Imagines- Boku No Hero Boys ♡

Da _SempreIludidaPor2D

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Eu sempre fico atrás de um imagine que consiga prender a minha atenção na madrugada, então eu decidi ajudar o... Altro

Introdução
𝐒𝐡𝐨𝐭𝐨 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐫𝐨𝐤𝐢- 𝐅𝐞𝐛𝐫𝐞
𝐄𝐢𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐊𝐢𝐫𝐢𝐬𝐡𝐢𝐦𝐚- 𝐏𝐨𝐝𝐞 𝐟𝐢𝐜𝐚𝐫
𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮- 𝐄𝐮 𝐧𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐢𝐠𝐨
𝐀𝐦𝐚𝐣𝐢𝐤𝐢 𝐓𝐚𝐦𝐚𝐤𝐢- 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐞
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐏𝐞𝐝𝐢𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐨
𝐃𝐞𝐧𝐤𝐢 𝐊𝐚𝐦𝐢𝐧𝐚𝐫𝐢- 𝐇𝐚𝐦𝐛𝐮́𝐫𝐠𝐮𝐞𝐫𝐞𝐬
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐏𝐞𝐬𝐚𝐝𝐞𝐥𝐨
𝐇𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐒𝐞𝐫𝐨- 𝐀𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨
𝐊𝐞𝐢𝐠𝐨 𝐓𝐚𝐤𝐚𝐦𝐢 (𝐇𝐚𝐰𝐤𝐬)- 𝐓𝐏𝐌
𝐇𝐢𝐭𝐨𝐬𝐡𝐢 𝐒𝐡𝐢𝐧𝐬𝐨𝐮- 𝐏𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞
𝐃𝐞𝐧𝐤𝐢 𝐊𝐚𝐦𝐢𝐧𝐚𝐫𝐢- 𝐀𝐛𝐮𝐬𝐨
𝐈𝐳𝐮𝐤𝐮 𝐌𝐢𝐝𝐨𝐫𝐢𝐲𝐚- 𝐀𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚́𝐫𝐢𝐨
𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮- 𝐃𝐚𝐧𝐜𝐢𝐧𝐠 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐠𝐡𝐨𝐬𝐭
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐄𝐥𝐞𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐜𝐢𝐮́𝐦𝐞𝐬
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐕𝐢𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐚𝐬𝐚𝐝𝐨𝐬
𝐄𝐢𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐊𝐢𝐫𝐢𝐬𝐡𝐢𝐦𝐚- 𝐂𝐡𝐮𝐯𝐚
𝐒𝐡𝐨𝐭𝐨 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐫𝐨𝐤𝐢- 𝐌𝐞𝐫𝐜𝐚𝐝𝐨
𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮- 𝐄𝐱𝐩𝐥𝐨𝐬𝐨̃𝐞𝐬
𝐊𝐞𝐢𝐠𝐨 𝐓𝐚𝐤𝐚𝐦𝐢 (𝐇𝐚𝐰𝐤𝐬)- 𝐌𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚
𝐇𝐢𝐭𝐨𝐬𝐡𝐢 𝐒𝐡𝐢𝐧𝐬𝐨𝐮- 𝐆𝐚𝐫𝐨𝐭𝐚 𝐝𝐚 1-𝐁
𝐈𝐳𝐮𝐤𝐮 𝐌𝐢𝐝𝐨𝐫𝐢𝐲𝐚- 𝐄𝐫𝐢
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐔𝐬𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐭𝐞𝐧𝐬 𝐬𝐞𝐮𝐬
𝐃𝐞𝐧𝐤𝐢 𝐊𝐚𝐦𝐢𝐧𝐚𝐫𝐢- 𝐕𝐨𝐮 𝐜𝐮𝐢𝐝𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂
𝐒𝐡𝐨𝐭𝐨 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐫𝐨𝐤𝐢- 𝐃𝐨𝐞𝐧𝐭𝐞
𝐇𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐒𝐞𝐫𝐨- 𝐒𝐡𝐨𝐩𝐩𝐢𝐧𝐠
𝐀𝐦𝐚𝐣𝐢𝐤𝐢 𝐓𝐚𝐦𝐚𝐤𝐢- 𝐑𝐞𝐢𝐧𝐨𝐬
𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮- 𝐃𝐢𝐚 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥
𝐄𝐢𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐊𝐢𝐫𝐢𝐬𝐡𝐢𝐦𝐚- 𝐒𝐮𝐬𝐭𝐨
𝐒𝐡𝐨𝐭𝐨 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐫𝐨𝐤𝐢- 𝐆𝐫𝐮𝐝𝐞
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐕𝐨𝐜𝐞̂ 𝐬𝐞 𝐦𝐚𝐜𝐡𝐮𝐜𝐨𝐮
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐑𝐞𝐢 𝐞 𝐑𝐚𝐢𝐧𝐡𝐚
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐆𝐫𝐚𝐯𝐢𝐝𝐞𝐳
