My Perfect Lie [LT] Terminada

By Sipi_Poynter

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A Modest está pelos cabelos com Larry Stylinson, é prioritário que eles se afastem e que Louis tenha uma namo... More

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By Sipi_Poynter

Já passaram dois meses. Dois meses de agonia, de incerteza. Va continua desacordada, sem alterações no quadro, mas não acorda. Os seus pais voltaram para a sua cidade e diariamente se actualizam do estado da filha.
Katt todos os dias ou quase todos os dias passa para a ver, está por lá uns minutos e depois não aguenta e tem de ir embora. Dani não consegue ir até ao hospital, não consegue olhar para a amiga assim, naquele estado. Os meninos também têm lá passado, mas Louis, esse está a passar praticamente 24 horas ali, tem noites que la dorme outras que vai a casa porque é obrigado pelas enfermeiras. Ele chega cedo e sai tarde. Conversa com Va sobre tudo, recorda situações, leva o violão e toca e canta para ela. Abraça-a, beija-a, penteia-a. Olha-a por horas e chora.
As Directioners continuam a aparecer lá fora e Louis todos os dias agradece pessoalmente. Após o coma de Va, os rapazes fizeram umas apresentações do novo álbum e começaram a pausa.
As redes sociais falam em Vouis com carinho e desejam o melhor para o casal.
Jay e Dan apareceram logo no dia seguinte e Jay chorou muito agarrada ao seu filho.
Todos os dias lhe liga para saber como  está Va e como ele vai.
Louis já trata algumas enfermeiras pelo nome e faz graça com umas auxiliares mais velhas que la trabalham.
- Ai Judith - Louis lastimava-se a uma auxiliar com idade para ser sua avo - o que eu mais queria era que o meu raio de sol acordasse para desaparecermos daqui! Acho que só terei saudades suas! - Louis dizia com um sorriso fraco enquanto Judith lhe afagava a cabeça.
- A tua namorada devia acordar o mais depressa possível! Além de que é uma menina ainda, merece acordar para viver o amor que lhe tens! Não sabia que os jovens de hoje amavam assim! - ela dizia derretida.
- Eu nunca fui assim, Judith, bem pelo contrario, gostava das raparigas mas não demonstrava muito, mas ela...
- Ela é a tal, não é? - Judith perguntou, bebendo um gole do seu chá.
Louis tinha os olhos a brilhar.
- Ja vi que sim... Esse olhar é tão especial! - Judith dizia e ria e Louis assentia com a cabeça.
- Vou andando para perto dela. Se ela acordar de repente, não estou perto dela!
Atirou um beijo á velha senhora e seguiu a passo apressado para perto de Va.
Encontrou-a como sempre. Quieta, tranquila, serena. Sentou-se na cadeira ao lado da cama e segurou na sua mao.
- Acorda amor, acorda para mim...sinto tanto a tua falta... - levantou-se para depositar um beijo nos lábios da menina. Voltou a sentar-se e adormeceu. Acordou com a enfermeira que o mandava ir descansar para casa.
Despediu-se da namorada e conduziu sem pressas até casa. Lá, tomou um banho rápido, preparou algo rápido também para comer e foi deitar-se com uma t-shirt de Va que ele teima que tem ainda o seu perfume, abraçou-a e adormeceu.
No dia seguinte voltou ao hospital e entrou sorridente.
- Bom dia amor! Hoje trouxe um presente para ti! Olha! - Louis dizia e mostrava o porta retratos branco com uma foto deles dois no camarim antes de um show, abraçados sentados num sofá. Va está a rir muito do jeito que só ela sabe rir, e ele está a rir mas a olhá-la de uma forma muito especial, nota-se amor naquele olhar e alegria. Uma foto que os define e ao seu amor.
Colocou-a na mesinha de cabeceira mas chegaram algumas enfermeiras que o informaram que iriam levar a menina para fazer alguns exames.
Louis assentiu e esperou ansiosamente durante duas horas até que a devolveram ao seu quarto.
Louis prontamente a penteou e arranjou a roupa. Foi buscar um café e uma revista, e leu-a a Va fazendo as típicas críticas.
O dia foi passando e o médico falou com Louis e informou-o de que os exames não mostraram qualquer melhoria ou pioria, está estável, mas em coma. Infelizmente.
Louis sentiu-se desanimado de repente, um sentimento que tem evitado durante estes meses, sente que a namorada poderá não acordar tão cedo, ou então... Não ! Não! Não! Não vai de certeza atrever-se a pensar nisso.
Mas porque está a levar tanto tempo para acordar?
Olhava a menina que parecia dormir mas que a qualquer momento parecia poder acordar e sorrir-lhe como ela sempre faz assim que acorda: abre os olhos, pisca, esfrega os olhos e logo depois presenteia-o com um sorriso maravilhoso. Com esse pensamento, um sorriso nasceu-lhe no rosto.
Depressa desapareceu quando caiu na realidade e se apercebeu que não, ela não ia acordar agora e sorrir-lhe, não sabe quando isso poderá acontecer e sentiu o desespero apoderar-se dele.
- Va, por favor, acorda! - pedia desesperado, agarrado á menina - acorda meu amor...preciso tanto de ti...já não consigo estar sem ti...volta, por favor... Meu raio de sol...
Louis começou a chorar muito e sentou-se na cadeira. Os bip bip da máquina alteraram-se um pouco mas Louis não se apercebeu. Assim como não se apercebeu de um dedo da menina a mexer quase imperceptivelmente, e o olho direito apertou ligeiramente.
Louis chorou mais um pouco até que decidiu que deveria ir para casa, sente-se arrasado.
- Até amanha raio de sol... - Louis disse antes de dar um selinho á namorada. 
Louis saiu e Va mexeu novamente o dedo pequenino.
Louis chegou a casa e apenas se descalçou e atirou-se para o sofa, pensou em beber uns uísques até adormecer mas depressa tirou essa ideia da cabeça, não ia fraquejar. Numa luta de pensamentos, esgotado, adormeceu.
O seu telemóvel tocava repetidas vezes e Louis estava meio atordoado.
Quando pegou no telemóvel viu o número do hospital no visor.
- Estou? - perguntou ansioso. - como? Vou já para aí!
Louis não sabia se chorava, se gritava, se desmaiava, se ... Bom, o melhor é seguir até ao hospital.
Calçou-se e pegou nas chaves do carro.
Antes de arrancar com o carro, ligou para Harry.
Vários toques depois, uma voz ensonada:
- Sim? Louis? Ta tudo bem?
- Harry, ligaram agora do hospital... A Va...

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