Sequestrada

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Capítulo vinte....

Capítulo vinte

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Maeve

Me aproximo dos fundos do bar. O beco estava extremamente escuro. Observo o celular na esperança de encontrar uma mensagem de Stefan. Não encontro nada.

— Stefan? Você está aí?— o chamo. Provavelmente está atrasado ou algo assim. Me aproximo ainda mais dos fundos, desço as pequenas escadinhas feitas ali.

— Stefan?? Eu não tenho o dia todo!— digo já perdendo a paciência. Quem marca um encontro e depois simplesmente não aparece?

Sinto uma presença na escuridão. Não é Stefan. Me aproximo ainda mais para ver melhor.

— Quem está aí!?— grito séria esperando uma resposta. Me surpreendo completamente ao ver Elena sair das sombras e me encarar com o mesmo olhar assustado de sempre.

— Onde está Stefan??— digo ainda mais nervosa. Elena permanece calada e assustada. Me aproximo mais lentamente. Ela se afasta imediatamente. Sorrio com seu medo.

Se não me dizer o que est....— sou completamente impedida de falar. Sinto alguém por trás agarrar meu pescoço e o quebrar. Não vejo mais nada.

Abro os olhos com dificuldade, sentindo minhas mãos e pés queimarem como fogo. Solto um gemido alto pela dor ardente. Tento mover as mãos, porém é impossível, estão presas no teto. Estou acorrentada. Me esforço profundamente para ver onde estou. Parece uma caverna. Vejo uma porta a minha frente com pequenas grades. Alguém me pegou.

Stefan...Stefan...— tento falar, porém apenas sussurros saem de mim. Minha magia de alguma forma estava presa também. Desespero começa a me atingir. A última coisa de que me lembro era de apagar naquele beco imundo. Logo após encontrar...Elena.

E-Elena....sua, sua...vadia. Apareça! AGORA!— consigo soltar um grito aparentemente alto. Alguém havia feito isso comigo, e minha única suspeita era uma humana inútil.

Calma, calminha bruxinha...— ouço a voz sensual e reconheço imediatamente a quem pertence. Tento mover minha cabeça para cima novamente e o vejo. Damon abre a porta com um sorriso completamente maléfico. Maldito, maldito, maldito!

— Onde...o-onde eu estou??Me tire daqui agora mesmo!— digo com dificuldade e o encaro com ódio. Meu corpo todo doía. Era quase insuportável mover um músculo. Percebo em meus pés. Cordas encharcadas de verbena e acônito. Todas as minhas fraquezas.

— Calminha bruxinha. Logo logo vai estar em casa, feliz e curada.— Damon fala e se agacha até mim. Ele abre uma expressão falsa e irônica de gentileza. Solto um pequeno rosnado de ódio. Damon solta uma pequena gargalhada e se afasta.

Porque? Se queria se matar, existem formas mais fáceis. Mas...irritar minha família desse jeito... péssima ideia.— digo soltando uma pequena risada convencida. Estava óbvio que meu pai e minha família logo viriam atrás de mim. E Damon. Morreria em completa agonia. O vampiro me encara intensamente.

Você é linda e poderosa. Uma devastadora combinação. É uma pena que seja filha daquele psicopata híbrido. E minha intenção.... não é me matar bruxinha. Só preciso que sua família saia da cidade e deixe Elena em paz. Depois disso... estará livre como um passarinho.— ele fala ainda com seu típico tom de ironia. Eu estava com raiva. Porém não mais confusa. Então seu objetivo era salvar Elena.

— Acha mesmo que meu pai vai simplesmente ouvir você e sair da cidade?— solto uma risada ainda maior.— Não achei que fosse tão burro Damon.—

— É por isso que está aqui. Você é minha moeda de troca. A liberdade da Elena, pela sua.— ele fala com tranquilidade. Convicto de que vai dar certo.

— Nunca vai dar certo.—

É o que veremos.— ele fala e se aproxima da porta pronto para sair. Porém uma coisa me incomoda. Além das correntes e cordas presas em mim, é claro.

— Damon! Espere.— digo assumindo uma expressão de vulnerabilidade que acho que Damon conseguiu enxergar.

— O que foi?— ele fecha a porta e apenas vejo seu rosto pelas pequenas grades.

E..E Stefan?? O que fez com ele?— pergunto nervosa pela resposta. Todas as minhas forças estavam concentradas naquele momento.

Quem acha que me ajudou a atrair você?—

Filha Do HíbridoWhere stories live. Discover now