Fights in the middle of the night

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VICTORIA GREEN POV -BAHAMAS
Peguei Ha-na no colo enquanto Allan tentava reanimar a Anna que estava jogada no chão, mesmo eu não gostando nada daquilo, eu não podia falar nada, ele é médico e seu dever é salvar pessoas.
— O que papai esta fazendo ?
Ha-na disse olhando fixamente o seu pai.
— A moça ta dodói ?
— Sim filha, mas ela vai ficar bem.
Ha-na estava assustada ao ver toda aquela movimentação. Allan estava agachado na areia macia de Bahamas tentando tirar a água do pulmão de Anna, senti vontade de matar aquele homem assim que ele começou a fazer respiração boca a boca mesmo sabendo que aquilo era preciso estava me corroendo por dentro. Aos poucos Anna jogou toda a água que estava em seu pulmão para fora, todos aplaudiram Allan que olhava Anna assustado.
— Você esta bem ?
Ele disse segurando o seu rosto.
— Sim.
Anna murmurou.
— A minha cabeça esta doendo.
— Você precisa ir ao médico fazer alguns exames.
Ela negou.
— Anna, estou falando sério. Você precisa ir.
— Eu estou bem Jeon, obrigada por ter salvado a minha vida.
Ela sorriu olhando em seus olhos, aquilo estava indo longe demais.
— Você continua sendo teimosa, né ?
Allan disse serio.
— E você continua sendo o mesmo mandão.
Allan sorriu balançando a cabeça.
— Obrigada mesmo doutor Jeon.
Ele assentiu.
— Se cuida Anna.
Ele se levantou enquanto todos em volta estavam olhando os dois.
— Pode deixar.
Ela sorriu. Allan se aproximou olhando para o chão, coloquei Ha-na no chão, depois coloquei as coisas dentro da bolsa.
— O que esta fazendo ?
Ele franziu a testa.
— Quero ir para o hotel.
Falei seca.
— Mas ainda são seis da tarde, Victoria.
Allan disse como se fosse óbvio.
— Eu estou com dor de cabeça, mas se quiser continuar aqui tanto faz.
Allan me olhou sério.
— Qual o problema ?
— Nenhum, eu não posso querer ir embora ?
Franzi a minha testa.
— Eu quelia ficar mamãe.
Ha-na fez biquinho.
— Pode ficar com o seu pai minha filha.
Ela sorriu mostrando os seus dentes, Allan me olhou desconfiado.
— Obedece o papai.
— Ta bom mamãe.
Ela sorriu. Peguei a bolsa e atravessei a rua, o hotel era do outro lado da avenida. Abri a porta da suíte presidencial e fui direto para o banheiro, eu precisava de um banho para tirar a areia do meu corpo. Liguei o chuveiro tirando a roupa, rapidamente entrei na banheira relaxando o corpo.
[...]
Já estava cansada de ficar naquele quarto, o sol já havia sumido a muito tempo e nada daqueles dois chegarem, sentei na cama sentindo a minha cabeça latejar. Ouvi alguém bater na porta, peguei meu roupão indo até a porta e assim que abri arregalei os meus olhos ao me deparar com Pablo sorrindo.
— Pablo ?
  Ele assentiu.
— O que esta fazendo aqui ?
— Fiquei sabendo que você estava hospedada aqui, e quis passar para te ver.
Franzi a minha testa.
— Nossa Victoria, a gravidez te fez muito bem.
Ele sorriu malicioso.
— Pablo, seja mais direto.
Cruzei os meus braços.
— Eu queria te ver Vivi.
Soltei uma gargalhada.
— Ninguém me chama mais assim faz muito tempo.
  Ele sorriu.
— Mas você sempre será minha Vivi.
Ele disse me olhando fixamente.
— Você é doido Pablo.
  Ele assentiu. Ouvi a voz da Ha-na se aproximando, logo Allan apareceu com Ha-na nos braços.
— O que ele faz aqui ?
  Allan franziu a testa.
— Vim ver a Victoria.
  Ele disse como se fosse óbvio.
— Na verdade, eu estava falando como ela estava mais linda ainda depois da gravidez.
  Allan sorriu.
— Você só pode estar brincando Pablo, saia da minha frente antes que eu te arrebente.
— Qual é Jeon, esta com medo de perder a sua garota para mim de novo ?
Pablo revirou os seus olhos.
— Ja chega! Pablo vai embora e Allan entra.
Falei séria.
— Te vejo, Vivi.
  Pablo sorriu saindo do nosso campo de visão. Allan me olhou com o seu maxilar travado, ele parecia muito nervoso. Ha-na foi tomar banho, enquanto ele tirava a sua roupa molhada, sentei na cama tirando meu roupão e ficando apenas de roupa íntima.
— Por que você abriu a porta para ele ?
  Allan me encarou serio.
— E Por que você fez respiração boca a boca com a nojenta da Anna ?
Allan revirou os olhos.
— Victoria, ela poderia morrer e eu estava ajudando.
Assenti.
— E eu estava apenas conversando Allan.
Dei de ombros.
— Não vejo nada de errado nisso.
— Eu não gosto dele.
  Allan se aproximou me olhando fixamente, eu conhecia aquele olhar, me dava medo.
— Eu não gosto da Anna.
  Sorri debochada.
— Ja chega Jeon, não quero mais falar sobre isso.
  Allan segurou o meu braço com muito força, me puxando para mais perto dele.
— Qual o seu problema ? Me solta!
— Victoria, eu não quero você perto daquele homem, eu sou capaz de fazer uma loucura.
  Allan estava começando me assustar com aquilo, senti meu braço latejar.
— Se você não me soltar, eu vou gritar.
  Ele deu de ombros.
— Faça o que quiser, mas se você chegar perto dele eu não me responsabilizo.
  Aos poucos ele soltou o meu braço, senti meus olhos marejados, aquele homem estava realmente me assustando.
— Você é doente.
  Sussurrei.
— SOU MESMO VICTORIA, POR TER FICADOS NAQUELE HOSPITAL TODOS OS DIAS TE ESPERANDO, OU POR NÃO TER FICADO COM NINGUÉM ESSSE TEMPO TODO, EU SOU HOMEM E PRECISO DE SEXO MAS MESMO ASSIM FIQUEI SEM NINGUÉM DURANTE ESSES 4 ANOS QUE VOCÊ ESTEVE INCOMA.
  Allan gritou, enquanto eu sentia minhas lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
— Nunca te pedi para fazer isso.
  Olhei fixamente em seus olhos.
— Quer ficar com outras ? Faça o que quiser Allan, mas nunca mais grite comigo desse jeito. Essa viagem era pra ser uma coisa boa e olha o que nós estamos fazendo.
Ele me olhou serio sem dizer nada.
— Papai ?
Ha-na disse com a voz baixinha.
— Por que você estava gritando ?
  Seus olhos estavam cheios de lágrimas.
— Nada bolinha, o papai apenas estava conversando com a mamãe.
  Allan sorriu de lado.
— Vai para o seu quarto meu amor.
  Ha-na assentiu. Allan ficou me olhando durante alguns segundos, o quarto estava em um silêncio total, enquanto nossos olhos estavam gravados um no outro, desviei meu olhar indo até a mala e pegando a primeira roupa que vi.
— Onde você vai ?
  Allan franziu a testa.
— Vou sair um pouco.
— Onde você vai Victoria ?
  Allan aumentou o tom de voz.
— Já disse que vou sair.
  Abri a porta saindo do quarto.
"PABLO ME ENCONTRA NA PRAIA, EU PRECISO CONVERSAR "

Aftermath of a night!Where stories live. Discover now