Today we are just me and you.

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UM MÊS DEPOIS
   Abri os meus olhos ao ouvir a Ha-na chorar, já não aguentava mais ouvir aquele chorinho, simplesmente porque a um mês eu não consigo mais dormir, ela chora a noite toda até eu ou o Allan ir atender o seu pedido, nunca estive tão cansada como esse mês, Allan esta indo trabalhar cheio de olheiras e claro muito estressado.
   Levantei lentamente da cama ao perceber que ele dormia profundamente, fui até o quarto e Ha-na chorava desesperada, peguei a mesma em meus braços fazendo força para manter meus olhos abertos, abaixei minha camisola sentindo a mesma abocanhar o meu seio direito, enquanto ela mamava eu andava de um lado para o outro, seu pequeno rosto estava todo molhado, ela me olhava ficar enquanto tomava todo aquele leite.
— Você precisa dormir filha, mamãe e papai também precisam dormir pelo menos uma noite.
   Falei olhando em seus olhos escuros.
— O papai tem que trabalhar daqui a pouco, e você so chora meu amor. Vamos dormir agora, hum ?.
   Falei batendo de leve em sua costa ouvindo a mesma arrotar baixinho, coloquei a chupeta rosa em seus lábios novamente, a mesma fechou seus olhos lentamente, me aproximei do berço e coloquei Ha-na no mesmo, me afastei lentamente sorrindo vitoriosa, mas antes de sair do quarto ouvi seu chorinho.
— Deixa eu fico com ela.
  Allan disse coçando os seus olhos.
— Não Allan, você tem que trabalhar daqui a pouco.
Ele deu de ombros pegando Ha-na no colo.
— A princesa vai ficar com o papai agora.
  Ele disse piscando diversas vezes para poder terminar de acordar.
— Chega de chorar né Ha-na, já estou aqui com você.
  Ele disse arrumando a mesma em seus braços.
— Pode ir dormir baby, você precisa mais do que eu.
   Sorri.
— Obrigada Allan,
  Ele assentiu.

ALLAN JEON POV - LOS ANGELES
  Ha-na me encarava fixamente, os seus olhos escuros analisavam todo o meu rosto, o sono que ela não sentia eu e Victoria sentíamos em dobro, ela usava um pijama de coração branco, a mesma parecia uma princesa com essas roupas que a Debora deu. Eu estava sentindo os meus olhos praticamente fechando sozinhos, sentei na poltrona branca e ajeitei Ha-na em meus braços senti a mesma se acomodar em meu colo, mas sem tirar os seus grandes olhos escuros de mim.
— O que posso fazer para você dormir sem chorar ?
  Ela me olhava como se entendesse alguma coisa.
— Já sei, eu vou contar uma história. Bom, tinha uma mulher e o seu nome era branca de neve, ai tinha a rainha que era muito malvada.
  Ha-na parou praticamente de respirar, apenas movia a sua chupeta com a língua.
— E ela queria muito ser a mais bela do mundo, mas a branca de neve que era a mais bela.
   Suspirei.
— Então à rainha mandou que matassem a branca de neve, mas o caçador não teve coragem porque ela era tão doce quanto você meu amor.
   Sorri.
— Então o caçador levou um coração de um animal qualquer para a rainha, não me lembro como a rainha morreu filha.
  Ha-na me olhava como se estivesse esperando pelo final da história.
— Eu não sei histórias de princesas filha. Acho que ja podemos dormir, né ?
   Ouvi seu chorinho novamente, fechei os meus olhos derrotado.
— Chega Ha-na.
   Falei um pouco irritado.
When I first saw you
From across the room
I could tell that you were curious, oh, yeah
Girl, I hope you're sure
What you're looking for
'Cause I'm not good at making promises.
     Cantarolei antes que ela começasse a berrar.
But if you like causing trouble up in hotel rooms
And if you like having secret little rendezvous
If you like to do the things you know that we shouldn't do
Baby, I'm perfect
Baby, I'm perfect for you.
    Ha-na parou com o seu chorinho na hora e ficou me olhando atenta com aqueles olhinhos cheios de lágrimas prestes a descer.
When I first saw you
From across the room
I could tell that you were curious, oh, yeah
Girl, I hope you're sure
What you're looking for
'Cause I'm not good at making promises.
Não demorou muito para ela fechar os seus olhinhos e dormir, encostei a minha cabeça no sofá e fechei os meus olhos segurando fortemente minha filha nos braços.

