Pequenas mentiras

Inangell

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★ SEGUNDO LUGAR EM ROMANCE NO RAPOSA DE OURO ❦❦❦❦⚀❦❦❦❦ Mary Angel é uma jovem estudiosa e reservada. Não... Еще

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Inangell

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Tudo tem sua primeira vez

Eu me aproximei um pouco mais do Adam, com toda cautela. Ele ainda estava surpreso, eu também estava.

— Isso quer dizer que...

— Que independente do que aconteça, eu escolhi você, Adam. E sempre vou escolher! Você sabe que precisamos ficar separados agora, cada um com o seu par, mas depois que tudo acabar, Adam, eu vou ainda ser sua e vou amar você. — aquelas palavras saíram da minha boca com a minha sinceridade e emoção que eu poderia depositar.

Ele não disse nada e eu apenas olhei para o chão, sem saber o que fazer. O meu corpo se arrepiou quando a mão do Adam tocou meu queixo, levantando o meu rosto para que eu pudesse vê-lo.

— Você é a minha garota! — disse com um sorriso nos lábios e tomou meus lábios em um beijo carinhoso.

Sabe a diferença entre o beijo dele e do Lyan? Ambos eram maravilhosos, porém o beijo do Adam tocava a minha alma e fazia com o que eu me sentisse viva de verdade, me mostrando que um pedaço da minha vida poderia ser compartilhado com alguém. O choque de nossas línguas, causavam uma explosão de sentimentos em mim, mas na qual eu sabia quais eram. Mesmo que ele me magoasse depois e jogasse tudo na minha cara como sempre faz, eu não me arrependeria de ter me declarado para o Adam. Nunca!

O beijo ficou mais urgente, estávamos com saudades um do outro. Eu estava com saudades do seu toque e da sua forma como me fazia delirar. Adam era bom em tantas coisas, mas eu queria saber se ele era realmente bom em foder uma garota. Meu corpo bateu contra a madeira da porta e eu tive que sorrir entre beijo. Seus fios de cabelo estavam entre os meus dedos, sendo puxados e acariciados. A forma como ele chupava os meus lábios, faziam com que eu já ficasse excitada, sem mais nem menos, sem precisar de muito esforço. E antes, uma coisa que estava melancólica demais, agora estava esquentando aos poucos, com uma dose de nossos fogos.

Sua boca desceu para o meu pescoço, mordiscando minha pele e chupando, deixando sua marca que terei que cobrir depois. Arfei e gemi ao mesmo tempo, quando ele segurou minha perna, a erguendo, enquanto fazia carinho com os dedos.

— Adam... — sussurrei seu nome, e o mesmo resmungou contra a minha pele. — Eu... Eu estou pronta.

Ele parou rapidamente o que estava fazendo e levantou o rosto, me olhando mais que surpreendido.

— Não quero te pressionar... Tem certeza? — a esperança em sua voz tornava tudo mais interessante.

Eu estava pronta? Tinha certeza que sim. Eu sabia que estava pronta para dar um grande passo na minha vida com uma pessoa especial. O meu dia tinha sido surpreendente e difícil, mas eu soube lidar com tudo, mesmo derramando lágrimas e mais lágrimas. Eu conhecia o Adam tinha 2 meses e meio, e isso me fez questionar tantas coisas que eu perdi a cabeça. Ele me fez chorar e amar ao mesmo tempo, me fez descobrir novas coisas e me tirou muitas gargalhadas, me mostrou o que eu realmente queira e me ensinou tantas coisas com o seu jeito difícil. Bom, eu não sonhava com um cara tatuado e arrogante para um momento desses, mas isso tornava tudo mais interessante e instigante. Adam me tornaria uma mulher de verdade e eu estava preparada para aquilo. Mesmo que não estivéssemos em um bom momento para aquilo, no entanto, eu tinha toda a certeza daquilo. Eu estava pronta!

— Eu nunca tive tanta certeza! — dei um meio sorriso e ele retribuiu esticando o braço e girando a chave da porta, a trancando.

         Ele me analisou com cuidado e novamente, me beijou, do jeito que ele sabia fazer. Suas mãos foram para a parte de trás das minhas coxas e me levantou para cima, me forçando a entrelaçar as pernas em sua cintura magra. Ele segurou em minha bunda, para me carregar, e não parou de me beijar nenhum segundo, aprofundando mais e mais o beijo. Adam foi andando devagar por seu quarto, até apoiar o joelho na sua cama e me deitar com cuidado, separando nossas bocas. Analisei suas feição e um sorriso bobo armou em meu rosto.

        Adam puxou a camisa e a tirou, exibindo seu tórax e abdômen tatuado e definido. Eu gostava muito de suas tatuagens, me lembrava que eu nuca teria coragem de fazer nenhuma, mas do mesmo jeito me encantava de todas as formas.

         — Gosta do que vê, anjo? — sorriu maliciosamente de lado.

