Not Gay

By opslarrie

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✧ concluída ✧ na qual harry juntamente com alguns de seus amigos gostam de perturbar as pessoas. louis era um... More

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não é att ( ainda )
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Q&A
*extra 1*
* extra 2 *
the end

five

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By opslarrie

( n/ a ) Nem dormi essa tarde pra poder atualizar aqui pra vocês, sintam - se importantes. Gostaria de anunciar que o primeiro beijo já está planejado na minha mente e no meu bloco de notas, e que não vai demorar muito pra sair ;))))))))). Ahh, o Zayn já vai aparecer com um papel bem interessante, talvez vá causar ciúmes em certas pessoas. Não esqueçam de favoritar e comentar o que acham.
Com amor, Ellen.
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Quando cheguei no hospital, estacionei o carro em uma vaga de um táxi que tinha acabado de sair e fui em direção à portaria. Encontrei Louis encostado em um pilar de cabeça baixa e com as roupas amassadas. Ele parecia destruído, nem parecia o velho e confiante Louis de sempre.

- Loueh? - falei chegado perto do pilar perto da porta de entrada. Odeio hospitais, na maioria das vezes ele só traz coisas e notícias ruins. Senti um arrepio quando vi uma ambulância chegando com a sirene ligada.

Louis me olhou e percebi que seus olhos estavam inchados e seus cabelos sempre tão bem penteados estavam bagunçados. Droga.

- Hey Harry. - ele disse desencostando do pilar e limpando os olhos.

- Você está bem? O que... - não pude terminar a frase pois Louis se jogou em meus braços e encaixou sua cabeça no meu pescoço. Tão pequeno.

O que eu faço agora? Todos estão olhando e isso é bem constrangedor. Então pensei o que Louis faria. Bem difícil eu praticamente pular no colo dele, mas se em um universo paralelo isso acontecesse, ele provavelmente me abraçaria de volta. Ok então.

Fechei meus braços em torno dele e dei leves batidas em suas costas, repetindo algo parecido com " tudo bem Louis, tudo vai ficar bem, ele vai ficar bem, pare de chorar por favor ". Nunca sei o que fazer quando alguém chora, fico sem reação, então só fiz o que me pareceu bom na hora e continuei o abraçando.

Algum tempo depois, Louis se separou do meu abraço e parou na minha frente com os olhos cheios de lágrimas. Minha blusa e meu pescoço estavam todos molhados. Já disse como odeio ver alguém chorar?

- Você está bem agora? - perguntei.

- Um pouco melhor, obrigado. Desculpe pela camisa. Ele disse fazendo sinal para entrarmos dentro da recepção.

Quando entramos Louis foi ao elevador e não falamos uma palavra até chegar ao andar da UTI. Pelo jeito o caso era sério. Assim que as portas se abriram, dei de cara com uma mulher mais velha, imagino que seja a mãe do Louis, e uma outra menina. Talvez irmã?

- Vamos Harry. Hey mãe, Lottie. Esse é o meu amigo Harry. Harry, essa é minha mãe Johannah e minha irmã Lottie. - Louis fez a as apresentações, e eu só assenti com a cabeça e ofereci um sorriso. Não acho que seja hora pra comprimentos mais calorosos, afinal, estamos numa UTI.

- Olá Harry - Johannah me disse e ofereceu um sorriso simpático. Louis havia puxado seu sorriso. Lottie estavam num estado parecido com o Louis, com os olhos inchados e com as roupas amassadas, por isso entendi quando ela só me ofereceu um pequeno sorriso.

- Se me permitem.. - comecei lentamente - eu gostaria de saber o que aconteceu com o Mark..

Os olhos de Lottie se encheram de lágrimas novamente e Johannah suspirou. Eu tenho que parar com a minha boca grande. Me sentei na cadeira de costas para o elevador e Louis sentou ao meu lado. Ele tomou fôlego e falou.

- Bom, o carro de Mark estragou hoje cedo, alguma coisa a ver com o motor, então ele pediu o meu emprestado. Como eu ainda não estava pronto e ele me levaria a escola, ele disse que ia pegar um café em uma cafeteria ali perto e que em 15 minutos no máximo estaria de volta. E então o tempo passou e eu perdi o primeiro período, então começamos a ficar preocupados. Ao que parece, um caminhão perdeu o controle e bateu em cheio na porta do motorista onde ele estava, quando ele já estava quase chegando em casa. Uma vizinha estava levando seu filho pra creche e nos avisou. Ele veio pra cá e isso é tudo o que sabemos, não nos deram nenhuma informação a mais. Ah, e o motorista foi preso pois estava embriagado, mas você sabe como é, logo ele vai estar na rua. - ele suspirou e encostou a cabeça no meu ombro. Bem, ok.

- Minhas outras irmãs não sabem, ainda não saíram da escola e a nossa vizinha se comprometeu de cuidar deles. Foi isso que aconteceu. Desculpe não aparecer hoje, não quis deixar você na mão.

Poxa, agora eu me senti mal, ele estava no hospital com o padrasto acidentado dele e eu achando que ele tinha me deixado na mão. Eu sou um ser humano terrível.

- Tudo bem Louis, temos tempo para terminar o trabalho. Obviamente você deveria ter feito o que fez. - disse o abraçando.

- Obrigada por estar aqui, Harry.

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Segunda feira à tarde.

