Um Jeito Estranho de Amar + C...

By autoracarolsilva

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Threesome, Poliamor, LGBT, Barriga de Aluguel, Fast Burn, Trisal, Ménage à Trois, Grumpy e Sunshine 🔥📸🩺🤱 ... More

NOTA DA AUTORA
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPÍTULO 46

CAPÍTULO 23

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By autoracarolsilva

THEODORA


Ainda estava admirando o cheque em minhas mãos, pensando nas infinitas possibilidades para gastá-lo, quando escutei Apolo me chamar, então guardei o cheque novamente no bolso da minha blusa e me aproximei dele.

Apolo se encontrava com um cliente, ou melhor, clientes, pois era um casal que o tinha contratado para tirar algumas fotos deles com o seu recém-nascido. Ele me perguntou se eu aceitava fotografar o trio, seguindo suas orientações, então logo abri um sorriso, assentindo animada.

Fotografar era muito difícil, mas com a ajuda do Apolo, fui logo pegando o jeito e quando fomos ver as fotos, elas tinham ficado bem legais e o casal também havia gostado muito do resultado.

— Você foi perfeita, Bonequinha – Apolo me elogiou assim que o mesmo se despediu dos clientes e aproximou-se de mim, que me encontrava sentada no sofá de uma sala de estar, montada no estúdio dele.

— Obrigada, Mozão. Por acaso já tá na hora do almoço? – indaguei fazendo o mesmo rir – Eu tô com fome.

— Me conta uma novidade, porque essa é velha – ele comentou sentando-se ao meu lado, já pegando o celular de dentro do bolso da calça – Vou mandar mensagem para o Ursinho comprar comida para gente, quando ele sair do hospital.

— Ah, não. Vai demorar muito ainda para ele sair – resmunguei fazendo bico.

— Só faltam vinte minutos.

— Ainda vai demorar. Daqui que ele saia de lá, vá ao restaurante, espere a comida ficar pronta, pague e venha para cá, eu já definhei de fome – falei, bem dramática.

— Ok, Bonequinha. Vamos fazer assim. Eu mando uma mensagem para o Ursinho, pedindo para ele nos encontrar no restaurante de sua escolha, ok?

Um sorriso de felicidade tomou conta dos meus lábios, então assenti, já puxando o seu rosto e dando-lhe um selinho.

— Você é demais! Eu quero ir ao The Pink Door! – exclamei, notando Apolo meio estranho, parecendo tenso – O que foi, Mozão?

Ele me encarou.

— Nada não. É... Vamos fazer o seguinte. Você manda a mensagem para o Ursinho, enquanto eu mando o e-mail com as suas fotos para o Bob – Apolo disse e se levantou num pulo, já se afastando.

"O que será que deu nele?" pensei um pouco confusa, mas logo dei de ombros e peguei o meu celular.




APOLO


"O que está acontecendo comigo? Porque eu fiquei sem graça com o selinho da Thea?" pensei, lembrando de repente de que era assim que eu ficava quando Jacob me dava um beijo ou fazia um carinho em público, no início do nosso namoro.

"Meu Deus! Será que eu estou me apaixonando pela Theodora? Não. Não. Não. Eu não posso me apaixonar por ninguém, principalmente por uma mulher. Eu gosto de homem! Eu amo o Jacob e não posso magoá-lo de novo!" exclamei, já levando um susto quando senti uma mão tocar em meu ombro.

— Desculpe se te assustei, Mozão, mas eu te chamei e você não me respondeu.

— O que foi? – inquiri sério, ignorando-a enquanto mandava o e-mail.

— Pode fazer umas cópias das minhas fotos e colocar no meu celular? É que eu quero mostrar para o Ursinho no almoço.

Assenti e peguei o telefone que ela me estendia.

— Vai demorar uns dois minutos – informei segundos depois.

— Ok. Mozão, você está estranho. Aconteceu algo?

— Não aconteceu nada e me deixa em paz! – exclamei, já tirando a mão dela do meu ombro.

— Já voltou a ser o babaca de sempre. E eu não gosto de você assim – escutei ela dizer com a voz trêmula, então a olhei há tempo de vê-la com os olhos marejados e com uma cara de pré-choro – Se não queria fazer isso para mim, era só ter falado. Não precisava ter sido arrogante comigo. Eu nem te fiz nada.

— Me desculpe – murmurei arrependido, mas Thea saiu.

Então, me escorei à mesa, apoiando a cabeça nas mãos e respirando fundo, pois eu sabia que ela não tinha culpa de nada.

"Mais que merda!" esbravejei e logo tive uma ideia.

Abri o editor de fotos e enquanto as fotos terminavam de passar para o cartão de memória, eu fiz um presente para a Theodora. Assim que desci, a encontrei sentada no sofá, chorando, mas a mesma limpou o rosto quando me notou.

— Já terminou? – ela perguntou, fungando.

— Sim – informei, sentando-me ao seu lado e passando meu braço por trás de seu ombro, trazendo-a para mais perto, fazendo a mesma repousar sua cabeça em meu peito – Espero que me perdoe, Bonequinha. Eu não queria ter sido arrogante com você. Eu não sei o que houve comigo.

— Tudo bem – ela disse se afastando um pouco de mim.

— Fiz isso de presente de desculpas para você. Peguei uma das suas fotos e fiz um papel de parede para o seu notebook – falei lhe mostrando a imagem em seu celular.

— Obrigada. Ficou lindo. Eu gostei muito, Mozão. Acho melhor a gente ir logo para o restaurante, porque a fome está me matando – Thea comentou brincalhona, mas notei que ela ainda estava sentida comigo.




THEODORA


— Bonequinha? – escutei Jacob me chamar, então ergui o olhar, encarando-o – Está tristinha assim, por quê?

— Não é nada – menti, pois eu não queria que ele brigasse com o Apolo, até porque o mesmo já havia me pedido desculpas.

— Tem certeza? Você mal tocou na sua comida.

— Deve ser coisa dos hormônios – falei dando um sorriso e olhei para Apolo, que se aproximava por entre as mesas do restaurante.

— Não quero ser enjoado, mas o banheiro masculino desse lugar é no-jen-to – ele cochichou, sentando-se à mesa.

— Bem que você poderia ter ido ao banheiro feminino, já que o restaurante está meio vazio – Jacob comentou.

— E você acha que eu não fui? Na hora que entrei naquele lugar, eu disse para mim mesmo: "Apolo, seus lindos pés não vão tocar mais nessa imundice". Aí eu me dirigi sorrateiramente para o das mulheres, que é óbvio, estava mais limpo. Não sei por que você escolheu esse lugar, Bonequinha. Por acaso já veio aqui antes?

— Não, nunca comi aqui dentro. Eu comia as sobras das refeições que eles jogavam na lixeira lá atrás, por isso que gosto da comida daqui – comentei dando de ombros e ambos me olharam, com um pouco de pena, eu acho – Mas isso é passado, gente. Agora eu tô rica! – exclamei sorrindo, já contando ao Jacob sobre o tal comercial que eu havia participado.

— Então, eu estou almoçando com uma celebridade? Que babado forte. Me dá um autógrafo?

— Ai, Ursinho. Não sou celebridade não, mas eu gostei de fazer o comercial, principalmente pela grana – falei rindo e os dois me acompanharam.

— Sem contar que como fotógrafa, você foi muito bem – disse Apolo e eu assenti.

— Eu também gostei de fotografar aquele bebezinho e os pais dele. Pensando melhor, acho que vou preferir fazer Fotografia e me focar mais em tirar fotos de bebês, do que ser modelo ou atriz.

— Por quê? – Jacob perguntou, antes de dar outra garfada em sua comida.

— Estou querendo fugir do Jaime, então ficar aparecendo em revistas e TV não é uma boa opção para quem quer ficar no anonimato – ressaltei, sentindo minha fome voltar novamente, o que me fez atacar o prato à minha frente.



Após o almoço, Apolo retornou ao seu estúdio para uma reunião com uma noiva que queria contratá-lo para fazer o book de seu casamento, enquanto que Jacob me chamou para irmos até o cartório da cidade, a fim de providenciar novos documentos para mim.

Foi difícil, mas consegui tirar uma nova identidade e carteira de trabalho, o que me deixou muito feliz e acabei agradecendo o Jacob com um selinho. Assim como Apolo, hoje mais cedo, ele também ficou estranho, mas o mesmo disse que só tinha ficado um pouco envergonhado, pois eu o havia beijado em público.

— Ah, ok. Desculpe, Ursinho. É que me empolguei – murmurei, assim que adentramos o carro.

— Tudo bem, Bonequinha. Melhor irmos para casa e descansarmos um pouco.

— Concordo. Tô precisando de um cochilo urgente – informei, já bocejando, fazendo Jacob rir.



Quando chegamos em casa, subi para o meu quarto e fui tomar um banho, antes de cair na cama. Porém, enquanto estava sob o chuveiro, me ensaboando, comecei a ficar excitada. Então, rapidamente terminei de banhar e peguei um dos vibradores que eu tinha feito o Apolo comprar para mim.

Comecei a me masturbar, mas não estava gostando do resultado. Eu queria algo mais do que introduzir um consolo na minha boceta, então me levantei da cama, vesti um robe e sai do quarto, indo procurar por Jacob para ver se ele poderia me ajudar.

O encontrei na sala de estar, sentado no tapete, com o notebook sobre suas pernas. O mesmo parecia concentrado, então dei meia volta e fui saindo de fininho, mas o escutei me chamar. Me virei novamente e o olhei meio sem graça, por interrompê-lo.

— Oi, o que você está fazendo? – inquiri.

— Uma pesquisa para um caso lá do hospital. Chato demais para você entender, Bonequinha. Está precisando de algo?

— Sim, mas você está ocupado aí, então deixa pra lá.

— Pode falar.

Mordi o lábio inferior, indecisa se pedia aquele favor ou não, porque eu não queria atrapalhá-lo.

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