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Como eu gosto muito de vocês aqui esta mais um capítulo

Luiza on

Acordo e percebo que estou no meu quarto. Demoro um pouco a perceber como cheguei aqui, aposto que meu irmão me trouxe.

Memórias da noite passada veem na minha memória, como eu queria que tudo não passasse de um pesadelo.

Tudo voltou como no passado mas desta vez eu não vou ficar quieta

Me levanto da cama e vou até ao banheiro tomo um banho. Deixo todas as emoções negativas serem levadas com a água, saio do banheiro e vou até ao closet e escolho uma roupa confortável.

Visto, prendo o cabelo num rabo de cavalo alto, calço um tênis e saio do quarto. Desco as escadas e assim que chego na cozinha vejo meu irmão, minha mãe e Bea.

Assim que ela me veem corre para me abraçar.

Eu: Desculpa- digo ainda abraçada a minha amiga- Ph esta assim por minha causa - soluço

Beatriz: A culpa não é sua, meu irmão fez o que sempre disse que ia fazer te proteger - ela desfaz o abraço e limpa minha lágrimas- Ele vai sair dessa, ele não nos vai deixar - ela fala segura

Deus te ouça, não sei o que seria de mim sem Pedro

Eu: Se quiser fechamos a loja, até a situação melhor

Beatriz: Esquece a loja agora temos outras prioridades

Eu: Eu sei, Matheus já está pronto? - olho para o meu irmão que me olha confuso

Menor: Pronto pra quê?

Eu: Achas vezes penso se realmente somos irmãos, eu que passei anos longe do morro e você que esquece as regras - nego com a cabeça- Nestas situações quem tem que ficar a frente do morro?

Menor: Bem normalmente é o herdeiro ou o sub caso não haja herdeiro

Eu: Ou a mulher do dono do morro e é isso que eu vou fazer- ele me olha assustado - Não me olha assim que eu não vou ficar parada enquanto minha filha está desaparecida

Mãe: Filha você está muito sensível deixa teu irmão resolver tudo

Eu: Não mãe, eu não vou ficar aqui parada sem saber da minha filha - saio de casa

Vou até ao boca, tudo mundo me cumprimenta.

Eu: Convoca uma reunião com tudo mundo - entro na sala de Ph

Só de olha para aquela sala e não o ver me da um aperto no coração. Era para ser eu a ter numa cama de hospital e não ele.

Alguém bate na porta, mando entrar.

Menor: Tudo mundo está a sua espera

Eu: Eu estou com medo, cê sabe que eu falo por impulso- me aproximo dele

Menor: Para de falar merda, cê é muito corajosa por estar a enfrentar tudo isso de cabeça erguida- ele me abraça- Eu vou estar sempre ao seu lado, para te ajudar

Saimos da sala e estava tudo mundo lá fora reunido. Me aproximo deles e chamo atenção dos mesmos.

Eu: Como vocês já sabem Ph tomou um tiro ontem e está no hospital- seguro para não chorar - Ainda não sei como ele esta mas tenho certeza que ele vai voltar para nos - falo segura- Pelas regras eu vou ficar a frente do morro até Ph voltar - alguns comemoram outros dizem que devia ser um homem a frente do morro- Sei que nem todo mundo está de acordo com ser eu a comandar mas neste momento o morro precisa de estar unido, quem esta comigo tudo bem quem não quiser pode ir embora- fica um silêncio absurdo

De volta ao morro ( Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora