CASAMENTO ARRANJADO •SARIETTE•

34° Primeiro presente

POV JULIETTE

Sinto um imenso frio na minha barriga, provavelmente o nervoso, a ansiedade e a timidez de ser exposta diante de todos ali e todos que acompanhavam a mídia.

Não percebi que estava tremendo até o momento em que Sarah aperta minha mão e sussurra calmamente.

- Está tudo bem querida!- era para apenas eu ver naquele momento. Sorrio e concordo com a cabeça olhando para a frente, então ela retoma sua fala clara para todos.- Juliette é minha esposa, está esperando nosso primeiro filho e está trabalhando na empresa por uma espécie de forma de não se sentir uma esposa qualquer de uma pessoa rica. Eu admiro muito isso nela, e espero que no mínimo vocês a respeitem!- seus olhos foram rapidamente algumas pessoas ali na platéia, incluindo o gordinho irritante.- Não hajam com desprezo e desdém que você não conhece apenas pelo posto social ou o emprego que elas possuem, pois elas podem estar muitos degraus acima da sua tabela!- seu olhar era bem severo, mas confesso que gostei que ela deu a bronca, pois me senti um tanto quanto inferior quando aquelas pessoas passaram por mim como se eu fosse um nada que estava ali parada os cumprimentando sem ter um retorno.

Sarah olha pra mim e me pega no flagra a observando admirada, seu sorriso torto se abre e meu coração se aquece, consequentemente não consigo evitar o sorrisinho.

- Quer falar algo amor?- corando imediatamente nego com a cabeça.- Tudo bem, acho que isso foi nossa apresentação, espero que tudo tenha ficado claro para todos.- todos no local começam a bater palmas e flashes nos envolvem enquanto seus lábios se encostam nos meus- Te amo, se precisar descansar ou qualquer outra coisa só pedir baby!- sorrio e coloco a mão sobre a barriga.

- Claro amor, eu acho que estou bem.

- Acha? Sente algo errado?- ela ignora o publico e se aproxima mais um pouco mais preocupada, ela estava sendo uma mãezona, um pouco exagerada, mas não tinha como ser diferente, ela era o tipo de pessoa que sentia as emoções ao máximo.

- Calma amor, não tem nada de errado, acho que foi o nervosismos, daqui a pouco o frio na barriga some.- ela respira aliviada e se inclina beijando minha barriga que nem dava sinal ainda, sorrio com a cócega e delicadamente a puxo para junto de mim a fazendo ficar de pé novamente e dou vários e vários selinhos arrancando risadinhas de Sarah e de alguns convidados ali.- Acho que me empolguei um pouquinho demais não foi?- pergunto baixinho me escondendo em seu peito totalmente envergonhada, ela ri e me aperta.

- Talvez um pouquinho, vá lá para a minha sala, deite um pouquinho no sofá la, quando eu precisar eu vou lá te chamar.- ela segura nas laterais do meu rosto e deposita um selinho demorado dm meus lábios.

- Eu acompanho você!- Viviane chega quase gritando e pulando, conhecendo a minha irmã eu tinha certeza de que ela estava se segurando para não sair pulando e gritando feito louca.

Sarah se afasta um pouco de mim e olhar minha irmã.

- Até parece que eu vou deixar minha mulher nas suas mãos, das últimas vezes que fiz isso, ela voltava para casa com ideias revolucionárias.- Sarah diz brincalhona me fazendo gargalhar e Viviane revirar os lindos olhos verdes.

- Eu só ensinei ela a usar as suas armas Andrade!- sorrio ainda mais me deixando ser abraçada por Viviane.

- Você quem deveria aprender a usar as armas em Kerline e amarrar ela de vez. - Eita acho que Sarah conseguiu cutucar as feridas.

- Sua irmã é uma galinha incurável!- Sarah ri e coloca um fio de meus cabelo atrás da minha orelha e olha diretamente para minha irmã.

- Meu bem se até eu tive cura com toda certeza Kerline só precisa de um incentivo de sua parte, Ker já sofreu muito em outros relacionamentos, criou uma barreira de defesa, quebra isso cunhadinha.- sorrio achando Sarah conselheira a coisa mais fofa do mundo inteiro.