Depois de alguns minutos eu vejo o All se levantar e entrar pra dentro de casa enquanto eu e Fred estamos na borda e o resto do pessoal está na piscina.
Fred: Agora que aquele mané foi embora você vai agir normalmente?
Di: Eu to agindo normalmente!
Sem mais nem menos ele me beija, e por um momento fico paralisada, mas, logo me afasto e saio andando para encontrar Allen e no caminho eu percebo que eu não senti nada quando fred me beijou.
Então quando estou na cozinha paro para meditar no que acabou de acontecer e aproveito e bebo um pouco d'água.
Fred: Amor! Tá tudo bem!?- diz me abraçando por traz e colocando o rosto no meu pescoço.
Saio do seu abraço indo pra trás da ilha da cozinha, ficando numa distância segura e que de tempo deu poder fugir caso ele venha pra perto de mim.
Di: Alfredo João Alvim, para de me chamar de amor! Nós não estamos mais juntos e você não tem o direito de me beijar quando você bem entender!
Fred: Eu não posso te beijar a hora que eu quiser, mas, você pode?
Di: Olha João eu sei que eu fiz errado mas eu ainda não me acostumei que você não é meu namorado... e... e eu não sabia que você ia vir aqui, na hora foi o impulso.- ficamos por um tempo num silêncio desconcertante até que eu o quebro - eu tenho que fazer um negócio, licença.
[...]
O Jardim Encantado nada mais é que uma cabana, com Jardim e piscina que meus pais construíram pra mim brincar com os meus amigo quando eu fosse maior, mas, quando eles morreram e meu tio passou a cuidar de mim eu usava a cabana para esquecer os problemas e Allen sempre estava lá e assim logo depois que com sete anos eu fundei a Greg eu e o Allen começamos a namorar e até eu ter que ir de vez pro Brasil ele e eu vínhamos pra cá e ficávamos horas esquecendo que o mundo lá fora existia porque aqui dentro nós fazíamos as regras, meio que foi assim que eu consegui lidar com o amadurecimento forçado.
Allen: Demoro princesa!- diz me abraçando e beijando carinhosamente meus lábios de um jeito muito diferente de quando nós namorávamos mas ainda com um toque de inocência e infantilidade.
Di: Tive um imprevisto pra vir pra cá All- pronuncio seu apelido de uma forma mais carinhosa do que da ultima vez
All: Vamos dar um mergulho no lago!
Di: Acho melhor nós irmos conferir o forte e ligar os alarmes.
E assim foi a tarde primeiro conferimos o forte ( para poder ver se alguém está tentando entra), ligar os alarmes (tanto o que fizemos quando éramos mais novos e os alarmes modernos), depois comemos algo, nadamos no lago, na piscina, namoramos do jeito inocente e gostoso de quando éramos mais novos, dormimos na rede juntos, conversamos e quando foi de noitinha nos voltamos pra casa do meu tio. Antes de nos juntarmos com os outros All para no banheiro e eu vou passar na cozinha para ir pra varanda quando escuto Lice e Rach conversando e paro pra ouvir.
Lice: Por vocês não conversam?
Rach: Você já viu como ele olha pra ela? Eu terminei com ele exatamente porque eu sei que ele nunca esqueceu a Diana e nunca vai esquecer.- tem um breve silêncio até ela retomar a fala - os dois sumiram, você acha que foi coincidência? Claro que não! (Soluça) ele a ama e ela o ama. Eles passaram por muita coisa juntos desde que eram pequenos nós estamos sobrando sempre sobramos até mesmo você que é gêmea dele! (Chora)
Aquilo quebra meu coração, realmente eu e All desde pequenos éramos muito próximos, sempre fomos diferentes um do outro, mas, principalmente diferente dos outros. Nós sempre vivemos na nossa própria bolha e quando eu tive que ir embora, All tomou raiva de mim por não poder ir comigo e teve que ficar sozinho com os outros, meu coração dói, mas, eu não posso deixar minha amiga sofrer por minha causa.
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O que os olhos não vêem! O Coração não sente! - 1° Livro
RomantikaDepois de vários anos longe de casa e de seus amigos. Diana Carter tem que se reintroduzir em um mundo muito diferente do que ela vivia na cidade fluminense do estado Rio de Janeiro, além de descobrir que as coisas não estão como ela deixou ela aind...