          — Eu amo! — mordi os lábios ainda o analisando.

           O Ashworth subiu em cima de mim, ficando entre as minhas pernas, e me beijou mais uma vez, me saciando com o seu gosto de menta. Mesmo com a calça jeans, eu sentia a sua ereção se formando contra a minha virilha e isso só me estimulou mais. Ele foi puxando o meu moletom com uma mão só para cima, e, ao se afastar de mim, o puxou até os meus braços que foram em direção à minha cabeça. E mesmo com muita dificuldade, conseguimos tirar o meu moletom, e logo após, a minha bendita calça justa.

         — Você tem o corpo mais belo que eu já vi! — Adam disse analisando o meu corpo, me lembrando mais uma vez.

         Suas palavras me deixaram envergonhada e realizada. Eu sempre tive vergonha do meu corpo. Eu acho que tenho massa demais, no quadril principalmente. Sempre me senti fora do padrão de beleza que eu queria entrar, quando era mais nova, ficava até sem comer para emagrecer e hoje em dia, ainda tenho vergonha.

          Me sentei devagar, sem tirar os olhos dele e me ajoelhei na cama, ficando quase da altura dele, já que o mesmo estava em pé. Passei a língua entre os lábios e os entreabri. Joguei meu cabelo para o lado e levei minhas mãos até o fecho do sutiã nas costas e o abri, tirando devagar para que Adam gravasse cada detalhe em sua memória. Ele admirou meus seios por alguns segundos, e arfou baixo com a visão. Tomei coragem e segurei o cinto de sua calça, desafivelando-o, abaixei o zíper e a puxei para baixo, revelando a cueca box preta dele com sua ereção completamente marcada.

— Você me deixa louco... — disse baixo terminando de tirar sua calça e a deixando de lado.

         Sorri maravilhada com ele e me aproximei o bastante para que sentisse sua respiração. Adam agarrou a minha nuca e aproximou seu rosto do meu pescoço, roçando seus lábios na minha pele quente e arrepiada. Ele beijava toda a linha do meu pescoço indo até os meus seios, onde ele abocanhou o meu mamilo, completamente duro. Sua mão apertava o outro com delicadeza, tirando gemidos baixos de mim. Segurei seu cabelo, apertando os fios entre os meus dedos e fechei os olhos fortemente.

Adam empurrou o meu corpo para trás, sem tirar a boca do meu seio, arrastando os dentes contra a minha pele. Respirei fundo e soltei o ar pela boca junto a um gemido. Ele me olhou e subiu os beijos para a minha boca, mordendo o meu lábio inferior devagar. Senti-o pressionar seu membro duro contra a minha intimidade coberta pela calcinha totalmente molhada.

— Adam... — gemi contra a boca dele e empurrei meu quadril contra a sua ereção e o mesmo sorriu maliciosamente para mim.

— Calma, anjo. — sussurrou. Eu amava quando ele dizia aquele maldito apelido que ficava perfeito em seu sotaque britânico. — Eu ainda quero brincar com a sua boceta... — mordeu mais uma vez o meu lábio enquanto sussurrava.

Adam era muito bom com a boca, ele sabia o que fazia, e me levava ao céu com a sua língua e dedos. Era o conjunto perfeito!

O Ashworth desceu sem delongas para o espaço entre as minhas coxas e o seu sorriso cafajeste ainda estava armado, o que me excitava mais. As mãos dele foram para a barra da minha calcinha e ele a passou pela minha perna devagar, a jogando no chão. Adam segurou as minhas coxas e abriu-as, tendo livre acesso a minha intimidade. Ele esfregou os dedos ali, os deixando coberto do meu lubrificante natural e logo levou até a própria boca, gemendo baixo.

— Você tem o melhor gosto... — comentou me olhando.

Mordi os lábios com suas palavras e ele se inclinou, colocando cada perna minha em seus ombros. Fechei os olho e arqueei o corpo quando ele lambeu meus lábios maiores. Sua boca começou a trabalhar, sugando a minha pele mais sensível. Cruzei as pernas em volta do seu pescoço e apertei o lençol da cama com toda a força que eu tinha. Sua língua circulava em volta do meu clítoris, e eu quase me derreti. Arqueei o quadril assim que ele me penetrou com seus dedos longos e grossos, fazendo um vai e vem gostoso enquanto ainda me chupava. Movi o quadril rebolando na boca dele e ouvi murmúrios abafados.

— Isso... — sussurrei mordendo os lábios, sentindo uma sensação boa tomar o meu corpo.

Senti-me apertar em volta dos dedos dele, porém, Adam retirou-os antes que eu gozasse. O olhei sem entender e me apoiei nos meus braços.

        — Não está na hora de você gozar ainda, baby. — e eu juro que quase gozei com aquele novo apelido.

