11° E a minha calcinha?

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Pov Juliette

-Onde você está me levando?- pergunto enquanto era arrastadas para dentro do elevador, ela não me, responde de imediato, isso me deixa ainda mais apreensiva, podia sentir várias borboletas tomarem conta do meu estômago.

Ela me aperta mais a si depois de ter digitado o andar em que ficaremos, as portas se fecham e eu engulo em seco levantando o meu olhar para o seu rosto.

-Onde você está me levando Andrade?- pergunto mais uma vez com um tom petulante para poder realmente chamar sua atenção.

Ela me olha fazendo uma corrente elétrica percorrer o meu corpo, era um olhar penetrante, era sensual, como ela podia conseguir causar esses efeitos sobre mim? Será que eu cai nos encantos da maldita loira?

-Espere que logo você irá ver...-sua voz estava diferente do que costumava ser, era um tom rouco e charmoso, mordo o lábio inferior na tentativa de inibir qualquer tipo de reação que meu corpo viesse ter sem o meu consentimento. -Querida não piore mais nossa convivência nesse elevador!- ela diz levando seu indicador até meus lábios e puxa levemente o inferior libertando o mesmo de sob a pressão que meus dentes faziam.

Não conseguia desviar meu olhar do dela e a cada segundo parecia que me faltava o ar, acabo ficando cada vez mais ofegante.

Entreabro os lábios e ela sorri me puxando novamente agora para um beijo ardente, acho que estava tão atordoada que logo correspondi da mesma forma a empurrando contra a parede do elevador.

- Hum...- ela afasta seus lábios dos meus sorrindo debochada.-Você não vai ceder não é mesmo?-sorrio maliciosamente negando.

- Então terei que lhe ensinar bons modos, ou pelo menos uma parte do porquê vale a pena obedecer.- como se fosse combinado, as portas do elevador se abriram no mesmo momento em que ela parou de falar.

Então em um movimento rápido ela praticamente me arrasta para dentro de uma outra porta, quando entramos meu queixo quase cai, sem dúvida essa era a sala presidencial.

- Por que me trouxe aqui?- pergunto conseguindo enfim me afastar de seus braços, mas meu coração continuava acelerado como se ao meu lado tivesse um predador prestes a me devorar, isso me faz corar, sabia que a qualquer momento não seriam apenas pensamentos, apoio as mãos sobre a sua mesa lhe dando as costas enquanto observava a vista que as paredes de vidro demonstravam da cidade.

Sinto sua respiração cada vez mais próximo ao meu pescoço e sinto uma imensa vontade de gemer, meu Deus sem dúvida cai nos seus encantos.

- O que quer de mim? O que vai fazer para me provar que vale a pena ser obediente?- sabia que soava mais como uma afronta do que qualquer outra coisa.

Fecho meus olhos no exato momento em que seus lábios quentes e macios tocam a pele do meu pescoço, arrepios de prazer fazem minha respiração se tornar bem ofegante.

Era como se ela não estivesse me ouvindo, era como se ela não estivesse me ouvindo, talvez perdida no seu mudinho de perversão, mas sou surpreendida por sua voz ao meu ouvido.

- Quero que você tire a calcinha para mim senhora Andrade.- sinto minhas bochechas ganhando ainda mais cor do que antes, abro os olhos e pude observar suas mãos fazendo um caminho sinuoso e lento por meu abdômen até os meus seios onde ela os aperta sem pudor algum, fecho a cara, eu não iria permitir aquilo assim, quer dizer aquilo em nenhum momento, mesmo que todo meu interior literalmente estivesse implorando por contatos mais íntimos, sim meu corpo estava completamente quente, a droga da calcinha já não servia para nada, estava completamente molhada, droga como eu vou falar que não quero se ela ver essa situação.

CASAMENTO ARRANJADO •SARIETTE•Where stories live. Discover now