I hate being pregnant

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Victoria Green POV - CORÉIA
Abri meus olhos lentamente, a imagem de um homem foi se formando aos poucos, pisquei algumas vezes, e percebi que era Allan ali parada na minha frente me encarando. Eu não estava entendendo porque ele estava ali, olhei para o lado e Debora me olhava preocupada.
— Victoria, você esta me ouvindo?
Voltei a olhar para Allan, assenti me perdendo em seus olhos escuros, passando a mão sobre a minha cabeça, foi quando me lembrei que estava de biquíni, senti o meu rosto pegar fogo de vergonha.
— Minha cabeça esta doendo.
Gemi vendo o tamanho do galo que estavam em minha cabeça.
— Você bateu quando caiu perto da piscina.
Quanto mais ele falava, mais eu corava.
— Você esta sentindo dor em algum outro lugar sem ser a cabeça?.
Neguei.
— Você tem problema de pressão?
— Tem, ela sempre cai.
Debora respondeu com uma expressão seria.
— Acho que foi isso então.
Allan olhava cada traço do meu rosto, aquilo estava me deixando aterrorizada, droga para de me olhar.
— Eu vou trazer alguma coisa para você comer.
Olhei pata Debora.
— Preciso sair daqui.
Tentei me levantar, mas ela me segurou.
— Debora, eu estou de biquíni.
Ela deu de ombros.
— Pra quem ja te viu pelada.
Rolei meus olhos.
— Droga, Victoria, você esta assim faz tempo.
Allan sentou ao meu lado, assim que botei um prato com algumas frutas senti meu estômago revirar, fechei os olhos virando o rosto, afastando aquele cheiro de perto de mim.
— Não estou com fome.
Sussurrei tentando não vomitar.
— Tira isso daqui.
— Você precisa comer.
Neguei.
— Allan, ela comeu macarrão.
Debora disse, ouvi passos ficando cada vez mais longe, suspirei aliviada ao perceber que o cheiro havia ido embora.
— Você vem comigo.
Debora me pegou pelo braço, subindo as escadas.
—Ficou louca menina?
  Falei seria sentando em sua cama.
— O que deu em você?
  Acariciei o meu braço onde ela tinha segurado.
— Isso não pode ser.
  Debora parecia uma louca falando sozinha e andando de um lado para o outro.
— O que você esta fazendo?
  Franzi minha testa.
— Parece uma doida.
  Soltei uma risada.
— Chocolate.
   Sorri ao ver um pedaço de chocolate ao lado da cama, peguei o mesmo comendo rapidamente.
— Nossa, isso está delicioso.
— Victoria, qual sua última menstruação?
   Olhei para Debora tentando entender porquê ela queria saber aquilo.
— Fala caralho.
— Ai, eu não sei.
  Dei de ombros comendo aquele chocolate delicioso.
— Onde você comprou isso?
— Olha, eu ja volto.
  Debora disse batendo a porta.
   Ótimo, eu vou ficar sozinha aqui junto com Allan Jeon, o cara que tirou a minha virgindade bêbado, mas que beleza, aquilo não podia ficar pior...Fiquei sentada na cama olhando para o teto, ouvi a porta se abrir.
— Você esta melhor?
  Aquela voz rouca entrou pelo quarto todo.
— Er...Sim.
  Sorri de canto. Odiava ficar perto dele, droga!
— Obrigada pela ajuda.
— Não foi nada.
  Allan sorriu de canto, que sorriso era aquele?
— Se você precisar de alguma coisa, eu estou no quarto do lado.
   Assenti vendo a porta ser fechada.
   Eu sempre encontro Allan em momentos ruins, pelada em uma cama, ou de biquíni desmaiada, ou na cama de biquíni, isso ja esta virando rotina. Assim que Debora entrou pela porta, sorri.
— Você me deixou aqui sozinha, Debora.
Falei fazendo bico.
— Isso não se faz.
  Ela revirou os olhos me entregando uma caixinha, arregalei os olhos ao ver aquilo.
— VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA?
  Gritei.
— Cala a boca, Victoria.
  Debora sussurrou.
— Eu não estou, mas você esta.
  Soltei uma gargalhada.
