Recomeçando Atráves do Amor

Galing kay Souto_Fanfics

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Anahí era uma mocinha de pouco mais de 12 anos quando perdeu seus pais em um acidente de carro. Após o aciden... Higit pa

Capitulo 01 - Ainda Sofrendo
Capitulo 02 - Pequenas mudanças
Capítulo 03 - A mudança
Capitulo 04 - Melhor Sozinha
Capítulo 05 - Reconciliação
Capítulo 06 - Apaixonando-se
Capítulo 07 - Início de Turbilhões
Capítulo 08 - Confronto da verdade
Capítulo 09 - Medo
Capítulo 10 - Hora de resolver as coisas
Capítulo 11 - Namorada
Capítulo 12 - Desejos
Capítulo 13 - Primeira vez
Capítulo 14 - Felicidade
Capítulo 15 - Um dia de amor e decisões importantes
Capítulo 16 - Falta dinheiro?
Capítulo 17 - Visitas desagradáveis
Capítulo 18 - Primeira briga
Capítulo 19 - Decepção
Capítulo 20 - Sentimentos atrapalham
Capítulo 21 - Vidas que seguem
Capítulo 22 - Viagem ao passado
Capítulo 24 - Acordando sentimentos
Capítulo 25 - Anahí
Capítulo 26 - A Decisão de Anahí
Capítulo 27 - O encontrando
Capítulo 28 - Inesperado
Capítulo 29 - Enfrentando o passado
Capítulo 30 - Primeira vez com papai
Capítulo 31 - Como não sorrir
Capítulo 32 - Descobrindo detalhes
Capítulo 33 - Visitando a vovó
Capítulo 34 - Tudo muda o tempo todo
Capítulo 35 - Ciúmes
Capítulo 36 - Provocando
Capítulo 37 - Reconciliação
Aviso

Capítulo 23 - Simpatia a primeira vista

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Galing kay Souto_Fanfics


Anahí nem bem entrou no ambiente um tanto cheio e logo uma moça se aproximou.

— Boa tarde moça, então o que vai fazer?

— Gostaria de uma hidratação e uma escova. – Respondeu passando a mão nos cabelos e fazendo cara de nojo.

— Marcou hora?

— Ah! Desculpe, não marquei, mas só atendem com hora marcada? – Questionou Anahí decepcionada.

— Não! Atendemos sem hora também, mas costuma demorar um pouco mais.

— Ok – Pensou um pouco - Vou esperar.

A moça a levou a uma sala onde tinha outras cinco mulheres sentadas a frente dos espelhos com seus respectivos cabelereiros mexendo em seus cabelos. A frente, encostado na parede algumas cadeiras onde tinham mais sete mulheres a espera, entre elas uma jovenzinha que muito lembrou ela quando menina, quando acompanhava a mãe ao salão para fazer as unhas. Sentou-se ao lado dela, abriu a bolsa procurando o celular para conferir se tivera alguma chamada, talvez Luciana a ligasse para saber de Bruna, mas não o encontrava.

— Droga! - Reclamou em voz alta sem perceber. Juliana sorriu e ela olhou a menina sorrindo de volta.

— Acho que esqueci meu celular – Se explicou sorrindo.

— Minha mãe também fica assim quando esquece o dela – Considerou Juliana sorrindo.

— E acabamos ficando escravas deles – As duas sorriram livremente, chamando a tensão de Cláudia que estava ao lado de Juliana.

Ficaram alguns minutos em silêncio e Anahí já estava ficando impaciente. Não estava acostumada a esperar. Olhou para Juliana e resolveu puxar conversa assim a hora passaria mais rápido.

— Qual é o seu nome? – Perguntou ela se inclinado para frente e apoiando o rosto sobre a mão que apoiava na perna cruzada.

— Juliana – Respondeu com sorriso nos lábios.

— Bonito nome, combina com você que também é muito bonita – Juliana tinha os cabelos negros até a cintura, usava um corte degrade, a franja cobria um dos olhos verdes escuros, tinha a pele branca e era bem magrinha.

— Obrigada! Acho que você é muito bonita, eu estou longe de ser bonita. – Sorriu.

— Imagina – Anahí sorriu - Como assim não se acha bonita? Precisa de um espelho novo mocinha, o seu está com defeito – disse arrancando uma gargalhada de Juliana e uma cara feia de Cláudia que não havia sido notada por Anahí.

— Meu tio vai dar um jantar para alguns amigos, então ele me deixou fazer o cabelo e as unhas – Explicou a menina.

— As unhas tudo bem, mas os cabelos? Está lindo assim – Considerou Anahí sincera – Eu se fosse você não faria nada, deixaria eles soltos, você tem um belo rosto e o corte ajuda a ressaltar esses olhos maravilhosos. Na sua idade eu também gostava de fazer as unhas, mas o cabelo não. – Contou feliz em falar do passado – Minha mãe dizia que eu era muito nova para começar estragar os cabelos – As duas voltaram a sorrir alto. – Acho que esse conselho serve para você.

Juliana passa a olhar o próprio cabelo, talvez ela tivesse razão, o que iria fazer? Pensou ela.

— Qual é o seu nome? – Questionou Juliana

— Meu nome é Anahí.

— Diferente esse nome, gostei dele. Você também não precisa fazer nada, já é tão bonita – Elogiou a menina

— Vou apenas hidratar, ele está muito mal tratado – Considerou pegando nos cabelos.

Nesse momento chegou uma moça chamando Juliana e Cláudia para ir lavar os cabelos.

— Eu vou lá Anahí, se não nos vermos, adorei conversar com você – Disparou a menina sorrindo.

— Vamos menina, para que tanto papo? – Esbravejou Cláudia ignorando Anahí

Anahí fez uma cara engraçada para Juliana que saiu rindo, deixando Cláudia sem entender nada. Alguns minutos depois, Anahí também foi chamada para lavar os cabelos e acabou sentando-se novamente ao lado de Juliana, mas agora Cláudia não estava.

— Olha eu aqui novamente – Considerou fazendo Juliana a ver – Acho que sua mãe não gostou que falava comigo, eu a entendo não se deve falar com estranhos.

— Ela não é minha mãe, graças a Deus – Falou juntando as mãos e olhando para o alto. Anahí sorriu da cara que a menina fez

— Então por que está com ela? – Questionou curiosa

— Meu tio, depois de anos resolveu arrumar uma namorada e teve o mal gosto de escolher essa aí. Ela vive tentando fazer amizade.

— Ah!! Coitada, por que não dá uma oportunidade a ela? Está sendo legal com você – Sugeriu Anahí.

— Esta nada, arrumou foi um jeito de vir estragar meu passeio com meu tio e minhas irmãs – Considerou a menina sem receios - De quebra ainda ganho dinheiro para fazer as unhas e cabelo – Sorriu fazendo Anahí ficar boquiaberta com a revelação e raciocínio da menina.

— Me parece que está com ciúmes do tio - Brincou

— Não, não é isso – Se defendeu Juliana – Por exemplo, se meu tio resolvesse namorar você eu iria adorar, você é gentil, ela é grossa.

Anahí ficou um pouco sem graça com a palavra namorar, mas logo voltou a se divertir com a cara de Juliana. A moça voltou chamando Juliana. Anahí levantou-se e beijou o rosto de Juliana

– Adorei conhecê-la, você é uma ótima menina.

Anahí e Juliana não voltaram a se encontrar. Anahí finalizou o cabelo e seguiu para uma loja, precisava fazer as compras agora com urgência.

Enquanto Anahí comprava suas roupas, Alfonso se divertia com as meninas. Gabriela não cansava de brincar, Diana já estava um pouco cansada então Alfonso a carregava nos braços. Diana do colo do tio de percebe Bruna com Maria e Lorena do outro lado do salão cheio de crianças.

— Tio, olha minhas amiguinhas da escola, deixa eu ir lá com elas? – Pediu mostrando onde as meninas estavam.

— Espera um pouquinho – Pediu Alfonso - O tio não pode sair daqui agora, a Gabi está terminando esse jogo, aí nós iremos. – Diana fechou a cara e voltou a deitar a cabeça no ombro do tio, que sentiu a chateação da menina.

