Entre Desejo e Vaidade || H.S

By juuulianatorres

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Quando fui para Londres achava que podia jogar com os homens como se fossem peças de um jogo e eu não ligava... More

Prólogo
1 - 32B
2 - Usar, abusar e descartar
3 - Quem sabe outro dia
4 - Acertei?
5 - Suponho que você seja o "mais"
6 - Nunca te disse que seria exclusiva
7 - Bigamia é legal aqui em Londres?
8 - Nunca disse que jogo limpo
9 - Por que saiu com aquele cara?
10 - Agora você é meu novo namorado.
11 - Ainda não terminamos!
12 - Dá para vocês dois não se unirem contra mim?
13 - Não tente me enganar!
14 - Quer pegar ele de novo, não quer?
15 - Com todo o prazer
16 - Essa foi uma péssima ideia!
17 - Disse até que o amava!
18 - Não tenho medo de você.
19 - O que é a vida sem algumas loucuras?
20 - Feliz aniversário, babaca!
21 - Beija beija beija!
COMUNICADO!
22 - Digam 'chocolícia'!
23 - Por que você não fica com ele?
24 - Não pense, só sinta!
25 - Não fique com ciúmes, ainda te amo!
26 - Não pense que se livrou de mim.
27 - Você quer compromisso?
28 - Ficar quietinha é bom de vez em quando.
29 - Que porra foi essa?!
30 - Como queira, princesa.
31 - Você perdeu o juízo?!
32 - O que ele quer de mim?
33 - Não vou deixar que nada de mau te aconteça.
34 - Pode me odiar.
35 - Estou cheia disso!
37 - Nunca mais faça isso.
38 - Por essa eu não esperava.
39 - Por que não me contou?
40 - Foi legal e durou, mas agora acabou.
41 - Quero ver se vai conseguir esconder isso.
42 - Sentiu minha falta?
43 - Let's Get It On!
44 - Mr. Sexy em apuros!
45 - It really shoudn't work... But it does!
Epílogo
Spin-Off

36 - Por que você se importa?

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By juuulianatorres

Saio rapidamente do apartamento de Crystal e desço as escadas praticamente correndo, quando chego do lado de fora do prédio quase mudo de ideia e volto para dentro, o céu está ainda mais carregado do que antes e não vai demorar muito para chover.

Paro e penso por um minuto no que vou fazer, sei que depois disso não vai ter muita volta, mas não quero pensar demais, nós já passamos da hora desse acerto de contas, estamos perdendo tempo e energia com essa disputa de poderes onde só quem perde somos nós mesmos.

Não sei exatamente onde eles está, mas o meu melhor palpite é o seu apartamento. Decido não mandar mensagem porque sei que se eu fizer isso podemos discutir por mensagem mesmo e isso é algo que temos que fazer olho no olho. Apresso o passo e vou quase correndo para o seu quarto.

Tem horas que eu não entendo o porquê de as pessoas andarem tanto de carro por aqui, dá para ir a pé para todo o campus tranquilamente. Atravesso quase a metade do caminho rapidamente, mas de repente começa a cair uma chuva torrencial, por um minuto eu mal consigo enxergar um palmo a minha frente, fico imediatamente ensopada, mas isso não me impede de continuar o meu caminho.

Quando estou bem perto do seu prédio posso ver uma silhueta correndo na minha direção e o meu coração acelera e, mesmo que dure apenas um segundo, eu me lembro de tudo que me aconteceu noite passada e sinto o ar sumir dos meus pulmões. Porém, quando aperto os olhos vejo que é Harry e ele está tão molhado quanto eu. Seus cabelos grudando no seu rosto conforme ele se movimenta. O que ele está fazendo aqui?

Assim que ele percebe que estou aqui na sua frente vejo sua expressão suavizar e então ele dá passos decididos na minha direção, parando a milímetros de mim. Quando abro a boca para falar ele põe as mãos no meu rosto e leva os meus lábios aos seus sem me dar tempo para reagir.

Sua boca está urgente na minha, desesperada, como se ele precisasse desse beijo mais do que qualquer coisa nesse momento. No começo fico sem reação, mas um segundo depois levo minhas mãos ao seu pescoço e retribuo o seu beijo com a mesma intensidade.

A chuva não dá uma trégua e a probabilidade de ficarmos resfriados é enorme, mas não ligo e, pelo visto, ele também não. Apenas continuamos o nosso beijo como se nada mais existisse e só nos afastamos quando os nossos pulmões começam a protestar em busca de ar. Como sempre, ele encosta sua testa na minha e o ouço suspirar.

