Me derreto todo quando ela fala assim. Ri, agarrei ela pelo meio e subi as escadas com ela. Entrei na varanda, me joguei no cheise, com a Karol nas minhas costas e tomei um susto quando o CR e o Duca tavam sentados no tapete. Esses filho da puta tavam aqui?
— Duca: É ISSO AÍ, PORRA, TEM QUE BOTAR PRA FUDER NESSES PROJETO DE MACHO QUE QUEREM PEGAR NOSSAS FILHAS!
— CR: A GENTE FEZ FILHA PRA TÁ SE AGARRANDO NÃO!
— Bruno: Num é só eu que acho isso — Disse cínico, jogando indireta pra Fernanda
— Fernanda: Meu pai também achava isso — Disse cínica
— Bruno: O cornão ou o franguinho?
— Fernanda: NÃO FALA ASSIM DO MEU PAI!
— Bruno: Ainda não sei qual deles.
Ela levantou na velocidade da luz e encheu minhas costas de tapa. Pelo menos empurrei a Karol, se não a coitada ia levar um vapor também. Ela ficou metendo tapa em mim uns vinte segundos, aí segurei o pulso dela, rodei, sentei no cheise e sentei ela no meu colo. Tava com cara de choro.
— Fernanda: VOCÊ ME MACHUCOU! — Gritou com os olhos cheios de lágrima
— Duca: Ô, AMOR, MACHUCOU — Gritou imitando a voz dela
— Fernanda: VAI SE FUDER, CARALHO — Gritou seca, com as lágrimas escorrendo
— Eduarda: Pára, Eduardo — Disse encarando o Duca
O Duca e o CR começaram a rir. Eu ia também, mas daí a Fernanda tava chorando de verdade. O pulso dela tava vermelho.