Pedido da Lua_Celeste_Uchila.
PEDIDOS FECHADOS!
Boa leitura!
{Narração}
Entrar para uma guarda de vampiros não estava nos planos de Alysson, nem naquele dia, nem em mil anos; no entanto aquilo poderia ter suas vantagens.
Os líderes passaram a respeitá-la como respeitariam o próprio Zeus, pois na mente deles, se estavam pisando na terra era graças aos pais da garota - vampiros estão mortos fisicamente, mas continuam andando e praticando suas habilidades, uma benevolência de Hades e Perséfone. Os mesmos obrigaram todos os outros e as esposas reais a fazer o mesmo, se não a punição poderia vir da própria princesa do submundo.
Seus poderes eram diversos, os mais tortuosos castigos físicos e psíquicos vinham dela, até mesmo a morte por incêndio ou afogamento sem estar no local apropriado. Infelizmente esse poder fora reduzido temporariamente por seu pai Hades, e a prova disso eram os braceletes em seus pulsos. Estes eram mágicos, feitos pela própria rainha Hipólita, líder das Amazonas, e por Zeus, seu tio paterno, e indestrutíveis, reduzindo o poder de quem o usasse. Agora Alysson não podia causar as maiores atrocidades, só as menores.
"Esses braceletes", disse Hades para a filha, "segurarão seus poderes até que alguém consiga te mudar, mesmo que o mínimo que seja." Isso poderia nunca acontecer até, já que a jovem tinha toda a teimosia e megalomania do pai.
Ou poderia ser mais fácil do que parecesse.
{Alysson}
Me olhei no espelho enquanto penteava meus cabelos. Eu era muito parecida com minha mãe Perséfone, pele clara e cabelos castanhos claros longos e ondulados, além do corpo perfeito e com as curvas certas. No entanto, meus olhos eram azuis e frios, refletiam a maldade e sadomasoquismo herdados de meu pai Hades. Meus cabelos também possuíam mechas finas azul escuras, além das pontas de meus cabelos serem totalmente azuis. Eu era realmente a mais belas dos filhos dos deuses.
Duas batidas na porta me fizeram revirar os olhos rudemente. Não gosto de ser incomodada, ainda mais sem aviso prévio.
Eu:Entra. [Falei de maneira obscura]
Do espelho pude ver o reflexo de Sulpicia e Athenodora, que me olhavam com uma expressão de poucos amigos. Seus brincos tinlintavam conforme elas andavam, e aquele ruído irritante era o suficiente para estragar meu dia. Joguei o pente na cama e me virei para encarar as vampiras Volturi com os braços cruzados.
Eu:O que querem aqui? [Perguntei friamente]
Sulpicia:Está contaminando nossos maridos. [Acusou] Eles estavam bem sem você, e agora estão piores!
Athenodora:Caius já era um homem agressivo, com você por perto ele está parecendo o deus da guerra! [Exclamou revoltada]
Eu:Não o compare com meu primo. Ele sim sabe o que é uma batalha sangrenta onde todos lutam ou morrem. [Afirmei apontando o dedo para cada uma]
Sulpicia:Cale a boca! Nós sabemos que você está mentindo. [Disse com raiva] Fica se dizendo ser filha de Hades e Persefa, sobrinha de Zeus. Pare de mentir! Essas coisas não existem!
Athenodora:E além do mais, Hades só teve três filhos na mitologia. Se você é a quarta, então é bastarda. [Falou com nojo]
Okay, Sulpicia e Athenodora, vocês pediram. Não deveriam nunca ter falado de minha família ou errado o nome de minha mãe de propósito, nem terem me chamado de bastarda.
Eu:Acham que eu minto? Que sou bastarda? [Perguntei com um sorriso frio no rosto] Está bem. Uma mentirosa bastarda faz isso?
Meus olhos brilharam em chamas, peguei o cinturão fino de meu vestido e o mesmo se transformou em uma espada mágica, feita e abençoada por Ares e Atena, deuses da guerra; e presente de aniversário. Ainda hipnotizada em meu brilho, Sulpicia se afastou lentamente.
Mesmo com seus passos a espada não errou, e ao ser jogada acertou sua barriga, a fazendo cair e se contorcer. Olhei para Athenodora e a congelei no lugar, observando o desespero em seus olhos enquanto tentava gritar. Me aproximei de Sulpicia, que estava caída no chão e encostada na parede. Me ajoelhei a sua frente e a observei atentamente.
Eu:Pra quê todo esse ciumes de mim? Está insegura? [Perguntei sarcasticamente] Tem medo do seu sádico marido se render aos pés da princesa do submundo? Quanta ingenuidade.
Sulpicia:Você... é o próprio demônio. [Afirmou respirando com dificuldades]
Eu:Que elogio maravilhoso. [Falei sentindo satisfação em seu sofrimento] Sabe, com sua morte será um ponto fraco a menos dentro de Volterra. Ninguém precisa de um estorvo como você dentro da guarda.
Com meu dedo indicador e médio, os fiz "andar" lentamente enquanto falava, traçando um caminho da barriga até o busto, mais especificamente onde estava seu coração. A esse ponto Sulpicia já estava suando e seu olhar começando a se perder. Lhe dei um sorriso sádico dando minhas últimas palavras a ela.
Eu:Sabia que o que você tem aqui dentro [toquei levemente, apontando para o coração] não cria os sentimentos? É tudo coisa da sua cabeça.
Sulpicia:Vá pra o in...
Eu:E você acha que o submundo é o que? [Perguntei inclinando minha cabeça para o lado] Bons sonhos, Sulpi, e quando chegar lá, não se esqueça de falar ao meu pai o que falou para mim.
Com um sorriso falsamente doce e verdadeiramente calculista eu adentrei minha mão em seu peito com força, apertei seu coração em minhas mãos e o arranquei de seu corpo, minha mão e pulso saindo totalmente limpos pela falta de sangue.
Ainda com o coração da mulher em mãos, me levantei e fui até Athenodora, que tentava gritar de horror pelo o que vira acontecer. Soltei o coração e segurei a loira pelo pescoço antes de tirá-la do congelamento temporário. Forcei meu aperto e observei atentamente seu medo aparente e palpável.
Eu:Não se preocupe, você logo fará companhia à sua amiga. [Sussurrei de maneira calculista]
De meu braço livre um bracelete de cobra que estava na altura do seio se moveu, passando lentamente por meu ombro e indo para o outro braço, se aproximando cada vez mais de Athenodora, que se sacudía assustada. Ao chegar em meu pulso, a cobra de prata se pendurou, mostrou a língua para a vampira antes de pegar impulso e adentrar o busto dela, rasgando a pele de maneira violenta e dilacerando seu coração.
Eu:Não se preocupe. O submundo não machuca muito. [Garanti] Não pra quem estiver vendo.
Uma risada maléfica escapou de mim ao ver todo o brilho se esvair de Athenodora, me fazendo a jogar contra a parede ao lado da vampira morena; tal ato fez seus membros se soltarem e as articulações racharem. A cobra de prata saiu rastejando e logo eu a peguei em minhas mãos, voltando a ser apenas um bracelete em formato de uma cobra.
Eu:Seus presentes foram úteis, tia Hera e primos Atena e Ares. [Comentei com um sorriso]
Peguei a espada em minhas mãos e ela voltou a ser um cinturão fino. A passei em minha cintura e respirei fundo saindo do quarto, olhando mais uma vez para o que eu fizera antes de sair. Em meu íntimo já podia imaginar Hera observando tudo do monte Olimpo, rindo de orgulho pela minha criatividade de matar duas vampiras sem muito uso de meus poderes. Aqueles objetos eram mágicos, e se transformavam com meu toque ou meu comando mental.
Uma satisfação imensa tomava conta de mim após meu ato no quarto. O sofrimento no rosto das esposas era algo delicioso de se ver, e se pudesse eu as torturava mais. Isso tudo, e só fazia um mês que eu estava no castelo. Quando a matança dos julgamentos começar de verdade, uma após outra, sentirei tanto prazer a ponto de ter um orgasmo.
Papai, continua falho em seus castigos. Sei que está me ouvindo...
CONTINUA!
IRAAAAAAA! 2 x 0 para Alysson! Sulpicia e Athenodora mortas!
Ares: deus da guerra
Atena: deusa da sabedoria e da guerra
Hera: esposa de Zeus e deusa que protegia os casamentos
Hipólita: mãe da própria Diana (Mulher Maravilha). Rainha das Amazonas depois da morte de sua irmã na guerra de Tróia.
Pra quem assistiu os Doze Trabalhos de Hércules em Sítio do PicaPau Amarelo fica até fácil imaginar a Hera rindo de alguma maldade ksksksk
Até mais!