pedido da ReehCameron
Embry
Acordei com a cabeça latejando muito. Abri os olhos devagar e haviam algumas pessoas em cima de mim: Alice, Carlisle, Esme, Jacob, Leah, Seth e Quil.
— O que aconteceu comigo? — perguntei meio tonto.
— Paul te transformou em chiclete. — Quil disse dando de ombros — E você foi expulso do bando de Sam.
— Droga. — resmunguei me sentando — Tudo culpa dela!
Só então percebi que estava em uma cama, coberto por um lençol. Olhei ao redor, e me parecia estar na mansão dos Cullen.
Jacob me encarou com uma cara de desagrado. O que? Foi tudo culpa dela mesmo!
— Não parece ter sido culpa dela. — Edward disse entrando no quarto — Pelo o que Quil contou, parece mais que você teve uma crise de possessão.
Leah, Jacob e Seth concordaram. Jake suspirou e se sentou numa poltrona que tinha no cômodo. Me encarou por um minuto antes de poder falar.
— Você não pode esquecer ela, se é o que pensa. — Jacob disse sério.
— Por que não? Ela é uma vampira! — exclamei — Não pode haver nada entre vampiros e transmorfos!
— Não é o que parece. — Alice murmurou, olhando ao redor.
— O que não pode, é um vampiro transformar um transmorfo. — Carlisle explicou calmo.
Suspirei levando as mãos à cabeça. Aonde eu fui me meter? Primeiro o imprinting, depois a briga com o Paul, e agora expulso do bando.
— Tem alguém aí?
Ergui a cabeça na mesma hora, encarando a garota que havia parado no batente da porta. Meu Deus, cada vez que eu a vejo ela parece estar ainda mais bonita.
Renata
Quando senti algo estranho no meu peito, como uma espécie de aperto, senti que algo ruim tinha acontecido. Não sei como, só senti. Então fui até Carlisle para saber se ele tinha como me ajudar.
Mas ao chegar lá, não tinha ninguém no andar de baixo. Deveriam estar no andar de cima e fui até lá. Só não pensei que acabaria dando de cara com um Embry sem camisa, até onde vi — vai saber se ele estava sem nada por baixo do lençol.
Até que ele não era tão magro como eu pensava. Tinha sim alguns músculos pelo tronco, e uma barriga tanquinho bronzeada. Por que estou encarando tanto Embry?
Meu olhar parou em seu rosto. Havia um corte em sua bochecha, um machucado coberto por uma gase em seu ombro e uma mão enfaixada. O que aconteceu com ele?
Um limpar de garganta foi ouvido, me fazendo piscar os olhos e voltar a realidade. Todos me encaravam, até mesmo o garoto branquinho e a garota de cabelos curtos que, pelo cheiro, também eram transmorfos.
— Gosta do que vê? — Alice perguntou maliciosa.
— Não. — falei de imediato — Sabe que já fui enfermeira, e me dá agonia ver alguém machucado.
— Então por que não vem cuidar dos machucados? — ela perguntou do mesmo jeito de antes.
— Preciso falar com Carlisle. — respondi rude.
Encarei o loiro por um minuto e fui para o corredor, sumindo da vista dos outros. Carlisle me acompanhou, parando perto da escada.
— O que houve, Renata? — ele perguntou com as mãos nos bolsos.
— Venho me sentindo estranha. — disse incomodada — Sei lá, as vezes sinto um aperto no peito, como se algo ruim fosse acontecer. E... — respirei fundo antes de falar — Embry não tem saído da minha cabeça nas últimas horas.
Carlisle estudou meu rosto por um minuto, antes de abrir um sorriso compreensivo.
— Parece que alguém está amando.
Arregalei os olhos negando. Não pode. Eu não podia! Um lobo e... uma vampira.
Um lobo bonitinho e aparentemente simpático. E que eu fiz questão de tratar mal.
— Eu só... preciso de um tempo para digerir isso. — murmurei, passando a mão no cabelo.
Carlisle concordou e me deixou sozinha no corredor. Apaixonada?
2 Semanas se Passaram...
Durante toda a minha vida, tanto a humana quanto a vampira, já tive vários amores. Tive amores que não passaram de ilusão, amores que eram só para apagar meu fogo, amores que estavam mais para amizade. Mas nunca um amor que eu não deveria querer.
Os Volturi me matariam por eu, uma vampira, desejar Embry, um lobisomem? Talvez, mas eles não sabem e... bem, seria mais fácil se nenhum de nós dois tentasse rejeitar isso.
Um abrir e fechar de porta me fez despertar dos meus pensamentos. Desci as escadas e fui para a sala, dando de cara com um Embry sem camisa, soado e ofegante.
Jacob o tinha aceitado em seu bando, o que significava que ele quase sempre estava nesta área, mas nunca chegando em minha casa. Chegamos a nos falar uma ou duas vezes, mas sempre algo rápido.
Me aproximei lenta e cautelosamente, nunca desviando o olhar, mesmo seu abdômen sendo uma tentação.
— O que está fazendo aqui? — Perguntei tentando não ser rude.
— Carlisle me contou. — Embry disse um pouco ofegante — Falou que você... que você está apai... apaixonada.
Arregalei os olhos, ficando tensa em seguida. Carlisle filho da mãe! Lembrete mental: Quebrar alguns ossos do Cullen.
Embry abaixou o olhar por um minuto e logo voltou a me encarar, suas orbes dilatadas. Só aquele olhar fora capaz de fazer com que um arrepio percorresse minha espinha. Engoli seco enquanto o moreno se aproximava e deixava muito pouco espaço entre nós.
— É verdade? — ele sussurrou um pouco mais calmo.
— Sabe que é proibido. — sussurrei de volta, tentando me controlar.
— Só me diz se é verdade.
Não consegui dizer uma palavra depois disso, só o beijei. O segurei pela nuca e acabei com qualquer espaço que existisse entre nós. As mãos de Embry foram parar em minha cintura, a segurando com força. Uma de minhas mãos começou a arranhar seu abdômen, o fazendo suspirar entre o beijo.
Quando o ar se fez necessário para Embry, encerramos o beijo. Uma de suas mãos segurou meu rosto, me fazendo encará-lo. Um sorriso bobo tomou conta dele, me contagiando.
— Acho que isso foi um sim. — murmurou alegre.
— Não consigo mais ficar longe, Embry. — Confessei o encarando.
— Não fica. Eu não vou deixar. — Disse me apertando contra ele.
Meu sorriso aumentou, e eu o beijei de novo, só que com mais urgência. Sua mão foi para a minha cintura, debaixo da minha blusa, me fazendo rir no meio do beijo.
Tive vários amores, mas nenhum como Embry Call...
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Imagine Corrigido e Revisado dia: 18 de Maio de 2022