ღ Perigosa Atração

By Lindsayvatz

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Luciana Hamilton, filha do poderoso duque de Westwick, era a favorita do papai e por isso sempre foi mantida... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Agradecimentos

Capítulo 50

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By Lindsayvatz

- Claro - falei e tomei sua mão. Deitei-me, aconchegando-me ao seu corpo, passei um braço ao seu redor e seu aroma tomou conta dos meus sentidos, meu rosto enterrado na curva do seu pescoço e, sem conseguir evitar, dei-lhe beijos castos nos ombros.

- Deveria fazer o mesmo - ela ronronou, seu corpo vindo para trás para se encaixar melhor no meu.

- Fazer o quê? - perguntei, um pouco inebriado com a sensação de seu traseiro em meu sexo e, Senhor, como eu a desejava. Lucy soltou um risinho baixo.

- Dormir um pouco, chamarei se precisar - ela falou, virou-se para mim com um pouco de dificuldade pela cama pequena, olhou-me com seus olhos estreitos pelo sono - você está horrível - ela comentou e eu sorri.

- Obrigado pelo elogio - resmunguei.

- Durma um pouco, tudo bem? - estávamos bem próximos um do outro, Lucy fechou o resto de distância entre nós e selou seus lábios nos meus rapidamente, se virou novamente, pegou minha mão que estava em sua barriga e entrelaçou seus dedos nos meus. Então, eu finalmente me permiti descansar um pouco.

LUCIANA

Abri os olhos em algum momento e o quarto estava um breu, pisquei algumas vezes e depois de alguns minutos meus olhos se acostumaram com a escuridão. Minha mente estava uma bagunça e eu não me lembrava de tudo o que havia acontecido no dia anterior, apenas alguns flashes. A primeira coisa que surgiu na minha linha de visão foi uma cadeira giratória , parecia-me que era de couro, e estava vazia; depois de um momento acordada e um silêncio absoluto no lugar, senti uma respiração regular no meu pescoço e um peso ao redor da minha cintura.

Eu já estava me sentindo quase renovada e virar-me não foi um trabalho árduo, dando de cara com um anjo dormindo ao meu lado. William era uma coisa linda acordado, entretanto, em seu sono, era pecaminosamente belo, parecia sereno, vulnerável e nem imaginava que estava sendo observado. Oh céus, eu realmente havia pedido para ele deitar comigo? Pensei que fosse apenas um sonho. E eu o havia beijado. Bendito seja, eu realmente havia beijado William Drake. Tudo bem que não foi um beijo que se diz: Oh, como foi um beijo de verdade... mas nossos lábios havia tocado um no outro e era o suficiente para que quase causasse uma combustão espontânea em mim.

E mesmo assim, mordi o lábio inferior quando não consegui mais me conter, estiquei a mão e escovei seus cabelos dourados para trás com meus dedos um par de vezes, os desci suavemente sobre seu rosto, seus lábios bem delineados e permiti que descesse por seu pescoço e... merda, o que diabos ele estava fazendo dormindo de camisa? E o que havia de errado comigo? Eu estava aproveitando-me de um homem inconsciente, pelo amor de Deus. Eu não gostaria que alguém ficasse me alisando enquanto eu estou dormindo, totalmente ignorante sobre esse fato. Não obstante, em minha defesa, ele parecia mais gato do que o normal.

Após vários exercícios mentais e puxando minha mão com a dificuldade que eu teria para arrastar um tanque de guerra, me virei, voltei a entrelaçar nossos dedos e fechei os olhos, não demorando para cair em um sono profundo. Quando acordei novamente, eu estava sozinha, pelo menos na cama. Gemi pela decepção e quando minhas pálpebras subiram dei de cara com um senhor de idade sentado na cadeira ao meu lado.

- Jesus, homem, quer me matar de susto? - perguntei, colocando uma mão sobre meu peito - é um ato horrível ficar vigiando as pessoas em seu sono - falei e senti minhas bochechas ficarem vermelhas, eu estava repreendendo o homem após fazer a mesma coisa algumas horas antes.

Steven soltou uma risada, suave e idoso, sabe, aquela que é pausada como se estivessem puxando ar.

- Desculpa, menina, não quis acorda-la, então estava esperando - falou, posicionando suas costas no encosto e cruzando os braços sobre o tórax.

- E, perdoe-me perguntar, por que estava esperando? - questionei e sentei-me na cama.

- Primeiramente, vim avisa-la que chegamos na cidade - falou tranquilamente - e segundo... eu queria falar sobre William.

