Tudo Pela Promoção - CamRen

Capítulo 12

POV Lauren

Embora tenha dormido pouco, acabei acordando cedo, com minha cabeça doendo, para variar. Tomei um balo banho, e tomei um remédio para dor de cabeça.

Procurei meu celular no quarto e lembrei que eu havia o deixado desligado. Não queria mais ler as mensagens que Camila mandava para mim. E quando liguei o aparelho, comecei a receber várias notificações. Me assustei, pensei em ser insistência da Camila. Mas não, eram várias notificações de chamadas do Paulo e mensagens suas à minha procura.

Meu estomago embrulhou totalmente ao lembrar de sua existência. Sentei-me sobre a cama e respirei fundo. Fiquei com pena dele e ao mesmo tempo me senti suja por estar fazendo o que tenho feito com me deixando levar pelos encantos de Camila.

Retornei sua ligação já tentando formular uma bela desculpa para estar com o celular desligado.

- Alô? – Ouvi sua voz roupa e respirei fundo.

- Desculpa não ter atendido nenhuma ligação sua. Ontem à noite estive muito ocupada arrumando a casa e o celular acabou descarregando, eu estava tão cansada que dormi com ele carregando desligado. Acordei a pouco e vi suas mensagens e notificação de chamadas. Desculpe, meu amor. De verdade. – Demonstrei nervosismo total. Senti vontade de me dar um soco.

- Tudo bem, só fiquei preocupado. Mas imaginei depois que você deveria estar dormindo. – Eu assenti a mim mesma. – Como andam as coisas? E nosso bebê?

"Nosso bebê" – Olhei para minha barriga e passei a mão nela. – "Eu quero ser mãe... Com você..." – "Boa noit... Filho" – Arregalei meus olhos com meus próprios pensamentos e notei que Paulo chamava meu nome. Respirei fundo e resolvi lhe responder.

- É, estamos bem, amor. A ligação estava ruim, eu não te estava conseguindo te ouvir. – Menti novamente. – Não senti mais nada depois que você saiu, estou bem. Apenas situações normais de uma gravidez.

- Já sentiu algum desejo?

Automaticamente imaginei a foto do corpo de Camila nu e bati em meu rosto.

- Não, até agora não. – Suspirei e mordi meu lábio inferior. – Se eu tiver, irei dar um jeito de conseguir o que preciso... – Fechei meus olhos e imaginei os lábios de Camila. – Estou com calor. – Sussurrei.

- O quê? – Ele perguntou. – Está quente? – Eu abri meus olhos e suspirei novamente.

- Sim, mais ou menos. – Ele riu do outro lado da chamada. – E você? Como vai? E sua coluna?

- Está tudo direitinho, nos conformes. Minha coluna está uma merda, queria você aqui para me fazer aquela massagem, só você, com essa boca mágica para me deixar feliz. – Eu arregalei meus olhos e fiz careta.

- O quê? – Perguntei incrédula. – Do que você está falando?

- Que sua mão é mágica, e eu a quero fazendo massagem nas minhas costas, assim eu relaxo. – Franzi o cenho. – Estou pensando em me aposentar e passar uma temporada aqui em Nova Iorque, o lugar é muito bom, e eu estou amando as pessoas daqui.

- Ah, e eu? Vai me abandonar? – Ele riu.

- Claro... Que não! – Revirei os olhos. – Você e nosso filho, amor! Vou ficar sentando em uma poltrona, vendo meu filho bagunçar os brinquedos. Vou tomar cerveja e ver minha barriga crescer todos os dias, e você jogando as coisas em mim, para me fazer sair da poltrona.

- Você vai ser um péssimo pai.

- Sim, mas meu filho vai me amar, por nunca me meter nas coisas dele. – Revirei os olhos novamente. – O que vai fazer hoje?