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Oleh onwlifejb

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Alguns pensamentos que gritavam dentro de mim me faziam arrepender de tê-la sequestrado sem saber de quem ela... Lebih Banyak

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60 - parte 1
Capítulo 60 - parte 2
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo - Personagens
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85 - Último
Agradecimento + 2° TEMPORADA
SEGUNDA TEMPORADA POSTADA!

Capítulo 82

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Oleh onwlifejb

boa sorte.

>>>> e comenten muito, muuuuito MESMO <<<<<<<


FIQUEM AGORA COM O CAPÍTULO DE HOJE

***

Tóquio, Japão

POV Justin Bieber

Fechei o notebook na minha frente assim que percebi que iria pousar, o que fez um suspiro totalmente pesado sair dos meus lábios enquanto passava as mãos no rosto, lembrando rapidamente da conversa que tive com os meninos e com Michael antes de embarcar e vim pra cá. Não tinha mais escolha, não tinha saída para isso mais. Agora, era tudo ou nada. Não tinha como voltar atrás, não tinha como reverter o que fiz ou todo o plano que fizemos assim que descobrimos da existência dela, não tinha como eu calcular as consequência do que iria fazer aqui, embora eu saiba que isso é uma peça perfeita e de extrema importância para o que acontecerá em seguida, segundo o nosso plano.

As ruas de Tóquio estavam calmas, não havia muitas pessoas ou carros passando, o que me fez estranhar já que essa cidade era quase igual New York, então abri a boca pela primeira no carro e perguntei para Alfredo, o homem que Michael disse que eu poderia confiar cegamente aqui, o motivo disso e ele parou de falar sobre como conheceu Michael, coisa que eu não estava dando a mínima, e explicou que ainda era muito cedo para todos estarem nas ruas e que daqui à meia hora, as ruas já estariam lotadas.

Peguei meu celular vendo que era cinco e um da manhã ainda e respirei fundo, vendo Alfredo virar o carro e entrar em uma rua um pouco estreita com vários tipos de comércios que começavam a abrir. Franzi o cenho assim que ele virou para a direita, depois para a esquerda, seguiu reto por cem metros e virou para a esquerda de novo, parando o carro e se virando para trás, me olhando sorrindo. Não fiz questão de sorrir de volta.

- Acho que está entregue. -Disse animado. - Micha me disse que você vai ficar aqui apenas por hoje e irá embora assim que anoitecer, mas mesmo assim eu...

- Micha? -Perguntei confuso, o vendo assentir.

- Sim, Michael. -Segurei o riso e ele continuou. - Eu abastecei um pouco a sua geladeira, já que eu não sabia se você comeria no avião ou não. Espero que não seja um problema.

- Não é. -Disse pegando minhas coisas e abri a porta do carro, saindo rapidamente do mesmo, sentindo um vento frio bater contra meu rosto.

- Qualquer coisa, aqui está meu número. -Disse se esticando e me entregando um cartão branco. - Moro uns dez minutos daqui, não será problema se você resolver ficar mais um pouco.

- Certo. Obrigado. -Disse friamente e me virei, olhando para a porta de madeira na minha frente, vendo o número 890 ao lado da porta, me dando certeza que era aqui que eu ficaria.

Escutei Alfredo acelerando o carro e olhei na sua direção, o vendo virar o carro para a esquerda e sumir da minha vista. Respirei fundo abrindo a porta e ignorei o porteiro ao ouvi-lo falar japonês e comecei a subir as escadas, indo em direção ao terceiro andar que era onde o apartamento de Michael, ou melhor, "Micha", ficava. Soltei um riso abafado e olhei para todas as portas na minha frente assim que cheguei no andar e vi o 303 do meu lado esquerdo, o que me fez andar até lá e tirar a chave do meu bolso, abrindo a porta e entrando, vendo que o apartamento estava totalmente limpo e era do tamanho do meu quarto em Atlanta.

Revirei os olhos vendo que a decoração não era tão ruim já que era toda rústica e joguei a minha pequena mala na cama, tirei meu casaco ficando apenas com uma regata e caminhei até a cozinha, abrindo a geladeira e vendo que ela realmente estava lotada de comida e bebida. Passei meus olhos por todos aqueles alimentos e peguei dois ovos, manteiga e uma caixa de suco que parecia ser de maçã verde.

Porra, eu estava morrendo de fome.

Peguei uma frigideira e fritei os dois ovos, enquanto mexia no celular e respondia algumas mensagens dos meninos e avisava para Barbara que havia chegado. Me sentei na mesa assim que ficou pronto e comi rapidamente, vendo que agora era cinco horas e quarenta. Joguei o prato e o copo na pia quando terminei de comer e me joguei na cama, entrando no aplicativo do Facetime e ligando para minha mulher, que não demorou nem cinco segundos para atender.

- Ei, babe. -Disse abrindo um sorriso, a vendo sorrir e se sentar na cama.

- Você chegou bem?