- Sobre William? - perguntei, sobressaltada. - Sim, sou velho, querida, mas não sou tonto - disse e soltou mais uma de suas risadas pausadas - vi como olha para o meu garoto.

Steven fez uma pausa e eu estava nervosa, quase sacudindo-o pelos ombros para que abrisse a boca e falasse de uma vez.

- Conheço William desde que era um bebê, lhe ensinei muita coisa e eu me considero mais seu pai do que o verdadeiro, pois ele passou mais tempo em minha presença - fez uma pausa como se estivesse pensando em suas próprias palavras - William sempre foi um garoto corajoso, obstinado, sabia exatamente o que queria e não media esforços para conseguir. E então, ele cresceu. Se transformou nesse homem que todos conhecem, o sem coração, o frio e o pegador; mas por trás disso tudo há um homem que tem muito amor para dar, que sabe como tratar uma mulher que lhe importe.

Eu não fazia ideia do porquê Steven estava tendo essa conversa comigo, mas meu coração se apertou com sua fala.

- Você é uma mulher muito bonita, Lucy, é boa e gentil, o tipo que eu escolheria para William - inclinou-se para mim - e sei que Will não é indiferente à você. Sei que pode ajuda-lo, Lucy, conquiste-o e será uma mulher feliz, prometo-lhe isso ou cortarei meus testículos fora.

Nós dois rimos até que minha barriga começou a doer um pouco.

- Pense no que esse velho te disse garota, não deixe as oportunidades passarem e você tem o pulso firme, caso não saiba, conseguirá colocar o capitão cabeça dura nos trilhos - ele levantou-se e esticou a mão para me ajudar a levantar - sabe, ele ficou aqui ontem o dia inteiro.

- O dia inteiro? - perguntei arregalando os olhos.

- Sim - deu um sorriso cúmplice e começou a se afastar, então parou na porta - lembre-se, William ainda não encontrou ninguém para dar seu coração, mas é o tipo de homem que amará uma única vez e para sempre.

●●●●

Suas palavras ficaram comigo um bom tempo. Eu poderia ser essa pessoa? A pessoa que ele amaria pelo resto de sua vida, que o teria exclusivamente para si, que o teria todos os dias em meus braços e em sua cama?

Eu não o havia visto desde o momento em que eu acordei de noite, depois fiquei sabendo que ele já havia ido para a casa da sua mãe. Nesse momento deixei todos os pensamentos de lado quando a porta se abriu e Júlia apareceu, soltando um grito estridente e arremessando seus braços ao redor de mim.

- Luuuuuuuuuuuuuuucy - ela gritou e me abraçou fortemente.

- Juuuuuuh - gritei de volta e nós duas rimos.

- Que bom que você apareceu, estava ficando preocupada - ela brigou - falei com Diana esses dias e ela disse que você ainda não tinha voltado para casa. Como foi sua viagem?

- Bem, uma aventura - respondi.

- Tem que me contar tudo - falou, me arrastando para dentro. Depois de muito tempo de conversa, contei-lhe tudo o que havia acontecido e ela estava literalmente com o queixo caído.

- Eu daria um rim para passar por pelo menos um terço do que você passou - ela disse animada.

- Oh, você não sabe do que está falando, algumas coisas foram horríveis - me joguei de costas na cama.

- Mas, adivinha? Temos uma festa para ir hoje - sentou-se na beirada do colchão, ao meu lado.

- Por que sempre tem uma festa acontecendo quando eu venho para cá?

- Porém, não será uma festa comum, será uma festa bem elegante e tenho um vestido que ficará ótimo em você.

●●●●

Estava sentada em uma cadeira, uma taça de champanhe em minhas mãos. Júlia havia me emprestado um espetacular vestido azul escuro, com um corpete que acentuava minha cintura e ressaltava meus seios, a saia era solta e havia uma abertura que ia até a coxa; estava usando um lindo colar de strass com brincos combinando. A festa estava acontecendo em uma casa enorme que ficava um pouco afastada, o salão estava lindo e bem iluminado, algumas pessoas arriscavam uma dança e vários garçons passavam com bandejas oferecendo bebidas e aperitivos.

Então, as enormes portas duplas se abriram e Ana surgiu impecavelmente arrumada e incrivelmente bonita, usando um vestido rosa, o cabelo arrumado de um modo que alguns fios estavam presos e outros caíam sobre os ombros. E ao seu lado, estava seu irmão, vestindo um smoking, o cabelo arrumado e... uau, tirou-me totalmente o fôlego. Eles caminhavam pelo salão e chamavam a atenção de todos. William depositou sua irmã em uma cadeira, beijou-lhe a mão educadamente, mostrando-lhe seu belo sorriso derretedor de calcinhas e sussurrou algo em seu ouvido, antes de afastar-se.

