First accept
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Me: Não obrigada , melhor ficar ai mesmo.
Estranho da Pizza: Você vai me mandar embora?
Me: Como assim?
Me: Não me diga que
Estranho da Pizza: Isso mesmo, hoje você vai me deixar no frio?
— IRENE...— Ouvi a voz rouca de Taehyung me chamar através da porta do apartamento. Faltei cair para trás.
Andei até a porta do apartamento girando a chave e abrindo a porta. Taehyung se encontrava ali parado com as mãos dentro do bolso da jaqueta. Esboçou um sorriso assim que me viu.
— Ora Ora, parece que a senhorita Irene está sendo mais sociável.
— Só porque eu abri a porta? Não quer dizer que vá entrar.— Fui irônica.— O que quer?
— O café.— Ele respondeu.
— Que café?— Perguntei confusa.
— Da primeira vez que vim aqui, você não me convidou pra beber café.— Cruzou os braços.
— Compre um.— Falei enquanto fechava a porta, porém Taehyung impediu colocando o antebraço contra a porta.— Está fazendo oque?.— Reclamei. Eu fiquei um pouco assustada com isso.
— Você está me devendo uma, eu te salvei mais cedo.— Respondeu me encarando. Engoli seco, fiquei meio nervosa com aquilo. Eu nunca, NUNCA havia deixado um homem entrar no meu apartamento.
— Não, não sei quais são suas intenções.— Ele revirou os olhos.
— Qual é Irene, eu nunca faria algo que você não quisesse.— Fez uma pausa.— Pode confiar em mim.— Mostrou um sorriso meigo.— Continuava a encara-lo com desconfiança.
— Tudo bem, mas antes. Eu vou me proteger.— Dessa vez fechei a porta rapidamente antes que ele pensasse em interromper. No fundo eu tinha pensado em deixar ele ali.
— Irene!.- Suspirou.— Acho que sou eu que não devo confiar em você.— Mas ai eu lembrei que poderia estar na mãos daqueles garotos sem ele.
Corri até a cozinha e peguei uma faca, eu iria deixar ele entrar mas tinha que ficar protegida. Assim andei até a porta e a abri novamente.
— Você está brincando comi...— Assim que viu a faca na minha mão fez uma expressão assustada.— Pra que isso?— Apontou.
— Nada, só por medidas de segurança.— Sorri.— Você pode entrar agora— Taehyung passou perto de mim tentando desviar da faca, admito que estava rindo internamente daquilo.
Ele andou olhando tudo em volta, parecia estar querendo memorizar cada coisa.
— Você não se perde aqui?— Ele perguntou.
— Não, isso aqui é um "apertamento" se não notou.
— Não era isso que eu quis dizer, como você sobrevive nessa bagunça?— Me encarou aterrorizado.— Olha essa mesa cara, Irene fique ai, vou te salvar disso.
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