- Sim, acabei de comer. E você? Está bem?

- Comeu o que? -Revirei os olhos de leve enquanto abria um sorriso ao vê-la ignorando minha última pergunta.

- Fritei dois ovos. -Fez cara de surpresa, segurando o riso. - O que foi?

- Você sabe fritar ovo? Meu Deus, como nunca fiquei sabendo disso? Justin Bieber sabe fazer alguma coisa na cozinha.

- Engraçadinha. -Fiz careta a ouvindo rir. - Você está bem? -Assentiu.

- Estou sim, só estou sentindo sua falta. -Fiz bico, me fazendo sorrir.

- Eu também estou sentindo sua falta, babe.

- Você vai voltar essa noite, não é? -Assenti, arrumando algumas travesseiros atrás de mim.

- Eu só tenho que resolver algumas coisas por aqui. -Dei de ombros. - Vai ser rápido.

- Como é aí? É bonito? -Perguntou curiosa, dei de ombros de novo olhando para o lado conseguindo ver toda a rua já que as janelas de vidro eram do chão até a metade da parede.

- Eu não vi toda a cidade, mas é bonito sim.

- Me deixe ver. -Virei a câmera e estiquei meu braço para a janela, já que a cama tampava boa parte da janela e a mostrei toda a rua, ouvindo alguns sons de surpresa saindo da sua boca. - Eu quero ir aí. -Disse assim que virei a câmera para mim e me ajeitei no travesseiro de novo.

- Um dia eu vou te trazer aqui.

- Eu queria estar aí, mas né? -Revirou os olhos, se deitando de bruços na cama. - Você e nem o Michael deixaram.

- Você sabe o porquê. Eu estou sozinho aqui e aí você tem os meninos, os seguranças e o seu... o Michael, então é muito mais seguro aí do que aqui.

- E você fala isso normalmente? Você está sozinho aí e...

- Não vai acontecer nada comigo. Eu só preciso fazer uma coisa, não vou nem pegar na arma.

- Certo. -Assentiu e respirou fundo, como se estivesse tomando coragem para me contar alguma coisa.

- O que foi? Aconteceu alguma coisa? -Perguntei preocupado, a vendo negar por alguns segundos e depois assentir, me deixando confuso.

- Eu quero te falar uma coisa. Na verdade, eu quero te contar uma coisa, mas... -Suspirou, me deixando mais confuso ainda. - Eu preciso de você aqui comigo para eu te contar isso, ok?

- É alguma coisa séria? Alguém tentou algo com você? Barbara, o que está acontecendo?

- É uma coisa séria, e não, ninguém tentou algo comigo. É só... é uma coisa importante pra mim e pra você.

- É ruim?

- Depende do seu ponto de vista. -Soltou um riso abafado.

- Barbara...

- Eu vou te contar assim que você estiver aqui comigo, pode ser? Eu não posso falar isso pelo FaceTime.

- Tudo bem. -Falei a observando se mexer na cama e vendo o exato momento em que sua regata foi puxada para baixo, deixando seus peitos a mostra.

- O que foi? -Perguntou franzindo o cenho e depois soltou uma risada, assim que percebeu para onde eu olhava e mordia meu lábio inferior. - Nem do outro lado do mundo você consegue parar de ser safado, não é?

- É impossível, babe. -Resmunguei, já a imaginando pelada. - Olha o tamanho deles. Porra.

- Verdade, eles cresceram, não foi? -Perguntou provocativa e abaixou mais a blusa ainda, o que me fez resmungar outro palavrão.

- Muito. -Lambi meus lábios, a ouvindo gargalhar.

- Pena que você não está aqui, não é?

- Se eu estivesse aí, você já estaria pelada e gemen... -Parei de falar, assim que vi a porta do seu quarto aberta e Michael me olhando com uma fúria no olhar, o que me fez segurar o riso e o olhar com deboche.

- O que? Por que parou de falar? -Barbara perguntou confusa e eu apontei para trás dela, a vendo virar a cabeça e se assustar ao ver seu pai ali. - Mi-Michael? O que você está... -Percebi que ela engoliu a seco, e eu soltei uma risada sem querer.

- Eu estava batendo na porta, mas você não respondia. -Deu de ombros. - Agora eu entendo o porquê.

- E aí, sogrão. -Provoquei, o vendo caminhar na direção do celular. - Desculpe, eu não sabia que você estava escutando, porque se eu soubesse, eu falaria coisa pior.

- Justin!

- Moleque filho da puta, nem no Japão você me dá paz. -Rosnou pegando o celular, me fazendo gargalhar. - Um dia eu te mato, Bieber. Eu juro.

- Michael!

- Ninguém mandou escutar a conversa dos outros atrás da porta, senhor Palvin. Ninguém te ensinou que é feio?

- Feio é o que você vai ficar assim que eu acabar com essa cara de modelo da Victoria's Secrets.

- Impossível, sogro. -Provoquei mais um pouco, o vendo ficar com mais raiva ainda.

