Who was that woman?

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— Eu vou para o quarto.
Victoria disse saindo da mesa.
— VOCÊ VAI SER PAPAI?
Gritou Daniel arregalando os seus olhos.
— Daniel, cala a porra da boca.
  Revirei os meus olhos.
— Sim, eu vou ser pai.
  Todos os meus amigos me olhou assustado.
— Qual o problema? Eu tenho 26 anos.
  Dei de ombros.
— O problema é que estamos falando de Allan Jeon.
  Julio falou como se fosse óbvio.
— Não usou camisinha, né safado? Caralho um médico não usar camisinha é foda.
— Vai se foder, Julio.
  Falei colocando os pratos na pia.
— Pelo menos a menina é gostosa.
  Tommy falou.
— Ja chega.
  Falei sério.
— O que vocês vieram fazer aqui?
  Cruzei os meus braços.
— A gente veio ver nosso melhor amigo que passou mais de dois meses fora de casa e nem ligou pra família quando voltou, que coisa feia Jeon.
  Tommy balançou a cabeça negativamente.
— Estou chocado demais com essa revelação.
  Julio completou.
— Vai casar?
— Claro que não.
   Falei como se fosse óbvio.
— Ela vai ficar aqui até o bebê nascer, quero acompanhar tudo de perto, mas depois cada um pro seu lado, lógico que eu sempre vou ver meu filho.
— Vou dar minha vida para ver você cuidando de um bebê.
Daniel soltou uma gargalhada.
— É isso ai, vamos embora pessoal.
  Ele disse abrindo a porta.
— Jeon, semana que vem vamos na boate?
— Não sei, a gente se fala.
   Ele revirou os seus fechando a porta.
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VICTORIA GREEN POV- LOS ANGELES
   Abri a porta do banheiro, depois de um banho maravilhoso e encontrei Allan sentado na cama olhando alguns papeis, assim que ele me notou no quarto sorriu de canto, segurei a toalha com mais força no corpo pela vergonha que estava.
— Victoria, posso ver a sua barriga?
  Engoli em seco.
— C-como a-assim ?
   Franzi a testa.
— Posso ver a sua barriga? Eu queria ver se ela esta aparente.
   Assenti, a minha sorte era que eu estava de calcinha e sutiã.
— Eu vou me trocar primeiro.
   Ele negou segurando o meu braço. Senti a sua mão puxar a toalha para baixo, naquele momento eu queria explodir de tanta vergonha, seus olhos foram até a minha barriga e senti seu toque na mesma, meu corpo estremeceu no mesmo segundo, sua mão percorreu minha barriga toda.
— Ela já esta bem grandinha.
  Ele sorriu de canto.
— Ela vai ficar enorme.
— Eu vou ficar enorme.
  Revirei os meus olhos.
— Minhas calças estão muito apertadas.
  Allan soltou uma gargalhada.
— Eu não posso ficar gorda.
— Mas, você ja é.
   Allan deu de ombros.
— Bolão.
— Você me chamou de bolão?
   Arregalei os meus olhos.
— Só disse a verdade, gatinha.
   Senti a minha bochecha corar ao ouvir aquilo.
— Mas você esta pesando por dois agora, pense nisso
— Você que é gordo, obeso.
   Sussurrei, Allan soltou uma gargalhada que fez com que eu sorrisse.
— Eu sou o homem mais gostoso desse mundo.
   Revirei os meus olhos.
— Você não acha?
   Neguei.
   Allan tirou a camiseta me dando visão do seu corpo, fiquei olhando os seus "tanquinhos" durante alguns segundos, até voltar a realidade.
— Me acha gordo ainda ?
   Assenti, Allan pegou minha mão passando por toda a sua barriga definida, não sei o que está acontecendo comigo, mas a cada segundo eu sentia uma corrente passando pelo meu corpo, minha calcinha ficando molhada com esse toque, eu não tenho ideia do porque estava sentindo aquilo.
— Victoria, você esta bem?
   Assenti tirando a mão de sua barriga.
— Estou sim.
  Engoli em seco.
— Eu vou colocar uma roupa.
  Fui até o guarda-roupa colocando o meu pijama, assim que estava devidamente vestida, eu deitei naquela cama maravilhosa olhando para o teto, Allan deitou ao meu lado, eu ainda não estava acreditando que tinha alguém dentro de mim, alguém que tinha o meu sangue e o de Allan, um ser que dizem que amamos mais do que a nossa própria vida, olhei para o lado onde Allan estava deitado e logo o mesmo me encarou.
— Amanhã eu vou sair bem cedo, mas voltou na hora do almoço.
  Assenti.
— Allan, sabia que estou desesperada?
  Senti meus olhos marejarem.
— Eu nunca senti isso que estou sentindo agora, parece que vou explodir, eu vou ser mãe e nem poderia ter um filho agora.
  Sentei na cama sentindo as minhas lágrimas descendo pelo rosto.
— Eu menti para o papai, isso foi errado demais, depois que esse bebê nascer, o que vai acontecer? Eu vou ter um filho com um pai que mora longe.
   Solucei.
— Eu não sei porque estou assim.
  Allan me abraçou com força, sua mão fazendo carinho em meu cabelo.
— Isso é normal Victoria, faz parte da gravidez. Você esta em transformação, seu corpo esta em total mudança, isso vai passar.
  Ele disse, enquanto eu chorava em seu peito.
— Eu vou fazer de tudo para o nosso bebê, eu juro para você, Victoria.
  Allan limpou as minhas lágrimas.
— É horrível sentir isso.
  Ele assentiu.
— Mas, vai passar.
  Allan beijou o topo da minha testa, eu não seu porque ele estava agindo assim, mas aquele não era o Allan irmão da Debora.
— Você vai passar por muita mudança de humor, e quem vai sofrer com isso?
  Sorri.
— O gordo do Allan.
   Voltei a deitar na cama macia.
— Boa noite.
— Boa noite, bolão.
[...]
   Eu revirava os olhos sentindo o gosto daquela barra de chocolate que estava comendo, vendo o meu filme preferido "A Última música". Esse filme acaba comigo, posso estar em qualquer momento da minha vida, ele sempre será o melhor filme para mim, como eu sinto falta da Debora aquela menina doida. Ouvi a porta ser aberta e olhei para a mesma, Allan entrou com algumas sacolas que parecem do supermercado, ele como sempre usava sua costumeira roupa branca, que o deixava muito sexy. Eu não sei porque fico assim quando olho para ele, deve ser a gravidez.
— O que você trouxe ai?
   Falei olhando para a televisão.
— Coisas.
  Ele disse como se fosse óbvio.
— Você já almoçou, Victoria?
   Neguei.
— E por que está comendo uma barra de chocolate?
   Ele me olhou serio.
— Porque seu filho estava pedindo.
   Dei de ombros.
— Isso está bom demais.
— Depois reclama que te chamo de bolão.
   Ele sussurrou.
— Bolão é a senhorita sua prima.
   Me levantei do sofá indo ate a cozinha.
— Caralho nem parece mais a mesma Victoria, o que a gravidez não faz com uma mulher.
   Allan disse colocando as coisas no armário.
— Bala.
  Sorri ao achar um pacotinho de bala.
— Isso era pro meu consultório, bolão.
  Allan cruzou os braços.
— Desse jeito você vai acabar com a comida da casa. Victoria, se arruma a gente vai sair.
   Sorri animada.
   Corri ate o quarto, coloquei uma roupa mais casual e deixei o cabelo solto.