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐄𝐥𝐞𝐬 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐩𝐚𝐢𝐬
𝐃𝐞𝐧𝐤𝐢 𝐊𝐚𝐦𝐢𝐧𝐚𝐫𝐢- 𝐂𝐚𝐬𝐭𝐞𝐥𝐨.
𝐈𝐳𝐮𝐤𝐮 𝐌𝐢𝐝𝐨𝐫𝐢𝐲𝐚- 𝐃𝐨𝐫𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨𝐜𝐚
𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮- 𝐉𝐨𝐫𝐧𝐚𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚.
𝐊𝐞𝐢𝐠𝐨 𝐓𝐚𝐤𝐚𝐦𝐢 (𝐇𝐚𝐰𝐤𝐬)- 𝐏𝐚𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞 𝐝𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐨̃𝐞𝐬
𝐀𝐦𝐚𝐣𝐢𝐤𝐢 𝐓𝐚𝐦𝐚𝐤𝐢- 𝐓𝐨𝐫𝐧𝐞𝐢𝐨
𝐇𝐢𝐭𝐨𝐬𝐡𝐢 𝐒𝐡𝐢𝐧𝐬𝐨𝐮- 𝐂𝐡𝐞𝐟𝐞
𝐒𝐡𝐨𝐭𝐨 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐫𝐨𝐤𝐢- 𝐕𝐚𝐥𝐬𝐚
𝐄𝐢𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐊𝐢𝐫𝐢𝐬𝐡𝐢𝐦𝐚- 𝐀𝐜𝐚𝐦𝐩𝐚𝐫?
𝐌𝐫. 𝐂𝐨𝐦𝐩𝐫𝐞𝐬𝐬- 𝐃𝐞𝐜𝐥𝐚𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨
𝐈𝐳𝐮𝐤𝐮 𝐌𝐢𝐝𝐨𝐫𝐢𝐲𝐚- 𝐓𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐨
𝐏𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭 𝐌𝐢𝐜- 𝐌𝐞𝐦𝐨́𝐫𝐢𝐚𝐬
𝐃𝐞𝐧𝐤𝐢 𝐊𝐚𝐦𝐢𝐧𝐚𝐫𝐢- 𝐅𝐮𝐭𝐮𝐫𝐨
𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮- 𝐏𝐫𝐞𝐬𝐨𝐬
𝐀𝐦𝐚𝐣𝐢𝐤𝐢 𝐓𝐚𝐦𝐚𝐤𝐢- 𝐅𝐢𝐧𝐠𝐢𝐫
𝐄𝐢𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐊𝐢𝐫𝐢𝐬𝐡𝐢𝐦𝐚- 𝐎 𝐩𝐨𝐩𝐮𝐥𝐚𝐫
𝐒𝐡𝐨𝐭𝐨 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐫𝐨𝐤𝐢- 𝐎𝐛𝐫𝐢𝐠𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬
𝐇𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐒𝐞𝐫𝐨- 𝐄𝐱 𝐍𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨
𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮- 𝐉𝐨𝐫𝐧𝐚𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚 (𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 2)
𝐌𝐫. 𝐂𝐨𝐦𝐩𝐫𝐞𝐬𝐬- 𝐃𝐞𝐜𝐥𝐚𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 (𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 2)
𝐊𝐞𝐢𝐠𝐨 𝐓𝐚𝐤𝐚𝐦𝐢 (𝐇𝐚𝐰𝐤𝐬)- 𝐂𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞
𝐈𝐳𝐮𝐤𝐮 𝐌𝐢𝐝𝐨𝐫𝐢𝐲𝐚- 𝐂𝐨𝐫𝐩𝐨𝐬 𝐭𝐫𝐨𝐜𝐚𝐝𝐨𝐬
𝐒𝐡𝐨𝐮𝐭𝐚 𝐀𝐢𝐳𝐰𝐚- 𝐁𝐨𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐄𝐥𝐞𝐬 𝐜𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬
𝐒𝐡𝐨𝐭𝐨 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐫𝐨𝐤𝐢- 𝐎𝐛𝐫𝐢𝐠𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 (𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 2)
Agradecimento
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐅𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐯𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐜𝐢𝐮́𝐦𝐞𝐬
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐄𝐥𝐞 𝐬𝐞 𝐦𝐚𝐜𝐡𝐮𝐜𝐨𝐮
𝐃𝐞𝐧𝐤𝐢 𝐊𝐚𝐦𝐢𝐧𝐚𝐫𝐢- 𝐂𝐨𝐧𝐬𝐭𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬
𝐇𝐢𝐭𝐨𝐬𝐡𝐢 𝐒𝐡𝐢𝐧𝐬𝐨𝐮- 𝐄𝐮 𝐯𝐨𝐮 𝐭𝐞 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐚𝐫
𝐀𝐦𝐚𝐣𝐢𝐤𝐢 𝐓𝐚𝐦𝐚𝐤𝐢- 𝐎 𝐆𝐮𝐚𝐫𝐝𝐚-𝐂𝐨𝐬𝐭𝐚𝐬
𝐄𝐢𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐊𝐢𝐫𝐢𝐬𝐡𝐢𝐦𝐚- 𝐎 𝐩𝐨𝐩𝐮𝐥𝐚𝐫 (𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 2)
𝐈𝐳𝐮𝐤𝐮 𝐌𝐢𝐝𝐨𝐫𝐢𝐲𝐚- 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚̃ 𝐩𝐢𝐫𝐚𝐭𝐚