- Dá para vocês dois pararem? -Ouvi a voz da Barbara e depois minha visão melhorou cem porcento assim que Barbara apareceu na tela do meu celular e não Michael. - Por que veio me chamar?

- Porque o bolo de chocolate que você pediu para a Sônia fazer já está pronto. -Michael disse mais calmo dessa vez, e percebi os olhos da Barbara brilhando.

- Eba!!! Eu já vou descer. -Disse animada, me fazendo abrir um sorriso sincero. - Eu estou com vontade de comer esse bolo desde o almoço.

- Então vai lá comer, babe. Eu vou resolver algumas coisas e te ligo antes de pegar o avião de novo.

- Tá bom.

- Me deixe falar com esse inútil. -Ouvi a voz de Michael e revirei os olhos.

- Pare de chamar ele assim, por favor. Eu não gosto quando vocês dois brigam. -Barbara pediu e segurei o sorriso assim que o vi revirando os olhos e respirar fundo.

- Me deixe falar com o... Justin. Me deixa falar com o Justin. -Disse com certa dificuldade, me fazendo rir e Barbara sorrir feliz. - Me espere lá em baixo, eu preciso falar com ele em particular.

- Promete que não vai brigar com ele?

- Não.

- Michael...

- O bolo vai esfriar. -Michael disse dando uma desculpa, fazendo Barbara assentir e virar o celular para ela.

- Eu amo você. Não demora para voltar, ok?

- Eu também amo você, babe. Não vou demorar para voltar, eu prometo. -Disse sorrindo, a vendo sorrir e sair do quarto.

- Você fica mais feio na tela do celular, mas acho que prefiro você distante do jeito que está. -Michael disse, analisando meu rosto.

- E o que falar sobre você? Consigo ver todas as suas rugas daqui, o que não te valoriza muito.

- Você sabe de tudo que tem que fazer, não sabe? -Mudou de assunto, me fazendo rir, mas assentir.

- Sei. Repassei o plano desde que saí de Atlanta, não tem como dar errado.

- Ótimo. -Assentiu e suspirou. - É a nossa chance de tirá-la disso de vez.

- Eu sei, a nossa prioridade é ela.

- Exato. -Ficamos em silêncio por alguns segundos. - E dá próxima vez que eu ouvi você falando essas coisas para ela, eu juro que...

- Que o que? Somos namorados, você acha que nunca fizemos nada? -Ele soltou um som de nojo. - Coitado de você se pensar assim. -Soltei um riso, percebendo que o irritei.

- Prefiro pensar assim, obrigado.

- Tenho muita pena de você então. -Debochei, o vendo soltar um riso, me deixando confuso.

- Eu vou adorar ver você se remoendo assim que sua filha levar um namoradinho pra casa. -Riu alto, me deixando sério. - Eu vou pagar para ver essa cena.

- Pois é, mas saiba que sua filha será a mãe dos meus filhos. -Relaxei na cama  e pisquei um olho.

- Agora eu sinto pena dela.

- Vai se foder. -Revirei os olhos. - Ah, e não olha as nossas conversas no aplicativo, vai que você não gosta do que ver.

- Você me dá nojo, Bieber. -Desligou a ligação, me fazendo rir fraco e jogar o celular na cama, ficando sério ao pensar no que faria mais tarde.

Me sentei na cama sentindo o chão frio entrar em contato com meus pés e olhei para o relógio, que marcava 6h11 da manhã. Suspirei repassando todo o plano na minha mente e lembrando que não foi nada fácil achar todas as informações sobre ela, mas que também não foi tão difícil quanto pensamos que seria, já que conseguimos achar basicamente tudo em menos de duas horas. E isso nos levava a outra questão que nenhum de nós, nem mesmo Michael, soube responder: por que ela usava sua verdadeira identidade se estava sendo escondida e protegida por ele? Ela não estava escondida, pelo menos não à nível de um mafioso como Nikolai Makarov.

Me levantei indo em direção à janela, observando toda a movimentação da rua que havia aumentado desde a hora que cheguei, o que iria facilitar bastante o meu trabalho, já que eu pretendia fingir ser um turista qualquer apenas fazendo compras e passeando pela cidade. Fingir ser um turista era basicamente o início e o final do plano, já que o local que ela morava, segundo Michael que pesquisou e observou todos os passos dela durante três horas, era basicamente há quatro quadras daqui, o que me fez perceber que possivelmente ainda teria lojas e pessoas comprando coisas inúteis.

Mas também não é como se eu fosse fingir ser a merda de um turista até a hora de ir embora enquanto a seguia por todo canto da cidade, vendo todas as suas ligações, os lugares que frequenta, seus amigos mais próximos, as lojas e comidas que ela mais gosta, porque não era. Olga Makarov não era o meu foco aqui e sim outra pessoa que eu realmente não fazia a menor ideia que existia.

