Pior mãe do mundo

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Capítulo sete....

Capítulo sete

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Maeve

O caminho até o lugar não foi silencioso. Tio Elijah explicou tudo, com uma força anormal. Não sei como reagiria se soubesse que meu próprio pai quer me matar.

Esther planejou tudo com Finn. Ela ligou todos os irmãos Mikaelson. Inclusive eu. Foi exatamente por isso que quando tio Kol levou uma adaga no coração eu também senti a pontada. Porém como não sou apenas uma vampira a adaga não tem os mesmos efeitos em mim e no meu pai.

O baile foi a armadilha perfeita. Uma bebida indefesa para nós, foi capaz de ligar a todos. Agora, o plano era simples. Os Salvatore iriam cuidar das bruxas Bennett que ajudavam a minha vó Esther a fazer o feitiço. E meu pai, eu e meus tios Elijah e Kol iríamos confrontar a bruxa original.

Esther Mikaelson estava envolta dentro de um círculo de sal com tochas em volta. Finn, seu  fiel criado estava com ela. Se o plano não desse certo. Minha família e eu estaríamos mortos em alguns segundos, e junto conosco, todos os vampiros da Terra. Nos aproximamos do círculo.

— Meus filhos, aproximem-se. — Esther fala e vejo Finn ficar a sua frente.

— Fique atrás de mim mãe.— o original fala apreensivo e Esther o encara tranquila.

— Tudo bem, eles não podem entrar.— a bruxa fala e então nos aproximamos o suficiente.

— Que coisa linda. Estamos presos aqui enquanto o filho preferido banca o cordeiro do sacrifício. Como é patético Finn.— meu tio Kol fala e tenho que concordar completamente. Finn é definitivamente o pior tio que tenho.

— Quieto Kol. Seu irmão tem virtudes que você nem pode imaginar.— Esther fala com firmeza me fazendo revirar os olhos por completo. No fundo eu sabia que havia algo errado. Era bom demais ela voltar e querer reunir a família. Eu deveria saber, deveria ter investigado.

— Seja lá o que pense de nós. Matar seus filhos seria uma atrocidade.— tio Elijah fala.

— Meu único arrependimento é ter me recusado a deixar vocês morrerem a mil anos.— a bruxa fala sinica.

— Chega! Toda essa conversa tá me cansando. Acaba logo com isso agora mãe. Ou mando você de volta pro inferno.— meu pai fala com ódio na voz. Sorrio com sua firmeza excessiva. Esse era o pai que eu admirava. O homem que não tolera desrespeito, e que luta pela família.

— Por mil anos, eu fui forçada a observar você. Eu senti a dor de cada vítima, sofri enquanto você derramava sangue e quando deu vida a está aberração.— Esther fala direcionando seu olhar de cobra para mim. Meu pai exala raiva e se aproxima mais de minha vó.

— Diga o que quiser de mim. Mais jamais irei me arrepender de tê-la como filha. — meu pai fala sincero e o encaro com um pequeno sorriso de gratidão.

— Ela é uma afronta a natureza. Precisa morrer, assim como todos vocês. Vocês são uma maldição nessa Terra. E atravessaram gerações. Se vieram aqui para implorar pela vida, lamento, perderam seu tempo.— ela fala e começa a se preparar para iniciar tudo.

Porém antes que comece a bruxa sente algo errado. Um vento anormal começa a surgir e as tochas de fogo aumentam completamente. Sou obrigada a me afastar do fogo alto que invade a roda. Provavelmente isso era o efeito do que quer que os Salvatore tinham feito com as bruxas Bennett.

Não! Irmãs, vocês não podem me abandonar! — Esther grita e não contenho o sorriso que brota em meus lábios.

— Mãe!— Finn grita ainda sem entender o que acontece. Um clarão enorme enche nosso olhos e então quando voltamos a olhar para o círculo minha avó e meu tio haviam desaparecido.

Depois de toda a confusão voltamos para casa. Meus tios obviamente estavam abalados pela traição, mas sabiam esconder isso muito bem. Depois de tomar um banho relaxante vou até o quarto de meu pai. Bato duas vezes na porta e ouço ele mandar que eu entre.

Adentro o lugar consideravelmente grande e observo meu pai olhar para a vista de sua janela alta. Me aproximo dele e o envolvo rapidamente em um abraço apertado. Ele se surpreende e logo me envolve com seus braços também. Ainda com os braços em sua cintura e meu rosto em seu peito eu começo.

— Sinto muito pai. Ninguém deveria passar por isso. Esther é a pior coisa que já habitou essa terra.— digo sincera e ouço sua risada anasalada. Ele me solta de seus braços mas segura meus ombros e me encara.

—Fique tranquila meu amor. Ela não pode mais nos machucar. Não vou deixar que ninguém tente algo contra sua vida de novo. Eu prometo.— ele fala e exibe seu sorriso mais carinhoso. O abraço novamente e em seguida saio do quarto em direção ao meu. Eu precisava dormir.

Filha Do HíbridoWhere stories live. Discover now