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐄𝐥𝐞𝐬 𝐯𝐢𝐫𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐛𝐞𝐛𝐞̂𝐬
𝐊𝐞𝐢𝐠𝐨 𝐓𝐚𝐤𝐚𝐦𝐢 (𝐇𝐚𝐰𝐤𝐬)- 𝐒𝐮𝐫𝐩𝐫𝐞𝐬𝐚𝐚!
𝐒𝐡𝐨𝐮𝐭𝐚 𝐀𝐢𝐳𝐚𝐰𝐚- 𝐌𝐚𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐞 𝐦𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐓𝐞 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫
𝐄𝐢𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐊𝐢𝐫𝐢𝐬𝐡𝐢𝐦𝐚- 𝐑𝐞𝐠𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚̃𝐨
𝐒𝐡𝐨𝐭𝐨 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐫𝐨𝐤𝐢- 𝐒𝐞𝐧𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚́𝐯𝐞𝐥
𝐒𝐡𝐨𝐮𝐭𝐚 𝐀𝐢𝐳𝐚𝐰𝐚- 𝐌𝐚𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐞 𝐦𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫 (𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 2)
100K
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐓𝐞 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐬𝐚𝐢𝐫
𝐀𝐦𝐚𝐣𝐢𝐤𝐢 𝐓𝐚𝐦𝐚𝐤𝐢- 𝐋𝐞𝐦𝐛𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚𝐬 𝐫𝐮𝐢𝐧𝐬
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚: 𝐃𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐜𝐚𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨
𝐇𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐒𝐞𝐫𝐨- 𝐓𝐫𝐨𝐯𝐨̃𝐞𝐬
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐋𝐨𝐧𝐠𝐞 𝐮𝐦 𝐝𝐨 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨
𝐒𝐡𝐨𝐭𝐨 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐫𝐨𝐤𝐢- 𝐅𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐄𝐥𝐞𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐜𝐢𝐮́𝐦𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚𝐬
𝐃𝐞𝐧𝐤𝐢 𝐊𝐚𝐦𝐢𝐧𝐚𝐫𝐢- 𝐏𝐨́𝐬 𝐜𝐚𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐫𝐫𝐚𝐧𝐣𝐚𝐝𝐨
𝐍𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐌𝐨𝐧𝐨𝐦𝐚- 𝐉𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐅𝐚𝐳𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐢𝐮́𝐦𝐞𝐬
𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮- 𝐃𝐞𝐛𝐮𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐄𝐥𝐞𝐬 𝐛𝐞𝐛𝐞𝐫𝐚𝐦 𝐝𝐞𝐦𝐚𝐢𝐬
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐄𝐥𝐞𝐬 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐢𝐮́𝐦𝐞𝐬
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐕𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐮𝐚 𝐐𝐮𝐢𝐫𝐤 𝐩𝐞𝐥𝐚 1ª 𝐯𝐞𝐳
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐄́𝐩𝐨𝐜𝐚 𝐦𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐕𝐨𝐜𝐞̂ 𝐦𝐨𝐫𝐫𝐞𝐮
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐔𝐬𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐛𝐥𝐮𝐬𝐚 𝐝𝐞𝐥𝐞𝐬
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐃𝐞𝐬𝐟𝐢𝐥𝐞
𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚- 𝐈𝐠𝐧𝐨𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐥𝐞𝐬