E assim foi pelas últimas duas semanas. Eu ia para escola, ia para casa, almoçava, ia pro hospital dar uma força pro Louis, e voltava pra casa. E você deve estar se perguntando, e as festas? Bem, resolvi as deixar de lado um pouco, simplesmente por que faltou vontade. Realmente, não sinto vontade de sair. Acho que vou deixar pra ir na big party, como estão chamando a festa que irão fazer em uma grande boate aqui da cidade em umas duas semanas. Hoje o pai do Louis sai do hospital, ele teve uma recuperação rápida, aposto que foi porque todos os dias estava rodeado pela sua família que lhe dava amor a cada minuto, mesmo ele estando desacordado. Provavelmente hoje é um dos dias mais felizes da minha vida, e não me entenda mal, eu não estou sendo mesquinho por estar cansado de fazer o trabalho todo dia de noite para não ficarmos muito atrasados, mas ir todos os dias e ver o rosto inchado de Louis e da mãe e da irmã dele deixa você meio deprimido. Louis não estava indo à escola essas semanas, e os professores guardavam os trabalhos pra ele fazer quando voltasse.

Hoje saí da escola e depois de almoçar, não fui para o hospital. Vou deixar eles sozinhos lá e depois levar Mark pra casa, não quero ser um estorvo.

Passei a tarde olhando séries, novamente. Sentia falta da companhia do Louis, mesmo que não tenhamos convivido muito tempo, ele é uma pessoa que você se acostuma rapidamente com a presença.

Droga.

Quando estava quase caindo no sono enquanto um mocinho de The Walking Dead perdia seu braço devorado por um zumbi, recebi uma mensagem.

De : Louis T
Para : Harry Styles.

" Hey, Mark já está em casa, foi a família toda e até mesmo gente que eu nunca vi na vida lá em casa.. Já fiquei um tempo perto dele, mas não gosto de ambientes fechados e cheios de gente, tenho claustrofobia. Que tal ir tomar um café? Por minha conta. "

De : Harry Styles.
Para : Louis T.

" Até parece que vou deixar você pegar. Vamos lá, eu pago. Te encontro naquela pequenininha que a professora Jessy pegava o café dela em, uns 15 minutos?. "

De : Louis T.
Para : Harry Styles.

" Claro. "

Troquei de roupa para uma mais sociável, coloquei umas botas que minha tia tinha comprado insistindo que ficariam legais e fui ao encontro de Louis na cafeteria que ficava a umas quadras dali. Será que era essa que Mark teria ido naquele dia?

Depois de quase 10 minutos procurando uma vaga, achei uma a um quarteirão. Porra essa cidade tá cada vez mais cheia, tá frio pra caramba e lá vai o Harry caminhar.

Quando cheguei, Louis já estava lá dentro com sua touca vermelha, camisa branca, jaqueta de couro e calça preta. Me sinto um mendigo ao lado dele, às vezes. Pedi um café com creme sem açúcar, ( ainda estou naquela dieta, então sem nada de doce ) e fui me sentar ao seu lado.

- Hey, Harry. - ele disse sorrindo. Quando ele falou várias nuvens de fumaças saíram de sua boca. Realmente, tinha esfriado bastante desde hoje de manhã. Bem vindo, inverno.

- Hey Loueh. Como está seu pai? - falei bebendo meu café.

- Bem, ele melhorou bastante, só que as costelas ainda estão bem fraturadas, então vai ter que ficar mais um mês ou dois em repouso. E eu fiquei sem carro. - ele disse assoprando o ar e fazendo vários anéis de fumaça.

- Sério? Bom.. Quando quiser, eu acho que posso te dar uma carona.. - falei devagar. Talvez ele me desse um fora, nunca se sabe.

- Seria ótimo Harry, obrigada. - 3,2,1. Olha aí o sorriso que eu vi em Johannah. É um lindo sorriso.

Passamos os próximos 20 minutos falando sobre trivialidades e eu expliquei algumas coisas que ele tinha perdido na escola. Também combinamos de começar o trabalho quarta feira, na casa dele, já que como sua mãe trabalhava ele iria ficar as tardes com seu padrasto e lá era melhor pra ele.

Quando fomos embora, depois de muita insistência de minha parte e uma promessa que o próximo café ele pagaria, Louis deixou eu pagar a conta.

- Onde você deixou o carro? - ele perguntou quando saímos da pequena cafeteria e olhávamos o movimento dos carros. A rua era bem tranquila normalmente, tinha alguns prédios comerciais, o jornal do bairro, um mercado e uma ou outra casa. Mas naquele dia estava realmente movimentada. Acho que era porque tinham trancado a via mais movimentada de acesso ao outro lado da cidade para reformar a pista.

- Eu o deixei pra lá. - disse apontando para minha esquerda.

- Tudo bem, também tenho que ir pra lá, vou com você. - ele disse se colocando ao meu lado para caminharmos.

E então, aconteceu.

- Harry? Eu queria te agradecer por ir lá no hospital ver como eu estava, e ficar de olho na gente. Meus amigos estão em semanas de provas por isso apareciam sempre que podiam, e ter você lá, sabe, justo você... Realmente, estou surpreso. Muito obrigado. "

" - Não precisa agradecer, Loueh. Eu realmente gostei de Johannah e.. " - não pude terminar a frase, pois Louis se aproximou e grudou seus lábios nos meus.

O que?

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( n/a ) ( risada maléfica ) boa parte pra terminar não?? Então, vou começar a escrever capítulos mais curtinhos, pra poder postar mais no mesmo dia e não deixar vocês na agonia, por que acreditem, agora a coisa vai ficar boa. Espero que gostem. Não esqueçam de favoritar e comentar. <3333

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