Estou dentro de um quarto escuro, tendo descobrir onde estou, porém minha memória não esta me ajudando muito, quero muito lembrar. Preciso sair daqui, porém estou com medo, está muito escuro e não consigo ver ninguém. De repente escuto um choro, não um choro qualquer, mas o choro da minha filha, corro em direção ao som da minha Olívia, quanto mais corro mais longe o choro está.
- OLÍVIAAA. - Grito com toda minha força. - A mamãe está aqui, filha.
Paro em frente uma porta, não uma porta qualquer, mas uma porta cheia de marcas como se alguém tivesse tentado arrombar. O choro parou, não consigo saber onde minha filha está, olho por um buraco e vejo um homem de costas, ele está com Olívia no colo, ela parece que está dormindo. Começo a bater na porta e tentar abrir.
- Carlos, é você? Me dá minha filha. Ele se vira para porta com Olívia, minha filha está com sangue na boca. - POR FAVOR CARLOS, abre essa porta.
Ele não fala nada e começa rir, bato com mais força e grito com toda força que tenho, Olívia começa a chorar.
-OLÍVIA OLÍVIA. Por favor, nããão!
- Luma? Luma, acorda, você está assustando a Olívia. Quando abro meus olhos Taylor está com Olívia no colo chorando e muito assustada. - O que está acontecendo?
Demoro a entender que tudo foi apenas um pesadelo, mas mesmo assim as lágrimas estão caindo no meu rosto, pego Olívia no colo para tentar acalma-lá, mas ela parece está muito assustada. Eu estou com muito medo, não posso deixar isso acontecer.
- Você está bem? Tay pergunta chegando mais perto de mim. - Você parecia muito assustada, nem queria acordar.
- Estou, foi apenas um pesadelo. Digo passando a mão nos pouco cabelos de Olívia, que agora já está mais calma. - Não posso perder minha filha!
- Você estava chamando o nome do Carlos enquanto dormia. Tay deita ao meu lado. - Ele tava no sonho?
- Estava! Mas não foi sonho, foi um pesadelo. Encosto meu rosto no dele. - Não tenho porque está sonhando com ele.
Taylor sorrir.
- Fico feliz por isso, princesa. Sua mão direta está no meu rosto fazendo carinho. - Pode me contar como foi esse pesadelo?
Conto tudo para ele, cada detalhe que eu lembro, também falo sobre minha ligação para Carlos e sua visita daqui umas horas. Tay fez uma expressão de decepção quando falo sobre a ligação, mas logo tenta me entender e sobre a vista ele disse que Carlos tera esses minutos com Olívia, pois espera que isso seja a ultima vez.
- Luma, quero te pedir uma coisa. Deixa eu tomar a frente da sua vida e de Olívia? Sabe quero poder ser o pai dela e seu marido, não quero que você faça algo sem pensar, quero poder lhe ajudar no que for preciso.
Eu apenas sinto e me aconchego em seus braços. Preciso parar de ser trouxa e querer que Carlos seja um pai que ele nunca foi e nunca vai ser, pelo menos para Olívia. Taylor é o verdadeiro pai da minha filha, meu futuro marido, tenho que aprender a confiar mais nele.
***
Quando acordo não vejo nem Taylor nem Olívia na cama, acho que passei do horário, logo hoje que cada hora do meu tempo está cronometrado. Então levanto passando as mãos no cabelo e vou em direção à cozinha, quando chego vejo umas das cenas mais lindas do mundo; Taylor está sentado ao lado de Olívia na mesa, os dois estão olhando um episódio do Show da Luna muito interessante, Tay está sem camisa e com os cabelos bagunçados e Olívia também, os dois estão comendo minis waffers com mel e morango.
Fico no canto observando os dois, não sei como fui burra ligar e pensar em Carlos e ficar achando que ele se importa com a filha. Quanto observo vejo Olívia chamar Tay de papai e ele a chama de filha, a relação deles dois com certeza é muito maior que tudo, até mesmo maior que a mim, pois não posso controlar os sentimentos deles.
- Você vai ficar aí nos paquerando ou vai vim tomar café com a gente, hein? Tay diz sem olhar para traz. - Eu fiz torrada para você.
- Seus olhos ficam nas costas também? Digo indo em direção aos dois. - Obrigada por lembrar que tem outra pessoa na casa.
- Olhos nas costas não! Mas posso sentir seu cheiro em meio uma multidão. Ele se vira e me dá um beijo. - E outra eu nunca esqueceria você.
Sento ao seu lado, ficamos ali só nós três sem preocupações ou deveres, ficamos aproveitando nossa pequena família bem juntinhos. Eu sou feliz, eu tenho uma família maravilhosa, sou grata a Deus por isso. Prometo que nosso próximo ações de graças o jantar será na nossa casa e só a gente.
Quando menos espero a companhia estraga esse nosso momento juntos, tentamos fingir que não estamos escutando, mas a pessoa não desistir. Na hora me vem à cabeça, Carlos! Droga, esqueci que ele viria aqui, acordei agora e nem me liguei do horário, nem arrumei a Olívia.
- Oi. Digo com a cara mais sem graça do mundo, Olívia e Tay ainda estão na mesa.
- Oi. Ele me olha dos pés à cabeça, eu ainda estou de roupa de dormir. - Cadê minha filha? Ela já está pronta?
- Está tomando café. Fico observando as expressões dele. - Mas pode entrar, eu a arrumo em uns minutos.
- Eu disse que não podia me atrasar. Ele diz já sentando no sofá. - Você às vezes esquece das coisas.
Corro até a cozinha e pego Olívia, ela não gosta muito de ter que sair de frente a tv, mas digo que ela vai passear . Tay fica no mesmo lugar, não fala nada, ele não vai se meter já que eu fiz a merda sozinha; então ele fica lá vendo o canal de esportes.
- E aí Luma, vai demorar muito? Escuto Carlos gritando, idiota! Ele acha que eu estou sozinha em casa.
- Se quiser você vai ter que esperar. Grito colocando uma fralda na Olívia. - Já estou indo.
Quando chego na sala a primeira coisa que Olívia ver é ele, ela fica com vergonha e se esconde nas minhas pernas. Carlos a chama, mas ela não vai , então ele tira uma boneca da bolsa, Olívia sorrir pra mim como se pedisse autorização para ir até Carlos.
- Quanto tempo você vai ficar com ela? Digo limpando a boca dela. - No máximo dez minutos viu.
- O tempo que eu achar que devo ficar. Ele me olha de um jeito que eu odeio. - Vai casar com aquele cara mesmo?
- Já disse dez minutos, se você não voltar em dez minutos eu chamo a polícia.
- Me responde Lu, vai casar com ele? Ele tenta pegar na minha mão, mas eu me afasto. - Preciso ouvir da sua boca.
- Em primeiro lugar, não me chame de Lu, você não tem mais intimidade comigo pra isso e em segundo na não toque em mim. Digo quase jogando ele porta fora. - Terceiro e mais importante, eu vou me casar com ele sim! Ele é o homem que eu amo.
Ele fica calado, não sei se de raiva ou triste, mas ele precisa saber que eu amo Taylor e nunca o trocaria por ele. Eu sofri muito, ele achava que uma carta poderia mudar tudo que ele fez, mas não! Eu só somente o perdoei e até me senti fraca "trouxa" mas acordei no mesmo dia.
- Volto em uma hora. Ele diz com um sorriso no rosto.
- Se você fizer isso eu chamo a.... Uma voz me interrompe.
- Ela disse DEZ MINUTOS. Tay chega por trás e me abraça. - Eu lhe espero aqui daqui dez minutos, acho melhor você ir, seu tempo está passando.
Carlos não fala nada, apenas diz sim com a cabeça e sai. Eu e Tay vamos aproveitar bem esses dez minutos sozinhos, já que daqui a pouco vamos ficar loucos com a mãe dele.
CAPÍTULO NÃO REVISADO.
Quero agradecer a todos que estão lendo minha história. Amo vcs ❤️
Quero agradecer as pessoas que me mandam mensagens dizendo que amam meu livro* e estão me seguindo e as outras que reclamaram que eu enrolo muito, estou apenas seguindo meu cronograma, sou uma leitora também e odeio quando as histórias acabam rápido demais.
VCS ACHAM QUE ESTOU ENROLANDO MUITO? Preciso da opinião de vcs.
Quero que vcs me ajudem escolher quem são os atores que podem ser nossos personagens. POR FAVOR COMENTEM, não me deixem no vaco.
Beijos, Ane 💞