Saia, coroa de flores e batom

By GlauciaCousseau

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Harry sempre fora um menino um tanto quanto diferente. Gostava de saias, coroa da flores, ursinhos de pelúcia... More

Recadinhos inicias
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Recadinhos parte 2
Tweeter
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Leiam, por favorzinho
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Playlist + explicações
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Atenção ⚠️
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 6

289 28 31
By GlauciaCousseau

OiOi pessoinhas 🌹
Volteiii!
Boa leitura! Não esqueça de comentar e deixar a estrelinha ⭐

Durante duas semanas tudo estava tranquilo. Harry e os meninos iam juntos para a escola, passavam a manhã com as meninas, Nick e o restante do time nem chegavam perto deles, as aulas de História continuavam com o professor o encarando algumas vezes e voltavam para suas casas sem nenhum marmanjo da faculdade ir mexer com Harry.

Tudo estava estranhamente calmo.

Isso preocupava tanto Harry quanto seus amigos. Depois de tanta provocação por parte de Nick, não seria normal ele deixar aquilo pra trás. Tava mais do que na cara que estava planejando algo.

Segunda-feira. Hoje Gemma estava levando o Harry para a escola porque nem Zayn nem Niall poderiam ir. Zayn foi viajar com a família e só voltaria na terça e Niall estava em casa com muita febre. Harry acordou sentindo que não seria um dia bom, começando por não ter nenhum dos meninos junto dele para ajudá-lo se fosse preciso.

Chegando na escola Harry avistou Nick conversando com Daniel, Joe e Stan. Gemma vendo que Harry ficou tenso e encarando um ponto fixo, olhou para onde ele olhava, e antes que ela perguntasse algo Harry contou que eram aqueles os meninos do cinema e o capitão do time da escola. Gemma ficou apreensiva de deixar seu irmãozinho ali mas Harry a garantiu que iria ficar bem.

Gemma esperou Harry descer do carro, entrar na escola, para depois ir embora, tendo certeza que dentro da escola Harry estaria bem.

A manhã de Harry se resumiu a ficar colado nas meninas, não saia de perto delas pra nada, Zendaya também não o deixava sair de perto delas pra nada. Na hora da saída, como a manhã passou tranquila, Harry estava mais tranquilo. Se despediu das meninas e elas foram embora, ele indo logo em seguida.

Quando Harry estava chegando na esquina, onde o fluxo de pessoas já era menor, Nick e os marmanjos do cinema se aproximaram dele. Harry não esperava por isso, então assim que os viu empalideceu.

- E aí Harry, sem seus guarda-costas hoje? - Perguntou Nick com um sorriso diabólico no rosto.

- O que você quer comigo Nick?

- Ah querido, a gente não quer nada contigo, só não gostamos de ver aberrações andando ao nosso meio - respondeu Daniel

- Então me deixem ir embora, eu não fiz nada para vocês me tratarem assim.

- Harry, você não está entendendo. Nós não vamos deixar você ir embora assim, você não pode continuar agindo como uma menininha. Você tem que aprender o que é ser homem de verdade. - Falou Stan com um olhar assombroso.

Depois disso veio o primeiro tapa, soco, chute, até que Harry estava caído no chão. Continuava apanhando e nenhum dos alunos que viam a cena tinham coragem de dar um fim aquilo.

On Louis narrando.

Liam e eu sempre fomos melhores amigos. Seus pais e meu padrasto são sócios numa empresa da advocacia, consequentemente fomos criados juntos.

Liam decidiu seguir os passos dos pais e está no último ano de advocacia. Já eu, estou no último ano de Medicina e quero me especializar em Pediatria. Se tem uma coisa que eu amo nessa vida é crianças.

No primeiro dia de aula desse semestre, quando estávamos chegando na faculdade vimos três meninos chegando na escola. Nunca tinha reparado neles por ali, mas vi que um deles estava de saia e coroa de flores, parecia meio tenso, como se estivesse com medo de algo, enquanto os outros dois meninos pareciam tentar o acalmar de algo.

Claro que eu já tinha visto meninos que gostam de saias e coisas mais "femininas", mas ele parecia ter algo de especial, um ar mais angelical.

Quando Liam e eu já estávamos indo embora no final da manhã, vimos três meninos sair da faculdade falando sobre um menino que usa saia, que eles tinham encontrado no cinema semanas atrás, estudava na escola da frente. Na mesma hora avistei o menino de saia com os outros dois meninos e mais três meninas saindo da escola. Nisso os meninos da faculdade foram até eles. Não consegui ouvir direito o que falavam, só escutei algumas partes, " bebê chorão que usa saias", "você fica ridículo com essas tuas saias", isso me irritou tanto na hora que Liam teve que me acalmar para não ir lá colocar aqueles meninos nos lugares deles. Vimos que uma das meninas defendeu o garoto e falou algo que calou a boca dos três meninos. Depois disso fomos embora.

