A festa

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Capítulo dezessete...

Capítulo dezessete

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Maeve

O restante do dia foi bom, quando a noite chegou, tia Rebekah me chama até o Mystic Grill. Provavelmente ela havia convidado diversas pessoas desconhecidas para comemorar meu aniversário no bar.

Minha roupa era espetacular. Um vestido curto se ceda vermelho sangue, uma jaqueta de couro preta e meus novos saltos que tia Rebekah me dera de presente.

Adentramos o bar juntas e sou surpreendida ao ser parabenizada por diversas pessoas desconhecidas. Nos sentamos em um banco no balcão do bar lotado e pedimos nossas bebidas.

— Champanhe??— pergunta tia Rebekah animada e linda assim como eu.

— É claro!— digo sorrindo e pedimos a  garrafa mais cara do bar.

Após muitos dinks, eu e minha Tia começamos a dançar juntas com algumas pessoas no meio do bar. A música era alta e descontraída, relaxante até. Depois de alguns segundos dançando feito louca vejo que tia Rebekah já não estava ao meu lado dançando, e sim se atracando com o loirinho barmen. Reviro os olhos e dou um sorriso malicioso para minha Tia, que com certeza estava curtindo meu aniversário.

Alguns segundos depois sinto um olhar quente sobre mim e no mesmo instante sorrio instantaneamente. Me viro para vê-lo finalmente e me deparo com um Stefan sorridente me observando com um sorriso maravilhoso. Nesse instante meu coração simplesmente começa a disparar. Não consigo conter a felicidade que se instala dentro de mim ao vê-lo depois de nosso primeiro e indescritível beijo.

Começo a caminhar até ele e num ato desesperado e impulsivo, lanço meus braços sobre seus ombros fortes e agarro seu pescoço. Stefan imediatamente agarra minha cintura. Inspiro seu cheiro de perfume amadeirado refrescante e quase solto um gemido de satisfação de tê-lo assim tão perto de mim.

Viro meu rosto até ficar frente a frente com ele e sorrimos um para o outro. A música ainda era alta e o som da movimentação das pessoas também.

— Não me disse que era seu aniversário.— Stefan fala pela primeira vez e sinto seu hálito quente a centímetros dos meus lábios.

— Você não perguntou.— digo ainda sorrindo e não suportando mais a distância de nossas bocas, novamente beijo Stefan com vontade e brutalidade. Ele retribui é claro e me surpreendo ao sentir suas mãos subirem de minhas costas até meus cabelos loiros. Ele agarra minha nuca e continuamos nós beijando intensamente.

Somos subitamente surpreendidos por uma voz irritante conhecida e insuportável.

— Que ótimo. Meu irmãozinho finalmente aprendeu a se divertir.— Damon fala e ao seu lado estava a adorável Elena.

— Damon... O que faz aqui?— Stefan pergunta cansado e mal olha para Elena que nos observa chocada e enojada. Não consigo evitar o pequeno sorriso que brota em mim.

— Vim desejar os parabéns para a aniversariante. Não posso?— ele pergunta debochado.

— É claro. São muito bem vindos.— digo sorrindo ironicamente e me viro para Stefan que parecia nervoso.

— Ótimo! Stefan, porque não me ajuda a  trazer bebidas para as moças?— Damon pergunta para Stefan e imediatamente percebo o que pretende. Elena quer falar comigo, e não vai fazer isso com a presença de Stefan.

— Isso, Stefan eu adoraria mais uma taça de champanhe. Pode trazer?— digo sorrindo simpática para Stefan e lhe lanço um olhar de que está tudo sobre controle.

— É claro.— Stefan fala e segue o irmão até o bar deixando Elena e eu. A duplicata se aproxima de mim e me encara profundamente.

— Eu sei o que está tentando fazer. Sinto muito,mas Stefan me ama. E não importa os planos de sua família pra mim. Isso nunca vai mudar.— Elena fala.

Quase sorrio de sua audácia. Elena Gilbert pode ser uma vadia manipuladora egoísta  fraca, mas tenho que admitir. Ela é corajosa pra se meter com alguém como eu. Tenho o maldito poder de explodir esse bar inteiro com um gesto com minhas mãos, e mesmo assim ela tem o atrevimento de me desafiar.

Tento ao máximo me controlar, não posso mata-la. Apesar de tudo Stefan ainda sente... afeição por ela. Então vou ter que me conter em respondê-la com elegância. É nessas horas que os conselhos de tio Elijah são importantes.

— Ah Elena... porque insiste que Stefan ainda ama você? Ainda não está satisfeita? Já estilhaçou o coração dele, mas e agora? Quer impedi-lo de seguir em frente e de ser feliz? — me aproximo ainda mais de seu rosto pálido e sorrio maléficamente.— Você gosta mesmo de ser idolatrada pelos dois não é?—

Você é um monstro! Assim como seu pai.— Elena fala com raiva e num ato súbito levanta uma das mãos e tenta arremessar até meu rosto. Pego seu fino pulso no ar com facilidade e sorrio ainda mais pelo seu atrevimento. Ela tenta puxar o braço mais é completamente impossível medir forças comigo. Eu a surpreendo e agarro seu pescoço com minha mão esquerda e me aproximo de seu ouvido.

— Me diz Elena? O que me impede de matar você, aqui e agora?— falo soltando uma risada anasalada em seu ouvido. Elena começa a perder o ar.

Maeve, pare!— Stefan ressurge atrás de mim.

Encaro a face de Elena uma última vez com um ódio avassalador. Ela me encara assustada e com lágrimas nas bochechas. Não parece tão forte agora. Solto a garota que começa a tossir compulsivamente enquanto tenta recuperar o ar. Damon vai até ela e tenta ajudá-la. Me viro para Stefan que me encara sério. É como se estivesse pensando seriamente em como sou um monstro horrível. Não consigo mais olhar para o vampiro e então resolvo sair dali.

Filha Do HíbridoWhere stories live. Discover now