"Não fala nada, vamos entrar antes que fiquemos resfriados." Ele diz com o tom bem mais suave do que eu esperava e eu apenas assinto, o acompanhando para o seu prédio, em silêncio.

Nós entramos no seu apartamento num silêncio mais confortável do que eu achei que estaríamos a essa altura. Ele anda calmamente até o banheiro e volta com uma toalha na mão, enquanto passa a outra pelo cabelo que está pingando. Ele a entrega para mim e eu sorrio em agradecimento. Tenho medo de romper essa barreira silenciosa e nós acabarmos gritando um com o outro como sempre fazemos.

Passo a toalha pelos meus cabelos e tenho que segurar os meus ímpetos hormonais quando ele tira a camisa molhada e a joga dentro do cesto, sua pele está arrepiada devido ao frio e os músculos contraídos, ele está a visão da sensualidade, mas me contenho em morder os lábios e fechar os olhos para manter o foco.

Assim que veste roupas secas, ele pega uma camisa em sua gaveta e a joga para mim. Retiro a minha blusa e a visto rapidamente, mas não deixo de notar que ele desvia o olhar de mim e solta um suspiro.

Ele senta na beira de sua cama e olha para mim, parecendo refletir sobre o que vai dizer e eu respiro fundo.

"Olha, Charlie, eu não quero brigar. Só me diga, por que estava com ele?" Sua voz está contida, assim como sua postura, ele está tentando se manter calmo e isso já é uma vitória e tanto.

"Não estava com ele." Falo e franzo o cenho, vendo que não fez muito sentido. Só que eu não menti, eu não estava com o Isaac, eu estava com a Crystal, ele estar lá foi consequência inevitável.

"Porra, Charlie! Por que você estava com ele? Por que?" Ele insiste, levantando com a voz um pouco mais alterada e em seguida fecha os olhos com força e respira fundo, vendo que perdeu o controle.

"Eu não entendo, por que você se importa?" Pergunto no tom mais suave que consigo, não é uma acusação, eu realmente não consigo entender como em um minuto ele faz questão de deixar bem claro que não está nem aí e no outro surta porque estou com outra pessoa.

"Eu..." Ele começa, mas se interrompe e eu suspiro. É sempre assim.

"Olha, Harry, acho que a essa altura você já me conhece o suficiente para saber que eu não estou mentindo quando digo que isso é extremamente difícil para mim. Você não é o único aqui que não quer compromisso." Digo com a maior honestidade que consigo, ele sabe disso, sabe que eu não queria que nada dessa bagunça acontecesse. "Então, por favor, não dificulte ainda mais as coisas."

"Porra, eu não sei lidar com isso, tá bem?" Ele diz depois de um tempo, exasperado, passando as mãos pelos cabelos. "Eu não sei lidar com essa coisa de gostar, eu não sou romântico e nem sei fazer essas merdas que as mulheres gostam e nem quero. Eu não tenho a menor ideia de como lidar com isso, Charlie."

"Eu não sei ser assim. Eu não quero ser o namorado de alguém." Ele continua a falar, se atropelando nas palavras, está desesperado. Eu o observo sem saber o que dizer ou o que fazer, ele está deixando bem claro o que pensa. Os segundos parecem se arrastar enquanto nos olhamos, sem saber como sair dessa situação ridícula. "Só que eu não quero te perder, não quero te ver com outro cara, não consigo. Não estou nem aí para aquelas regras escrotas, eu não aguento, Charlie." Ele diz de repente e eu sinto como se um peso saísse dos meus ombros.

"Eu não sou um prín..." Ele começa de novo e eu rio, pondo um dedo nos seus lábios para fazê-lo se calar.

"Harry, respira." Eu digo para ele, prendendo o riso e ele fecha os olhos, rindo também e respira fundo. "Minha vez de falar." Eu digo e ele assente ainda rindo um pouquinho, tiro o dedo dos seus lábios e sorrio também.

"Você não é um príncipe." Eu digo séria e vejo ele franzir o cenho, nervoso. "Mas você deveria saber que eu não estou nem perto de ser uma donzela em perigo, bom, na maior parte do tempo." Ele dá uma risadinha, mas vejo em seus olhos que ainda está nervoso. "Eu não quero que você seja todo romântico, ou qualquer coisa do tipo. Esse não seria você e eu gosto de quem você é, não sei bem como ou porque, já que você me irrita na maior parte do tempo, mas é verdade." Eu digo e dessa vez o seu sorriso é bem mais largo.

