Destiny - Shawn Mendes

Door acmend3s

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[COMPLETA] [•••] Kayra viajou para o Canadá para começar a fazer um curso de teatro, além de querer fugir da... Meer

Prologue
Chapter I
Chapter II
Chapter III
Chapter IV
Chapter VI
Chapter VII
Chapter VIII
Chapter IX
Chapter X
Chapter XI
Chapter XII
Chapter XIII
Chapter XIV
Chapter XV
Chapter XVI
Chapter XVII
Chapter XVIII
Chapter XIX
Chapter XX
Chapter XXI
Chapter XXII
Chapter XXIII
Chapter XXIV
Chapter XXV
Chapter XXVI
Chapter XXVII
Chapter XXVIII
Chapter XXIX
Chapter XXX
Chapter XXXI
Chapter XXXII
Chapter XXXIII
Chapter XXXIV
Chapter XXXV
Chapter XXXVI
Chapter XXXVII
Chapter XXXVIII
Chapter XXXIX
Chapter XL
Chapter XLI
Chapter XLII
Chapter XLIII
Chapter XLIV
Epilogue
SEGUNDA TEMPORADA

Chapter V

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Door acmend3s

Já fazia mais de um mês que eu estou no Canadá, todos os dias eu falo com a minha família e com os meus amigos, mas também não fico remoendo a saudade até porque eu me sinto bem onde eu estou.

Eu, Max e Lena tínhamos virado um trio perfeito, saíamos todos os fins de semana e eu raramente tinha ataques de pânico. Também me aproximei muito de Philipe que, graças a Deus e a Suzana, me arrumou um emprego de meio período em uma loja de uma amiga dele, eu era a atendente e até que estava gostando, pratico meu inglês além de ganhar um dinheiro, conhecer pessoas novas e o fato de que é de segunda à sexta, e ela fica o dia todo nos sábados, só quando ela precisa muito de ajuda que ela me chama para ajudá-la. O ruim de estar próxima de Philipe é que sempre que ele pode, ele tenta flertar comigo, no começo eu até fingia que estava afim, mas era porque eu não sabia que ele estava falando sério.

Nesse exato momento eu estou em um café com Lena e Max, na última noite os dois foram à uma balada, mas eu estava ocupada demais morrendo de cólica, por isso fiquei no meu dormitório assistindo filme triste comendo sorvete e brigadeiro. Hoje é sábado e o tempo está totalmente fechado, eu sou carioca e qualquer ventinho gelado me faz tremer dos pés à cabeça, então eu estou muito bem agasalhada.

-Kay, você tinha que ver como ele era lindo, - Max murmurou apoiando o queixo em uma das mãos e soltando um suspiro com ar sonhador. - parecia que tinha saído de um filme de Hollywood.

-E vocês ficaram?

-Helloo, quem você acha que eu sou? - Ele perguntou parecendo ofendido. - É claro que a gente se pegou, e vou te dizer, foi ma-ra-vi-lho-so!

Revirei os olhos e ri negando com a cabeça. Lena parecia perdida em pensamentos e eu resolvi não incomodá-la, toda hora a mesma checava o celular.

-Acho que estou apaixonado. - Max disse pensativo também, isso despertou Lena do transe que o encarou chocada.

-Tu disse isso semana passada! - Ela respondeu rindo.

-Posso fazer nada se o seu coração não é igual coração de mãe, já que o meu é, sempre vai ter lugar para mais um. - Nós três rimos e eu revirei os olhos.

-Tá usando camisinha, né? - Perguntei bebendo um gole do meu chocolate quente.

-Claro, bobinha. - Ele revirou os olhos. - Quero saber quando é que você vai começar a usar.

-Do jeito que a Kay é lenta, só com trinta anos. Isso se ela não morrer virgem no porão de algum amigo.

-Vocês são péssimos. - Eu resmunguei querendo que o assunto sobre minha virgindade intacta mudasse.

-Você que é péssima, tem um bofe gostoso aos seus pés e fica nessa. - Max colocou um pedaço de croissant na boca.