VICTORIA GREEN POV LOS ANGELES
   Acordei e Allan não estava na cama, me levantei lentamente indo até o quarto ao lado do meu, abri a porta e não acreditei ao ver aquilo, Allan dormia com Ha-na em seus braços, os dois pareciam cansados. Me aproximei e peguei a pequena sem que a mesma acordasse, e a coloquei em seu berço.
— Allan ?
Levei minha mão até o seu rosto fazendo carinho.
— Allan ?
  O mesmo abriu os olhos lentamente.
— Ai porra.
  Ele fez careta.
— Minha coluna.
— Você dormiu no sofá com a Ha-na.
  Ele assentiu coçando os seus olhos.
— Mas ela dormiu o restante da noite muito bem, o que você fez ?
   Falei assustada.
— Um mestre não revela os seus truques. Saco, eu preciso ir trabalhar.
  Ele disse revirando os seus olhos.
— Queria poder ficar em casa com vocês.
   Ele fez biquinho.
— Estava me esquecendo, a minha mãe vai fazer um jantar hoje e chamou a gente, vamos ?.
  Agora que a Lin se mudou tudo melhorou.
— Claro, vai ser ótimo.
  Sorri animada.
[...]
   Allan pegou Ha-na em seu como assim que chegamos em frente a casa da Lin, peguei a bolsa descendo do carro, toquei a campainha e sorri ao ver a Debora abrir a porta.
— Cadê o amor da titia ?
   Debora disse pegando Ha-na no colo que abriu um sorriso enorme ao ver sua titia.
— Que saudades que eu estava de voce meu amor.
— Ela sempre esquece da gente.
Allan sussurrou entrando na casa.
— Família cheguei.
— Filho que bom, que você veio.
  Lin disse animada.
— Cadê a minha neta ?
  Ela franziu a testa.
— A Débora ja roubou.
   Allan disse pegando uma garrafinha de água que estava encima da mesa.
— Fomos esquecidos baby.
  Assenti rindo.
— Victoria, amiga voltei.
  Debora disse descendo as escadas.
— Você não sabe, a mamãe vai morar com o seu pai aqui em Los Angeles.
  Arregalei os meus olhos.
— Ainda não decidimos ao certo, Debora.
  Tia Lin disse corando.
— Ei, o que eu disse sobre irmãos mamãe ?
  Allan cruzou os braços.
— Para com isso filho ! Estamos apenas pensando em morar juntos.
   Lin disse arrumando seu cabelo.
— Tudo bem mamãe, eu estarei feliz se vocês dois estiver também.
   Allan sorriu.
[...]
Esse macarrão estava maravilhoso.
  Falei limpando a minha boca, eu estava sentindo a minha barriga cheia.
— Estava delicioso.
  Allan suspirou.
— Vamos baby ?
  Assenti.
— Debora, onde esta a Ha-na ?
— No quarto, ela dormiu faz tempo.
Allan assentiu arrumando a roupa, como eu amo ver aquele homem usando preto.
— Deixa ela aqui essa noite ?
Allan negou.
— Ela não dorme nem com a gente direito.
Ele disse como se fosse óbvio.
— Allan, por favor.
Ela fez biquinho.
— Vocês dois precisam aproveitar um pouco.
Allan me olhou com um sorriso nos lábios.
— Acho melhor não, ela ainda é muito pequena.
Allan assentiu colocando as mãos nos bolsos.
— Já sei, se ela começar a chorar eu a levo embora pra casa, prometo.
Debora disse sorrindo sapeca.
— Assim que você acordar pode vim buscar.
— Ok Debora.
Allan revirou os seus olhos.
— Qualquer coisa você me liga, promete ?
Ela assentiu.
— Mãe cuida da minha bebê.
— Pode deixar filho.
Foi difícil deixar a Ha-na na casa da Lin mesmo que por uma noite, parecia que algo estava faltando entre nós. Allan dirigia até em casa, enquanto eu procurava alguma coisa legal na rádio.
— Será que ela vai ficar ?
Allan murmurou olhando a estrada.
— Não sei, eu estou com medo de deixar.
— Eu também.
Ele suspirou. Assim que chegamos no prédio, Allan estacionou o carro nos estacionamento e fomos até a cobertura em total silêncio, Ha-na não estava para chorar ou fazer os seus sons únicos. Abri a porta indo até o quarto, tirei a minha roupa ficando apenas de lingerie e caminhei até o guarda-roupa pegar a minha camisola.
— Baby ?
Allan sussurrou dentro do meu ouvido.
— Vamos tomar um banho juntos ? Hoje somos apenas eu e você.

Aftermath of a night!Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora