Doce Júlia

By FrancyeleMarcelino

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Júlia Albuquerque é uma mulher independente, divertida e apaixonada. Mas seus esforços para conquistar Mauro... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44

Capítulo 4

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By FrancyeleMarcelino

Mauro estava passando por todos os estabelecimentos que encontrava pela frente  e olhando por todos os lados vendo se via o carro de Júlia por algum lugar.

O pior é que não fazia ideia de onde procurar, e estava rodando feito barata tonta há mais de uma hora.

Já havia entrado em contato com algumas colegas  de Júlia, mas ninguém tinha notícias dela.

Olhou e viu um barzinho tocando música ao vivo. Voz e violão. A música parecia agradável, mas para uma sexta-feira à noite, o bar parecia deserto.

Mauro estacionou seu carro e entrou no bar. Não imaginava que Júlia pudesse está em um lugar como aquele, mas achou que não custaria nada procurar lá também.

Em um único movimento da cabeça se deu conta de que Júlia não estava alí. Também pudera, ninguém mais estava. Mesas e mais mesas vazias... a não ser por uma cheia de adolescentes. E outra cheia de pessoas da terceira idade conversando e jogando baralho.

Antes que pudesse sair uma sorridente garçonete, a contar pela farda do local, aproximou-se dele.

— Oi, boa noite, eu sou Estephanie, será que eu posso ajudá-lo?

— Não, obrigada... Ou melhor dizendo. Eu estou procurando por alguém.

A moça parecia atenta.

— Uma moça, assim mais ou menos na sua altura. 1m60. Ela tem olhos verdes... loira. Tem um rosto muito jovial, parece...uma menina — ele quis dizer anjo. — Será que você a viu por aqui?

A mulher a sua frente pareceu não lhe dar mais atenção e passou a escrever algo no bloco de notas.

— Certo, desculpe o incômodo.

Ele já ia se afastando, quando a garçonete chamou por ele. Mauro sorriu animado com a possibilidade de ela ter alguma informação relevante.

— Garanto que ninguém assim apareceu por aqui... — A mulher  umedeceu os lábios. — Mas se por acaso, você quiser a companhia de uma morena, ao invés de uma loira. Eu saiu daqui a pouquinho. O movimento tá fraco.

E lançou-lhe um sorriso cheio de promessas carnais.

Mauro pela primeira vez deu uma boa olhada para a morena a sua frente. Realmente Estephanie, será que era esse o nome dela, ou seria Jeniffer?  A questão é que ela era uma mulher muito atraente.

Belas curvas, seios fartos. Olhou-lhe nos olhos. Não é que ela tinha um lindo rosto...

Mauro piscou varias vezes  tentando desviar atenção daquela tentação. Não era hora de flertar. Era hora de procurar por Júlia e ele estava perdendo tempo, censurou-se intimamente.

Ela lhe deu um pedaço de papel. Seu número.

Ele o guardou no bolso do paletó e saiu, mas não sem antes lhe dá uma piscadela com todo o charme que dispunha. Era uma pena ter outros planos...

"Nossa, que calor!"  Tirou o paletó e afrouxou o nó da gravata.

Ele já estava dando partida no carro, quando seu telefone tocou. Olhou para a tela do celular, era Roberto seu sócio.

— Alô.

— Boa noite, amigão. Cadê você?

— Como assim onde estou? E que barulho é esse?

Mauro ouvia uma música ao fundo, parecia um rock dos anos 80 bem animado.

— Calma,  relaxa. Não tenho culpa se você fica marcando reunião pra  depois do horário, não, tá ok?

— A reunião foi um sucesso, aliás.

— Tá, super homem. Mas não liguei pra falar de trabalho.

— Desembucha!

-— Sabe, cara eu tô aqui num barzinho. E você precisa ver tem muita mulher bonita, mas uma em especial chamou minha atenção.

“Ah, mas era só o que me faltava!”

— Beto, eu tô meio ocupado. Depois nos falamos.

— Sabe onde é o bar Beleza tropical? — Beto o ignorou.

— Sei.

— Ótimo. Vem pra cá agora!

— Eu tenho mais o que fazer... — Mauro bufou, sem paciência.

— Eu não teria tanta certeza. Qual é mesmo o nome daquela tua amiga loirinha? - Perguntou irônico.

— Você sabe muito bem o nome dela.

— Que seja! Ela tá por aqui.

Mauro engoliu em seco.

— Tem certeza?

— Absoluta, eu estou aqui agora mesmo com uma amiga dela. Érica.

— Oi, Mauro — ele reconheceu a voz da garota, ou pelo menos achou que sim, e de fato era uma amiga de Júlia.

— Chego aí em uns dez minutos — e dito isso, desligou a ligação e acelerou.

Será que Júlia realmente estava no mesmo bar que Beto?  Ai dele se fosse só uma artimanha para ele ir até lá!

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