Cláudia retornou do salão com Juliana que foi logo para o lado de Gabriela, de imediato se envolveu no jogo com a irmã. Alfonso estava um pouco preocupado com a chateação de Diana, mas ela teria que esperar mais um pouquinho, embora isso acabasse com ele.

— Cláudia preciso ir ao banheiro. Será que pode ficar alguns minutos com elas enquanto vou até lá? É rapidinho – Pediu Alfonso esperando não demorar. Cláudia assentiu mesmo com a cara fechada, ele colocou Diana no chão a olhou notando o quanto a menina lhe parecia triste.

— O tio já volta, ai vamos brincar com suas amiguinhas. – Considerou Alfonso querendo acabar com a tristeza da menina. Claudia revirava os olhos, louca para sair daquele lugar e agora ele ainda iria fazer as vontades da menina.

— Eu nem sei onde elas estão agora – Considerou Diana chorosa

— As encontraremos! – Considerou Alfonso sorrindo, apertando a ponta do nariz da menina que pareceu se animar com a ideia, com isso ele seguiu ao banheiro.

Cláudia ficou olhando Diana a sua frente e as outras duas no jogo bem perto.

— Já vi que isso vai demorar – Resmungou alto. Diana olhou para o lado e viu Lorena novamente no fundo do salão correndo de Bruna. Sorriu, parecia que elas estavam se divertindo. Olhou um minuto para Cláudia, puxou a saia, queria pedir para ir até lá.

— Menina quer me deixar nua é – Gritou Cláudia, fazendo Diana dar um passo para trás e encolher os ombros pelo susto, fez uma cara de choro. – Ah é só o que me faltava! Não vai começar a chorar né? Diana você está muito chata hoje, quando seu tio voltar vamos embora e nada de ficar choramingando, minhas amiguinhas – Imitou a voz da menina que já tinha os olhos cobertos de lágrimas prontas a cair.

Um garoto surgiu correndo com um copo de Milk Shake esbarrando nas costas de Cláudia que histérica começou a gritar com o menino. A mãe do menino lhe pedia desculpa e ela continua a gritar. Gabriela e Juliana logo olharam ao redor procurando o tio, Diana aproveitou a confusão e correu para o fundo do salão onde tinha visto Lorena, mas não as encontrou e já não sabia voltar para onde estava Cláudia e as irmãs.

Quando Alfonso voltou, Juliana e Gabriela se aproximaram do tio com os olhos assustados, indicando que algo havia acontecido. Alfonso apenas outro as meninas e já entendeu que queriam ir embora, na certa Cláudia havia aprontado das suas, virou o rosto para Cláudia e a viu se limpando e esbravejando sem parar, ele procurou Diana com os olhos e não encontrou.

— Cláudia cadê a Diana? – Ainda a procurando com os olhos e fazendo Gabriela e Juliana fazerem o mesmo.

— Ela estava aqui agora mesmo – Considerou Cláudia perdida.

Alfonso a olhou fuzilando, se controlou para não gritar com ela. Com certeza não resolveria nada e ainda assustaria as meninas, mas não conseguiu não entrar em desespero.

— Juliana você sabe chegar à porta do Shopping? – Ela assentiu assustada – Vá até lá e avise aos seguranças que tem uma criança perdida, depois volte aqui e não saia daqui até me encontrar entendeu? – A menina assentiu entendendo que o tio falava muito sério.

Juliana saiu correndo para a porta do Shopping como o tio pediu, Alfonso agarrou com força a mão de Gabriela que começava a chorar por causa da irmã perdida, Alfonso parou um minuto abaixando a frente da menina.

— Gabi não chore, está tudo bem. – Procurava passar confiança - Ela deve ter ido atrás das amiguinhas, só tenho medo dela sair do Shopping sozinha, por isso estou assim, mas vamos encontrá-la está bem? – Ele sempre acreditou que não poderia esconder nada das crianças, elas deveriam sempre entender o que aconteciam ao redor, assim ajudariam. Gabriela ainda era pequena, só tinha oito anos e das três meninas era a mais sensível, mas ela compreendeu o tio e Alfonso teve certeza quando ela apertou sua mão. Os dois juntos seguiram para fundo do salão, reviraria aquele lugar. Cláudia se apressou para não ficar para trás, Alfonso estava visivelmente bravo com ela a tal ponto de nem pediu sua ajuda.