Chego mais perto e passo os meus braços ao redor do seu pescoço, deixando os nossos rostos bem próximos.

"Você é a mulher mais estranha que eu já conheci em toda a minha vida." Ele diz com voz de riso e meneia a cabeça. "Mas acho que é por isso que me apaixonei por você." Ele fala com a voz aveludada e na mesma hora o meu coração acelera, sinto como se ele pudesse explodir de tanta felicidade e fico assustada. Acho que nunca havia me sentido assim antes, mas é um sentimento absurdamente bom. "Não me pergunte como, não tenho a menor ideia, também quero te matar na maior parte do tempo." Ele diz divertido e apoia uma mão em cada lado do meu rosto, fazendo um leve carinho nas maçãs do meu rosto com os seus polegares.

"Você está apaixonado por mim?" Pergunto incerta, ok, sei que ele acabou de falar com todas as letras, mas ainda assim é difícil de acreditar.

Ele me analisa por alguns segundos e abre um sorriso torto lindo antes de selar os nossos lábios.

"Completamente." Ele fala convicto e é o suficiente para mim, pulo nos seus braços, enrolando as minhas pernas na sua cintura e colo os nossos lábios.

Ele retribui o beijo imediatamente, me apoiando com um de seus braços e enrolando sua outra mão nos meus cabelos, sua língua explora a minha boca e eu deixo um gemido escapar quando ele morde o meu lábio.

"Eu não acredito que isso está me acontecendo, mas também estou apaixonada por você, sabe-se lá Deus porque, mas estou." Eu digo me afastando um pouquinho para poder olhar os seus olhos, sei que ele já sabe, mas eu precisava dizer.

Vanessa tinha razão, minha mãe tinha razão, Louis tinha razão, eu estou completamente apaixonada por esse idiota e já faz um tempo, não sei como demorei tanto para me dar conta, mas acho que foi um mecanismo de defesa. Dizer isso em voz alta agora foi libertador. Sinto que não preciso me esconder ou me reprimir mais, não faço ideia de como nós dois vamos lidar com isso já que é uma experiência totalmente inédita tanto para mim, quanto para ele, mas não me importo, só quero ficar com ele, o resto vai se ajeitar.

Minhas palavras parecem surtir um efeito imediato porque na mesma hora os seus lábios voltam aos meus ainda mais exigentes, com mais desejo do que nunca. Cada célula minha grita pelo seu toque, pelo seu beijo.

Delicadamente ele me deita na cama e desce os lábios para o meu pescoço me fazendo perder a noção, como sempre. Sinto suas mãos nas minhas pernas, subindo lentamente até que se infiltram na minha saia, ele passa os dedos em mim por cima do tecido da calcinha e eu mordo os lábios para não gemer, levo as minhas mãos aos seus cabelos molhados e puxo-o para beijá-lo novamente, mordo o seu lábio inferior e ele geme baixinho.

Quando os seus lábios descem até o meu colo sinto o meu corpo estremecer, porque imediatamente me lembro daquele homem e do que ele fez comigo. Ele percebe na hora e olha para mim docemente, um olhar novo, cheio de sentimento.

"Ei, linda, sou eu, não tenha medo." Ele diz baixinho bem próximo do meu ouvido e sinto o medo evaporar. Solto o ar que nem percebi que estava prendendo e sorrio para ele.

"Me beija." Falo simplesmente e no segundo seguinte os seus lábios estão nos meus, mas calmos, ele me beija suavemente, com paixão.

Ele beija o meu maxilar, meu pescoço e então leva suas mãos até a barra da camisa que estou vestindo, puxando-a lentamente para cima. Levanto os meus braços para ajudá-lo a tirar e ele a joga em um canto qualquer do quarto, assim que suas mãos voltam a me tocar sinto arrepios passando dos pés a cabeça e fecho os olhos, que saudade eu estava de sentir o toque dele em mim.

Levo minhas mãos ao seu tórax e o acaricio por baixo de sua camisa, fazendo-o estremecer. Adoro o jeito que consigo afetá-lo, adoro o jeito que ele reage a mim. Ele mesmo trata de tirar sua camisa e volta a me beijar, dessa vez um pouco mais urgente, sinto que ele está transbordando de desejo, mas não estou diferente, preciso sentir o seu corpo no meu e preciso já.

