ღ Perigosa Atração

By Lindsayvatz

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Luciana Hamilton, filha do poderoso duque de Westwick, era a favorita do papai e por isso sempre foi mantida... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Agradecimentos

Capítulo 11

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By Lindsayvatz

Quando o sol havia se escondido dando passagem para a lua cheia, todos já haviam saído para se arrumarem ou esquematizar o plano. E eu? Bem, estava sozinha em um maldito navio, jogando pedrinhas no mar. Que vida injusta. Estava em uma cidade maravilhosa, que eu desejava muito conhecer e tinha que ficar presa aqui. Sozinha. Sem ninguém para me vigiar. Sorri com a ideia que iluminou em minha cabeça. Eu não perderia esse baile por nada.

Olhei para todos os lados, vasculhando e tentando identificar qualquer vestígio de alguém por perto. A área estava limpa e as únicas coisas que eu conseguia ouvir era o uivo do vento e o cantarolar dos grilos, então, peguei uma quantidade razoável de dinheiro e sai dali rapidamente.

  O sol tinha acabado de se esconder por completo mas a cidade já estava bem iluminada e eu estava deslumbrada. Uma risada escapou dos meus lábios, uma sensação de liberdade irrompeu em meu peito e eu abri os braços e girei no meio das pessoas que passavam, não me importando com o que pensassem sobre mim. Eu finalmente estava realizando o meu sonho e não tinha nenhuma previsão de retorno para casa.

Falando em casa, comprei um cartão postal para enviar para Di, comprei um lindo vestido para o baile, sapatos, jóias e claro, uma máscara maravilhosa que cobria metade do meu rosto. Enviei o cartão e entrei em um cabeleireiro. A mulher conseguiu fazer cachos impecáveis no cabelo curto e permitiu arrumar-me em seu estabelecimento, sendo agradável o bastante para me ajudar a vestir-me, amarrando o apertado espartilho do vestido vermelho e colocar as luvas pretas, que iam até os cotovelos.

- Parece uma princesa - elogiou a moça com sincera amabilidade.

- Obrigada - agradeci, sentindo minhas bochechas ficarem carmesins.

Quando estava pronta, despedi da gentil mulher e a mesma me colocou em um táxi, indicando o endereço, já que eu não conhecia nada ali. Antes que o carro se colocasse em marcha gritei qual era o endereço dali, ela escreveu em um pedaço de papel e agradeci novamente.

O táxi percorreu calmamente pelas ruas de Londres, mas eu estava em chamas com a antecipação; não sabia quando teria essa oportunidade novamente, então eu faria dessa noite memorável. O carro parou e eu o pedi que voltasse meia noite em ponto, sabia que teria tempo suficiente para aproveitar um pouco, voltar para o navio despercebida e com toda certeza ninguém teria retornado ainda.

Respirei fundo enquanto estava parada perto às enormes portas duplas da mansão do... quem estava proporcionando a festa mesmo? Não importa e eu estava entrando de penetra, o primeiro delito que eu cometia na minha vida. Me aproximei e havia dois homens enormes parados na frente da porta e eu engoli em seco. Acalme-se, aja naturalmente, ordenei a mim mesma enquanto forçava um pé na frente do outro e segurava o vestido para subir os degraus que ali havia. Eles me olharam de cima à baixo, acenaram com a cabeça e abriram as portas e eu pude respirar novamente.

O baile parecia um sonho. A decoração estava elegante e opulenta, os convidados com diferentes vestimentas mas todos prodigiosos. Adentrei-me mais e senti os olhares perfurando-me a pele, mas mantive minha cabeça reta enquanto caminhava lentamente, costurando entre as numerosas pessoas que ali haviam.

- Está perdida? - perguntaram atrás de mim e quando me virei havia um homem, com um traje de noite negro, uma máscara da mesma cor em sua face e eu perdi um pouco o fôlego.

Eu reconheceria aqueles olhos azuis brilhantes como safiras e aqueles lábios em forma de um arco perfeito em qualquer lugar. Um sorriso fácil estampava sua face e suas mãos estava em suas costas. As palavras de Stefan voaram para minha cabeça, o que ele me disse sobre sua fama com mulheres, então eu não me deixaria levar por nada que ele dissesse. Porém, isso não impedia que eu participasse do seu... seja lá o que fosse que ele estava fazendo.

  - Ou apenas está sozinha, bela dama? - ele sorriu de lado e minha cabeça girou com tamanha perfeição, eu nunca tinha visto dentes tão brancos. Por um momento me perdi nele, mas balancei a cabeça discretamente e me concentrei nele. 

