Eu não sou um monstro

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Capítulo dezoito...

Capítulo dezoito

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Maeve

Começo a caminhar na rua. A noite é fria e solitária, as ruas estão vazias e a lua cheia e linda paira no céu da noite intensa.

Ouço alguns passos atrás de mim e imediatamente já sei de quem se trata. Paro na rua e me viro para vê-lo.

— Veio me julgar?— pergunto fria e séria. Stefan se aproxima lentamente.

— Não. Eu sei que não a mataria Maeve.— Stefan fala, convicto de que está certo. Reviro os olhos e solto uma risada curta e sarcástica.

— Como pode ter tanta certeza? Você não me conhece Stefan. Não sabe o que já fiz.— digo com raiva e me aproximo ainda mais de seu rosto pálido e lindo.

Você não é um monstro. Não é como eu.— Stefan fala e vejo sua expressão mudar. Ele estava constrangido.

Você não é um monstro.—

— Como pode ter tanta certeza?— Stefan repete minha fala anterior e não contenho um pequeno sorriso.

— Você tem razão. Eu não a teria matado, mas isso não significa que eu não queria mata-la.— digo convencida e vejo Stefan abrir um pequeno sorriso também. Um sorriso que me enche de alegria e tristeza ao mesmo tempo. Stefan acreditava em mim, tinha esperança em mim.

— Eu sei. E sinto muito por aquilo. Elena é... jovem. Não estava pensando claramente ao provocar você Maeve.— Stefan fala e volta a se aproximar novamente. Ele pega uma das minhas mãos e a leva até seus lábios macios. Sela um beijo tranquilo em minha palma e sinto as batidas de meu coração acelerarem.

Você é incrível.— digo antes de soltar nossas mãos e segurar seu lindo rosto. Junto nossos lábios num selinho apaixonado e intenso.

Solto nossos lábios e colo nossas testas. Nos encaramos intensamente.

— Você é o que me impulsiona a levantar da cama todas as manhãs Maeve. Eu não sei o que é isso e..... não sei se mereço você.— Stefan fala e uma explosão de alegria invade meu corpo todo.

— Merecemos isso Stefan. Merecemos um ao outro.— digo e novamente selo nossas bocas num beijo desesperado e quente.

Após minutos nos beijando no meio da rua vazia, Stefan gentilmente se oferece para me levar para casa. Mas como meu pai ainda não aceita ou sabe muito bem do nosso relacionamento, achei melhor nos despedirmos alí mesmo e seguirmos para nossas respectivas casas.

Ao chegar em casa me surpreendo ao ouvir o som de duas risadas familiares demais. Meu coração dispara ao reconhecer uma em especial. Corro com minha velocidade vampiresca até a sala principal e me surpreendo ainda mais ao ver meu pai de pé ao lado da lareira com uma bebida nas mãos e uma expressão sorridente, e minha amiga, Annie sentada no sofá com a mesma expressão no rosto.

Annie? — pergunto ainda confusa por sua presença. Eles me notam e ela se vira para mim.

— Maeve! Achou mesmo que eu não viria para o seu aniversário?—

Filha Do HíbridoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant