14. a verdade que há e suas promessas.

694 84 52
                                    

Houve um tempo, quando eu estava sozinho
Sem lugar para ir e sem lugar para chamar de lar
Meu único amigo era o homem na Lua
E às vezes até, ele ia embora também

LOST BOY | Ruth B.

LOST BOY | Ruth B

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

ROLANDO O ANEL ENTRE meu polegar e indicador, me encontrava entorpecido com a violência da quantidade exorbitante de pensamentos que rodeavam minha cabeça, a respeito de tudo e nada ao mesmo tempo, enquanto fitava o escuro do meu quarto como se to...

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

ROLANDO O ANEL ENTRE meu polegar e indicador, me encontrava entorpecido com a violência da quantidade exorbitante de pensamentos que rodeavam minha cabeça, a respeito de tudo e nada ao mesmo tempo, enquanto fitava o escuro do meu quarto como se todas as soluções que eu precisava fossem flutuar magicamente no ar.

Se não fosse pela garoa fina que respingava na janela e no telhado, eu sairia. Talvez eu devesse apenas discar um número rápido e encontrar alguma distração, algo que cansasse meu corpo o suficiente para ganhar essa batalha contra minha mente, mas no fundo, sabia que não funcionaria. Eu provavelmente acordaria com algum pesadelo se tentasse, e para ser franco, ouvir os de Alyssa no quarto próximo já era aterrorizante o suficiente.

As lamúrias e o choro silencioso. Às vezes ela implorava. Às vezes ela aceitava. E às vezes ela simplesmente chorava e chorava como uma pobre alma miserável até que caísse em sono profundo novamente.

Mas ela sempre agia normalmente na manhã seguinte.

Seguir em frente.

Que piada.

Um som distinto alcançou a sensibilidade dos meus ouvidos despertos e eu enrijeci, deslizando o anel para baixo do travesseiro e girando no colchão até meus pés tocarem o piso frio. Meu rosto se contraiu em concentração conforme eu tentava distinguir o que era, mas antes que pudesse chegar a uma conclusão, o rostinho de Calum apareceu na minha porta iluminado pela luz do corredor. Pensei que fosse Allie, porque ela tinha alguns problemas com insônia como eu, mas aparentemente, após chegar emburrada de mais um turno no Red Nightmare, ela tinha cansaço o suficiente para não levantar e não ter os pesadelos que assolavam a parede que dividíamos.

— Ethan? — Callie chamou, estreitando os olhos para poder discernir minha figura no escuro.

— Oi, carinha — puxei a cordinha do abajur, a luz imediatamente banhando o canto esquerdo da minha cama. — Qual é o problema?

Our Way HomeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora