My Perfect Lie [LT] Terminada

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Jay entrou no quarto e dirigiu-se até á casa de banho. Viu um lindo quadro: o filho em boxers, sentado na banheira, totalmente encharcado e cheio de frio, e eu atirada por cima dele, abraçada a aquece-lo.
- E então? - Jay perguntava - como ele está?
- Acho que a febre baixou um pouco, pelo menos ele já está a falar melhor, embora esteja cheio de frio, temos de o aquecer! - pedi.
- Claro, claro! eu vou já pegar numa toalha e tu pega numa roupa bem quente no armário. pode ser? - pediu.
Assenti e saí para fazer o que me pediu.
Quando Jay apareceu com Louis embrulhado na toalha, eu peguei nas calças moletom e na sweat grossa e dirigi-me a eles.
- Va, ajudas o Louis a vestir-se por favor? Não me convém estes esforços...pode ser? - Jay pedia naturalmente.
- Hammm...claro... - olhei Louis que me piscou o olho.
- Mãe, eu consigo vestir-me sozinho... - Lou tentava minimizar o meu constrangimento.
- E se a Va te ajudar, qual é o problema? Ainda estás um pouco débil devido ao febrão, e ela de certeza que não vai ver nada que ainda não tenha visto! - Jay disse aquilo de uma forma tão brincalhona, que embora tenha corado, sorri e Louis olhou-nos levantando a sobrancelha - vocês são péssimas! - disse rindo.
Jay saiu e eu passei umas boxers secas a Louis que fez questão de as vestir de costas para mim ainda com a toalha nas costas.
Depois, afastou a toalha e vestiu-se com calma enquanto eu salivava e engolia em seco, não consigo evitar, ele tem um corpo que me faz colar o olhar nele!
- Va, tu também tens de mudar de roupa, estás toda molhada, já arrefeceste e também está constipada, lembras-te? - disse preocupado.
- Por acaso já me tinha esquecido que estava constipada! - falei rindo - mas sim, tens razão, vou mudar de roupa.
Peguei em roupa seca e mudei-me na casa de banho.
- Tenho fome! - Lou dizia, chegando-se á porta da casa de banho.
- Louis! - ralhei - por acaso já estou vestida... E se não estivesse? - perguntei falsamente arreliada.
Louis riu com a cabeça baixa e disse:
- Hoje já te vi em roupa interior, não tem problema nenhum!
- Deixa de ser atrevido, menino! - disse passando por ele e dando-lhe uma palmada no braço!
- Aí! Não faças isso ao doentinho! - fingiu dor.
- Deixa de ser fiteiro anda, vamos
Comer! Depois do esforço que fiz a carregar este gordo, fiquei faminta!!! - brinquei e pude vê- lo de boca aberta e depois olhou para a barriga.
- Gordo ? Eu ? - dirigia-se a mim, devagarinho, e eu recuava devagar também, e a sua cara maléfica, fez-me dar um gritinho quando ele decidiu correr até mim e agarrar-me ao colo, atirando-me para cima da cama e atacando-me com cócegas.
- Para por favor, eu detesto cócegas! - eu dizia no meio das gargalhadas forçadas provocadas pelas cócegas.
- E eu detesto que me chamem de gordo! - ele ria e dizia.
- Mas é verdade! - eu insistia.
- É? Acha mesmo? - ele agora parecia mais serio.
Eu assenti com a cabeça e ele parou de me fazer cócegas, mas não saiu da posição em que estava, praticamente em cima de mim!
Pegou na minha mão e colocou-a sobre a sua barriga e fez com que passasse em Toda a extensão. Fiquei seria como ele.
- Achas que isto é gordura? - perguntou, quase malicioso. - e aqui? - colocou a minha mão no seu braço e eu já tinha o meu coração a bater a mil.
- Pensa noutra coisa...pensa noutra coisa... - eu mandava a minha cabeça desligar-se daquilo que as minhas mãos sentiam, ou seja, músculos vezes músculos vezes gostosura pura.
Encarei os seu olhar e ele sorria de lado.
- Vamos comer, deus grego? - disse, em tom de brincadeira.
Ele sustentou o nosso olhar um pouco mais e depois ao afastar-se para que eu me levantasse, disse:
- Um dia eu provo-te que sou mesmo um deus grego!
Arrepiei-me com aquela promessa e algo dentro de mim atirava fogo de artifício e cantava marchas de carnaval! Anastasia Steele ( 50 shades of Grey) diz que tem uma deusa interior, se calhar eu também tenho e é ela que está a fazer este forró cá dentro!
- Vamos lá! - puxei-o pela mão e ele roubou-me um beijo, rindo.
Sorri-lhe e que posso dizer? Já não sei se vivo uma mentira verdadeira ou se vivo a verdade alterada.