-Gente, eu não sou assim. - Eu suspirei lembrando que passei seis horas explicando para eles porque eu, aos 19 anos de idade, sou virgem. - E eu não me sinto atraída por ele, apesar de concordar que ele é gostoso.

-Ai, vocês já admiraram aquela bundinha? - Lena perguntou sorrindo maliciosa.

-Eu adoraria estar no seu lugar, lindinha. - Max completou pegando a minha mão.

-Meu Deus, - Eu ri da cara que Max fez. - sério eu já nem sei mais o que fazer para ele parar com isso.

-Pega ele logo, e depois fala que só quer amizade. - Max deu de ombros, eu estava prestes a responder quando o meu celular tocou. Lorena me ligava pelo WhatsApp sempre que estava com problemas.

-É a Lorena, depois eu falo com vocês, - Murmurei olhando preocupada para a tela do celular. Dei um beijo em cada um deles, deixei a minha parte do dinheiro em cima da mesa. - Beijos.

Depois de ter saído do café, eu retornei a ligação. Max e Lena odeiam quando minha irmã me liga e eu começo a falar em português com ela, por isso depois de um tempo eu passei a ficar longe deles quando ela liga. Depois do terceiro toque ela atendeu.

-O que aconteceu? - Perguntei sem dar oi ou algo do tipo.

-O que você acha? Nossa mãe está surtada ultimamente, mais do que já era. - Soltei um suspiro enquanto atravessava a rua. - Ela disse que você não liga mais para ela, e que antes só fazia isso por causa do dinheiro e agora você não precisa mais do dinheiro e nem dela.

-Ai que droga, eu ligo todos os dias! Ela que não quer falar comigo na maioria das vezes, e outra, você sabe que quando se trata de eu ficar longe dela, ela sempre se faz de vítima.

-Sinceramente, você também deveria entendê-la.

-E eu juro que tento, mas ela me estressa, não aceita que já sou dona de mim. - Comecei a ficar agitada pela raiva que sinto das atitudes da minha mãe. - Ela que tem que entender que agora minha vida é aqui, eu não posso deixar de viver minha vida para deixá-la feliz.

-O que eu faço com ela? - Ela perguntou como se eu soubesse, fiquei tentada a sugerir um psiquiatra, mas resolvi ficar quieta na minha.

-Ai Lorena, pelo amor de Deus, você está bem grandinha, pode muito bem cuidar disso sem mim. - Revidei irritada, tudo sou eu. Mesmo longe de casa, continua sendo eu a que resolve as coisas.

-Olha aqui, Kayra... - Antes que ela pudesse falar, eu topei com alguém e meu celular foi parar no fundo de uma poça d'água.

-Puta que pariu. - Eu murmurei indo até a poça e pegando o celular que encontrava-se completamente ensopado e apagado. Vou confessar que senti muita falta de falar alto um palavrão em português, geralmente só faço isso na minha cabeça.

-Eu sinto muito. - Olhei para a pessoa e vi o dono dos meus atuais pesadelos, e maiores sonhos passados. Shawn Mendes.

Depois do show do Ed, nos encontramos uma vez quando fui em Pickering com Max e Lena, era tão estanho encontrar minha paixão adolescente. Depois de alguns encontros eu comecei a ter alguns sonhos com ele como os que eu tinha quando era mais nova, claro que eu bloqueava todos eles e evitava pensar nisso, mas já fazia três semanas que eu parei de ter os sonhos e agora ele está aqui, bem na minha frente.

-Não tem problema. - Eu respondi olhando o celular e evitando o encarar.

-Eu compro outro! - Ele se ofereceu, o segurança dele ficou me observando para ver o que eu iria fazer.

-Não precisa, - Voltei meu olhar para o rosto dele e suspirei. - eu me viro. Agora preciso ir, eu...

-... está com pressa?! - Ele completou dando um sorriso tímido, eu franzi o cenho o encarando.

-Como você..?