Virei meu rosto para o relógio vendo que já era sete, o que me fez perceber que as horas passaram rápido demais, me fazendo ir em direção ao banheiro onde lavei meu rosto com água quente, o enxugando logo em seguida e caminhando a minha mala. Peguei um moletom, uma jaqueta de couro, uma touca cinza e uma pistola Taurus .380, os vesti assim que terminei de calçar meu tênis preto e coloquei a arma na minha cintura pegando meu celular e indo até a porta, saindo do apartamento o mais rápido possível.

Já estava na hora.

Desci os três lances de escada rapidamente e passei pelo porteiro o ignorando mais uma vez antes de sair totalmente do prédio e observando que o movimento havia aumentado muito desde a última vez que vi pela janela, há alguns minutos atrás. Olhei ao redor vendo várias pessoas fazendo fila nas lojas abertas, outras tirando fotos e outras subindo a rua, talvez indo para o centro da cidade, já que era para aquela direção. Passei a língua nos lábios e coloquei minhas duas mãos no bolso da jaqueta e comecei a ir na direção contrária, descendo a rua.

Continuei descendo a rua em passos largos enquanto fingia ser a porra de um turista qualquer, que olhava e observava a maioria das lojas procurando por algo interessante para comprar ou apenas para olhar ou para tirar foto já que a maioria das coisas aqui eram diferentes. Não demorei muito para chegar até a primeira esquina, onde virei, sabendo que eu deveria seguir reto, mas que era melhor fingir que estava realmente apenas em passeio aqui,  já conseguindo ver a quantidade de lojas e de pessoas fazendo compras, o que me fez respirar fundo para não perder a porra da minha paciência.

Desci a rua rapidamente e virei outra esquina, subindo para a mesma rua que eu havia descido, perdendo cerca de dois a três minutos parando em lojas qualquer fingindo achar isso ou aquilo interessante. Segui andando sem parar uma única vez até chegar no endereço que estava no meu celular, que já estava nas minhas mãos. Destravei a tela e olhei o número, tendo certeza que era aqui que ela morava. Olhei ao redor vendo a quantidade de pessoas que ainda passavam e vi uma loja de ursos de pelúcia bem em frente a porta do apartamento, então andei até lá, tentando achar um plano rápido para perder meu tempo em uma porra de loja de ursinhos de pelúcia.

Ouvi o homem que vendia falar japonês com uma mulher com uma criança no colo e me aproximei lentamente, conseguindo ver diversos ursinhos de vários desenhos e animais. Olhei aquela loja toda, tentando fazer a maior hora possível até ela sair do apartamento.

- Vai comprar algo para a sua filha? -O japonês dono da loja perguntou em um inglês arranhado, me fazendo arquear as sobrancelha e negar com a cabeça. - Ou filho. -Neguei mais uma vez, colocando os olhos em um ursinho um pouco pequeno do Panda, me fazendo abrir um sorriso de lado ao me lembrar da mulher que amo.

- Para a minha mulher. -Disse apontei para o ursinho, o vendo sorrir e ir pegá-lo, o que me fez olhar para trás rapidamente para ver se Olga já havia saído.

- Sua mulher irá adorar! -Disse animado me entregando o urso, o peguei vendo que ele estava totalmente limpo e era macio. - Não tem filhos? Tem de vários personagens.

- Não. Quanto é? -Perguntei já pegando minha carteira o ouvindo se enrolar no inglês ao falar o valor, mas no fim disse certo, me fazendo entregar algumas notas para ele.

- Obrigado. -Disse ao colocar o urso no saco cinza com alguma coisa em japonês escrito, me fazendo assentir e me virar, vendo Olga abrindo o portão e saindo de mãos dadas com um garotinho.

Rubik Makarov.

Filho legítimo de Nikolai.

Devo admitir que o garoto não puxou nada do lado do seu pai, já que sua pele era morena clara, seus olhos eram um verde escuro e seus cabelos eram pretos jogados para cima em um topete bem mal feito, ele não deve ter nem doze anos. Já sua mãe era branca, da mesma cor de pele de Nikolai, seu cabelo já estava branco e seus olhos, boca e nariz eram idênticos ao do desgraçado, me deixando um pouco surpreso já que ela era mais parecida com ele pessoalmente do que em fotos. Mas parei de observar os detalhes e pude vê-los caminhando para a esquerda enquanto Rubik estava com uma mochila nas costas e de mãos dadas com Olga. 

Continuei parado na loja para deixar uma distância consideravelmente boa e segura crescer de onde eu estava e comecei a segui-los assim que percebi que não haveria perigo de ser descobertos por eles ou qualquer homem de Nikolai que os vigiasse. Mas meus passos foram interrompidos assim que os vi parando e Olga se abaixar um pouco para falar algo para o garoto, me fazendo virar e fingir estar observando as roupas de adolescentes que haviam na minha frente. Abaixei a cabeça vendo tudo escrito em japonês e voltei a olhar para dos dois, vendo que eles voltaram a andar, o que me fez voltar a fazer o mesmo.

Não demorou muito para chegarmos em uma escola, o que me fez atravessar a rua e ela se despedir dele com um beijo no rosto antes dele sair correndo para encontrar outros garotos da mesma idade que ele, fazendo a mulher ajeitar uma bolsa no ombro e sair na direção oposto que veio. Olhei ao redor vendo um banco branco vazio que dava para ver perfeitamente todo o pátio da escola, fazendo um sorriso fraco se abrir nos meus lábios e eu me sentar lá, enquanto observava cautelosamente todos os passos de Rubik.

Apoiei meus cotovelos no joelho e peguei meu celular, vendo uma mensagem de Michael perguntando se eu já estava colocando em prática o plano que ele fez, mas resolvi ignorar e abrir a mensagem de Chaz, onde estava o novo número do desgraçado. Relaxei no banco e coloquei meu tornozelo no joelho da perna esquerda assim que disquei seu número e o esperei atender.

- Quem é? -Foi a primeira coisa que ele disse, fazendo um sorriso imenso crescer no meu rosto.

- Não vou mentir dizendo que senti falta de ouvir sua voz.

- Olá, Bieber, quanto tempo não nos falamos, não é? Estava começando a sentir falta da sua companhia, mas me conte, como se sente? Soube que você conseguiu escapar de alguma maneira da cadeia e devo admitir que tenho quase certeza que meu antigo companheiro Michael Palvin te ajudou nisso.

- Não me interprete mal, mas eu quem deveria estar te fazendo essa pergunta, não? Soube que você não ficou muito feliz quando soube que não conseguiu me tirar do seu caminho tão facilmente assim, o que é uma pena já que você sempre tem sucesso em todas as suas ações, mas nessa... -Fiz um som de negação. - Você não teve, infelizmente. E, por isso, eu te pergunto, como você se sente? Afinal, você falhou miseravelmente.

- Me sinto ótimo. -Disse rapidamente, me fazendo sorrir ao sentir raiva em sua voz. - Me sinto totalmente bem, já que não preciso te tirar do meu caminho para conseguir realizar tal ato.

- Tem certeza? Não é tão feio admitir que você sabe do que eu realmente sou capaz de fazer contra você. Afinal, descobrir, invadir e destruir em questão de segundos um prédio de trinta andares que era fonte de uma renda absurdamente alta, não é para qualquer um.

- Está querendo dizer que está chegando no mesmo nível que eu? -Dei de ombros, mesmo sabendo que ele não pudesse ver. - Gosto do jeito que você pensa, Bieber, mas acredito que sua queda vai ser grande quando descobrir que ninguém consegue me ultrapassar. Mas, por que não mudamos de assunto por alguns segundos? Como está a senhorita Palvin? Já fez as pazes com ela depois de ter terminado com ela por minha causa? -Riu. - Admito que isso me surpreendeu e foi um pouco inteligente de se fazer, parabéns.

- Ela está ótima e estamos muito felizes, obrigado por perguntar e se preocupar. Mas, não quero ser rude e não fazer uma pergunta sobre como está sua família também. -Disse breve, o ouvindo rir.

- Família? -Riu mais uma vez. - O motivo de tudo isso estar acontecendo é porque você matou a única pessoa que eu tinha como família.

- Não fale assim, seu filho Rubik e sua mãe Olga parecem gostar muito de você. -Disse com o tom de repreensão e sorrindo logo em seguida assim que recebi seu silêncio como resposta. - Eles realmente ficariam chateados se descobrissem que você não os considera da família também, não?

- Como...

- Eu realmente pensava que para um mafioso no seu nível, você seria mais esperto para não usar a mesma conta que usou para colocar o dinheiro no banco de Roswell para transferir trezentos mil dólares para uma conta no Japão no nome de Olga Makarov, o mesmo sobrenome seu e do seu falecido pai. Não foi tão difícil assim encontrar seu endereço e descobrir sobre o seu pequeno herdeiro, que talvez se torne dono disso tudo cedo demais.

- Desgraçado. -Rosnou, me fazendo sorrir.

- Ora, mas eu estou apenas começando. Sua mãe deveria tomar bastante cuidado com o clima às vezes, já que seu filho está sentindo frio nesse exato momento, pelo o que estou observando agora.

- Você não teria coragem. -Riu, nervoso.

- Coragem de fazer o que? -Soltei um riso. - De pegar a arma na minha cintura e acertar um tiro bem no meio da testa do seu filho? Não me subestime, Nikolai. Você sabe que eu teria.

- O que você quer?

- Quero fazer um acordo.

- Não faço acordo com pessoas que estão bem abaixo do meu nível.

- Bom, você não está em uma posição para negar nada agora, eu te garanto.

- Não? Você tem certeza disso? -Riu. - O acordo que você quer fazer se constitui em que?

- Em nós três. Eu, você e Michael.

- Mas com a senhorita Palvin tudo fica melhor, não acha? -Debochou.