Suas mãos deslizam por todo o meu corpo até chegar a minha saia e ele a retira, junto com a minha calcinha. Não espero por ele e retiro eu mesma o meu sutiã, por um segundo ele para o que está fazendo e fica me olhando.

"O que foi?" Indago curiosa ao ver um sorriso se formar em seu rosto.

"Tão gostosa, tão linda e minha." Ele diz e eu sinto minhas bochechas arderem, mas abro um sorriso enorme. Lindo momento para corar dona Charlie, está de parabéns. Isso parece mexer com ele de alguma forma, porque o seu sorriso só aumenta.

"Sou só sua?" Pergunto com um sorriso atrevido no rosto e ele meneia a cabeça.

"Só. Minha." Ele diz frisando bem cada palavra.

"E você? É só meu?" Pergunto com uma sobrancelha arqueada e ele ri.

"Nunca pensei que diria isso, mas, sim, totalmente." Assim que as palavras saem da sua boca eu me levanto e o ataco.

Inverto as nossas posições, ficando por cima e trato de tirar as suas calças logo. Se eu estou nua, nada mais justo que ele também esteja. Passo minhas mãos por todo o seu corpo e ele fecha os olhos, apertando as minhas coxas daquele jeito que me enlouquece.

Beijo o seu pescoço e o seu peito, dando uma atenção especial a cada uma daquelas tatuagens que tanto me enlouquecem, ouço com prazer cada gemido que sai dos seus lábios, passo então para o seu abdômen e sorrio maliciosamente com a ideia que me vem a cabeça.

Dou uma olhada rápida para ele e vejo que está de olhos fechados, então o pego de surpresa deslizando minha língua por toda a sua extensão.

"CARALHO!" Ele grita na mesma hora e eu sorrio largamente.

Repito o movimento e ele treme. Então o envolvo completamente com os lábios e ele arqueia as costas me fazendo sorrir ainda mais.

"Deus, ver você com esse lábios em volta do meu pau é fodidamente sexy." Ele geme com a voz rouca, totalmente entregue. Eu não deveria, mas amo quando ele fala sujo desse jeito, é excitante demais.

"Eu poderia continuar, mas ver você tão excitado está me fazendo ter mais pressa do que eu gostaria." Eu digo sinceramente, quero ele dentro de mim nesse instante. Ele morde os lábios ao ouvir minhas palavras e olha para mim numa mistura de diversão, frustração e excitação, sua expressão está hilária.

"Você é uma menina muito má, sabia disso?" Ele pergunta tentando se fazer de sério, mas falhando miseravelmente.

Eu fico de joelhos na cama e volto a deitar em cima dele, aproximando o meu rosto do seu.

"Eu sempre fui uma menina má, acho que é por isso que se apaixonou por mim." Digo convencida e ele sorri.

"Vai ficar jogando na cara, é?" Ele pergunta rindo, mas isso só me faz rir ainda mais da cara dele. "Detesto admitir, mas é verdade. Acho que vou ter que castigar a minha menina má, não acha?" Ele pergunta e eu o olho desconfiada, mas sorrio.

"Vou ficar jogando na cara mesmo, até eu enjoar." Digo convencida, mas esbanjando alegria e ele ri. E então me lança um olhar suspeito, com um sorriso mais suspeito ainda.

Não entendo nada até que sinto um dos seus dedos entrando em mim lentamente. Fecho os olhos e mordo os lábios, Deus do céu!

"Já falei que ficar quietinha tem suas vantagens." Ele diz com a boca bem próxima do meu ouvido e morde o lóbulo da minha orelha.

"Você fala de mim, mas também é muito mau. Me deixa curtir o momento!" Eu digo com a voz entrecortada e ele parece se divertir com isso.

"Relaxa, linda, vamos ter muito tempo para curtir o momento, juntos." Ele diz, dando um beijinho no meu queixo. Mesmo estando completamente nus e na cama, fico emocionada com o peso de suas palavras.

"Muito tempo." Respondo entre suspiros. "Já que é assim, pega logo a camisinha, preciso de você." Digo olhando nos seus olhos e ele sorri, entendendo que não foi somente do sentido sexual da coisa.

Gosto do jeito que ele consegue ler as minhas expressões tão facilmente.

Ele estica o braço e pega um pacotinho metalizado, mas quando o leva a boca para rasgar eu o impeço.

"Deixa comigo." Falo num tom baixo e ele fecha os olhos, jogando a cabeça para trás com um sorriso no rosto.

"Ai, Deus!" Ele exclama apertando suas mãos em minhas coxas, novamente. Como eu amo quando ele faz isso.

