Capítulo trinta...
Maeve
Na manhã seguinte, acordo com o brilho do Sol invadindo meu quarto e me levanto para observar a bela vista na janela do dia lindo que me aguarda. Em seguida, tomo um banho gelado refrescante e coloco uma roupa confortável. Desço as escadas da mansão e vou em direção até a sala de jantar, cheia de ótimas comidas e um café repleto de variedades.
Meu pai, sentado no final da mesa, esbanjava uma expressão carrancuda e nervosa. Tio Elijah e tia Rebekah, aproveitavam seus cafés em silêncio na companhia de minha amiga Annie.
— Bom dia família! Não esta um lindo dia essa manhã?— digo sorridente e animada, papai me observa com pura raiva. Me sento ao lado de Annie que me observava confusa.
— O que deu em você hoje? Tá toda animada.— Annie fala ainda me observando incrédula.
— O que foi? Não posso ficar feliz por um dia? Qual é Annie, não me olha assim.— digo ainda sorrindo. Tia Rebekah é a próxima a me questionar.
— Eu não te vi muito na festa ontem Maeve. Você desapareceu.— minha tia fala maliciosa, observo a expressão de papai ficar ainda pior.
— Estive ocupada. Resolvendo pendências. Falando em pendências, tem uma que preciso resolver urgentemente.— digo me levantando.
— Não vai tomar café?— tio Elijah pergunta preocupado.
— Vou. Mas não aqui.— digo direcionando meu pior sorriso para meu pai, que ainda me encara intensamente.
— Aonde vai?— papai pergunta sério. Continuo a caminhar até a saída.
— Tomar café.— digo irônica e então saio da casa em direção ao meu destino.
Alguns minutos depois, eu estava na frente da casa de Stefan, segurando dois cafés e um saquinho de pãezinhos açucarados nas mãos. Bato na porta mais uma vez, na tentativa de chamar a atenção do meu Salvatore, porém quem atende a porta é a atual pessoa que eu mais quero morta atualmente.
— Elena.— digo com total desdém e tédio.
— O que está fazendo aqui??— Elena me pergunta, evidentemente com medo. Sorrio e aponto para os cafés nas minhas mãos.
— Stefan está?— pergunto, tentando manter a paciência.
— O que quer com ele?
Eu respiro fundo, tentando manter a calma. Como diabos, depois que eu a matei, ela ainda tem a audácia de me desafiar? Me aproximo a passos lentos da recente vampira e a encaro com meu olhar mais diabólico.
— Sai da minha frente, Eleninha. Não tô afim de derrubar meu café quebrando seu pescoço....de novo.— Elena me encara com raiva e pavor. Seus próximos movimentos são se afastando da porta para que eu passe. Sorrio vitoriosa e adentro a mansão Salvatore. Segundos depois, vejo Stefan descer a escada e me observar confuso.
— Maeve?! O que faz aqui?— ele pergunta, abrindo um sorriso relutante, desviando os olhares entre mim e Elena.
— Café. Não se importa né?— pergunto apreensiva me aproximando do vampiro.
— Claro que não. Porque não subimos?— ele pergunta e eu correspondo seu pedido. Subimos até seu quarto. E então eu observo o lugar pelo primeira vez.
— Uau, seu quarto é enorme.
— Tenho certeza de que já esteve em lugares mais luxuosos.— Stefan fala e então desvio minha atenção de seu quarto e observo sua aproximação até mim. Sorrio imediatamente, tentando ignorar o nervosismo idiota que sinto toda vez que o vejo.
— É, já estive em lugares bem chiques.— digo e penso sobre o que estamos fazendo, tentando não falar do inevitável.
— Maeve...— Stefan começa, porém eu não o deixo terminar e resolvo acabar com o espaço restante entre nós. Entrelaço minhas mãos em seu pescoço e junto nossos lábios em um beijo carinhoso e reconfortante. Stefan imediatamente segura minha cintura e corresponde ao beijo. Ficamos assim por segundos, que pareceram horas. Então Stefan descola nossos lábios, porém ainda muito próximo de mim começa:
— Precisamos falar sobre isso.— Stefan fala, sinalizando para si mesmo e para mim.
— Eu sei...
Eu realmente sei que devemos falar sobre o presente e sobre nosso futuro. A questão é...teremos um futuro? Meu pai quer mata-lo. E eu não suporto ficar dois segundos ao lado de Elena sem querer quebrar seu pescoço. Nada em nossa volta, indica que devemos ficar juntos. E se o amor não for suficiente?? São muitas perguntas sem respostas que temos, então por que falar sobre? Porque não, simplesmente fugir?Pra facilitar as coisas, nos soltamos. Stefan continua me encarando intensamente, é difícil segurar a vontade que tenho de agarra-lo agora, e nunca mais solta-lo.
— Hunm, porque não tomamos café primeiro?
Minutos depois, estávamos rindo e contando casos de nossas vidas, encima de sua cama, saboreando os pãezinhos açucarados e os cafés que já estavam frios. O sorriso de Stefan era radiante e lindo. Por alguns minutos, conseguimos fingir que o mundo inteiro não estava desabando sobre nós.
Sinto a mão de Stefan se aproximar de meus lábios e limpar uma pequena porção de açúcar que havia sujado o canto de minha boca. Stefan leva os dedos novamente até seus próprios lábios e então chupa a pequena porção de açúcar. Seus olhos azuis ficam completamente grudados em mim. Mordo os lábios instantaneamente, tentando evitar morder os dele na minha frente, tão macios, tão convidativos....
— Eu...acho melhor eu ir.— digo de repente me levantando apressadamente, para evitar cair novamente na tentação.
— O que? Não. Maeve, precisamos conversar.— Stefan fala, também parece inebriado com a recente nuvem de excitação instantânea.
— Talvez possamos, conversar á noite. No Grill, tudo bem?— digo sorrindo e tentando sair dali o mais rápido possível. Antes que eu alcance a porta, Stefan me alcança e me prende com sua velocidade vampiresca, na parede.
— Tem certeza de quer ir agora?— sua voz era grave e intensa, me causando arrepios dos pés a cabeça. Tento não encara-lo diretamente, porque sei que será minha perdição.
— S-sim. Eu....tenho que me entender com meu pai, sabe? Pra ele não matar você.— digo ironicamente e vejo Stefan abrir um sorriso malicioso também.
— Certo. Nos vemos a noite então.— o vampiro fala segundos antes de colar nossos lábios em um beijo urgente e profundo. Antes de me soltar, ele morde meu lábio inferior com intensidade e se afasta virando de costas.
— Saia daqui, ou não responderei por mim.— ele fala sorrindo, tentando conter suas vontades assim como eu. Abro um sorriso satisfeito e vou até a porta.— Até mais tarde.— digo de modo sedutor e saio, sorrindo maliciosamente.
YOU ARE READING
Filha Do Híbrido
Fanfiction❝𝐸𝑙𝑎 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔𝑜𝑢 𝑜 𝑓𝑎𝑟𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑒𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑓𝑎𝑚𝑖𝑙𝑖𝑎. 𝑆𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑓𝑜𝑖 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑢𝑚 𝑚𝑖𝑙𝑎𝑔𝑟𝑒 𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑚𝑒𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑛ç𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜𝑠 𝑀𝑖𝑘𝑎𝑒𝑙𝑠𝑜𝑛𝑠. �...