- Isso acaba agora, Nikolai. -Disse entre os dentes, tentando ao máximo me controlar. - Isso que temos só acaba com um de nós três mortos, e você vai deixar ela de fora disso.

- Ou o que, Bieber? -Me desafiou. - O que você vai fazer?

- Matar seu filho. E talvez sua querida mãe, quem sabe?

- Pode deixar que isso eu faço por contra própria. -Me abaixei assim que escutei um disparo de arma de fogo, me deixando incrédulo segundos depois assim que vi Rubik caído no chão. - Morreu?

- Você não... -Não consegui terminar e me levantei vendo a multidão de pessoas correndo e outras tentando se esconder.

- Erro seu achar que eu me importo com outra pessoa sem ser eu mesmo, Bieber.

Barbara.

A única pessoa que se passava na minha cabeça era ela, somente ela.

- Me responda, Michael quem fez esse plano? Bem a cara dele, admito. E acho que é um dos primeiros planos dele não terá o grande final esperado.

- Se você encostar... -Neguei com a cabeça, totalmente desesperado enquanto ouvia sua gargalhada.

- Acho que agora eu posso admitir que quis te tirar do meu caminho justamente por você ser bom, Bieber, muito bom. Mas, entre nós dois, eu sou o melhor e sempre vou continuar sendo o melhor. Pergunte para Michael, ele sabe a resposta. E quero te agradecer por eu não ter que pensar no que fazer para te tirar do meu caminho dessa vez, já que você está do outro lado do mundo agora e seu plano claramente não deu certo. Espero que tenha aproveitado a Palvin enquanto pôde, porque agora... -Fez um barulho de negação com a boca, do mesmo jeito que eu fiz há minutos atrás, enquanto eu podia sentir meu corpo começando a tremer. - Agora é tarde demais, Bieber. Você nunca mais a verá na sua vida.

Minha mente foi rápida em processar todas as suas falas após ele encerrar a ligação, o que fez um arrepio passar pelo meu corpo e eu começar a correr rapidamente e desesperadamente até o apartamento em que estava as minhas coisas. Eu precisava chegar o quanto antes em Atlanta. Eu não me importava se eu esbarrava em várias pessoas ou se atravessava a rua sem olhar, o meu único medo e desespero era saber que ela estava em perigo mais do que nunca agora.

Eu podia sentir o suor descendo pela minha testa enquanto discava o número do Michael para avisá-lo que o plano não deu certo e para tirá-la da cidade o quanto antes, mas o filho da puta não atendia, não importava quantas vezes eu ligava, ele não atendia. Disquei o número dela cerca de dez vezes, tendo o mesmo resultado agoniante, o que me deixou mais desesperado ainda.

Não pode ser.

Continuei correndo sentindo minha garganta seca e minhas pernas fracas assim que eu pensava em todas as torturas, todos os jogos psicológicos e todos os modos que ele a faria sofrer assim que conseguisse pegá-la. Neguei com a cabeça sentido meu peito doendo e liguei para Ryan, esperando que ele pelo menos me atendesse e conseguisse tirá-la de lá o mais rápido possível.

- Alô?

POV Barbara Palvin

Eu sabia que havia adiado isso por tempo demais, sabia que não era certo esconder de todos o que estava acontecendo, sabia que quanto mais cedo eu contasse, mais fácil eu conseguiria lidar com isso junto com o apoio de todos, mas também não é como se eu tivesse coragem de simplesmente reunir todo mundo e contar a verdade. Eu tinha medo. Medo da reação de todos, medo de amar esse bebê mais que tudo na minha vida, medo do nascimento, medo de ser chamada de mãe, medo de tudo que está acontecendo e de tudo que vai acontecer depois que todos ficarem sabendo, inclusive ele. Mas eu também sabia que não poderia esconder isso pra sempre, até porque, minha barriga iria crescer e daqui sete meses, eu teria um bebê em meus braços, como berrava o teste de gravidez em minhas mãos.

Dois pauzinhos.

Eu realmente estava grávida.

Não consegui derramar uma lágrima sequer, não consegui gritar e muito menos surtar, parecia que o mundo tinha parado de girar e só existia eu ali, junto com o bebê crescendo na minha barriga e o teste de gravidez em minhas mãos. Nada disso parecia real. Tudo parecia ter perdido o sentido. Era como se estivesse vivendo um sonho, sonho esse que eu nunca mais acordaria, pois esse bebê vai nascer e um dia vai me chamar de mãe me amando incondicionalmente, como eu também tinha certeza que o amaria. Eu não sabia se conseguiria lidar com tudo isso, não sabia se era algo ruim ou bom, mas era como se algo dentro de mim dizia que tudo ficaria bem e que isso está longe de ser algo ruim.

Mas eu ainda tinha medo. Um medo terrível dentro de mim.

Eu estava com um bebê na barriga, um bebê meu e de Justin.