-Você está sempre com pressa, - Ele deu de ombros e colocou a mão no bolso. - pelo menos sempre que nos encontramos.

-Acontece, né?!

-Vamos, eu vou comprar um celular novo para você! - Ele pegou minha mão e o mesmo choque que eu senti no nosso primeiro contato, eu senti novamente.

-Eu já disse que não precisa! - Eu puxei minha mão sentindo meu coração bater rápido. Percebi tarde demais que fui mais grossa do que deveria, o rosto dele ficou meio triste, eu acho. - Olha, eu agradeço. Mas, realmente, não precisa. E eu não quero ser vista com você.

Eu mal podia imaginar meu rosto saindo em sites de fofoca como peguete, namorada ou ficante dele. O povo tende a entender tudo errado quando se trata de um artista.

-Qual o problema de ser vista comigo? - É sério que ele se sentiu ofendido?, pensei tentando achar algum vestígio de que ele estava brincando, mas não encontrei.

-Olha quem você é, e olha quem eu sou. As pessoas vão achar algo que não é, por isso prefiro evitar. - Ele relaxou, e foi então que eu percebi que ele continuava carregando a insegurança que ele tinha quando ele começou a carreira.

-E por que se importa com o que as pessoas pensam?

-Não estou preocupada com o que pensam sobre mim. - Eu levantei uma das sobrancelhas e dei um sorriso de lado.

-Então, me dê seu endereço pra eu mandar um celular novo para você. - Minha nossa, ele não desiste mesmo., pensei soltando um suspiro.

-Tem um papel? - Perguntei pronta para terminar logo com aquilo, se ele insiste tanto, eu não posso fazer nada.

Depois de anotar meu endereço para ele, o mesmo me pediu o celular para ver se na loja tinha um modelo igual, eu revirei os olhos e dei o celular, que ainda pingava, na mão dele.

-Espere pelo seu novo celular, hoje mesmo eu peço para alguém o entregar no endereço que você me deu. - Assenti com a cabeça.

-Obrigada. - Eu murmurei sorrindo com sinceridade. - Tchau. - Dei um tchau com a mão, tanto para ele quanto para o segurança e fui andando sentindo meu coração bater em cada parte do meu corpo.

Senti uma vontade imensa de olhar para trás, e não pude me controlar. Ele estava assentindo com a cabeça para algo que o segurança havia dito, mas ainda me observava, quando ele viu que eu olhei para trás deu um lindo sorriso e fez um movimento de despedida com a mão. Me virei para frente sentindo meu estômago se revirar dentro de mim.

Quando cheguei no meu dormitório, fui direto para o computador falar com a Lorena e explicar o que tinha rolado com o meu celular, mas eu conheço a minha irmã e ela não vai querer falar comigo pelo fato de eu ter sido grossa com ela.

Liguei para ela pelo Skype e fui lindamente ignorada, depois de um tempo deixei uma mensagem escrita e desisti de tentar me comunicar. Fiquei pensando se realmente receberia um novo celular, mas do jeito que eu conheço ele duvido que não cumpra com a palavra. Depois de tentar falar com Lorena mais algumas vezes, meu quarto fora invadido pela outra dona do quarto, o vulto ruivo se jogou na cama dela e começou a chorar. Fiquei sem reação pois não esperava que ela fizesse isso, afinal Helena Stone nunca chora, pelo menos era o que eu pensava.

-O que aconteceu, Lena? - Perguntei me jogando na cama dela ao lado da mesma e afagando os cachos avermelhados. Ela se levantou e me abraçou, eu fiquei calada apenas a abraçando.

-Ele me deixou, Kay. - Ela murmurou contra o meu ombro. Eu não entendi de primeira.

-O que? - Ela se afastou limpando os olhos e borrando toda a maquiagem.

-Chris me deixou. - Seus olhos voltaram a se encher de lágrimas e ela me abraçou novamente.

-Mas, como assim? Vocês estavam bem essa semana!

