My Perfect Lie [LT] Terminada

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Depois do lanche, Jay sentou-se no sofá connosco, a conversar sobre a decoração que vai fazer no quarto dos gêmeos, sobre algumas coisas da banda, perguntou-me sobre o meu trabalho e eu confidenciei-lhe que vou começar a tirar o curso de veterinária, algo que fez Jay ficar orgulhosa por eu querer algo mais que passarelas e revistas. Diz que faz de mim alguém
Com muita substância. Adorei ouvir isso. Eram essas as palavras que eu queria ter ouvido dos meus pais...
Entretanto Dan, o padrasto de Louis chegou e foi aquela alegria. Dan é muito simpático e bem disposto e da-se muito bem com Louis.
Com a conversa chegou a hora de jantar e após o jantar com todos á mesa, uns mais bem dispostos que outros, e com isto, digo que a Felicity estava com o mesmo ar de nada do almoço, todos começamos a bocejar dali a pouco.
- Meu amor, vou subindo para dormir, estou estafado! - Dan dizia a Jay, dando-lhe um beijo.
- Eu vou tratar das gêmeas e vou a seguir também para a cama! - Jay informou-o.
Lottie e Felicity despediram-se de todos e subiram também para o quarto.
- Bom, e nós também vamos andando para o quarto, não é raio de sol? - Louis dizia, coçando os olhos.
Antes de poder responder, um trovão rompeu a tranquilidade daquela casa.
Jay levantou-se para ir até á janela.
- Que temporal! Nem nos apercebemos do tempo que estava a formar-se lá fora!
Realmente, o vento, o frio, a chuva e a trovoada pedia cama e cobertores.
- Tens medo de trovoada? - Louis perguntou-me.
- Não! Por acaso até gosto de a apreciar pela janela! - respondi.
- Bem meninos, vou andando! Tenham uma boa noite! Descansem! - Jay acenava-nos e subia as escadas.
Louis pegou na minha mão e direccionou-me ás escadas também.
Chegamos ao quarto e fui de imediato para a janela para apreciar a trovoada. O espectáculo estava maravilhoso.
Senti uma presença a meu lado e pude ver Louis só de calças de pijama, sem camisola, tal como na minha casa e adorei rever essa visão maravilhosa.
- Gostas mesmo de ver a trovoada, não gostas? - Louis perguntava, olhando pela janela, sem me encarar.
- Adoro! - respondi, fascinada pelo seu peito nu...quer dizer...pela trovoada!
- Vou vestir o meu pijama. - informei.
Fui buscar o meu pijama, ou seja, um vestido de dormir, curto de manga comprida, azul claro com riscas azuis escuras.
Louis abriu a boca quando saí da casa de banho, e passou as mãos pelo seu cabelo. Ainda estava á janela, a observar a trovoada.
- Nunca tinha visto a trovoada neste ponto de vista, o de admiração, e... Obrigada, é um espectáculo lindo, obrigada por me ensinares a gostar!
- De nada Lou! - disse e Louis arregalou os olhos.
- Lou? - perguntou cerrando os olhos.
- Raio de sol? - respondi sorrindo.
- Porque és! - ele disse, sério.
- Porque eu gosto de Lou, é ... Íntimo, não é? Dá credibilidade.
- Só por isso? - perguntou, aproximando-se.
- Não! Porque gosto mesmo! - respondi sincera.
Ele sorriu.
- E agora? Para dormir...eu durmo no chão e tu na cama, claro!
- Porquê? - perguntei.
- Porque...porque... - Louis olhava-me sem saber o que dizer.
- Achas que existe algum problema ou virá algum mal ao mundo se dormirmos juntos? E se a tua mãe decide entrar no quarto de repente? Já viste o mau aspecto que vai dar? Vai pensar que estamos chateados ou isso...
- Tens razão ! - Louis concordou imediatamente.
- Então... - disse, sentando-me na cama e batendo no colchão ao meu lado - caminha!
Louis sorriu e foi de joelhos até ao outro lado da cama.
Deitamo-nos, de frente um para o outro, e Louis piscou-me o olho.
- Gosto de ti, raio de sol! - ele disse baixinho.
Sorri e fechei os olhos quando ele afastava a minha franja que caia sobre os meus olhos.
Abri-os e respondi:
- Eu também, Lou! - respondi no mesmo tom.
- Boa noite! - dissemos ao mesmo tempo.sorrimos e Louis apagou a luz.
Durante a noite acordei para beber água, e senti um braço na minha cintura.
Louis estava deitado de conchinha comigo, e o seu braço estava sobre a minha cintura, por isso tentei afastar-me devagar mas mesmo assim, Louis mexeu-se um pouco dizendo:
- Sim, raio de sol, claro que sim! - e sorria, com aquele sorriso tão dele.
Fiquei novamente a admira-lo a dormir e a questionar-me porque estaria ele a dizer o meu nome, quer dizer, o nome que ele me chama!
Levantei-me e fui beber água.
Quando regressei á cama, Louis mexeu-se e apertou-me quando me deitei.
A sua respiração batia no meu pescoço, e eu sentia-me quentinha, protegida, bem!
- Tenho medo de me apaixonar! - falei baixinho.
E a escutar a sua respiração compassada, e a chuva lá fora, adormeci.