My Perfect Lie [LT] Terminada

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N.A. - Amigas queridas e minhas doces leitoras, hoje vou postar outro capítulo porque acho que estou em falta, pois estive alguns dias sem colocar capítulo algum de MPL. Peço desculpa, mas entrei num concurso do  Wattpad do mês de Outubro, uma história de suspense para o mês do Halloween, The Âmbar Stone League, não é fanfiction mas os protagonistas são os meninos na mesma! Assim, peço desculpa, mas divido o tempo de escrever entre essas duas obras agora. Espero que estejam a gostar do volta-face da amnésia de Va e torcemos todas para que seja mais um final feliz do meu, quer dizer, nosso, Vouis! Beijos doces para todas e obrigada pelos votos e comentários, sempre tão importantes!

Quando partiram o beijo, Va e Louis sorriam doces um  para o outro.
- Quanto tempo levou para nos apaixonarmos? - Va perguntou do nada.
Louis olhou-a e sorrindo, respondeu:
- Quase nada! Acho que foi o namoro mais rápido de acontecer neste século!
- A serio? - Va perguntou surpresa - tão pouco assim?
- Hum-Hum! - Louis respondeu feliz.
Va aconchegou-se ao peito de Louis. Ventava frio e ela começava a tremer.
- Vamos para casa? - Louis baixou a cabeça para lhe fazer a pergunta junto ao ouvido. Va assentiu ainda abraçada a Louis.
Seguiram de mão dada até ao carro e depressa chegaram a casa.
Va correu para fazer chá quentinho para os dois e Louis estava com ela na cozinha.
- Sabes... - Louis começou - o nosso aniversário é no mesmo dia! - disse e Va largou o que estava a fazer, olhando-o completamente incrédula.
- Mentira! - Va respondeu de boca aberta.
- Verdade! - Louis disse feliz - e este será o nosso primeiro aniversário juntos!
- A serio? Namoramos assim a tão pouco tempo? - Va perguntava pois nunca se questionará quanto tempo teria o seu namoro com Louis, parecia tudo tão intenso que julgou namorarem á uma vida.
- Sim! O namoro ainda é bebé mas muito intenso, dai termos tantas experiências! - Louis justificou.
Va olhou-o e baixou o olhar, ficando momentaneamente seria.
- Que foi, raio de sol? - Louis perguntou preocupado.
- Louis...eu...adoro estar contigo...adoro saber os nossos momentos...adoro...beijar-te - corou e Louis sorriu - e quero muito recuperar o que tínhamos...mas por enquanto...não te amo... - Va disse e Louis ficou muito sério e um pouco triste - acho que estou apaixonada por aquilo que sei que tivemos e pela loucura de voltar a ter porque para mim é um conto de fadas dos tempos modernos! Fico tão feliz por saber que sou tão amada e que amo tanto também...mas ainda não sinto aqui - dizia, apontando para o coração - acho que deveria dizer-te isso...perdoa-me...
Va deixava rolar uma lágrima e Louis prontificou-se a seca-la.
- Va...nunca ia esperar que me amasses apenas através de relatos da
Nossa vida antes do teu acidente! Eu sei que vais voltar a amar-me! Eu sei! E o que depender de mim...serás sempre a mulher mais amada do mundo!
Va não se conteve e começou a chorar, indo abraçar Louis e apertou-o com força.
- Meu raio de sol...não te recrimines...estou aqui para quando te recordares o quanto me amas e eu sei que é muito, sempre no mostraste...ou para que te apaixones novamente! Eu estou aqui! Por isso, está tudo bem, ok? - Louis falava com uma calma que transmitiu toda a tranquilidade que Va precisava naquele segundo.
Va assentiu e limpou as lágrimas, seguindo para a chaleira que já apitava  no lume.
Serviu duas chávenas de chá e disse:
- Para ti tem de ser com leite, certo? - disse naturalmente dirigindo-se ao frigorífico.
Louis assentiu mas depressa a olhou com os olhos muito abertos.
- Va! - chamou-a bem alto e a menina olhou-o assustada.
- Que foi? - ela perguntava desconfiada ao vê-lo com um olhar quase de louco tresloucado.
- Tu...tu... - Louis gaguejava de emoção - tu lembraste-te que eu só bebo chá com leite!  - Louis falava e os seus olhos estavam marejados.
Va parou a olhar para o pacote de leite na sua mão.
- Lembrei...não lembrei?  - dizia, recuperando do choque e entrando numa histeria sobrenatural.
- Lou, eu lembrei-me! Lembrei-me! Meu Deus, estou tão feliz, obrigada! - Va abraçava Louis e chorava, assim como ele.
- Vês? Vai ser assim, aos poucos, mas vai ser óptimo! - Louis dizia segurando o rosto da menina entre as suas mãos e Va assentia devagar enquanto as lágrimas lhe lavavam a cara.
Louis beijou-a e Va foi apanhada de surpresa.
Louis encostou-a á pia e acariciava toda a extensão das costas da menina que lhe remexia o cabelo e apertava a cintura. Louis sentou-a na pia e colocou-se entre as suas pernas e acariciava uma delas.
Va estava a seguir todos os passos com o coração. Mas, com o coração, foi afrouxando o beijo e afastou delicadamente Louis colocando as mãos no peito do menino.
- Desculpa, mas acho que nos entusiasmamos.
Louis estava ofegante e mal queria acreditar nas palavras que Va dizia, mas a pouco e pouco viu que ela tinha razão.
- Desculpa, acho que fiquei feliz demais e empolguei-me...desculpa.. - dizia, ajudando a menina a descer da pia.
- Empolgamo-nos! - corrigiu Va - a culpa é tanto tua quanto minha e eu queria... Ir com mais calma...tudo bem
Para ti? - Va perguntava, colocando uma mão numa bochecha de
Louis.
- Claro que sim!! Esperarei todo o tempo do mundo! Quando te sentires
Preparada, quando quiseres... - ele disse, colocando uma mecha de cabelo da menina atrás da orelha - vamos beber o chá? Com leite? - Louis disse sorrindo enquanto Va correspondia ao sorriso e se virava para terminar o chá. Louis deu-lhe uma palmada no rabo.
Va virou-se imediatamente e surpresa.
- Desculpa! - Louis pedia com a mão na boca - fazemos isto muitas vezes... - disse apologético.
Va amaciou o rosto e sorriu.
- Acredito! Com exclusividade nessa bunda, só se fosse lerda é que não o faria! - Va respondeu malandra.
Louis riu safado.
- Todas ás meninas têm uma tara com a minha bunda! - Louis dizia convencido.
- Todas.as.meninas? - Va dizia entredentes.
- Sim! - Louis respondeu rindo -mas ela é só tua, raio de sol! Toma! - disse, virando a bunda para Va - podes bater e mexer e fazer o que quiseres, ela é só tua!
Va olhava-o com ar de posse e deu uma valente palmada.
- Aí! Bruta! - Louis dizia passando a mão pela bunda.
- Para saberem que o que é meu, é meu e ninguém mexe! - Va dizia incisiva e ciumenta.
- Ciúmes, raio de sol? - Louis perguntava, abraçando Va de costas.
A menina virou-se e disse:
- Sim, são ciúmes e muitos! Tu és meu Louis, de mais ninguém... - o que começou a ser um discurso de posse começava a ser quase um pedido.
- Sempre amor...serei sempre teu... - Louis abraçou-a com força para que ela assim entendesse.