First Calling.
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— Isso foi muito ruim! — Comecei a rir, aquela realmente foi uma das piores cantadas que eu já ouvi.
— Olha!
— O que? — Falei parando por um momento.
— Você sabe rir. — Disse em tom irônico.
— Bem engraçado você. — ignorei.
— Eu sei. — Ouvi uma risada marota.
— Fui irônica.
— Não importa, me diz uma coisa Irene. — Fez uma pausa. — Eu sei que sou um estranho pra você, mas você tem quantos anos?
— Por que eu diria isso para você? Eu não te conheço.
— Prefere que eu descubra? Aposto que dessa vez essa informação viria com o seu rosto estampado nela.
— O que?
— Vamos ver, não existem muitas Irenes aqui não é mesmo? — Ouvi sons de cliques através do celular.
— Espera!
— Vai me falar? Muito bem.
— Me diga o seu primeiro, tenho que ter certeza que não estou falando com um velho tarado.
— Tenho voz de velho? Nossa isso me decepcionou.
— Diga logo.
— 22, satisfeita? Aposto que deve estar comemorando.
— Bem velho.
— Não enrole, me diga a sua.
— 20.
— Uma criança ainda, me sinto um idoso da época pré-histórica por estar falando contigo.
— Criança? Você é apenas dois anos mais velho que eu, não exagera.
— Eu sei estou brincando, seu senso de humor é realmente um problema não é?
— Claro, não tenho a intenção de ficar rindo como uma boba alegre por tudo.
— Olha que interessante, você é uma pessoa infeliz e eu sou uma pessoa com senso de humor.
— E daí ?
— Vou alegrar todos os seus dias a partir de hoje irene, pode ser?
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