Abro o pacote rapidamente, pego a camisinha e a coloco lentamente nele sem quebrar nosso contato visual. Sua respiração, acelera e ele umedece os lábios, mordendo-os em seguida com os olhos fixos em mim.

Assim que termino de coloca-la ele me puxa para cima e esmaga os meus lábios com os dele. Agora não está mais cauteloso, está sendo guiado pela excitação e é assim que eu gosto dele. Selvagem.

Ele volta a inverter as nossas posições e beija o meu pescoço enquanto se encaixa em mim, fecho os olhos com o contato, me sentindo completa. Nós dois gememos assim que ele está totalmente dentro de mim e então ele beija o meu pescoço, se movimentando lentamente.

Puxo os seus cabelos a cada movimento seu e ele geme baixinho, sei que gosta quando faço isso. Começamos devagar, de forma sensual, mas depois isso não é mais suficiente. Instintivamente vamos aumentando o ritmo e eu sinto todo o meu corpo se contrair.

"HARRY!" Grito quando ele vai ainda mais forte e ele sorri.

"Isso! Geme o meu nome! Você é minha, só minha. Fala para mim, preciso ouvir você dizer." Ele diz e posso ouvir na sua voz que, por algum motivo, isso é importante para ele.

"Sou sua, só sua!" Digo, mas está mais para um gemido, minha voz está falhada graças aos seus maravilhosos movimentos.

Ele continua com as investidas indo cada vez mais forte e mais rápido, os únicos sons no quarto são os nossos gemidos e o barulho nos nossos corpos se chocando e isso é excitante demais. Ele apoia o seu peso em seus cotovelos e desce sua boca para o meu pescoço, depositando beijos e mordidas ali. Fecho olhos totalmente ensandecida de prazer e passo minhas unhas em suas costas, provavelmente deixando marcas, mas não estou nem aí. Ele é meu, só meu.

"Minha, minha menina!" Ele diz e nessa hora sou tomada pelo orgasmo. Fecho os olhos e mordo o seu ombro para não gritar.

Ele continua com os movimentos e aperta ainda mais o seu abraço em mim quando chega ao orgasmo. Nós ficamos um tempo parados, recuperando o fôlego. Esse foi, sem dúvida, o orgasmo mais intenso que tive em toda a minha vida.

"Minha menina atrevida." Ele sussurra olhando nos meus olhos com aquele sorriso torto sexy.

"Sim, sou sua menina." Sussurro também e o beijo delicadamente.

Ele se afasta depois de um tempinho e beija a minha testa antes de se deitar ao meu lado, me sinto vazia assim que ele sai de mim, mas ele me puxa para os seus braços e a sensação desaparece. Ficamos alguns segundos em silêncio e então ele se vira para mim com o cenho franzido.

"O que foi agora?" Pergunto rindo e ele ri também, mas mantém a expressão de confusão.

"Estou na cama abraçado com a minha namorada, isso é uma coisa que nunca imaginei." Ele diz com um sorriso.

"Você tem namorada? Não lembro de ter pedido ninguém em namoro." Eu digo me fazendo de desentendida, mas por dentro estou eufórica. Nunca pensei que me sentiria assim, de verdade, mas agora que estou sentindo, não quero outra vida.

"Erro meu." Ele diz num tom falsamente sério e então se vira de lado, ficando de frente para mim. Leva uma das mãos ao meu rosto e afaga a minha bochecha com o seu polegar. "Charlotte Jane Spencer, você quer namorar comigo?" Pergunta num tom solene que me faz gargalhar e ele me acompanha, mas então me olha ansioso. Não sei porque, minha resposta é bem óbvia.

"Sim, senhor Styles, eu quero namorar com você." Eu digo num tom idêntico ao que ele usou e nós dois ficamos rindo feito dois idiotas.

"Pronto! Agora estou na cama com a minha namorada." Ele diz com aquele sorrisinho convencido.

"Um pedido de namoro pós sexo, só eu mesmo para achar isso o máximo." Eu digo rindo de mim mesma e da nossa situação.

"Deve ser por isso que damos tão certo." Ele diz sarcástico e eu gargalho, assim como ele.

Olho para ele e está lindo assim, todo descontraído. Estou apavorada porque não estou acostumada a sentir uma coisa tão forte, tão intensa, mas ao mesmo tempo estou transbordando de felicidade. Não sei como vamos fazer isso dar certo, mas sei que podemos tentar.

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