All I Want Is You Part I

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VICTORIA GREEN POV- LOS ANGELES- DOIS MESES DEPOIS
   Acordei com o barulho do telefone tocando, abri os olhos lentamente e Allan ainda dormia ao meu lado, tentei me mexer mais foi impossível porque nossas pernas estavam cruzadas, senti ele se mexer e logo os seus olhos se abriram.
— Caralho.
Allan reclamou pegando o celular.
— Alô?
Pausa.
— Que horas são?
Pausa.
— Porra ja estamos indo.
Allan desligou o celular e levantou correndo.
— O que foi ?
  Cocei os olhos.
— Estamos atrasados Victoria, o nosso voo pra Coréia ja vai sair.
Arregalei os meus olhos.
— Porra.
  Allan disse indo até o banheiro.
— Ah, deixa eu tomar primeiro ?
  Sorri parando em frente a porta.
— A gente pode tomar juntos.
  Ele sorriu malicioso.
— é sério não da tempo.
  Allan tirou sua boxer ligando o chuveiro.
— Você não perde a oportunidade, né?
  Revirei os meus olhos.
— Victoria, eu ja te vi de todos os ângulos possíveis, vem logo, então não vai dar tempo.
  Allan reclamou entrando debaixo do chuveiro.
— Eu passo.
  Sorri saindo do banheiro. Fui até o outro banheiro da casa, tomei o banho mais rápido da minha vida, voltei para o quarto e Allan estava terminando de colocar sua blusa de moletom, fui até o guarda-roupa e peguei uma calça de frio.
— AAAA porra.
  Joguei a calça no chão.
— O que foi?
  Allan me olhou assustado.
— Essa calça não me entra mais.
Cruzei os meus braços.
— Droga.
— Coloca outra, estamos muito atrasados.
  Allan terminou de colocar os seus tênis.
— Mas eu queria essa.
  Cruzei os meus braços fazendo bico.
— Droga.
— Baby pega outra, você tem aquela preta.
— Você esta me chamando de gorda ?
  Franzi a testa.
— Claro que não Victoria, você è linda.
  Allan sorriu de canto.
— Agora vamos logo.
  No final, eu acabei colocando um moletom claro, jaqueta por cima e um vans.

   Allan pegou nossas malas descendo até o carro, assim que terminou de arruma-las no porta malas, a gente foi até o aeroporto de Los Angeles

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   Allan pegou nossas malas descendo até o carro, assim que terminou de arruma-las no porta malas, a gente foi até o aeroporto de Los Angeles. A parte boa que o aeroporto era perto, já que estávamos muito atrasados para o voo.
— Estou morrendo de fome.
  Falei olhando pelo vidro.
— Eu compro alguma coisa para você comer no avião
  Allan disse sem tirar os olhos da estrada.
— Pode ser torta ?
  Sorri animada.
— Não, você precisa comer alguma coisa salgada e que não tenha muita gordura.
  Revirei os olhos.
— Então posso beber suco de maracujá?
  Allan negou.
— È muito ácido para o bebê, e seu estômago ainda esta fraco.
Assenti encostando a cabeça no banco.
— Queria um pirulito.
  Allan sorriu.
— Isso você pode.
  Senti a sua mão pousar em minha perna, enquanto ele dirigia com a esquerda.
— Eu amo.
  Ele assentiu.
— Eu sei, você vive roubando os meus.
— Você que deixa.
   Dei de ombros.
— E isso è culpa da sua filha.
— Agora vai culpar a coitada da bebê?
  Allan sorriu me olhando rapidamente.
— Ela me fez ganhar peso.
  Falei como se fosse óbvio.
— Isso não è legal.
— Mas você continua linda, e muito gostosa.
  Senti o meu rosto corar na mesma hora.
— Já disse que amo quando você fica assim?
  Assenti. Assim que chegamos no aeroporto, Allan pegou nossas malas indo até o embarque, entramos rapidamente no avião, sentei ao lado da janela, olhei para o lado e Allan lia um livro sobre o aparelho reprodutor feminino.
— Que nojo.
   Fiz careta.
— Por que esta lendo isso?
— Porque è o meu trabalho, e eu preciso sempre saber mais sobre isso.
Ele disse como se fosse óbvio.
— È estranho um homem se interessar por isso.
Sussurrei.
— Qualquer homem se interessa por uma boa vagina
  Ele disse olhando o seu livro.
— Eu realmente não queria saber isso.
  Allan sorriu beijando a minha cabeça.
— Essa barriga esta muito grande.
  Falei me ajeitando no banco do avião. È difícil de respirar as vezes.
— È normal, mas se estiver sentindo muita dificuldade me avisa.
  Assenti deitando a cabeça em seu ombro.
[...]
   Abri os meus olhos sentindo alguém fazer carinho em meus cabelos, Allan me olhava fixamente, assim que me viu acordada abriu um enorme sorriso.
— Já chegamos ?
  Ele assentiu.
— Nossa que rápido.
— Também, você dormiu a viagem toda.
  Levantei a sobrancelha.
— Me desculpa se eu tenho sono por estar carregando um bebê seu dentro de mim.
  Falei irritada.
— Não quis dizer isso baby.
  Ele disse beijando minha cabeça.
— Mas disse, pode dizer também que estou gorda, que so estou comendo...
  Allan revirou os olhos.
— Desculpa.
  Ele sussurrou.
— Eu esqueço que você esta no sétimo mês.
— O que você quis dizer ? Me chamou de chata?
  Cruzei os meus braços.
— Não Victoria.
  Ele fechou os olhos com força.
— Desisto.

ALLAN JEON POV - CORÉIA
  A mudança de humor de Victoria esta me deixando louco, agora que esta chegando a hora do parto, a ansiedade toma conta do corpo dela o que causa muita variação de humor, não sei quando ela vai chorar, gritar ou até mesmo me beijar, mas entendo e tento ser o cara mais compreensível do mundo, eu sei que não è fácil.
   Chamei um uber enquanto ela reclamava do frio e pelo medo da reação da minha mãe, mesmo sendo natal ela estava com esse humor do capiroto.
— Relaxa baby, ela vai aceitar.
  Sorri.
— Não sei não...
Ela disse entrando no uber.
— Confia em mim.
  Pisquei. Não demorou muito até chegarmos na minha antiga casa, paguei o uber e peguei todas as nossas malas, estava fazendo muito frio e logo iria nevar, o que causava mais irritação na loira ao meu lado, toquei a campainha.
— Filho.
Minha mãe me abraçou com força.
— Que saudades de você meu menino.
— Eu também estava dona Lin.
  Sorri beijando a sua cabeça.
— Victoria ?
Minha mãe franziu a testa.
— Quanto tempo.
Victoria assentiu beijando a bochecha da minha mãe, sorte que o moletom era grande e não dava para notar a barriga.
— Vamos entrem, esta muito frio.
— ALLAN.
  Debora correu em minha direção me abraçando com muita força.
— Deh que saudades de você.
  Beijei a sua bochecha com força.
— Victoria.
  Ela sorriu abraçando a amiga com muita força.
— Que saudades de você amiga.
— Eu também estava Debora.
  Ela sorriu animada olhando a minha irmã.
— Mãe.
  Cruzei os meus braços olhando a mulher de olhos claros parada perto de nós.
— Eu tenho uma coisa para te contar.
  Ela me olhou assustada.
— Eu também tenho.
  Ela sorriu mostrando os seus dentes.

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