Segui cada movimento seu com meus olhos, como seus passos eram lentos, mas precisos, parecia um felino, elegante. Notei como as mulheres faziam o mesmo que eu, seguindo seus passos, algumas surgiam na sua frente e o cumprimentavam. Virei o resto da bebida que havia na minha taça e caminhei até Ana, que ficou em pé em um pulo quando me viu.

- Lucy - ela me abraçou fortemente.

- Olá, Ana - a cumprimentei, enroscando meus braços ao seu redor. Ficamos conversando ali por um tempo e logo escutei uma voz rouca e familiar atrás de mim.

- Lucy - virei minha cabeça e quase tive um infarto. Qual é, ele tinha que ser tão perfeito assim? Não era justo se não fosse para ele ser meu, caramba.

- Will - retribui e ele caminhou prestes a sentar-se ao meu lado, mas alguém o puxou e enroscou os braços ao seu redor.

- Eu sabia que você voltaria - maldita seja. Nina. Após o abraço de urso de longa data, Nina o soltou e nos cumprimentou com um sorriso tão falso como uma nota de trezentas libras.

- Olá, garotas - ela disse e sentou-se ao meu lado, puxando William para que ficasse do seu. Eu acenei com a cabeça por seu cumprimento, mas Ana apenas a olhou com cara de poucos amigos. Anabella realmente não parecia uma mulher que fingia seus sentimentos apenas para agradar os outros.

Depois de meros minutos ouvindo a voz estridente e excessivamente animada de Nina, eu já estava procurando a janela mais próxima para me atirar dela, seria realmente algo melhor do que esse pesadelo. Talvez se eu encontrasse uma corda ou quem sabe um pistola, eu poderia...

- Lucy - Ana tirou-me de meus possíveis atentados a suicídio, colocou-se de pé e estendeu a mão para mim - me acompanha ao banheiro?

- Claro - respondi com um sorriso largo de agradecimento, me ergui, ela envolveu seu braço no meu e juntas saímos dali.

- Nossa, aquela cena patética estava me deixando louca - Ana falou assim que estávamos seguras fora do salão.

- Eu já estava planejando a maneira mais rápido e simples para um suicídio - resmunguei e nós duas rimos.

- Ainda não sei porquê William insiste em lhe dar moral - ela bufou e se inclinou em frente ao espelho para retocar seu batom - será que não percebe que apenas está piorando a situação?

- Piorando a situação? - repeti, franzindo o cenho.

- Sim, a garota é louca por ele e sei que William não corresponde o sentimento - calou-se enquanto limpava um borrado no canto dos lábios - mas mesmo assim fica dando corda.

Quando voltamos para o salão, havia apenas uma pessoa na mesa em que estávamos sentadas antes.

- Perdoe-me, Ana, mas meus tímpanos não aguentarão se tiverem que ouvir mais um pouco daquela voz irritante - falei e antes que ela pudesse responder, um homem alto surgiu ao seu lado, convidando-a para um passeio nos jardins. De onde surgiu esse homem? Olhei para o chão e não, não havia nenhum buraco ali. Ana sorriu para mim e fiquei observando enquanto eles caminhavam para longe. Talvez ele fosse um coelho, tipo aquele do filme "A origem dos guardiões", onde o coelhão apenas batia o pé no chão onde quer que ele estivesse e um buraco surgia, levando-o magicamente até sua toca.

É, definitivamente era isso, afinal, eu nem vi o cara se aproximando. Assombrada com o assunto que estava me entretendo, movi meus pés em direção a um garçom que se afastou assim que eu quase estava ao seu lado, andando mais do que depressa. Eu precisava de uma bebida e o homem estava com tanta pressa que não me ouviria chama-lo. Qual é, estava com a mãe na forca? Por isso essa pressa? Então eu fiz a primeira coisa que me veio à cabeça, levei meus dedos aos lábios e... assobiei. Saiu mais alto do que era minha intenção, mas, pelo menos, chamou-lhe a atenção... assim como fez com a metade das pessoas ali naquele salão.

- Oh, merda - eu sussurrei assim que o garçom voltou e eu peguei minha bebida, podendo assim me afastar. Estava tranquilamente bebericando minha taça e caminhando com passos lentos pelo salão, quando sinto uma presença atrás de mim. Não precisei me virar para saber quem era.


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