Cap. 2

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                  A ida de Priscila e Harry Potter a Hogwarts, resultou em uma felicidade para a Mikaelson e o Salvatore. Damon depois de anos longe, indo apenas com visitas pequenas, optou em voltar quando os gêmeos estavam com treze anos, mas dessa vez, voltou para ficar e acompanhar melhor o crescimento dos filhos.

Harry estava distante do pai, enquanto Priscila parecia radiante pela aproximação do mesmo.

Por ser sangue-puro e ser criada por "trouxas", Malfoy implicou desde o momento de sua entrada no Salão Comunal da Sonserina.

Priscila aprendeu a se defender, aprendeu a ser forte não se importar com a opinião alheia, era uma Sonserina nata, principalmente em uma noite, socou o rosto de Draco Malfoy.

O olhar abobalhado e ao mesmo tempo apavorado do loiro, atraiu olhares e principalmente atraiu a atenção de Tom Riddle que até então, lia seu livro em silêncio.

Draco no chão, ouvindo as palavras firmes de Priscila, e quando seus capangas se aproximaram, Draco imediatamente levantou segurando Crabbie e Goyle pela gola da blusa.

— Nunca batam em uma mulher, idiotas. — rosnou o loiro para os homens que pararam o olhando de forma confusa, afinal, Draco nunca ligou para o que acontecia com a pessoa que o desafiava, não importava se era homem ou mulher.

— Olha só. — debochou Priscila, erguendo uma sobrancelha e o canto dos lábios em sinal de expressão de nojo. —  Ensinando a obrigação básica para dois trogloditas acéfalos.

Draco a olhou ainda mais encantado, seus lábios estavam abertos, mortando um sorriso de surpresa, além de o desafiar, continuou de cabeça erguida debochando de suas ações e falas futuras.

— Espero que consiga fazer uma mudança de cérebro, loirinho, vai precisar já que seus capangas são desprovidos de um. —  a ruiva saiu desfilando para longe dos olhares dos Sonserinos, as meninas obviamente amaram a atitude de Priscila, principalmente Pansy Parkinson, que já estava louca para colocar limites do seu irmão de consideração.

Tom acompanhou a ruiva subir as escadas em direção ao dormitório feminino, apesar de por fora estar sério e calado, com o livro aberto em mãos, escorado no sofá de couro, por dentro surgiu um sorriso malicioso e ao mesmo tempo orgulhoso.

Tom olhou para Draco, que o acompanhou no olhar, mesmo vendo que o moreno não sorria, ele sorriu, olhando para onde a ruiva tinha sumido, colocando as mãos no bolso da calça.

Mesmo tentando, ambos se apegaram a menina de uma forma inexplicável, apesar do plano de coloca-la como "sua menina", ter falhado miseravelmente, a aproximação para tal coisa, os fez enxergar um lado bom e carinhoso de Priscila, um lado que eles desconheciam.

—  Kuraminha. - Draco a chamou, ela lançou o olhar para o melhor amigo e sorriu de canto. —  Como foi as férias?

— Normal. —  falou em desânimo. Draco franziu o cenho.

— Priscila ! —  a voz firme e rouca de Tom atrás de ti a arrepiou, sentiu-se minúscula perto daqueles dois, apesar de sempre andar ao lado dos dois, era difícil controlar os arrepios.

—  Oi, Tom !  —  falou virando para o moreno ficando de costas para o loiro e o olhando fixamente com um sorriso nos lábios. Ele sorriu de canto, um sorriso tão pequenino quase imperceptível, mas que só Priscila o conhecia.

Priscila pode sentir a respiração de Draco no topo da sua cabeça, o desejam já teria começado a alguns minutos.

— Como foi as férias? —  perguntou em um tom mais duro e seco.

𝑇𝑟𝑖𝑜 𝐷𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑡𝑎 - 𝐷𝑟𝑎𝑐𝑜 𝑀𝑎𝑙𝑓𝑜𝑦 & 𝑇𝑜𝑚 𝑅𝑖𝑑𝑑𝑙𝑒Where stories live. Discover now