Chris é o namorado de Lena, ou pelo menos era. Eles dois namoram a mais ou menos dois anos, e, apesar de namorar, Lena sempre foi brincalhona já que Chris nunca se sentiu incomodado. Tanto que em nossas conversas sobre Philipe ou qualquer outro menino ele também insinuava que eles eram bonitos e que eu ou Max tinha sorte pelas oportunidades. Nunca pensei que ele fosse deixar a Lena, ou ela fosse deixá-lo.

-Na verdade, a gente já vem brigando faz um tempinho. - Ela abaixou os olhos e mexeu na fronha da cama. - Ele estava mais distante, e não estava mais com tempo para mim. Você sabe que eu nunca liguei dele sair com os amigos dele contanto que me avisasse antes, e ontem ele saiu sem me avisar. Quando foi hoje de manhã, eu recebi uma foto dele e de uma menina super grudados um no outro, mandei a foto para ele e perguntei o que era aquilo, - Ela voltou a chorar e dessa vez estava soluçando. - ele disse que não dava mais, que não sentia mais a mesma coisa por mim e que seria melhor terminarmos! Eu passei a manhã inteira tentando mandar mensagem para ele, mas ele só as visualizava.

-Ele terminou com você por mensagem? - Perguntei incrédula, ele não era o tipo de cara que termina com alguém por mensagem, pelo menos era isso que parecia. Senti meu sangue ferver na hora.

-Eu fui na casa dele, e ele disse pra mim a mesma coisa que havia dito na mensagem. E agora tudo acabou!

Eu a abracei fazendo com que o choro dela fosse abafado pelo fato dela estar encostada no meu ombro.

Depois de um tempo chorando, Lena finalmente pegou no sono. Eu estava decidida à ir até a casa do Chris e esclarecer algumas coisinhas, ninguém magoa minhas amigas e fica por isso mesmo. Assim que cheguei na porta Max virava o corredor com o rosto vermelho de raiva.

-O que foi? - Perguntei antes que ele chegasse até mim.

-Por quê você e Lena tem celular? Eu mando mensagem e ninguém responde, nem sequer recebe, eu ligo e ele está desligado!

-Aconteceu alguma coisa?

-Está quase na hora da gente ir almoçar! - Ele respondeu como se fosse óbvio, eu nem percebi que passei mais de duas horas tentando acalmar minha amiga.

-Ah, tá. - Eu revirei os olhos e suspirei. - Chris deixou a Lena, e ela passou mais de duas horas chorando. Acho que ela desligou o celular porque não queria falar com ninguém.

-Por quê não me disse antes, mi amor?!

-E você deixou eu falar?!

-Okay, desculpa. - Ele bateu o pé no chão. - E você, por quê está com o celular desligado?

-Esbarraram em mim de manhã e o meu celular deu um mergulho em uma poça d'água. - Eu soltei um suspiro e revirei os olhos.

-Minha nossa, mi amor, o dia não está nada legal para vocês duas.

-Nossa, Max, muchas gracias. - Ele riu e me abraçou. - Fica tomando conta da Lena, eu já volto.

-Aonde você vai?

-Vou resolver umas coisinhas com o Chris, ninguém magoa uma amiga minha e fica por isso mesmo.

Deixei ele parado no corredor me encarando, sempre que eu saía eu passava na Suzana para avisar, nunca se sabe quando algo de ruim pode acontecer com a gente. Ela estava digitando algo no computador, e assim que me viu deu um sorriso brilhante.

-Oi, Kayra. - Ela murmurou alegremente. - Como você está?

-Muito bem, e você?

-Estou bem sim. - Olhei o buquê de flores que estava em cima do balcão e dei um sorriso malicioso.

-Claro que está bem, - Ela olhou na mesma direção que eu e suspirou. - parece que alguém tem um admirador secreto. Que buquê lindo. - Era um buquê de tulipas, com algumas rosas.

-Sim, alguém tem um admirador secreto, mas não sou eu. - Ela disse tristemente. Descobri na minha segunda semana que Suzana era casada, mas tinha acabado de se divorciar.

-Uma pena. - Perguntei, e vi um embrulho para presente ao lado do buquê.

-Falando nisso, você conhece alguém com o nome de Kay por aqui? - Ela perguntou e eu franzi o cenho fazendo que não. - Meu Deus, eu procurei alguém com esse nome a manhã inteira, aparentemente o buquê e o embrulho são para essa pessoa, ou mandaram para o lugar errado.

-A única pessoa que eu conheço como Kay, sou eu. - Eu ri e dei de ombros. - Mas não sei de nenhum outro ser humano.

-Então só pode ser para você!

-Está doida? - Perguntei rindo, e ela deu de ombros. - Quem mandaria flores e presentes para mim?

Então eu lembrei que o embrulho poderia ser meu, já que um ser humano disse que iria mandar um celular novo para mim. Tudo bem ele mandar o celular, mas agora, por quê ele mandaria flores?

-Posso ver o embrulho? Uma pessoa disse que me mandaria algo hoje. - Ela deu um sorrisinho de lado.

-Ué, agora pensa na possibilidade?! - Revirei os olhos e peguei o embrulho que ela tinha esticado para mim.

Assim que abri vi a caixa do novo celular, e dentro da caixa estava tanto o antigo quanto o novo. Ele realmente cumpriu o que havia dito.

-Por quê alguém te daria dois celulares iguais? - Ela perguntou confusa.

-Um já era meu, o outro é porque a pessoa esbarrou em mim e fez o meu nadar em uma poça d'água.

-Entendi. - Ela murmurou e colocou o buquê na minha frente. - Deve ser pra você mesmo, a pessoa que deixou o embrulho, deixou as flores!

Abri o cartão e sorri ao ler o que estava escrito.

"Espero que me perdoe por ter feito seu celular dar um mergulho, e, também, por não me sentir arrependido porque se não nunca ia saber onde você vive.

Espero que tenhamos um outro encontro esquisito e mágico! XOXO

                                                                                                                ~SM"

-Parece que alguém tem um admirador secreto. - Ela tentou imitar meu tom de voz e começou a rir.

-Haha muito engraçada. - Apesar de tudo acabei rindo junto com ela. - Enfim, eu vou dar um saidinha, depois eu pego essas coisas com você.

Antes que ela perguntasse para onde eu iria, eu saí. Peguei um ônibus e fui diretamente para a casa do imbecil, meu corpo todo tremia de raiva e tudo o que eu queria era arrancar os dentes dele com as minhas próprias mãos. Eu nem me sentei nos lugares vagos do ônibus, fiquei em pé só esperando o momento em que teria que descer, e quando o fiz, desci que nem um furacão super revoltada.

Até chegar à casa dele, demorou alguns minutos já que fui a pé. Quando cheguei lá, o canalha estava dando uma festinha, pessoas entravam e saíam da casa e a música alta ia até a esquina da rua em que ele mora.

Adentrei a casa, e olhei para o rosto de cada ser humano que estava lá, até encontrar o rosto que eu queria desfigurar.

-Oi, Kay. O que está fazendo aqui? - Ele veio até mim e jogou seu braço pelo meu ombro. - Quer uma cerveja?

-Claro que não. - Eu tirei o braço dele de mim e o puxei para dentro da casa. - Qual é o seu problema?

-Não sei do que está falando! - Dei um empurrão tão forte nele que o mesmo perdeu o equilíbrio e teve que se segurar no balcão da cozinha.

-Eu não quero mais ver você perto da Helena, se eu souber que você se aproximou, ligou ou mandou mensagem, eu vou quebrar todos os seus dentes. Me ouviu? - Ele ficou me olhando com os olhos arregalados, parti pra cima dele e o segurei pelo colarinho da blusa. - Você me ouviu?

-Claro. - O empurrei mais uma vez e ajeitei minha blusa.

-Ótimo. - Saí de lá que nem um furacão.

Eu vou cuidar pessoalmente para que Lena esqueça esse otário, nem que eu tenha que ir para um milhão de festas todos os finais de semana e feriados.

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