ღ Perigosa Atração

By Lindsayvatz

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Luciana Hamilton, filha do poderoso duque de Westwick, era a favorita do papai e por isso sempre foi mantida... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Agradecimentos

Capítulo 30

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By Lindsayvatz

O tempo foi passando e eu continuava aborrecida, Júlia dançava com o Drácula esquisito e William, bem, já tinha bebido mais que a conta, pelo menos era o que parecia pois tentei não ficar encarando o tempo inteiro. Ele estava sentado e as mulheres aproveitando de seu estado um pouco letárgico para passar a mão em seu peito, em seus cabelos e até em algumas partes proibidas. Porém, quando uma morena vestida de capetinha sentou-se em seu colo, beijou seu pescoço, insinuando subir para seus lábios, meu sangue ferveu e me coloquei de pé. Ele não estava em seu juízo perfeito, então eu tinha que fazer algo. 

- Ju, tenho uma missão e talvez não volte para casa hoje - ela me olhou maliciosamente.

- Tudo bem - assentiu - nos vemos amanhã então. Usem preservativos, ok?

- Nada vai acontecer - garanti e me dirigi para ele. 

- Com licença - gritei para ser ouvida sobre a música, a mulher me olhou com a cara feia e William arregalou os olhos - o cowboy está comigo e eu preciso leva-lo para casa. 

- Ele não parece querer ir para casa - ela disse, recostando-se em seu peito definido e eu estava me controlando para não avançar nela. 

- Ele não está em seu melhor estado, então não tem que querer nada - gritei, brava - vamos embora, William - bati o pé e ele sorriu largamente. 

- A patroa está chamando - ele disse e tirou a garota de cima dele, ficando de pé. Sorri ironicamente para a capetinha enquanto empurrava William para fora.

WILLIAM

Uma semana havia transcorrido e eu não tinha visto, nem ouvido falar sobre Luciana Hamilton. Talvez ela tivesse ido embora e talvez isso fosse o melhor para nós dois, começava a não me reconhecer, principalmente perto dela. Eu não havia trazido ela para cá a toa, minha mãe morava nessa cidade e eu estava passando alguns dias com ela e minha irmã caçula; eu passei uma boa parte da minha infância aqui e quando completei dezoito, resolvi sair por ai com meu pai. 

Minha intenção era continuar na cabana, mas eu não consegui, não havia nenhuma só vez que não passei pela porta e lembrei-me de Lucy e nossa noite juntos. Eu nunca havia dormido com uma mesma garota mais de uma vez, nenhuma só vez e com certeza não sem proteção, apesar de muitos esforços das mulheres para que eu me esquecesse ou deixasse para lá a capa do garotão aqui em baixo. Houve muitos " esqueça isso " e " não tem importância ", mas eu não queria parar com um bebê nos braços, pelo menos não meu. 

Porém, quando tratava-se de Luciana todo o meu bom senso era jogado por uma janela invisível, eu a queria novamente, queria afundar-me em seu calor e se ela tivesse me pedido para esquecer o maldito preservativo, eu o teria feito. Naquela noite, eu estava embriagado com a sua doçura, extasiado por finalmente tê-la em meus braços e eu nunca tive que esperar tanto tempo por uma mulher. Mas valeu a pena. Caralho, como valeu. Quando ela deixou a cabana com sua mala, eu sabia que estava saindo da minha vida também. E agora ela tinha ido embora. 

- Leve-me também, Will - Anabela implorou, suas mãos juntas como em uma oração. 

- Não posso, sabe disso - sentei-me na cama e ela se jogou em meus braços, posicionando-se no meu colo.

- Isso não é justo, já tenho vinte anos - ela rodeou meu pescoço e beijou-me a face - por favorzinho. 

- O diminutivo de por favor não irá me fazer mudar de ideia - devolvi-lhe o beijo - sabe que tem que cuidar da mamãe. 

- É, eu sei - ela suspirou, dramática.

- Prometo que na próxima você vai comigo - garanti.

- Você quase nunca vem aqui - sussurrou - eu gostaria que viesse, para ver-me e também à mamãe. 

- Passarei a vir sempre que possível - beijei-lhe a testa e me levantei - agora preciso ir. 

- Uau, já disse que tenho o irmão mais bonito do mundo? 

- Não tenho dúvida - nós dois rimos. 

Me direcionei à porta e quando girei a maçaneta, Ana disse atrás de mim.

- Passe rápido, minhas amigas estão lá em baixo. 

- E por que devo passar rápido? Tem vergonha de mim? 

- Não, mas você sempre as cativa e elas passam a vir apenas por causa de você. 

- Tudo bem - falei sorrindo. Desci as escadas e notei as amigas de Ana sentadas no sofá, eram três no total. 

- Boa noite, moças - cumprimentei tocando a aba do chapéu e como prometido passei rapidamente, mas não antes de escutar murmurinhos e suspiros.

Imaginem a minha surpresa ao ver a mulher que rondava meus pensamentos ali no meio da pista de dança. Ela não tinha ido embora, afinal. E Lucy estava maravilhosa, a fantasia caía bem para ela, realmente uma deusa. Caminhei até o bar, sentei-me e pedi uma cerveja. Logo um grupo de garotas vieram, atirando-se para cima de mim e captei o olhar de Lucy quando ela finalmente me notou; fingi que não tinha a visto e dei moral para todas que ali estavam. 

O espetáculo foi bom apenas por um tempo, logo as dispersei, ficando apenas duas, uma enrolava os dedos em meus cabelos e pescava o lóbulo da minha orelha com os dentes e a outra sentou no meu colo, sussurrando coisas perversas no meu ouvido, por exemplo o que ela faria comigo entre quatro paredes. Entretanto, eu não estava interessado em nenhuma delas. Apenas na que estava petrificada no lugar, seus olhos em mim chamuscavam de... raiva? Ciúmes? Eu não sabia dizer. 

Então, levantei-me e caminhei lentamente em sua direção, passando por ela e indo para o meio da pista com a minha garrafa de cerveja na mão. E assim passou-se o tempo, eu ia e voltava do bar com a mesma garrafa de cerveja, apenas para dar a impressão de beberrão, as mulheres a minha volta, suas mãos travessas passando por minha barriga nua ou em partes que não deveria bater o sol. Mas eu só pensava em Lucy, se ela estaria me observando e se importava-se com isso, então, eu deixava que fizessem o que quisessem comigo, menos beijar-me a boca e não foi por ausência de tentativas.

Estava sentado com uma bela morena vestida de capetinha no meu colo, seus lábios acariciavam meu pescoço, subiram para minha mandíbula e quando eu ia afasta-la pela proximidade da zona que eu tinha estipulado proibida, ouço uma voz perto de nós. 

- Com licença - era Lucy. De longe ela era uma visão, mas de perto, tirava-me o fôlego e deixava-me sem palavras. Arregalei os olhos e notei a carranca da garota no meu colo pela interrupção - o cowboy está comigo e eu preciso leva-lo para casa. - ela estava com ciúmes? Regozijei-me por dentro. 

- Ele não parece querer ir para casa - a morena deitou-se no meu peito e eu queria rodeá-la com meus braços apenas para deixar as coisas ainda mais interessante, mas não o fiz. A capetinha era bonita e eu adorava as morenas, mas de um tempo para cá minha preferência passou a ser as ruivas, uma ruiva especificamente. 

- Ele não está em seu melhor estado, então não tem que querer nada - Lucy lançou-lhe um olhar assassino - vamos embora, William - bateu o pé e cruzou os braços. Um sorriso largo surgiu em meus lábios. 

- A patroa está chamando - falei com a voz lerda, como se eu realmente estivesse bêbado e me levantei. Lucy sorriu ironicamente enquanto me empurrava para a saída. Costuramos entre as pessoas o mais rápido que a multidão nos permitia e quando estávamos alcançando a porta, uma loira pequena para na minha frente.

- William Drake? - ela perguntou e abriu um sorriso genuíno. Fiquei a observando por um tempo com as sobrancelhas unidas, até que finalmente uma lâmpada surgiu sobre minha cabeça.

- Nina? - perguntei duvidoso. 

- Fico feliz que ainda se lembra de velhas amigas - ela sorriu e me deu um longo abraço - que saudade eu estava de você.

- Então isso faz de nós, dois - respondi. 

Eu conhecia Nina Hough desde muito tempo, não desgrudávamos um do outro quando eu morava com minha mãe e ela vivia lá em casa. Nina foi meu primeiro beijo e perdemos a virgindade juntos. Ficamos bons anos juntos, mas ela queria algo de mim que eu não estava pronto para dar: um relacionamento sério. Depois que fui embora, nunca mais a vi. 