— Debora, você esta completamente louca.
  Balancei a cabeça sorrindo.
— Eu grávida?
— Porra Debora, você esta vomitando, tem desmaios, so come, olha seu peito, sua barriga um pouco maior e o pior, você nem lembra quando foi sua última menstruação.
  Olhei para Debora ainda achando que ela estava louca.
— Você esta pirando.
  Ela revirou os olhos.
— Entra nesse banheiro e faz essa porra de teste... Porque pode ser o seu problema de pressão ou pode ser uma gravidez.
  Peguei aquela caixinha e fui ate o banheiro.
— Quando esse treco dar negativo, eu vou te dizer que avisei.
   Abaixei a calcinha do biquíni, podia sentir as minhas mãos tremer, por que eu estou desse jeito? Eu tenho certeza que não estou grávida. Coloquei o palito na pia e voltei para o quarto.
— Pronto?
  Assenti sentando na cama, Debora foi até o banheiro.
— O que, quer dizer dois riscos?
  Peguei a caixinha, arregalei meus olhos deixando a mesma cair no chão.
— Victoria?
  Debora veio até mim.
— O que quer dizer?
  Olhei para ela com os olhos cheios de lágrimas.
— Positivo.
— AI MEU DEUS, O QUE VAMOS FAZER? VICTORIA, O QUE VAMOS FAZER, ACHO QUE VOU DESMAIAR.
   Debora gritava e corria pelo quarto.
— DROGA, EU NÃO SEI O QUE FAZER. DEUS, NOS AJUDA ESTOU ENTRANDO EM PÂNICO.
   Debora estava me deixando mais desesperada.
— VICTORIA, VOCÊ NÃO PODE TER UM...
— Debora, cala a boca.
  Falei nervosa.
— Ai meu Deus, o que eu vou fazer?
  Sentei na cama.
— Eu não posso ter um filho, tenho 18 anos, estou no começo da faculdade, não tenho condições de cuidar de um bebê...
  Senti minhas lágrimas rolarem pelo meu rosto.
— O que eu faço?
  Desabei sobre a cama e comecei a chorar de soluços, Debora deitou ao meu lado e começou acariciar o meu cabelo, tentando me acalmar.
— Ai meu Deus.
  Ela se levantou da cama em um pulo.
— Victoria, se você está grávida, o pai do bebê è o Allan?.
  Ela me olhou com os seus olhos arregalados.
— Porra, o Allan vai ter um filho.
— Debora, eu vou ter um filho.
  Peguei um travesseiro colocando sobre o rosto.
— Droga. Droga. Droga. Droga. O que, eu vou falar para o meu pai, Debora?.
Fechei os meus olhos chorando mais a cada segundo.
— Precisamos fazer alguma coisa, alguma coisa bem rápido.
  Debora andava de um lado para o outro.
— Minha vida acabou.
  Sussurrei olhando para o teto.
— Minha faculdade acabou, o meu pai vai me matar.
— Vocês não usaram camisinha?
  Rolei meus olhos.
— Debora, eu estava bêbada, não me lembro, foi a minha primeira vez e eu não me lembro de nada.
   Levantei da cama sentindo a minha visão ficar turva, segurei na cabeceira da cama esperando ela voltar ao normal.
— Nem para isso o Allan serve.
  Debora sussurrou.
— Você precisa contar para ele.
  Sorri de canto.
— Eu falei com seu irmão no mínimo umas quatro vezes, e na quinta, eu vou chegar e falar "Então, sabe aquela noite? Estou grávida".
   Debora assentiu.
— Pelo amor.
— Ele precisa saber, Victoria. Porque se não fosse por ele, essa coisinha não estaria dentro de você.
— Ai, droga! 
  Fui correndo até o banheiro, abri a tampa do vaso e comecei a vomitar todo o jantar. Eu odeio vomitar, odeio estar grávida, odeio Allan Jeon.
   Fui ate a pia lavar a boca, assim que terminei voltei para o quarto, arregalei meus olhos ao ver Allan sentado na cama de Debora olhando para o chão.
— Precisamos conversar.
  Ela disse séria.

Aftermath of a night!Where stories live. Discover now