   Corri ate o quarto, coloquei uma roupa mais casual e deixei o cabelo solto

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— Amanhã, você tem médico, que no caso sou eu.
  Ele disse indo até o armário.
— Precisamos ver esse bebê ai.
   Terminei de me arrumar, assim como ele. Allan usava uma calça jeans preta com uma camisa branca, nos pés ele usava um supra. Victoria, para de olhar para esse homem desse jeito, porra!
— Vamos?
   Assenti.
  Descemos ate seu carro, Allan ligou o rádio dando partida. Assim que começou tocar uma música que tanto eu quanto ele conhecíamos, começamos cantar igual Debora fazia, ele batia no volante cantarolando alguns trechos da música.
   Assim que chegamos em frente a uma loja de bebê, confesso que fiquei surpresa, muito surpresa. Eu não imaginava que Allan me traria aqui, abri a porta saindo do carro e ele saiu logo em seguida travando o alarme do mesmo. Fomos caminhando lado a lado, até adentrarmos dentro daquela enorme loja.
— Seja bem vindo, como posso ajudar?
  Uma atendente disse simpática.
— Eu queria ver coisas de bebê.
   Nossa quanta inteligência, Allan.
— Carrinho, berço, roupas, essas coisas.
   Ela assentiu.
— Podem me acompanhar.
   Fomos seguindo a mulher loira, aquela loja parecia ser um paraíso, eu queria comprar tudo que havia ali, era uma coisa mais fofa que a outra. Allan olhava tudo atento, assim como eu. Senti um impacto com o chão, droga eu odeio cair. Allan me ajudou a levantar
— Você esta bem?
  Ele me olhou preocupado.
— Nossa me desculpa, eu não te vi.
  Assenti vendo uma mulher linda sorrindo.
— Me desculpa mesmo.
— Anna?
   Allan disse olhando para a mulher sério.

Aftermath of a night!Where stories live. Discover now