O que os olhos não vêem! O Co...

By EclipseOrange

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Depois de vários anos longe de casa e de seus amigos. Diana Carter tem que se reintroduzir em um mundo muito... More

Prólogo - Todos temos um começo!
Capítulo 1 - Sem Segredos!?
Capítulo 2 - Eu o quê!?
Capítulo 3 - Burguesinha
Capítulo 4 - Hora do adeus!
Capítulo 5 - Recomeço
Capítulo 6 - Novos e Velhos
Capítulo 7 - Confusão no ''Paraíso''!
Capítulo 8 - Meu coração, ... Bate feliz quando te vê
Capítulo 9- O Jardim Encantado
Capítulo 10- Amor, Ódio e Glúten
Capítulo 11- Lia
Capítulo 12- Planos
Capítulo 13- Papel de Carta.
Capítulo 14- Um Bebê.
Capítulo 15- ''Olhe para a porta!''
Capítulo 16- Malas!
Capítulo 17- Pré-Festa
Capítulo 18- A Noite
Capítulo 20- Corpo Dourado
Capítulo 21- Brócolis e Couve-Flor
Capítulo 22- A Bebê
Capítulo 23- Biblioteca
Capítulo 24- Terapia
Capítulo 25- Esperança
Capítulo 26- Lembranças
Capítulo 27- Ansiedade
Capítulo 28- Tapa-na-cara
Capítulo 29- Pobre menina rica
Capítulo 30- ''...o que te contam...''
Capítulo 31- Venda sua parte.
Capítulo 32- Chefão
Capítulo 33- Entrevista
Capítulo 34 - Welcome to Brazil!
Capítulo 35- Meus Fantasmas!
Capítulo 36- Eles aceitam!
Capítulo 37 - Futebol
Capítulo 38 - Brincadeira de Criança
Capítulo 39 - Desfazendo as Malas
Capítulo 40 - Modo Avião

Capítulo 19- MOMA

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By EclipseOrange


Eu demoro um tempo analisando a música e a história que conta, não esperava que a Di fosse responder minha "carta" e a letra da música me deixou bem pensativo, mas, a frase de Clarice Lispector foi o que mais mexeu comigo.

Queria continuar pensando no significado daquelas palavras mas precisei ir senão me atrasaria e eu não queria chegar depois das meninas.

(...)

Enquanto o carro fica preso no trânsito novaiorquino eu olho meu Instagram e vejo as fotos que a Di postou mais cedo e junto vejo também os comentário do namoradinho dela, dou uma de stalker e entro no perfil dele que é público, ele acabou de postar uma foto dele com a Di de cabelo curto ela está linda com seus olho grandes e castanhos, nariz pequeno e cara de metida.

~@Fred_Jão~

"Se essa boca não beijasse tão bem
Se esse abraço não fosse tão massa
Se que saber se eu quero outro alguém
Nem de graça, nem de graça"-@Diana_CarterOficial

[...]

Quando nós chegamos somos recebidos por centenas de repórteres de vários países, da para perceber pela contidade de línguas enroladas.

Os meninos e eu ficamos esperando pro lado de fora as meninas para podermos acompanha-las. Conversamos um pouco de tudo, zoamos e principalmente ignoramos os urubus inconvenientes até que uma limousene branca para em frente a entrada do museu MOMA (museu de artes modernas de Nova Iorque) e dela saem três meninas lendas.

Sabe aquele ditado "vestida para matar"? Bom hoje eu descobri o que ele significa.

~Di~

O Carro para em frente ao MOMA e ficamos aguardando até o Ed vir abrir a porta, sou a primeira a sair seguida de Lice e Rach.

Ed: Uau! Você ta linda Princesa!

Di: Brigada Ed, você também não está nada mal.-sorrio e passo para Oli.

Oli: Já tá se sentindo em casa maninha?

Di: Talvez

Oli: Odeio ter perdido a ligação que tinha com você!-diz acariciando o meu rosto.

Di: Vocês não não perderam a ligação que tinham comigo, eu só me tornei melhor em esconder quem eu realmente sou dos outros.

All: Licença permita-me comprimentar minha companheira e você vá comprimentar a sua.- diz me pegando pela mão e me puxando logo em seguida depositando a mão na minha cintura- Boa noite senhorita Carter.

Di: Boa noite senhor Valdez!

All: Você está Linda!

Di: Você também dá pro gasto!

Lice: Assim eu fico com ciúmes, nenhum de vocês dois me elogiaram assim!

All: Você também está perfeita pandinha!- All faz uma cara de pertubado e olha pro Oli.

Di: Pandinha?- pergunto sem entender nada e olho para Lice que está olhando para Oli com uma cara de quem diz "fomos pegos!".

Depois olho pra Rach que também não tá entendendo nada enquanto Ed desiste de lutar contra e cai na gargalhada.

Di: Gente eu sei que tem muitos assuntos que eu peguei o bonde andando, mas, pela cara da Rach eu tenho certeza de que eu não sou a única que está boiando aqui nesse assunto!

Os meninos iriam falar alguma coisa mas somos chamados para entrar no museu, primeiro Allen e eu caminhamos lenta e graciosamente pelo tapete vermelho que se estende até a entrada do museu. Paramos algumas vezes para posar para fotos, acenamos e passamos direto por repórteres que querem apenas um "furo de reportagem.

Ao entrarmos no museu sou recebida por Darlin e Elie Grun, eles me conhecem desde pequena e são uns amores de pessoa.

Darlin: Diana! Você está a cópia da sua mãe.

Elie: Mas com os cabelos e olhos do seu Pai!

Di: Obrigada! Como vocês estão?

Elie: Estamos bem! Mas agora queremos te apresentar nossa filha Olivia Grun, o Allen e ela já se conheceram!

Elie mostra uma menina linda Branca com cabelos castanhos e olhos claros, na luz do museu não é possível distinguir sua cor, mas ela não deixa de ser linda.

Olivia: Prazer em conhece-lá Diana! Prazer em revê-los Allen, Oliver, Edgar, Rachel e Alice!

Só após ela cumprimenta-los que percebo que eles já entraram.

Como uma boa anfitriã digo para que se sintam à vontade e vou comprimentar outro convidados, amigos, parentes, investidores, funcionários e abutres curiosos (repórteres).

Di: É um prazer revelo sua graça!

Matthew: Por favor Dianinha! A última vez que nós se vimos você tinha 4 anos, você não se lembra de mim, só fez sua lição de casa!

Sorri para o lindo homem que que cresceu junto com meu pai e sai para a mesa de comida.

Di: Gente, meu Tio não existe!- digo caindo na risada.

All: o que foi?- diz vindo olhar por cima do meu ombro.

Todo o buffet do evento era uma mistura de comidas francesas, italianas, inglesas, americanas e chiques e comidas brasileiras como mini salgadinhos, e salgadinhos normais como coxinha, brioche (ou joelho), tapa na cara de carne e de frango, esfirra, pastel de forno e etc.

A primeira coisa que eu fui comer foi um BRIOCHE, porquê joelho e o que eu tenho no meio das pernas.(/*desculpa ñ resisti*\) e tenho que falar tava uma delícia, um dos organizadores anunciou que era hora da dança, que nada mas é um período de uma hora que toca música especificamente para os ricos dançarem e fingirem de modo civilizado que estão se divertindo.

Allen e eu vamos para pista de dança e começamos a dançar uma música clássica que parece ser feita para nós dois, a música é calma no início e de repente se agita tornando-se turbulenta, agitada e contagiante, mas, logo volta a ficar calma e isso se repete até o ritmo ficar agitado e contínuo, e por alguma razão essa música me faz pensar em Allen, nós dançamos por um tempo até que uma cena vem a minha cabeça.

{flashback}

Di: Mamãe disse qui é música!

All: Quando quela dixe itcho?

Di: Antes do papai toca a tua pancainha.

Mamãe: Crianças parem de conversar porque a Licinha quer ver o concerto! Se vocês continuarem falando não trago mais vocês!- diz mamãe brava com seus cabelos dourados presos no alto da cabeça sem nem um fiapo escapando.

Papai: Lia! São crianças não ligam para concertos!

Mamãe: Gregory! Eles não ligam, mas, a uma platéia inteira de ricassos que pagaram para assistir ao concerto!- chama sua atenção

Papai: Nós somos ricassos que pagamos para assistir o concerto!

Ao dizer isso arranca uma risada abafada e contrariada da mamãe.

Papai: Viu Allen é isso que você tem que fazer quando você e a Diana forem casados! Sempre dar um jeito de arrancar um sorriso dela.- solta uma piscadela para All.

Di: Papai!? Porque eu e o All nos casariamos?- Mamãe e papai cairam na gargalhada!

Papai: Vem aqui minha roqueirinha- vou para o colo do meu pai- sabe a música que o papai estava toscando ontem no piano?

Di: Sim

Papai: é esse tipo de música que vai tocar hoje.

Me virei para o All coloquei a mão ao lado da boca em sinal de confidencialidade e disse: All vai ser música clássica.

Logo as luzes se apagam e um mosso com roupa de pinguim e uma varinha de condão entra é bate num troço de madeira e a música começa, papai susurra no meu ouvido: Essa é a Sinfonia n° 40 em sol Menor de Mozert.

{flashback off}

Na época eu não sabia muito o que era a Sinfonia n° 40 em sol Menor de Mozert, mas, tinha gostado da música e era isso que importava. Sorrio com essa lembrança.

All: Rindo sozinha?

Di: Lembrei de quando Papai e mamãe levaram a gente pra assistir esse concerto.

All: Você já era estranha naquela época.

Di: Pur quie!?- digo com a voz meio esganiçada.

All: Porquê você gosta de música clássica e de rock!

Di: 90% dos rock's tem a melodia inspirada e/ou readaptadas de uma melodia clássica.

Allen abre e fecha a boca algumas vezes até que desiste do que ia falar, dançamos um pouco enquanto nos encaramos e ele decide falar.

All: Porquê você voltou com o doido lá?

Solto um suspiro e começo a dar a explicação que fiquei devendo.

Di: Fred e eu já estamos a dois anos juntos, nos assumimos a pouco tempo e logo precisei vir pra cá. Eu gosto muito dele e quando ele chegou aqui... bom eu percebi que eu quero tentar continuar namorando mesmo a distância. E por favor não me leve a mal, mas eu não gosto de você desse jeito, sabe?

All: Mas e a música?- pergunta meio desesperado.

Di: E só uma música, uma música que parece ter sido escrita por nós? Sim! Mas é só uma música.

Fiquei com dó do Allen mas não podia enganá-lo e nem iludi-lo. Quando cheguei eu estava mexida pela mudança e acabei me enganando sobre como eu me sentia com relação a ele mas Fred e eu conversamos e acabamos nos entendendo e vendo que os dois queriam investir na relação e também tem o que a Rache desse para Lice.

[...]

Meu coração está batendo no ouvido, meu sangue está fervendo e as borboletas no meu estômago decidiram levantar vôo.

Subo no palco paro atrás do microfone e vou ajeitar meu óculos em sinal de desconforto, mas, logo percebo que ele não está lá e me arrependo por não ter comprado outro quando perdi o meu. Porquê agora estou me sentindo exposta e completamente vulnerável.

Respiro fundo e defino três pontos fixos pela sala e começo a falar olhando o ponto do meio.

Di: Se vocês querem saber eu não estou imaginando vocês só de roupas íntimas - todos riem e eu mudo para o ponto a minha direita - Boa noite a todos!... Bom eu poderia fazer o discurso padrão pra agradar a vocês, mas, agradá-los não é meu objetivo - mudo para o ponto a minha esquerda e assim vai - com o passar dos anos muitos de vocês se esqueceram quem foi o homem cujo essa empresa carrega o nome. Gregory Carter, filho de Tomas Carter, irmão de Ray Carter e meu pai. Meu pai até sua morte me ensinou muitas coisas, coisas essas que me ajudam até hoje a tomar decisões e que também são as diretrizes dessa empresa. A Gregory Corporation não é uma empresa criada por uma menina prodígio que sem querer fundou uma Corporação que deu certo, mas sim um sonho do meu pai que eu decidi tornar realidade.

E esse é uma das diretrizes que foram esquecidas com o tempo a Greg é um sonho realizado e ajuda a realizar sonhos...- olho pros meus tios e tia Liza me dá um lindo sorriso que me incentiva a continuar - E como CEO e Sócia majoritária eu digo que a partir de hoje a Greg, que o conselho aprove ou não, quer os investimentos continuem entrando ou não, ela vai continuar doando cem milhões de dólares para os fundos do projeto crisálida. Aos funcionários desejo que continuem com o bom desempenho.- começo a ir embora mas volto para anunciar algo que eu já ia esquecendo.- Ah e eu revogo a decisão do conselho de acabar com o Gregory Jr. Nós continuaremos empregando jovens com pouca ou nenhuma oportunidade de emprego.

Desso do palco e vou direto para a saída dos fundos. Odeio ficar obrigada nos lugares vou andando até a praia e posto algumas fotos aleatórias que tirei, mas fiquei apixonada.

~@Diana_CarterOficial~

"Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Estou no meu lugar
Você já sabe onde é
Não conte o tempo por nós dois
Pois, a qualquer hora posso estar de volta
Depois que a noite terminar"

~@Diana_CarterOficial~

"Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Seguir a direção
De uma estrela qualquer
É, não quero hora pra voltar, não
Conheço bem a solidão, me solta
E deixa a sorte me buscar"

~@Diana_CarterOficial~

"Eu já estou na sua estrada
Sozinho não enxergo nada
Mas vou ficar aqui
Até que o dia amanheça
Vou me esquecer de mim
E você, se puder, não me esqueça"


~@Diana_CarterOficial~

Vou deixar o coração bater
Na madrugada sem fim
Deixar o sol te ver
Ajoelhada por mim, sim
Não tenho hora pra voltar, não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar


~@Diana_CarterOficial~

"Eu já estou na sua estrada
Sozinho não enxergo nada
Mas vou ficar aqui
Até que o dia amanheça
Vou me esquecer de mim
E você, se puder, não me esqueça"

~@Diana_CarterOficial~

"Não, não, não quero hora pra voltar, não
Conheço bem a solidão, me solta
E deixa a sorte me buscar
Não, não, não tenho hora pra voltar, não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar"


~@Diana_CarterOficial~

"Presciso de você, essa noite."

____________X____________

/* DESCULPA A DEMORA

90% dos erros são propositais*\

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