- E quem é ela? - perguntou apontando para Lucy. 

- Essa é Lucy, uma amiga. Lucy, essa é Nina - as apresentei, apertaram as mãos e para mim nunca pareceram tão falsas. 

- Devemos ir - Lucy disse e tentou puxar meu braço, mas me soltei. 

- Não, acho que vou ficar mais um tempo - abracei Nina pelos ombros e dei um sorriso letárgico, não esquecendo-me do meu papel. 

- Está embriagado? - Nina perguntou rindo. 

- Sim, por isso temos que ir - Luciana cruzou seus dedos nos meus e uma corrente elétrica transpassou por meu corpo - preciso leva-lo para casa. 

- Posso fazer isso - Nina disse e puxou meu braço, desconectando-me de Lucy. A ruiva ao meu lado torceu o nariz e eu sabia que ia ter uma discussão ali e quando ela abriu a boca com esse fim, interrompi.

- Está tudo bem Nina, está na minha hora - dei um sorriso de lado, inclinei-me para beijar-lhe o rosto mas ela virou e nossos lábios se tocaram.

- Vejo você depois - ela sussurrou, tocando meu rosto carinhosamente - ainda moro no mesmo lugar, apareça. 

Assenti e passei por ela, com uma Luciana soltando fogo pelas ventas atrás de mim. Sorri para mim mesmo.

  LUCIANA


Nina. Hunf, não gostei dela. Nem um pouco. Parece ser muito próxima de William e sem sombra de dúvidas, está apaixonada por ele. 

- Sabe que não preciso de uma babá, não é? - ele perguntou arqueando uma sobrancelha e a voz embargada - já sou bem grandinho para cuidar de mim mesmo. 

- Não penso desse modo - disse dando de ombros - está a pé?

- Não - apontou com a cabeça para o carro branco estacionado logo do outro lado da rua.

 - Então vamos - sem deixar que ele contestasse, entrei no carro e ele sentou-se em seguida no banco do passageiro - está na cabana? - perguntei com dificuldade quando me lembrei do maldito casebre onde passamos nossa única noite. 

Ele pareceu pensar por um instante e então assentiu. Dirigi calmamente, estacionei o carro em uma garagem aberta ali perto e caminhamos o resto até onde ele estava. Abri a porta e um torvelinho de memórias alcançou minha mente, as quais eu balancei a cabeça, forçando-as a evaporar-se. 

- Deite-se - falei apontando para a cama. 

- O quê? Assim? - perguntou cruzando os braços e se encostando na porta agora fechada - sem um jantar primeiro? 

- Ora, vamos. Não seja engraçadinho - falei e tirei a colcha da cama, arrumei os travesseiros e quando me virei, William estava cochilando em pé, com a cabeça pregada na porta.

- Ai não, não, não - me aproximei e dei batidas leves em sua face - William, acorde. Vamos, acorde.

Ele abriu os olhos vagarosamente e parecia tão indefeso, vulnerável e eu queria toma-lo em meus braços e nina-lo. O direcionei até a cama, ele deitou-se sobre as cobertas e comecei a tirar-lhe as botas.

- Vai me despir? - ele perguntou com um sorriso meigo nos lábios.

- Não, não vou, apenas descalça-lo - consegui tirar uma de suas botas e voltei minha atenção para a outra.

- É uma pena - ele cerrou os olhos e seu peito subia e descia com a respiração regular. Eu queria toca-lo, escovar os dedos lentamente em sua pele quente e lisa, deslizar meus lábios nos seus. Eu tinha que ir embora ou não sabia o que faria. Como resistir a esse homem? Senti que estava ficando verde de ciúmes da condenada mulher, a tal Nina. 

E seria eu a mulher que poderia tê-lo quando quisesse? Não, provavelmente não. Hoje ele nem mesmo se dignou a proporcionar-me uma gota de moral e enquanto estava no navio fiquei sabendo que ele não ficava com a mesma mulher duas vezes. Ele poderia ter qualquer garota daquela festa, que chance eu poderia ter? Parecia estar dormindo, então o cobri, tirei-lhe o chapéu e não resisti, inclinei-me e beijei-lhe a testa suavemente. 


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