Capítulo 53

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LUCIANA

Oh céus. Era uma sensação gloriosa e eu estava sentindo-me derreter em suas mãos e boca. Eu senti sua língua me vasculhar enquanto dois dedos se moviam dentro e fora de mim, levei minhas mãos até sua cabeleira dourada e arqueei meus quadris para encontrar mais sua boca. 

- Oh meu... - gemi baixo e mordi meu lábio inferior para não gritar quando senti meus músculos internos apertarem, agarrei seu cabelo mais forte, quase arrancando um punhado. Will aumentou a velocidade de sua língua em mim e quando ele chupou meus clítoris, eu me desmanchei. Minhas pálpebras tremiam fechadas e minhas pernas estavam moles quando eu alcancei meu clímax. 

- Você fica ainda mais linda quando você vem - sussurrou em meu ouvido e beijou meu pescoço, fazendo-me suspirar. William alcançou a parte de cima da sua cômoda, pegou um preservativo e logo senti ele dentro de mim. 

Começou devagar, calmo, mas depois ficou mais urgente, balançando sobre mim com uma fome selvagem que pensei que ele iria me engolir inteira desse jeito. Mordi seu ombro devagar para abafar os barulhos que escapavam da minha boca e arranhei suas costas, provavelmente deixando marcas vermelhas nela. Will ia mais rápido, mais firme, mais forte, abri mais as pernas, dando-lhe ainda mais acesso a mim. 

- Lucy - ele gemeu no meu ouvido - venha comigo. 

- Estou quase lá - falei entredentes. 

Ele aumentou seu ritmo e eu o acompanhei, até que eu cheguei ao clímax novamente; Will apertou a mandíbula e grunhiu quando alcançou sua libertação e desabou em cima de mim. Meus olhos estavam cada vez menores, até que apaguei. Acordei com o colchão subindo um pouco quando o peso de William saiu para fora dele. Estreitei os olhos mas me mantive imóvel, enrolada entre o lençol da sua cama, observando sua forma nua caminhar pelo cômodo. Apoiei em meus cotovelos quando não conseguia vê-lo mais e o encarei descaradamente.

- Você está olhando - ele disse de costas para mim. Eu estava encantada por suas costas largas, por sua bunda rija e por suas pernas bem torneadas; eu estava dolorida e mal podia me mover, mas olha-lo assim me deu vontade de agarra-lo, traze-lo para a cama novamente e fazer coisas terríveis com ele. Ele me olhou sobre seu ombro e sorriu divertido. 

- Pare de olhar para minha bunda - falou e minhas bochechas esquentaram por ter sido pega na cara dura. 

- Eu posso tentar - dei de ombros e mordi o lábio. Me sentei na cama e olhei para o relógio de ponteiro que marcava 08:00 - eu deveria voltar - apontei com a cabeça para a porta - Ana logo estará acordada.

Will enrolou uma toalha em seus quadris e veio engatinhando sobre mim. 

- Ana não acordará por agora - deu um beijo na minha bochecha - eu estou indo tomar banho, pensei que poderia vir comigo - e selou nossos lábios, mas quando tentou se afastar, agarrei-o pelo pescoço e o beijei vorazmente. Tomar banho com William? Só a ideia já me deixava nas nuvens. 

- Eu não dispensaria essa proposta por nada - sorri. William tirou a toalha, entregando-a para mim e deu uma espiada do lado de fora da porta. 

- William - sussurrei - saia dai - ele sorriu para mim e saiu correndo, pelado, para alcançar a porta do banheiro. Soltei uma risada histérica, imitei o que ele havia feito e corri, a porta se fechando atrás de mim. 

- Você é louco - eu afirmei - e se sua mãe o pega assim? - apontei com a cabeça para seu corpo perfeitamente nu. 

- Bem - ele tirou a toalha de mim e a pendurou em um gancho na parede - ela é minha mãe, não é? Não há nada aqui que ela não tenha visto já. 

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