CASAMENTO ARRANJADO •SARIETTE•

7° Primeiro passo para o meu mundo

Pov Sarah

Não havia compreendido a crise de ciúmes que a morena demonstrou naquele momento em que a comissária veio nos atender, afinal essa era a obrigação dela, não sei o que Juliette havia visto demais nas atitudes da bela jovem, dos apenas foi gentil comigo como uma pessoa educada que sou apenas retribui a gentileza.

Mordo meu lábio inferior tentando me manter sobre controle, era horrível sentir minhas partes íntimas desconfortáveis e não poder me aliviar, aquilo estava me matando, e para piorar tudo, Juliette mesmo dormindo em uma expressão angelical havia uma grande imposição ali, sim aquele imposição que ao mesmo tempo que me tirava do sério de forma estressante, também me tirava do serio no cunho sexual.

Eu não poderia ficar a observando ali por muito perto ou sairia de mim, coisa que não estava muito afim, eu iria provar para mim mesmo que mulher nenhum iria influenciar a minha cabeça, eu iria pensar em quem eu quisesse e da mesma forma seria a quantidades de vezes que eu iria pensar nela, esta pra nascer uma mulher que me dome até porque a dominadora dessa historia toda sou eu! Eu iria domar aquela fera e fazer ela enxergar que casou comigo e que por mim ela viveria.

E mais uma vez eu estou fazendo o que? Isso mesmo! Pensando nessa maldita morena dos olhos castanhos, acho que o modo mais seguro de manter ela longe da minha cabeça era ocupando minha mente com alguma outra coisa, chamo novamente a comissária que logo se aproxima com um imenso sorriso malicioso e parece ter ganhado o brilho de seus olhos assim que percebeu que Juliette estava adormecida e não poderia ser tão grosseira com a moça que apenas estava prestando sua gentileza, ja que fazia parte do seu trabalho.

-Em que posso lhe ajudar senhora?-ela pergunta e morde o lábio inferior e eu observo bem, mas aquela atitude dela não me afetava tanto quanto as ações insolentes de minha querida esposa, claro que estou sendo bem irônica, pois de querida não tinha muito, pois minha vontade de lhe dar palmadas me invadia, odiava ser desafiada por ela, mas o problema era que as vezes gostava que me desafiava, me dava a impressão de que não era uma mulher tão fácil, será que eu consigo trazer ela para esse meu mundo.

Sou tirada de meus devaneios por um som que a comissária fez para chamar minha atenção .- senhora? Deseja alguma coisa ?

-Ah perdão.- respiro fundo e volto a olhar ela.- eu vou querer mais uma taça de vinho, por favor.- olho o relógio e volto a olhar a morena que estava ao meu lado, em breve teria que acordar ela, dou uma risadinha imaginando como seria acordar uma onça,e olha que eu não tenho uma vara para cutucar a distância.

A moça continuava me olhando, ergo a sobrancelha para ela e ela de desculpa se afastando. Toco seu ombro logo iriamos desembarcar.- Juliette....

Pov Juliette

-Juliette....- ouço alguém me chamar e sinto um leve toque no braço. De imediato minha mente trabalhou na hipótese de que aquele casamento foi apenas um pesadelo, mas minha felicidade não dura muito, afinal alegria de pobre dura pouco.

Ai você se pergunta: Mas Sarah não é rica? E eu com certeza lhe responderia: Ela é rica e não eu! Ela podia ser rica, mas eu não podia aceitar aquele dinheiro, não trabalhei para merecer ele, e nem era interesseira.

- Juliette, vamos acorde! Daqui a pouco vamos desembarcar!- aquela voz era da loira quebrando todo tipo de teoria que criei na qual ela nunca entraria na minha vida.

-Senhora Andrade, seu vinho!- Ah não acredito que eu estava ouvindo aquela maldita voz de novo, gente será que ela só me chamou para me estressar?. Abro meus olhos dando de cara com aqueles coisa na minha frente, aqueles peitos que nunca viram sutiã estavam quase na cara da ridícula Andrade, essas duas iriam me pagar, não vou ser passada para trás.