boca no segundo melhor lugar do mundo.
Allan disse sorrindo malicioso.
— Você não perde uma, né ?
Ele negou.
— Tenho tanto medo de fazer alguma coisa errada.
Ele assentiu.
— E eu ?
Soltei uma risada.
— Ela não é linda demais ?
Falei olhando a pequena em meus braços.
— É a coisa mais linda que eu ja vi.
Senti os seus lábios em minha cabeça.
— Tomara que você não seja tão chata como a sua mamãe bolão.
Allan sussurrou.
— Idiota.
Falei séria. Senti Ha-na tirar seus lábios do meu bico , sua boca estava suja de leite e sorri olhando aquele ser maravilhoso.
— Ela precisa arrotar.
Assenti colocando Ha-na em meu ombro e batendo de leve em sua costa, não demorou até ela arrotar.
— Caralho filha puxou ao papai hein.
Allan sorriu.
— Pega um pouco.
Allan engoliu em seco.
— Vai Allan.
Allan pegou a pequena em seus braços ajeitando a mesma em seu colo, ela olhava o Allan com os olhinhos arregalados, Ha-na era tão pequena que cabia em sua mão. Allan ficou olhando a sua filha fixamente como se sua vida dependesse daquilo.
— Bolinha do papai.
Allan abriu um sorriso.
— Mamãe é o bolão, e você é a bolinha porque mamou demais, olha o tamanho dessa barriga.
Sorri olhando aquela cena.
— Você vai comer como a mamãe ?
— Podemos entrar ?
Debora disse abrindo a porta.
— Victoria,
Ela correu ate a cama me abraçando com força.
— Que saudades de voce amiga.
— Eu também Debora demais.
Ela beijou a minha cabeça.
— Agora eu preciso conhecer a minha sobrinha.
Allan levantou revelando a pequena Ha-na.
— AI MEU DEUS.
Ela gritou.
— Cala a boca Debora.
Allan disse irritado.
— Você vai assustar a Ha-na.
— Okay, deixa eu ver ela.
Allan se aproximou e Debora colocou a mão na boca ao ver minha filha.
— Ela é a coisa mais linda do mundo.
— Eu também quero ver ela.
Tia Lin disse sorrindo.
— Meu Deus.
Os seus olhos estavam cheios de lágrimas.
— Acho que vou morrer.
Allan sorriu vendo a reação da sua mãe.
— Posso pegar para mim ?
Debora disse animada.
— Claro que não!
Allan disse grosso.
— Essa aqui é minha.
Debora fez biquinho.
— Olha o seu namorado Victoria, não me deixa roubar a sua filha.
— Que bom né.
Debora revirou os olhos.
— Deixa eu pegar Allan.
Allan negou.
— Por favor.
Ele revirou os olhos.
— Só se for sentada.
Sorri vendo aquilo.
— Segura com cuidado De, ela ainda é muito pequena e mole.
Allan colocou a mesma em seu colo.
— Meu Deus, eu quero uma filha.
— Eu te mato Debora.
Tia Lin disse séria e Allan gargalhou.
[...]
  Allan abriu a porta do apartamento enquanto eu segurava Ha-na no colo, como eu amava chegar em casa sempre odeie ficar em hospitais mesmo sendo por um motivo maravilhoso, Allan colocou as coisas no sofá.
— Eu tenho uma surpresa para você.
Ele disse sorrindo.
— Vem.
  Eu fico logo atrás dele, ele abriu a porta branca do lado do nosso quarto onde ficava seus jogos e televisão. Arregalei os meus olhos ao ver aquilo.
— Agora esse é o quarto dela.
— Eu não acredito que você fez isso.
  Era tudo tão lindo.

— É lindo demais

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— É lindo demais.
— Esse é o seu quarto meu amor.
  Allan disse pegando a Ha-na no colo.
— Allan, esse quarto é maravilhoso.
— Deu muito trabalho.
  Sorri me aproximando.
— Doeu demais o meu coração quando tirei as minhas coisas daqui, mas essa pequena aqui ganhou dos meus jogos.
— Viu amor, você nem chegou direito e ja esta em primeiro lugar.
Sussurrei. Allan sorriu colocando a Ha-na no berço.

— Você precisa descansar baby, eu também

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— Você precisa descansar baby, eu também.
  Assenti. Fui até o quarto e separei o meu pijama, senti as mãos do Allan na minha cintura me abraçando com força, virei juntando os nossos lábios em um beijo quente levando as minhas mãos até a sua nuca arranhando a mesma, suas mãos apertou a minha cintura juntando ainda mais os nossos corpos, senti o seu membro cada vez maior.
— Melhor eu parar.
Ele disse respirando com dificuldade.
— O que foi ?
Franzi a minha testa.
— Não podemos transar por um mês.
Ele disse revirando os seus olhos.
— Porra isso é muito tempo.
Sorri balançando a minha cabeça negativamente.
— A sua dor melhorou ?
— Esta menos dolorida, mas ainda doe.
Ele assentiu tirando a sua roupa.
— Vai melhorar.
[...]
Coloquei a Ha-na no berço assim que ela dormiu, Allan estava tomando banho. Eu estava desejando a minha cama como nunca desejei antes, deitei na mesma lentamente sentindo o meu corpo todo dolorido. Ouvi o meu celular tocar.
    "Então a princesa nasceu, sorte ou azar ? Bom, é o que vamos descobrir Victoria Green, você não perde por esperar ".
 

Aftermath of a night!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora