O destino do bebê Mikaelson

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Capítulo quarenta e um...

Capítulo quarenta e um

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Maeve

O calor do meu próprio corpo é estranho pra mim. É diferente, é.... Errado. Não sei como me acostumar com isso, simplesmente, não posso...

Passei o restante da semana deitada nessa porcaria de cama quente. Não consigo comer qualquer coisa, não consigo me levantar sem pensar que falhei com todo mundo da minha vida. Estou completamente perdida nessa massa escura de tristeza e raiva de mim mesma, preciso me levantar, preciso sair daqui.

O quarto está completamente fechado, as cortinas prendem toda luz que poderia adentrar esse lugar. O ar é quente e sufocante e as cobertas pesadas estão me cobrindo inteira.

Com muita força de vontade eu lentamente retiro as cobertas de cima de mim. Me sento sobre a cama e me apoio ao lado da minha escrivaninha. Meus pés alcançam o chão frio e então eu finalmente me levanto e começo pela primeira vez, a dar um primeiro passo em direção a minha recuperação.

Depois de tomar uma ducha demorada e fria, coloco uma roupa adequada e então começo a descer as escadas até minha família no andar de baixo.

Eu sei exatamente o que eu preciso fazer. Pensei muito em todas as coisas nessa última semana. O pequeno bebê que cresce em mim precisa que seu destino seja traçado.

E só eu, posso decidir o futuro dele...

Ao chegar na sala de estar, vejo todos reunidos. Imediatamente todos se viram para mim, surpresos por minha aparição.

Meu pai, que estava de pé ao lado da lareira, arregala os olhos surpreso e vai rapidamente até mim, abrindo uma expressão extremamente aliviada.

Maeve.... Que bom que você desceu. Como está se sentindo, querida?— meu pai pergunta, tocando meus ombros carinhosamente.

— Eu... Estou bem. Preciso sair agora.— digo rapidamente decidida.

Não posso mais adiar o que preciso fazer. Ficar ao lado da minha família agora e encarar suas expressões preocupadas e decepcionadas, acaba comigo.

— Não. Você não pode sair nessas condições. Acabou de passar por um período difícil, ainda é muito cedo, ainda é...— antes que meu pai possa completar seu lamento, eu o interropo rapidamente.

Eu estou bem, papai. Preciso resolver as coisas, não posso mais ficar naquela cama até que o...— não consigo terminar, é difícil demais dizer em voz alta.

Bebê... Nasça. Maeve, se estiver pensando em tirar esse bebê....— tia Rebekah fala, se aproximando de nós e esbanjando sua expressão mais dura.

Tia Rebekah! Eu já me decidi! Ninguém vai me impedir de sair daqui e fazer o que eu tenho que fazer.— ao falar isso, simplesmente não consigo mais encara-los. Me viro e na minha velocidade vampiresca, saio da casa sem esperar mais um segundo.

[...]

A porta escura é uma dolorosa visão do futuro que me espera. Preciso fazer isso... Preciso ter coragem....

Bato duas vezes esperando uma resposta. Alguns segundos depois, ela finalmente se abre..

A visão daqueles olhos azuis me deixam brevemente sem fôlego. Seguro mentalmente todas as lágrimas que querem desabar e me quebrar mais uma vez. Preciso reunir todas as forças que me restam, preciso parecer forte.

Ele continua me encarando sem saber o que dizer. Sua expressão confusa é difícil de encarar... Reúno todas as forças para começar a falar.

Olá, Stefan....

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