- Gentil senhor - estiquei minha mão em sua direção, ele a pegou, levando aos lábios e pousando um suave beijo sobre a luva - agradeço por sua preocupação, mas encontro-me bem.

Me virei e me afastei, mas não consegui dar dois passos antes que ele se materializasse na minha frente.

- Conceda-me uma dança? - ele me ofereceu sua mão enquanto fazia uma leve inclinação, não separando seus olhos dos meus. A recusa estava na ponta da língua, porém, após pensar alguns segundos, que mal faria? ele não me veria mais e não sabia quando eu teria uma nova oportunidade de conhecer alguém.

- Claro - foi o que saiu da minha boca, lhe proporcionei um sorriso genuíno e coloquei minha mão na sua.

WILLIAN 

Passar pelos guardas foi fácil e logo eu estava dentro do enorme salão de baile. Caminhei lentamente entre as pessoas e logo avistei dois dos meus comparsas, acenei brevemente com a cabeça e continuei costurando entre os convidados despreocupadamente. Encostei-me em um canto observando cada um ali presente, notei alguns olhares furtivos em minha direção, algumas eram mais intrépidas e se aproximavam para conversar. Notei uma mulher se aproximando de mim e quando ela já estava na minha frente, ela sorriu, surpresa em sua expressão.

- Willian? Willian Drake?

- O próprio - falei e ela se jogou em meus braços, em um abraço.

- Não esperava encontrá-lo aqui - ela exclamou e se afastou para sussurrar no meu ouvido - porém, amei a surpresa.

Essa era Emily Lawrence, uma amante que eu encontrava sempre que vinha para Londres, ajudava-me com a distração e liberação.

- Foi uma surpresa agradável encontra-la - anunciei e sorri, seus olhos brilharam e ficou na ponta dos pés e selou nossos lábios um instante.

- Agora devo ir, nos vemos depois? - ela sussurrou em meu ouvido, assenti e ela se afastou. Era uma mulher linda, um corpo deslumbrante e uma amante satisfatória, que estava sempre a minha disposição e isso para mim bastava. Peguei uma taça de champanhe e olhei no relógio de pulso que estava no meu braço.

- Anda, anda - sussurrei para mim mesmo, estava louco para terminar o que viemos fazer aqui e voltar para o navio e zarpar. Eu não era um admirador de festas, o que piorava a minha pressa. Mulheres continuavam me lançando olhares lascivos, acompanhados por sorrisos e algumas removiam a máscara e arriscavam uma piscadela, porém, eu apenas sorria sensualmente e continuava caminhando.

E então eu a vi. Não deixava dúvidas de que era a mulher mais formosa que eu já havia visto e posso dizer que conheci muitas moças em minha curta vida. Meus pés moveram-se inconscientemente em sua direção como se houvessem criado vida própria e logo eu me encontrava atrás dela.

- Está perdida? - perguntei sem poder me conter. 

Ela se virou e eu tive que segurar meu queixo para que não caísse. De longe ela parecia bela, mas não havia nenhuma comparação quando se estava próximo. Tinha brilhantes cachos acobreados que deviam ser como sedas nos dedos, a máscara tampava boa parte do seu rosto mas deixava à mostra seus carnudos lábios pintados de vermelhos que imploravam por uma atenção extra, era pequena e sua cintura era tão estreita que eu apostaria qualquer coisa como eu conseguia fechar minhas mãos nela. A mulher me observou por um tempo de cima a baixo.

- Ou apenas está sozinha, bela dama? - perguntei quando tive a certeza de que o silêncio perturbador continuaria ao redor. Proporcionei-lhe o meu melhor e mais genuíno sorriso.

- Gentil senhor - ela esticou sua mão enluvada em minha direção, eu a tomei e pousei um beijo lacônico na mesma - agradeço por sua preocupação, mas encontro-me bem.

Ela começou a caminhar para longe mas eu não poderia deixá-la se afastar, então passei por ela e parei na sua frente.

- Conceda-me uma dança? - perguntei, inclinei-me e estendi minha mão para ela. Parecia que minha mão seria rechaçada e que uma desculpa estava na ponta de sua língua, mas ela sorriu e disse:

- Claro - suspirei audivelmente de alívio, ela colocou sua mão na minha e eu a encaminhei até o meio da pista de dança.

Olá, olá amoores

Como estão?

Sinto muitíssimo por não ter postado sexta, mas aqui estou e espero que gostem do capítulo. O que estão achando?

Deixem seus comentários. Beijos.

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