Anahí saia da última loja, Maria e as meninas já estavam com ela, quando viu um par de brincos que fez seus olhos brilharem, tinha que comprar. Olhou para a filha que já reclamava, queria ir para casa, estava acostumada a dormir umas horinhas todas as tardes e o sono já a deixava chatinha. Foi quando Bruna pediu um sorvete e Maria foi com as duas comprar, assim Anahí teria um tempinho para comprar os brincos. Quando ia entrar na loja viu um pouco distante uma criança chorando sozinha. Diana estava abaixada em um cantinho que dava acesso aos banheiros e saídas de emergência, mas estava tão escondida que seria difícil achá-la. Anahí imediatamente foi até ela.

— Oi meu amor, por que está aqui sozinha chorando? – Passou a mão nos cabelos da menina tentando achar o rosto escondido entre as mãos.

Diana levantou o rosto e assim que reconheceu a moça bonita de hoje de manhã, a mesma moça que esperou seu tio chegar, não pensou duas vezes agarrou as pernas de Anahí com tanta força que quase a leva ao chão. Anahí ainda não tinha reconhecido a menina, mas abaixou a tirando do meio de suas pernas e lhe abraçando com carinho fazendo Diana cair no choro com vontade.

— Não chore vai ficar tudo bem – Diana apertava os bracinhos ao redor do pescoço de Anahí – Está perdida? – Questionou e sentiu apenas a cabeça da menina se mover afirmando.

Levantou-se levando no colo Diana, embora aparentasse ter a mesma idade de Lorena a menina era menor, mais magrinha. Quando finalmente conseguiu olhar o rostinho da menina coberto por lagrimas e alguns fios de cabelos que ela passou a ajeitar. Quando olhou com atenção, reconheceu a menina e imediatamente lembrou-se de Alfonso, suas pernas tremeram. Mil coisas passaram pela cabeça, essa menina deveria ser filha dele, olhou a menina com curiosidade, os traços eram muito similares aos de Lorena.

— Meu Deus! O que quer de mim? Por que me faz isso? – Perguntou a si mesma. - Você é Diana não é? – Diana com o dedo indicador na boca apenas assentiu, ainda soluçava, mas já não chorava. – Onde está seu papai? – Diana a olhou com curiosidade, mal sabia quem era seu pai.

— Me leva para mamãe? – Pediu ela entre os soluços.

— Levo meu amor, mas onde ela está? Você consegue lembrar onde estava quando a viu pela última vez? – Questionou querendo ajudar.

— Em casa – Respondeu Diana inocente.

— A mamãe veio ao shopping com você? – Questionou Anahí tentando entender. Diana moveu a cabeça indicando que não – Então com quem você veio?

— Com o titio – Anahí respirou aliviada. Será que é sobrinha dele? Por um momento sentiu-se feliz, não sabia descrever o que sentia, estava confusa, resolveu se concentrar em ajudar a menina.

— Lembra onde viu o titio pela última vez?

— Nos brinquedos. – Anahí conclui que deveria ser no Playland, voltou a frente da loja encontrando Maria com Lorena dormindo nos braços e Bruna sentada no banco ao lado. Conversou com Maria a entregando as chaves do carro para que ela levasse Lorena e Bruna enquanto acharia alguém para Diana. Seguiu pelos corredores do shopping com Diana no colo, a cabeça dela repousava no ombro de Anahí que suspeitava pelo peso que a menina havia pegado no sono.

Quando Anahí apareceu na porta do Playland, viu uma grande confusão com os seguranças do Shopping e o mesmo homem bem-vestido que tinha visto pela manhã. Olhou ainda distante, pode ver o rosto desesperado dele, não restava dúvidas, era ele mesmo.

— E agora Anahí o que você faz? – Se ao menos Diana estivesse acordada bastava apenas apontar a ele, ela iria até ele e eu poderia desaparecer daqui em segundos, pensou ela. Respirou fundo, fechou os olhos por um segundo, rezava silenciosamente e deu o primeiro passo em direção a ele.

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