Será que eu... seria uma boa mãe? Porque eu tinha certeza que Justin seria um ótimo pai.

Neguei com a cabeça sentindo que minha cabeça iria explodir de tanta dúvida, de tanto medo, ansiedade e de tanta angústia. Olhei para minha barriga coberta pela blusa preta e respirei fundo, sabendo que agora eu teria que enfrentar isso, eu não podia correr mais como fiz nesses últimos dias. Então, me levantei da cama já caminhando até o grande espelho do meu quarto na casa de Michael e suspirei antes de levantar minha blusa até os seios, fechando meus olhos por alguns segundos e os abrindo conseguindo me ver através do espelho. Desci meus olhos até minha barriga, percebendo que ela não estava grande, mas já era notável um pequeno volume ali.

Respirei fundo cerca de quatros vezes tomando coragem e coloquei minha mão direita na minha barriga, sentindo um arrepio bom e incomum passar pelo meu corpo, fazendo com que eu abrisse um pequeno sorriso e uma lágrima isolada descer pela minha bochecha, me deixando sem entender se eu estava chorando de felicidade por ter aceitado ou por medo do que está acontecendo. Funguei colocando o teste no bolso de trás do meu short e afundei um dedo, percebendo que ela estava bastante dura.

- Oi, bebê. -Sussurrei passando a mão por toda minha barriga, sentindo algo dentro de mim que nem em mil anos eu conseguiria explicar. - Eu não sei se você pode me escutar ainda, mas temos que contar para o seu pai sobre você.

Balancei a cabeça não conseguindo segurar o pequeno sorriso que se formou nos meus lábios, enquanto eu ainda alisava minha barriga e começava a pensar no quanto minha vida mudaria daqui pra frente. Eu sabia que eu teria que dar todo o amor que eu nunca tive durante os últimos anos, sabia que contar para Justin não seria fácil, não por achar que ele brigaria ou me mandaria abortar, porque eu sabia que ele sempre quis construir uma família comigo, mas por sermos jovens demais para nos tornarmos pais.

Eu tinha plena noção que esse bebê não veio em uma boa hora, mas eu também tinha noção ou até mesmo um pressentimento que ele ou ela traria alegria para todos nós.

Eu estava começando a aceitar esse serzinho dentro da minha barriga, mas eu sabia que não seria nenhum pouco fácil e que eu deveria dar um passo de cada vez.

Abaixei minha blusa assim que escutei um barulho alto de algo quebrando no andar de baixo, o que me fez franzir o cenho e caminhar até a janela do quarto, sentindo meu corpo tremer e gelar por completo assim que vi os seguranças que nos trouxe pra cá mortos no chão com um tiro no meio da testa. Engoli seco sentindo meu coração acelerando e minhas mãos tremendo, mas que merda estava acontecendo?

Tentei diversas vezes puxar o ar que já estava começando a faltar e caminhei em passos rápidos até a porta, tentando tomar coragem e manter a calma para procurar Michael e perguntar o que estava acontecendo. Puxei o ar uma última vez sentindo meus olhos lacrimejarem, minhas mãos tremendo e abri um pouco a porta, notando que não havia ninguém no corredor, o que me deixou mais aliviada por alguns segundos. Então coloquei meus pés para fora do quarto, sentindo que meu coração poderia sair do meu peito a qualquer momento e comecei a andar em passos totalmente lentos em direção a escada, conseguindo ouvir os barulhos ficarem mais altos a cada passo que eu dava, até que aquela voz que eu tanto temia e me assombrava na maioria das vezes nos meus sonhos ecoou pela casa, fazendo minhas pernas começarem a tremer e eu não ter forças mais para dar mais um passo.

- Michael, Michael, Michael, você não sabe a saudade que eu sinto de você. -Debochou, e eu fechei os olhos tentando tomar coragem para ver aquela cena. - Se virar contra mim não foi uma ideia tão genial assim, não é? E acredito que você tenha planejado isso por anos e mais anos enquanto sua filha vivia nas ruas de Atlanta sem ter o que comer, mas eu realmente sinto muito por você não ter ido muito longe, porque eu sempre soube que eu acabaria com você antes de tudo. -Dei mais um passo, sentindo minhas lágrimas descerem assim que vi aquela cena.

Havia mais de cinquenta homens espalhados por toda a sala, todos vestindo um terno preto e segurando uma arma que estava diretamente apontava para Michael que estava caído no chão com o rosto todo machucado e com a boca sangrando. Coloquei a mão na boca tentando fazer o mínimo de barulho possível enquanto podia ouvi-lo tossir e ver uma poça de sangue de baixo do seu corpo. Neguei com a cabeça não conseguindo controlar minhas lágrimas e dei um pequeno passo para trás, vendo o exato momento em que os olhos de Michael foram em direção a escada e subiram até chegar em mim. Tirei as mãos da boca e fechei os olhos e os abri rapidamente assim que ele recebeu um chute na barriga, mas que parece não ter o atingido, ele apenas balançou a cabeça para trás me fazendo assentir e correr para o meu quarto.