         Tirei minhas pernas de seus ombros e o mesmo levantou e logo se inclinou, levando seus dedos a minha boca. Chupei-os sentindo o meu próprio gosto e gemi em resposta. Ele ficou em pé novamente e segurou a barra da cueca, a puxando para baixo e eu o olhei maliciosamente, assim que vi seu pau: completamento duro e pulsante, senti meu corpo ficar mais quente. O seu comprimento e a grossura me assustava e me excitava ao mesmo tempo. Quando Adam terminou de tirar a cueca box, ele deitou sobre o meu corpo, apoiando uma mão de cada lado.

          Fechei os olhos quando Adam esfregou nossas intimidade, me tirando um gemido alto e rouco.

        — Se doer, me avisa. Está bem? — disse baixo e eu apenas concordei um pouco nervosa.

        Adam me olhou profundamente e respirou fundo quando começou a me penetrar devagar, com o maior cuidado do mundo, como eu fosse uma boneca de porcelana. Fechei os olhos e um grito saiu de meus lábios. Uma dor insuportável me atingiu, fazendo meu corpo vibrar em resposta. Meus olhos lacrimejaram e eu pude perceber que Adam franziu a testa preocupado. De longe, essa foi uma das piores dor na minha vida. Nunca senti uma ardência tão horrível.

           Minha mãe dizia que quando perdia a virgindade você poderia não sentir dor como poderia sentir uma dor horrível, e meu caso era esse último.

         O Ashworth me penetrou mais uma vez e foi o cúmulo para minhas lágrimas rolarem pelo meu rosto, mostrando toda a dor que eu estava sentindo

          — Quer que eu pare? — uniu a sobrancelha e eu movimentei a cabeça fazendo um gesto negativo. — Vou ir devagar...

        Eu queria sentir o famoso prazer tanto falado — mesmo sabendo que era meio difícil uma mulher sentir um prazer enorme na primeira vez — e eu também queria dar prazer para o Adam, queria retribuir.

         Ele entrou novamente dentro de mim e eu apertei os olhos. Cravei as unhas em seus braços e mordi o lábio fortemente. A dor começou a melhorar depois muitas de estocadas fracas e lentas, me senti melhor e aliviada, porém não estava recuperada cem por cento. Adam fechou os olhos e estocou mais forte que antes, e algo dentro de mim se acendeu, um fogo maior. Coloquei a mão em sua nuca e o puxei para mim, juntando nossos lábios e o nosso prazer.

          — Está gostando? — perguntou contra a minha boca.

          — Muito... — sussurrei ofegante.

         Mesmo que suas estocadas me trouxessem um desconforto entre as pernas, eu sentia o prazer dominando o meu corpo inteiro, a cada investida dentro de mim. Puxei o lábio inferior dele com os dentes e o chupei em seguida. Movimentei o meu corpo junto ao dele, mostrando que eu queria mais que aquilo, queria algo intenso, que me fizesse gritar de prazer enquanto as paredes bloqueavam o som.

         Ele sorriu safado e apertou a minha coxa com força, deixando a marca de seus dedos. Ele estocou forte o bastante para que eu sentisse prazer e dor ao mesmo tempo, porém uma dor que estava sendo gostosa de sentir.

          — Geme meu nome, anjo. — disse com o seu hálito contra o meu rosto.

         Adam segurou as minhas pernas e as abriu mais, podendo estocar com mais força e rapidez. Meus gemidos eram incontroláveis e eu dizia coisas sem sentido algum.

         — Isso... Adam. — gritei seu nome e apertei mais seus braços, cravando minhas unhas o mais fundo que eu podia.

          Meus seios pulavam a cada vez que ele me penetrava. O cara segurou um dos e levou até a boca, passando a língua ao redor do meu bico endurecido.

          Meus pelos se arrepiarem e a adrenalina tomou mais o corpo, me consumido, pegando toda a minha energia e transformando em prazer e em gemidos incontroláveis.

          Depois de um tempo, minha boceta apertou seu membro e eu fui relaxando, respirando fundo enquanto o suor brilhava em minha pele.

           — Goza para mim... — Adam disse tirando meu peito de sua boca e sorrindo da maneira que ele sabia.

         Apenas com uma estocada, ele atingiu meu ponto máximo, fazendo com que as minhas costas arqueassem e eu gemi o mais alto que consegui, liberando um orgasmo quente em volta do pau dele, mostrando que eu atingi o meu limite naquele dia. Meu peito subiu e desceu, respirando freneticamente. Eu estava me sentindo no céu depois de gozar, completamente perdida e boba.

          Adam agarrou minhas pernas me penetrando mais algumas vezes e fechou os olhos, travando o maxilar. Senti um jato invadir-me e ele logo relaxou, caindo em cima de mim. O gozo do Adam escorria dentro de mim, logo caindo na minha pele externa e me lambuzando.

          A minha primeira vez não foi tão ruim como dizem por aí, no entanto, não foi muito agradável de cara. O problema era: o que vinha depois.

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