Desde daquele dia, Liam e eu sempre observávamos eles. Eu porque queria saber mais do menino que usa saias. E Liam porque queria saber mais do moreno que sempre andava com menino de saias.

Mas hoje a manhã começou diferente. Nunca tínhamos visto o menino que usa saias chegar de carro e sem os dois amigos. Também nunca tínhamos visto aqueles três meninos da faculdade conversando com Nick, o capitão do time da escola, com uns sorrisos tão diabólicos, como se estivessem aprontando algo.

A manhã passou normal, só na última aula que acabei demorando uns minutinhos a mais pra sair pois estava tirando algumas dúvidas com meu professor sobre o TCC. Ao sair da sala Liam me esperava do lado de fora, como sempre fazíamos. Quando estávamos indo em direção ao carro do Liam para irmos embora ouvimos alguns gemidos de dor e meninos rindo. Ao olharmos no final da rua Nick e os meninos da faculdade estavam batendo no menino de saias.

Não pensei duas vezes antes de sair correndo até eles, sei que Liam vinha de atrás.

- PAREM COM ISSO! SAIAM DE PERTO DELE! - Gritei quando estava chegando perto deles.

Liam e eu já fomos empurrando-os para longe, impedindo de continuar agredindo o menino que estava todo machucado. Liam ficou cuidando para eles não voltarem enquanto eu analisava o menino.

Como ele estava quase desmaiando não ia adiantar falar muito com ele, mas ele sussurrava incansavelmente chamando por alguém chamada Gemma. Enquanto eu olhava se não tinha nenhum ferimento muito grave para levá-lo ao hospital e pedia para ele ficar quietinho para não gastar as energias que o restavam, Liam pegou seu celular na mochila e estava vendo se achava o número da Gemma. Ao encontrar me entregou o telefone.

~Ligação on~

G: Harry, tudo bem? Você nunca me liga, aconteceu alguma coisa?

L: Oi, não é o Harry. Me chamo Louis, estava saindo da faculdade com meu amigo e tinha uns meninos batendo no Harry, estamos aqui com ele, ele não tem nenhum ferimento grave mas está quase desacordado e estava chamando por você.

Ao ouvir isso Gemma começou a chorar.

G: Meu irmãozinho ... Eu estou indo pra aí agora, vou buscar ele e levar pro hospital.

L: Me passa seu endereço de casa que levamos ele até você. Ele não precisa ir até o hospital, acho que é melhor o conforto da casa dele agora.

G: Tudo bem, tudo bem, obrigada. O endereço é *******.

L: Ok, já chegamos aí, fica calma que ele vai ficar bem.

~Ligação off~

- Liam, pega minha mochila e a dele, vamos colocá-lo no carro e levar ele pra casa dele.

Sentei no banco de trás com ele deitado no meu colo, desacordado. Fiquei fazendo cafuné nele, de uma forma indireta o fazendo sentir que tudo ficaria bem. Não consigo entender como o ser humano consegue fazer umas maldades dessa. Ele parece ser tão calmo e na dele, um anjinho.

Ao chegarmos na casa, uma moça nos esperava no portão. Dava para ver do carro que ela estava com o rosto vermelho, como quem havia acabado de chorar.

Com a ajuda de Liam, peguei Harry no colo e fomos até ela. Assim que ela viu Harry em meu colo voltou a chorar.

- Oi, você é a Gemma, certo?

- Isso. Você é o Louis?

- Sim, e ele é meu amigo, Liam.

- Prazer em conhecê-los. Vamos entrando, por favor.

Gemma nos conduziu até um quarto, onde coloquei Harry deitado na cama. Pedi alguma coisa para colocar em baixo das pernas de Harry, fazendo assim com que suas pernas ficassem mais altas que o restante do corpo. Tudo com o maior cuidado para mexê-lo o mínimo possível, pois não sabia com quanta dor ele estava.

Harry estava com um olho roxo, um corte nos lábios e roxos nos braços e pernas, isso do que eu vi.

Como se eu sentisse que a irmã estava se sentindo desamparada, ofereci a ela um abraço, o qual ela aceitou na hora. Senti que algumas lágrimas caíram em minha camiseta, mas não me importei, deixei que ela chorasse tudo o que precisava. Não conseguia nem imaginar como eu ficaria se algo do tipo acontecesse com uma das minhas irmãs.

- Chore tudo o que precisar, imagino quanto deve estar doendo. - Falei pra ela, enquanto fazia um carinho em suas costas.

Quando já estava mais calma, agradeceu e me soltou.

- A gente não teria que fazer algo pra ele acordar? - perguntou preocupada.

- Vamos esperar alguns minutos, ele deve acordar sozinho. Provavelmente teve um ataque de pânico, que acabou fazendo com que ele apagasse.

- Certo.

Enquanto esperávamos fui contando o que aconteceu. Desde o dia em que vimos os mesmos meninos o provocando na saída da aula.

- Ele já tinha nos contado sobre aquele dia, nós até conversamos com ele sobre o que ele enfrentaria por ser assim, mas nunca imaginamos que realmente aconteceria. Niall e Zayn sempre estão com ele, não o deixam sozinho por nada, mas hoje aconteceu alguns imprevistos que nenhum dos dois pode ir pra escola, e olha só o que aconteceu. - Falou Gemma voltando a chorar.

Nessa hora ouvimos alguém chegando na casa e subindo para o quarto, uma mulher mais adulta adentrou no quarto com os olhos vermelhos, estava nítido que ela estava chorando.

- Meu filho, o que aconteceu com ele?

Liam contou resumidamente a história a ela, que só conseguia chorar. Gemma e ela ficaram abraçadas até que Harry acordou assustado e chorando desesperadamente.

- Filho, calma, agora está tudo bem. - Falou Anne, indo para perto do filho. - Esses dois rapazes viram o que estava acontecendo e foram te ajudar, te trouxeram pra casa e agora você está seguro, sim?! - Harry nos olhou ainda chorando e sussurrou um obrigado.

E então como se lembrasse de algo, olhou ao redor assustado.

- Calma, sim? Eu sei que você não iria gostar se eu tivesse ido com eles no seu quarto, por isso estamos aqui.- Explicou Gemma.

Pelo que deu a entender ele não gosta que entrem no quarto dele, deve ter algo a ver com seus gostos. Mas obviamente não iria me intrometer e nem questionar nada sobre isso.

Conforme se passaram alguns minutos Harry já estava mais calmo. Ainda um pouco assustado e receoso, mas já conseguia controlar o choro.

- Não querendo interromper o momento de vocês nem ser intrometido, mas vocês sabem o que irão fazer agora? - Perguntou Liam.

- Bem, como eu nunca imaginei que realmente iria passar por algo do tipo, nunca me informei sobre o que fazer nesses casos. - Respondeu Anne.

- - Totalmente compreensivo, ninguém nunca espera passar por isso. Mas se me permite dizer, se vocês querem resolver isso da forma certa, perante as leis, a primeira coisa que precisam fazer é um boletim de ocorrência.

- Eu quero, - falou Harry em meio ao choro. - se não fizermos nada agora eles vão pensar que podem fazer de novo ou com outras pessoas.

- Tudo bem filho, então faremos isso. - falou Anne, fazendo carinho no cabelo do Harry. - Mas a gente precisa ir já na Delegacia?

- Sim, vocês precisam ir lá com o Harry ainda com a roupa do momento da agressão e sem ter limpado os machucados, que assim é melhor para que eles reúnam provas e tudo mais.

- Certo, e depois?

- Depois o Delegado vai analisar o caso, os documentos, e a autoridade vai decidir o próximo passo que tomarão. Quem conduzirá o processo todo serão as autoridades.

- Se vocês quiserem nós podemos ir com vocês até a delegacia. Nós provavelmente seremos chamados para testemunhar em algum momento... - comentou Louis.

- Não seria muito incômodo para vocês?

- De forma alguma. Queremos realmente ajudar vocês. - Liam respondeu antes que eu o fizesse.

Anne e Gemma ajudaram Harry a levantar da cama e irmos para o carro. Fomos todos no carro do Liam. Dependendo do movimento que Harry fazia ou onde as mulheres o encostavam, ele gemia de dor. Minha vontade era levá-lo de volta para aquele quarto, deitá-lo na cama e fazer os curativos, mas eu sabia que o melhor no momento era ele realmente ir registrar o B.O..

Liam dirigia devagar, tentando balançar o carro o menos possível, para que Harry não se mexesse muito. Ao chegarmos na delegacia, precisamos aguardar o Delegado se liberar para atendê-los. Passado uns cinco minutos, vi meu pai e os pais de Liam saírem juntos com o Delegado.

- Louis? Liam? O que fazem aqui? - Perguntou Karen, a mãe de Liam.

- Oi mãe, é meio longa a história mas nós estamos ajudando eles.

- Oi prazer, sou Anne, esses são Gemma e Harry, meus filhos.

- Prazer o nosso. Eu sou a Karen, mãe do Liam. Esse é Geof, meu marido e ele é Mark, pai do Louis.

- Muito prazer em conhecê-los. - Meu pai e tio Geoff falaram juntos.

- Boa tarde a todos! Quanto tempo não nos vemos meninos!

- Boa tarde delegado James, faz tempo mesmo.

- Louis, explique-nos o que está acontecendo. - Pediu meu pai, com o semblante preocupado.