Peguei meu celular em cima da cômoda vendo as inúmeras ligações perdidas de Justin e dos meninos, o que me fez chorar mais ainda e discar o número de Justin que caiu na caixa postal segundos depois. Tentei novamente, mas não obtive sucesso e me assustei assim que o celular começou a tocar em um volume alto, o que me fez entrar em desespero antes de ver o nome de Ryan na tela. Não pensei duas vezes em atender.

- Barbara, caralho! Graças a Deus, onde você está? -Perguntou desesperado. - Você está segura?

- Ryan... -Chorei, tentando ao máximo manter a calma, mesmo que fosse impossível. - Ele está aqui. Aquele homem que me sequestrou daquela vez está aqui e Michael está caído no chão com várias armas apontadas para ele. Eu... eu não sei o que fazer. -Disse completamente afobada, enquanto sentia meu corpo todo tremer.

- Caralho, porra! -Gritou, me fazendo chorar mais ainda. Ouvi ele suspirar, como se estivesse pensado em algo. - Você precisa sair daí o mais rápido possível, ok? Tente achar uma saída ou...

- São muitos, Ryan. Não tem outra saída no andar de cima.

- Você consegue pular a janela? -Neguei com a cabeça, mesmo sabendo que ele não veria.

- Eu não posso, é muito alto.

- Barbara, você precisa tentar.

- Não posso, Ryan. -Disse chorando, colocando minha mão na barriga, a protegendo.

- Por que não? É a sua única chance de sair daí.

- Eu não posso, Ryan, não posso. -Disse e olhei para a porta, conseguindo ouvir passos em direção ao quarto. - Eles estão aqui, Ryan.

- Se esconda, rápido. -Assenti e olhei ao redor procurando por algum lugar bom. - Barbara, me escute, eu e os garotos estamos chegando, ok? Tudo vai acabar bem. Apenas se esconda e fique quieta. Não vou deixar outra coisa acontecer com você. Eu já estou chegando.

- Ok. -Disse com a voz trêmula e me agachei, escondendo de baixo da cama, já que era o único lugar que eu conseguia pensar além do closet, que também seria óbvio demais. 

Encerrei a ligação e fechei os olhos colocando a mão na boca assim que vi a porta do quarto se abrindo, conseguindo ouvir perfeitamente vários passos duros entrando de uma vez no quarto, fazendo meu corpo todo entrar em êxtase, como se eu soubesse o que aconteceria agora. Abri os olhos tirando a mão da boca e pude ver perfeitamente um bar de sapato social preto, com alguns desenhos em dourado, como se fosse realmente ouro ali. Era ele.

Mordi o lábio inferior para abafar meu soluço enquanto podia ver ele andando pelo meu quarto de forma totalmente calma, como se não estivesse acontecendo nada. Deixei algumas lágrimas descerem ao ver que ele havia parado bem na minha frente, e não demorou muito para eu sentir duas mãos no meu tornozelo, me puxando para fora de uma vez só, me fazendo soltar meu celular e começar a gritar, enquanto tentava de maneiras inúteis me soltar.

Esperneei no chão como se fosse uma verdadeira criança assim que um dos seus homens tentou me levantar, o que foi em vão já que eu acertei um chute certeiro em seu pênis enquanto eu mordia a mão de outro. Eu não me renderia assim tão fácil. Mas um tapa no meu rosto e um chute na minha perna me fez gemer de dor e perder todas as forças que eu tinha. Comecei a chorar enquanto sentia meu corpo todo doendo e fui puxada para cima, conseguindo ver perfeitamente Nikolai na minha frente com um sorriso diabólico no rosto.

- Você tem a garra do seu pai. -Disse sorrindo, neguei com a cabeça e cuspi em seu rosto, o ouvindo gargalhar e passar os dedos no local. - Esconder de baixo da cama só dá certo em filmes e não estamos em um filme agora, senhorita Palvin.

- ME DEIXA EM PAZ! -Gritei, tentando me soltar, não me importando com a dor no meu corpo, apenas rezando para um dos seus homens, ou até mesmo ele, não encostar na minha barriga.

- Infelizmente, não conseguirei atender seu pedido dessa vez. -Debochou. - Mas garanto que assim que seu namorado voltar de Tóquio, as coisas ficaram mais interessantes. -Neguei com a cabeça, começando a entrar em completo desespero. - Apaguem ela.

- Não, não, não, não. -Disse tentando me soltar novamente, enquanto via Nikolai sair pela porta e um homem caminhar rapidamente na minha direção com um pano preto. De novo não.

Meu corpo sendo carregado foi a última coisa que senti antes de apagar totalmente, mais uma vez.

NOTAIS FINAIS

amo vocês não me matem!

estão chegando no final da fanfic, então comente muuuuito e votem também.

amo vocês demais. oq acharam desse capítulo????

Lanjutkan Membaca

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