Perséfone fora filha única de Zeus, deus dos deuses, e Deméter, deusa da agricultura. Descrita na mitologia grega como deusa das ervas, flores, frutos, perfumes e estações do ano. Ficou conhecida também como rainha do Mundo Inferior, após se casar com Hades. Perséfone passava um período do ano com sua mãe, quando era conhecida por Koré, e outro com seu marido, se tonando a sombria Perséfone. Deste momento em diante, a cada vez que ela estava com seu marido virava inverno na terra graças a sua irmã Despina, e quando estava no Olimpo com sua mãe se tornava novamente uma adolescente e chegava a primavera para os mortais, o verde da natureza fazia brotar muitas flores e frutos. Essa é a história original que ouvimos sobre a deusa na mitologia grega, mas Perséfone não fora só isso. Ninguém nunca se perguntou por que a deusa tinha sua face sombria, não era apenas por influência da coroa do Mundo Inferior. A deusa guardara inimizades em seu coração por vários olimpianos, ela cresceu nos estudos da arte da magia, sendo pupila da deusa Hécate. A partir daqui tudo que você ouviu sobre Perséfone, ou Koré, ou Proserpina, seja lá como você a conheceu antes, deverá ser deixado de lado. Veremos o crescimento dessa deusa durante a mitologia por outros olhos, uma nova versão dessa divindade. A deusa que possibilitou a origem dos bruxos no mundo dos mortais, e como sua ganância por poder e reconhecimento a tornou uma das mais temidas ameaças do mundo mitológico e mortal.
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