- Pode ficar calmo. Como vocês podem ver, Harry foi agredido quando estava saindo da escola. Liam e eu ajudamos ele e o levamos pra casa dele. Liam conversou com eles e sugeriu que viessem registrar um B.O. e então viemos para cá.

Harry estava a ponto de chorar novamente, dava para ver que estava se sentindo quebrado, querendo sumir dali. Queria tanto abraçá-lo e fazê-lo se sentir seguro. Ainda não estava entendendo de onde vinha esse sentimento e vontade de protegê-lo de tudo e de todos.

- Ei querido, vai ficar tudo bem, sim? - Falou Karen, indo para perto de Harry.

- Eu posso atender vocês já, se quiserem. - Falou o delegado James.

Eu sabia que ele estava incomodado com a situação. Por meu pai e meus tios serem os advogados mais conhecidos e procurados na cidade, eles tinham uma relação de amizade com o Delegado. Amizade essa, ao ponto do Delegado fazer parte de alguns almoços de domingo, então todos sabíamos que sem ao menos falarmos, ele já imaginava o motivo da agressão e faria de tudo para ajudar Harry.

- Tudo bem, eu quero terminar isso logo e ir para casa. - Ouvi Harry sussurrar.

E assim, Harry, James, Anne e Gemma foram para a sala do Delegado. Enquanto eles conversavam e registravam o B.O., Liam, nossos pais e eu conversávamos ali na recepção.

Contamos melhor o que sabíamos da história do Harry, desde o primeiro dia de aula desse semestre, até o ocorrido de hoje.

- Vocês estão realmente dispostos a ajudar eles, não é? - meu pai perguntou.

- Sim. Acho que nunca me senti tão mal por alguém como quando eu vi o que estava acontecendo com o Harry. - Respondi.

- Certo, nós vamos fazer o possível para ajudar também. - Respondeu Geoff.

Aguardamos mais alguns minutos, até que vimos os quatro saírem da sala do Delegado. Harry, Anne e Gemma estavam com cara de choro enquanto James parecia estar com raiva. Chegava a ser estranho ver James com raiva, mas não é como se o ocorrido não desse um pouco de raiva mesmo.

- Como eu falei, agora vocês deixam que nós conduzimos a situação, se precisarmos falar com vocês novamente eu entro em contato direto com a Anne. Agora vocês podem ir para casa, fazer os curativos no Harry e descansar. - Falou James.

- Muito obrigada pelo apoio Delegado. Qualquer coisinha sobre o caso pode me ligar! - respondeu Anne.

- E nós queremos deixar claro que podem contar conosco também. Conversamos com os meninos e todos queremos ajudar da melhor forma que pudermos. - comentou tia Karen.

- Obrigado por isso e muito obrigado pelo apoio também, mas será que podemos ir pra casa? Eu só quero cuidar desses machucados e dormir, por favor. - Harry falou, dava pra ver que ele queria chorar de novo.

- Claro, nós vamos levar vocês. - falou Liam.

- Pai, você pode ligar pra mãe explicando o porquê de eu estar demorando? Vamos levar eles e Liam já me leva pra casa.

- Ligo sim, não se preocupe.

- Louis, Liam, eu ligo pra vocês quando for para virem testemunhar.

- É só chamar que viemos o mais rápido possível James.

Depois de todos nos despedirmos, fomos os cincos para o carro de Liam, enquanto meu pai e tios ficaram conversando com o delegado.

Durante a viagem ninguém falou nada e eu também não duvidava nada de que Harry estivesse quase dormindo. Chegando na casa, Harry e Gemma se despediram e nos agradeceram, logo entrando na casa e sumindo de nosso alcance de visão.

- Meninos, quero muito agradecer vocês pelo que fizeram pelo meu filho hoje. Não quero nem imaginar o que teria acontecido se vocês não tivessem parado aqueles meninos.

- Não precisa agradecer Anne, nós faríamos isso por qualquer um. - respondi.

- Eu sei que sim querido, mas não posso deixar de agradecer. Serei eternamente grata por isso.

- Nós aceitamos sua gratidão, Harry parece ser uma pessoa incrível, só queremos que ele fique bem. - falou Liam.

- Ele ficará, talvez demore um pouco, mas ficará sim.

- Você poderia ficar com meu número do celular para caso precisem de algo, pode ser? Se acontecer de não ter quem levar ou buscar ele na escola, ou se precisarem de alguma ajuda ou opinião sobre o processo, qualquer coisa que for, vocês podem estar entrando em contato comigo.

- Claro que sim querido, fique com meu número também, qualquer coisa você pode me mandar mensagem também.

Depois de números trocados, Liam e eu fomos embora. Eu estava com o coração quentinho por saber teria quem cuidar bem de Harry.

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