A verdadeira Maeve Mikaelson

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Capítulo vinte e quatro...

Capítulo vinte e quatro

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Maeve

Ou ela, ou eu.—

— Não pode estar falando sério. Não pode me colocar nessa situação Maeve. Elena é boa, não merece morrer.— Stefan fala e começo a entender, que decisão ele tomou.

— Já fez sua escolha então, Stefan. Mas não vai empedir o que vou fazer no futuro. — digo o olhando profundamente. Eu estava decepcionada. Passei anos sem me apaixonar por ninguém, e quando finalmente faço isso...ele prefere outra.

Eu sinto muito Maeve. Mas não posso deixar que a mate.— ele fala e lentamente se retira do lugar. Ao ouvir a porta se fechar deixo tudo sair.

Lágrimas e lágrimas descem de meus olhos. Como ele pôde? Como foi capaz de olhar em meus olhos e escolhe-la ao invés de mim? Não sei como me sentir. Aliviada? Por Stefan ter se arrependido de tentar me aprisionar. Ou triste? Por ser trocada por uma humana idiota, que desde que me conheceu, só sabe me julgar sem ao menos me conhecer de verdade. Ao menos Stefan tentou me conhecer, e mudou de ideia ao meu respeito.

Eu estava com tanta raiva. Meu coração dilacerado. Raiva de Elena, que acha que pode conseguir tudo o que quer. Como eu quero mata-la. Como eu preciso mata-la.

Minha respiração novamente fica irregular. Sem me conter, solto um grito estridente de puro ódio. Inclino minha cabeça para cima e observo as correntes pretas que prendem meus pulsos. Puxo com força as correntes presas no teto, que nem sequer se mexem. Tudo o que eu conseguia sentir era raiva. Ele escolheu ela. Eles me trancaram como um animal.

Puxo novamente as correntes e solto um grito alto que mais parece um rosnado. Damon e Elena podem achar que prenderam todas as minhas partes sobrenaturais. Mas ainda sou uma lobisomem. Tenho força. Sou uma maldita bruxa Mikaelson e uma vampira poderosa. Ninguém vai me impedir de mata-la ninguém.

Ouço as últimas palavras de Stefan em minha cabeça e continuo puxando as correntes com força. "Eu sinto muito Maeve. Mas não posso deixar que a mate." Puxo as correntes com ainda mais força. E puxo mais uma vez. Provavelmente meus olhos estão amarelos, como os do meu pai neste momento. Solto um último rosnado alto de raiva e então as correntes se explodem de meus pulsos. E eu estou livre.

Desamarro todas as cordas de meus pés, queimando minhas mãos. Ainda estava fraca, pela verbena que Damon injetou em meu organismo. Mas tenho força suficiente para o que pretendo. Me levanto depois de me desamarrar e vou até a porta trancada. Com um chute potente na porta de ferro, arranco-a da parede. Faço um barulho ensurdecedor no processo. Passo pelas portas com muita raiva e fúria.

Caminho pelo porão até subir pela casa dos Salvatores. Passo pelo corredor sem esbarrar com nenhum vampiro. Eles sabem que me soltei. Provavelmente ouviram. Continuo caminhando ouvindo nada mais que o puro silêncio. Ainda estão aqui. Posso sentir.

Damon...Elena, tenho um presentinho pra vocês. Poderiam aparecer? Por favor, é claro.— digo ironicamente, sorrio maléfica. Pronta para começar a me vingar dos idiotas.Passo pela sala vazia e não encontro ninguém.

De repente, sinto algo duro atingir minhas costas, perfurando, ao lado do meu coração. Caio de joelhos segurando o outro lado da estaca que me perfurou. Sinto alguém aparecer atrás de mim.

Quem deixou você sair do castigo? — Damon fala ironicamente. Sinto uma forte dor em minhas costas, ardendo ao lado do meu coração. Me viro um pouco para trás e observo Damon sorrir sarcasticamente. Abro um sorriso que não chega até os olhos, e surpreendo Damon ao levantar minha mão e em um movimento o jogar contra a parede da imensa sala. Ouço o vampiro gemer de dor no chão logo em seguida.

Retiro a estaca do peito e gemo de dor. Logo sinto meus músculos começarem a se curar rapidamente. Me levanto e começo a caminhar até onde Damon permanece caído. Fico a pequenos passos dele.

— Não sei bem o que faço com você Damon. Tenho tantas ideias, mas fique tranquilo, todas envolvem você gritando de dor e me implorando pra te matar.— digo sorrindo ironicamente. Damon me olha com raiva e eu sorrio ainda mais. Estendo o braço para lhe lançar novamente pela parede, porém alguém chama minha atenção.

Maeve! Por favor!— Stefan fala atrás de mim. Me viro para ele e continuo sorrindo.

— Você fez sua escolha Stefan. Sabia muito bem no que estava se metendo quando decidiu escolhe-la.— digo com profunda mágoa. Porém não deixo transparecer minha tristeza.

— Não o machuque Maeve. Ele é meu irmão.— meu coração se aperta ao ver seu olhar angustiado. Porém sinto novamente a dor de sua escolha. Stefan me deixou lá, presa e acorrentada como um animal. Eu não mereci isso. Não fiz nada com eles. Nunca fiz. Uma ira grande cresce em meu peito e num ato repentino, com minha magia, prenso Stefan contra parede. Ele geme de dor e eu caminho até ele.

— Não faz ideia da profundidade do meu poder. Experimente se meter com minha família de novo, e vou esquecer do pequeno afeto que sinto por você no mesmo instante.— digo com ódio e vejo Stefan me olhar assustado, como se estivesse me vendo pela primeira vez. A verdadeira Maeve Mikaelson.

Ouço passos atrás de mim, porém não é Damon que se aproxima. Ainda segurando Stefan com minha magia, me viro para trás e quase solto uma gargalhada ao vê-la ali, com uma estaca em uma das mãos.

Solte ele!— ela fala. Solto imediatamente Stefan. Pronta para começar o que realmente vim fazer. Stefan cai com força no chão e geme de dor. Os dois Salvatores no chão, e sua preciosa Elena, os defendendo.

— Ah Elena. Eu queria mesmo ver você hoje. Minha estadia na casa dos Salvatores, não têm sido agradável. Preciso me distrair de alguma forma.— digo ironicamente me aproximando de Elena. No chão ouço Stefan gemer de dor. Provavelmente os dois quebraram vários ossos.

— Maeve....por favor.— Stefan tenta falar e com todas as minhas forças consigo não olhar em sua direção.

Continuo observando Elena com sua pequena estaca nas mãos. Já chega de enrolação. Vou acabar com isso de uma vez por todas. Em minha velocidade de vampira. Vou até Elena agarrando seu pescoço por trás e a desarmo.

— Não tem ideia do quanto eu esperei por isso, Elena.— digo em seu ouvido e vejo Stefan e Damon tentarem rastejar até sua preciosa Elena.

— Maeve.... você não é um monstro...por favor!— Stefan fala e agarro com mais força o pescoço indefeso de Elena.

— Não Stefan. Eu sou um monstro. O pior com quem poderiam esbarrar. E isso...— agarro com ainda mais força o pescoço de Elena. — É o que acontece quando se metem com a minha família.— em seguida, torço o pequeno pescoço de Elena e jogo seu corpo sem vida no chão.

Filha Do HíbridoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora