Capítulo 17- Pré-Festa

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[...]

Antes de ir para o salão passei na casa do Allen e com a ajuda da mãe dele eu deixei a carta em seu quarto. 

Acabei decidindo passa na Gregory Corporation para ver meu tio/pai.

Di: Bom dia!

Recepcionista: Bom dia! Em que posso ser útil?

Di: O Senhor Carter está?

Ela digita algo no computador e volta a me olhar antes de falar.

Recep.: Ele está em uma reunião, então se a senhorita tiver hora marcada...

Di: Ótimo! - digo já indo em direção ao elevador e entrando já que a porta deste está aberta, mas antes a recepcionista me grita.

Recep.: Senhoritaa!...

No elevador tem alguns homens de terno e duas mulheres com roupas de executiva me olhando, arrisco dizer que até com um certo nojo, eu comecei a me sentir incomodada, porém lembrei que eu sou a dona, fundadora e depois dessa noite serei a CEO disso tudo! Então tô pouco me lixando pra eles.

Quando chego no último andar estou sozinha no elevador e tem uma secretária muito abusada parada de braços cruzados com dois seguranças atrás dela.

Secretaria: A Tirem daqui agora!!

Di: Ei! baixa o tom que não tem ninguém aqui querendo briga!

Segurança 1: Olha criança vira as costas e volta pro elevador pra gente não ter que te tirar a força do prédio!

Já vi que vai ter que ser do jeito difícil.

Di: RAY CARTER! SOCORRO!- digo gritando ou melhor berrando.

Após meu berro os seguranças vão para cima de mim e meu tio chega perguntando o que está acontecendo e eu tento esclarecer mas a secretária me corta.

Di: Ti...

Sec.: Senhor Carter essa criança está invadindo a Gregory Corporation e... - a corto com raiva.

Di: Oh querida eu só posso invadir algo que não me pertence!

Sec.: Querida não pirralha! E é invasão sim já que nem o Sr nem Sra. Carter lhe deram permição para entrar na empresa!

Respiro bem e conto até 20 mentalmente, pra não voar no pescoço dessa mulherzinha de meia tigela, e falo soltando todo ar do meu pulmão.

Di: Presta atenção! Eu não posso estar invadindo a Greg, sendo eu a DONA DA GREGORY CORPORATION!

Digo a última parte com muita indignação e consigo ver a mudança no seu rosto a mudança nas suas expressões faciais, primeiro a ela estava pensativa e ficou confusa até que finalmente compreendeu a situação e olhou assustada para o meu tio buscando uma confirmação e a recebeu quando meu tio assentiu concordando comigo.

Sec.: E...eu..eu..é..

Di: Não se preocupe não vou te demitir mas espero que isso não se repita, antes de chamar a segurança para alguém confirme para ver se ela não está sendo esperada. Tio podemos conversar?

Ray: Claro princesa!

Vou com meu tio para seu escritório que por acaso vai ser meu.

Di: Como estão as coisas?

Ray: Está bem... - diz inclinado sobre a mesa olhando alguns papeis - só um pouco enrolado, sabe - levanta levando a mão ao rosto e indo até o cabelo o bagunçando um pouco em sinal claro de estresse e preocupação - os investidores não querem  financiar o projeto crisálida então eu não sei se vai dar pra fazer o baile beneficente daqui a três meses...

Di: Pai para de se preocupar com a Greg. Deixa que da Gregory Corp. cuido eu, você tem que se preocupar com a Carter Corp. e com uma tal assistente com os cabelos castanhos claros, olhos castanhos e que se chama Liza kirizu... ah por acaso ela tem o sobrenome Carter você conhece?

Ray: Já ouvi falar!- fala com uma sonora gargalhada.

Di: Só passei aqui pra te ver, antes de ir pro "Salão de Beleza".

Meu tio vem até mim e me abraça bem forte e ao beijar a coroa da minha cabeça aspira meu cheiro prendendo-o por poucos instantes antes de solta-lo.

Ray: E muito bom te ter de volta pequena princesa!

Após outro abraço de despedida vou embora distraidamente pensando em como deve ter sido barra pro meu tio quando eu fui pro Brasil.

***

Louí: Até quem fim você chegou eu e as meninas estavamos começando a ficarr prreucupadas!

Di: Louí!!! - Digo abraçando a francesa mais irritante que eu conheço - eu não me lembrava que seu sotaque erra tão irritante!- digo fazendo todos rirem da minha imitação de seu sotaque francês!

Louí é uma menina mulher impressionante e uma francesa atípica, já que seu pai era argentino e sua mãe filha de filipinos, ela era a mescla do latino com o asiático mas com a nacionalidade francesa e seu sotaque característico.

Depois de comprimentar todas as meninas, nós começamos a nos arrumar, fazemos o tratamento completo spa, manicure, pedicure, hidratação de pele e cabelo.

Quando estávamos terminando de fazer o cabelo a Rach chama nossa atenção para uma matéria que foi publicada em uma revista de fofoca.

Rach: Olha o que eles escreveram " Diana Carter a Princesinha de Nova Iorque se encantou por um plebeu brasileiro e estão tendo um relacionamento a distância!

Será que a Princesinha irá resistir aos encantos do seu primeiro amor ou irá aceitar o seu "destino" e voltar para os braços de Allen Valdez!?..."  e a matéria continua com essa palhaçada.

Di: Não se incomode com essa besteira toda.

Rach: Mas eles estão falando de você!

Di: Minha linda! Eles são chamados de carniceiros por um único motivo. Eles sempre querem saber de nossos podres, e no cardápio deles não importa o que digamos sempre seremos o prato principal por sermos ricos e jovens.

Lice: Não sou rica! Minha mãe é rica, por outro lado você tem sua própria empresa então você que é rica.

Di: Você está parecendo esnobe por falar assim! Nós nascemos em berço de ouro querendo ou não somos ricos, sejamos nós donos de empresas ou não.

[...]

Quando olho no espelho e vejo minhas amigas perco o fôlego e toco a aliança de noivado da minha mãe, que meu tio me deu para usar essa noite, derrepente veio uma insegurança de falhar e decepcionar todos.

Levo minha mão ao estômago e vou para o banheiro ao sentir a bile sobir a boca, mas nada sai, mesmo estando na direção do vaso o vômito não sai.

~15 minutos depois~

Com a crise de ansiedade sob controle saio do banheiro indo direto para a limosene, que está na garagem, mas antes de sair pela porta digo que o dinheiro de Louí será depositado em sua conta, evitando assim mais perturbações e questionamentos.

[...]

Vamos todo o caminho quietas e pensativas, mas por alguma razão minha mente Hiperativa está travada e por mais eu tente pensar ela travou na frase "aceitar o seu Destino".

O que os olhos não vêem! O Coração não sente! - 1° LivroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora