Aqui está a entrevista ao GabbsDivergent .
Passem pelo perfil dele e dêem uma olhada nas suas obras O Ponto em que Ela Desce, Invisível, Sinistra, Escolhida, Libertada, Lúcidos, No Banco do Passageiro, A Assassina da Minha Rua, Quem Matou Christina?, Desafio dos 100. Dream e Convergente || Final Alternativo. Não se vão arrepender de ler e nós agradecemos!
Espero que gostem da entrevista!
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- O que é que acha que os leitores devem saber sobre si?
Bom, começando pelo início, meu nome é Gabriel Jakutis e eu tenho 16 anos. Moro em SP desde sempre e desde sempre fui apaixonado por essa cidade! Adoro passar o tempo assistindo séries, lendo ou escrevendo. Tenho um gosto eclético pra tudo, livros, filmes, música (principalmente música). Vida social? Tô fora. Pego minha Netflix e vou embora!
- Há quanto tempo começou a escrever histórias?
Eu não sei com exatidão quando foi que eu comecei a escrever. Lembro-me que comecei beeeem novo. A primeira vez que eu tentei escrever foi após assistir um episódio de The Simpsons onde a Marge passa todas as ideias que tinha para o papel. Como na época eu tinha muitas ideias loucas na cabeça e queria divulgá-las pra alguém, vi ali uma maneira de fazer isso. Mas comecei a escrever de verdade apenas com uns 12 ou 13 anos.
- Onde é que encontra a inspiração para o que escreve?
Olha, depende muito. Eu me inspiro em muitas coisas, por isso escrevo livros e contos com géneros alternados. Por exemplo, agora estou focado na ficção científica por ter assistido muito Orphan Black e Black Mirror, mas eu já estou planejando escrever um suspense inspirado nas obras de Liane Moriarty e será algo muito diferente de tudo que eu já escrevi. Em Sinistra, eu me inspirei demais em Resident Evil e Divergente. Normalmente, eu assisto/leio/ouço algo, uma ideia planta em minha cabeça e eu começo a desenvolvê-la em meus banhos, que é onde eu costumo pensar melhor.
- Donde surgiu a motivação para ser escritor? Alguém o influenciou?
Bem, eu acho que há duas figuras que me motivam muito — mesmo sabendo que eu nunca chegarei aos pés delas — são a Veronica Roth e a J.K. Rowling. A história de vida de J.K. é inspiradora para qualquer escritor. Ninguém acreditava que ela ia conseguir fazer sucesso escrevendo livros infantis bobos, mas ela persistiu e agora é a escritora mais famosa do mundo. E Veronica atingiu o sucesso instantâneo com seu primeiro livro que é de uma trilogia, o que é bem difícil de se atingir para um escritor iniciante. E, como Sinistra é uma trilogia, ela me dá uma grande motivação.
- Porque é que decidiu publicar as suas histórias no Wattpad?
Na verdade, eu já publicava antes em um site chamado Social Spirit, que era onde algumas amigas minhas liam suas fanfics. Porém, elas acabaram migrando para o Wattpad e eu apenas as segui. Ambos os sites são incríveis para publicar seus livros e divulgar seu passatempo. Publicar os meus livros foi só uma maneira de divulgar minhas ideias.
- Qual é o género de histórias que gosta mais de ler e de escrever?
Bem, como eu já disse, eu tenho o gosto bem eclético para tudo, até mesmo para a literatura. Quando comecei, eu estava viciado em distopias. Hoje em dia, estou viciado em suspense (tanto em escrever quanto em ler). Ou seja, não tenho um género que mais me atraia, mas acho que prefiro escrever enredos mais complexos.
- Quais são as suas histórias favoritas no Wattpad?
Eu não leio muito aqui no Wattpad por não ser acostumado a ler livros digitais (meio irónico, sendo que eu escrevo livros digitais). Porém, eu amo muito A Missão da StefaniPPaludo , li as duas versões da história e continuo acompanhando a autora que, na minha opinião, é a melhor autora do Wattpad. Por mais que eu ainda esteja no comecinho e esteja enrolando pra ler, eu estou adorando Dias Vermelhos da erikasbat . Mal comecei e já me apaixonei pelos personagens e quando eu me apaixono pelos personagens eu acabo me apaixonando pelo livro. Enfim, ainda estou acompanhando outros livros, mas esses dois acabaram se tornando meus preferidos.
- Para si quais são as características que uma história tem de ter para que seja considerada uma das suas favoritas?
Nunca parei para pensar nisso, mas creio que um livro tendo personagens bem pensados e com uma personalidade própria é o suficiente. São sempre os personagens que me fazem decidir se a história é boa ou não.
- Falando das personagens das suas histórias: De onde surgiram? Quais são as suas favoritas?
Bom, em Sinistra, Claire foi inspirada em 4 pessoas: Tris, de Divergente; Claire Redfield, de Resident Evil;Katniss, de Jogos Vorazes;E eu. Claire é literalmente uma confusão, uma garota que contém muitos sentimentos. O livro inteiro se culpa por BILHÕES de coisas e isso é uma característica tirada de mim e Tris. Eu me culpo muito com tudo que acontece ao meu redor e só percebi isso quando li Divergente e percebi que Tris pensava como eu. Já a Zoe de Invisível... bem... eu não sei dizer no que exatamente ela foi inspirada. Apesar de sua deficiência e seu emocional fraco, ela não é uma garota tão complexa como Claire. Não acho que eu tenha me inspirado em alguém para construir Zoe, simplesmente pensei na personagem como uma adolescente deprimida com as situações social e familiar péssimas. Meus personagens preferidos em minhas obras são: Claire, Demi e Dylan de Sinistra e Steve de Invisível.
- Escreve apenas por passatempo ou pretende fazer algo mais com as suas histórias?
Por enquanto, só por passatempo. Pretendo continuar com a escrita quando ingressar na vida adulta e tentarei publicar algum livro físico, mas não creio que a escrita seja a minha única fonte de renda.
- Pretende passar alguma mensagem aos leitores através do que escreve nas suas obras?
Sempre! Em Sinistra, ao longo da trilogia, você pode encontrar diversas críticas sociais e políticas. Elas começam escondidas e no terceiro livro acabam ficando eminentes. E em Invisível as críticas estão fortíssimas! O preconceito com pessoas deficientes visuais é mostrado em capítulos com o nome de "Consulta" e, algumas vezes, Zoe acaba soltando algumas frases que fazem o leitor pensar no mundo em que estamos vivendo.
- Já fez amizades com leitores?
Já sim, com muitos! Antes eu era mais ligado com eles, pois tínhamos um grupo no WhatsApp onde nós conversávamos sobre o livro. Entretanto, o grupo acabou morrendo conforme os anos foram passando. Até hoje falo com alguns leitores daquela época e peço dicas para ideias e escrita.
- O que é que mais gosta nas suas histórias?
Eu amo os enredos complexos, os finais surpreendentes e, principalmente, meus personagens.
- Como reage quando recebe elogios por parte dos leitores? E críticas?
Fico muito emocionado com qualquer elogio que me fazem. Quando são textos longos falando sobre a história inteira eu chego até a derramar umas lágrimas rs. São esses leitores que me incentivam todo dia a continuar com a escrita. Se não fosse por eles, eu nunca teria nem sonhado em me tornar um escritor de verdade. E quando são críticas — construtivas, pelo menos — eu agradeço por me apontarem algum erro ou por falarem onde algum ponto da história poderia ser melhor. Entretanto, quando são comentários falando mal apenas por falar e que não me ajudam em nada, eu ignoro. Finjo que aquele comentário nunca existiu. Não podemos nos deixar desmotivar porque uma pessoa não gostou do que leu.
- Porque é que acha que os leitores devem ler as suas obras?
Busco ajudar e entreter o máximo de pessoas que conseguir usando minhas histórias. Em meus momentos tristes, eu sempre busco uma série ou livro que me ajude a melhorar. Eu só estou tentando ajudar o próximo a fugir da realidade, assim como eu tento fazer. O mundo artístico é bem melhor do que o mundo em que vivemos, então nós tentamos nos colocar em universos diferentes usando livros, filmes, séries... Acho que as pessoas deviam ler meus livros para abandonar um pouco a realidade.
- Costuma mostrar as suas histórias a alguém antes de as publicar?
As histórias não, mas sempre conto as ideias que tenho para alguém. Falo sobre como seria o primeiro capítulo e se ficaria legal. Se a pessoa aprova a ideia, eu escrevo e posto. Espero a receção de público e, caso for positiva, eu continuo.
- Tem o apoio da sua família e dos seus amigos na escrita ou ninguém sabe que escreve?
Apenas minha família e meus amigos mais próximos sabem que eu escrevo. Recebo o apoio de todos eles e sempre que conquisto algum prémio ou atinjo certo número de visualizações nós comemoramos. Gosto de manter a minha escrita mais como um segredo pessoal. Quando eu falo que sou escritor para alguma pessoa qualquer, ela já acha que eu sou o mestre em português e extremamente culto. Quem fala comigo no WhatsApp sabe que eu não sou realmente assim, inclusive nunca mando vírgula quando estou mandando mensagem (peguei essa mania depois de alguns anos usando Twitter).
- Como é que a escrita afeta a sua vida? Está em primeiro plano ou não?
A escrita, que antes eu considerava apenas um hobbie, se tornou para mim uma obrigação. Apesar de ser bom por ser algo que eu goste de fazer, algumas vezes acaba sendo estressante. Tenho que conviver com os trabalhos de escola, os estudos e a escrita. Como a maioria dos usuários do Wattpad são adolescentes que ainda estão na escola, vão entender do que eu estou falando. Ou então, os escritores que estão na faculdade (pra eles eu bato palmas por conseguirem manter tudo isso em ordem).
- Quais são os seus objetivos de vida?
Atualmente, quando me perguntam com o que eu quero trabalhar quando terminar a escola, eu respondo com um "não sei". Não há nada com que eu consiga pensar (a não ser a escrita) que eu seja bom e goste. Assim que o Ensino Médio terminar, pretendo cursar Publicidade e Propaganda na faculdade. Quero trabalhar em alguma agência de publicidade ou, até mesmo, em uma editora como capista. Entretanto, o objetivo no qual estou mais focado é na publicação do meu primeiro livro físico.
- O que gosta de fazer nos seus tempos livres?
Normalmente, passo meu tempo livre escrevendo e tendo ideias para novos livros. Quando não estou fazendo isso, estou assistindo uma série ou lendo alguma coisa. Vida social pra quê?
- Qual é a sua melhor qualidade? E o seu pior defeito?
Isso é uma pergunta bem difícil para mim. Eu acho que minha melhor qualidade seria a de sempre tentar deixar os outros felizes ao meu redor. O meu pior defeito é a minha insegurança, que me faz sentir prenso cada vez mais.
- Que tipo de música ouve? Tem alguma lista de músicas favoritas?
Por mais que eu tenha o gosto eclético, o que eu mais ouço é música indie/alternativa. É o meu género musical favorito. Eu não tenho uma música ou uma banda favorita, mas meu vício atual é em "Do It, Try It" da M83.
- Quer deixar alguma mensagem aos seus leitores?
Sim, clarooo! Eu já falei isso tantas vezes e não vou cansar de repetir: eu amo muito todos vocês. Cada comentário que vocês fazem é um motivo para despertar um sorriso em mim. Minha motivação vem toda de vocês e vocês sabem disso. É tão bom saber que há pessoas lendo histórias que eu tirei da minha mente maluca! Sério, eu não seria absolutamente nada sem vocês. Espero que continuem me acompanhando em todos os meus trabalhos e continuem me mandando todo esse apoio que sempre me mandaram.Eu amo vocês <3
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Muito obrigada pela entrevista!
A próxima entrevista vai ser à maria_allice .