𝐒𝐡𝐨𝐮𝐭𝐚 𝐀𝐢𝐳𝐚𝐰𝐚- 𝐌𝐚𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐞 𝐦𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫 (𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 3)

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~Pedido por: N1ckNii
~ Boa leitura ♡

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A mídia anda bastante preocupada
quanto ao paradeiro da nossa
querida heroína do hanking: S/N.
Segundo fontes secretas deste
Blog, a última vez em que ela foi vista
em público atuando como heroína,
foi há dois meses atrás. O que é
no mínimo estranho para uma figura
pública tão importante quanto ela.
Devo admitir que até eu, dona do Blog, estou começando a me
preocupar quanto ao paradeiro da
nossa candidata ao TOP 1 do Japão.
O que houve com a S/N?
Estou aberta à todos os tipos de teorias. Xoxo.

[...]

   Apoiei a minha mão no batente da porta da cozinha, apertando as minhas pálpebras com força enquanto tentava me concentrar para não cair no chão devido à tontura que me atingiu.

   Respirei fundo algumas vezes até abrir os olhos de novo, esperando mais alguns segundos até que a minha visão focasse na sala de estar, onde eu estava.

   Decidi sentar no sofá para evitar algum acidente. Tonturas são perigosas. Vai que eu caio e bato a cabeça no chão? É bem mais seguro ir para o sofá. Se eu desmaiar, pelo menos vai ser em algum lugar confortável.

   Assim que eu comecei a soltar pequenas respiradas rápidas, o barulho da chave na porta foi ouvida. Sorri enquanto esperava ver a figura do meu marido passar pela porta. Parece que ele não foi escalado para o trabalho noturno de herói hoje, então... é mais tempo para passarmos juntos.

   Assim que a silhueta ficou mais visível para mim, percebi que seu rosto, franzido e preocupado, rodou por todos os cômodos visíveis da entrada até que me encontrasse. Seus olhos se suavizaram, e sem se desencontrarem com os meus, ele abandonou as coisas que carregava em algum lugar do chão antes de vir até mim.

   Soltei uma risada ao mesmo tempo em que seus lábios tocaram a minha testa, como forma de cumprimento.

Ele é um fofo.

   Aizawa: Oi. -Ele apoiou a mão no meu ombro, sentando ao meu lado no sofá- Está tudo bem?

   — Oi. -Sorri- Tudo perfeitamente bem. Senti uma tontura, mas não foi nada... já estou muito melhor.

   Me ajeitei o suficiente para conseguir apoiar a lateral do meu rosto no ombro dele.

   Sei que Aizawa franziu o rosto todinho em preocupação, mas prefiro fingir que não vi.

   — Não precisa ficar assim. -Murmurei- Eu já falei que estou melhor.

   Shouta não disse nada, apenas começou a passar as pontas dos dedos pelos meus cabelos.

   Aizawa: Isso me lembrou uma coisa que eu queria te perguntar.

   Ele se mexeu no sofá. Aproveitei a deixa para olhá-lo.

   Aizawa: Você já decidiu se vamos contar ou não? -Sussurrou- Hoje, quando eu saí da UA, tinham vários jornalistas lá na entrada. Praticamente todos queriam saber sobre você. A "heroína desaparecida".

   — Hãn... É assim que estão me chamando por aí? -Apoiei o queixo na mão, sorrindo- Eu gostei.

   Aizawa: Chegaram à especular falando que você ia entrar na UA como professora, e por isso o sumiço da mídia. -Dessa vez, ele quem encostou a cabeça no meu ombro.

Aizawa parece extremamente cansado.

   É muita coisa para ele lidar ao mesmo tempo. Tadinho.

   — Essa gente inventa cada coisa... -Ri- Mas sim, vamos contar.

   Aizawa: "Só que..."

   — Ei. Como sabia que eu ia dizer isso?

   Aizawa: Seu tom de voz. -Murmurou, fechando os olhos.

   — Você... -Sorri boba- Enfim. Vamos contar, só que tem um porém.

   Aizawa: Qual porém? -Ele se afastou para me olhar.

   — Tem pessoas para quem eu quero contar antes da mídia saber. -Suspirei- Minha visita na UA está certa para amanhã?

   Aizawa estreitou os olhos para mim, negando com a cabeça enquanto dava um pequeno sorriso.

   Aizawa: Sim, amor. Está tudo certo. -Se inclinou para trás, encostando a cabeça no sofá.

   Fiz uma comemoraçãozinha no lugar, já ansiosa pelo dia de amanhã. De onde estava, Shouta virou um pouco o rosto sem tirar a cabeça do sofá, sorrindo para mim.

   — O que foi? -Perguntei.

   Aizawa: Eu só... gosto de te ver animada e empolgada assim. -Suspirou- Ainda mais sabendo que o motivo dessa alegria é a minha turma.

   — Caso queira saber, eles são parte da alegria. -Apontei para ele, voltando à me ajeitar no sofá- Você tem um grande envolvimento na outra parte.

   Sem dizer nada, ele voltou a encostar o rosto no meu ombro.

   Vamos rever a 1-A, então.

[...]

Tá.

   Foi extremamente difícil entrar na UA sem ser reconhecida ou pega pelas câmeras.

   Íamos usar a porta dos fundos, mas os jornalistas encucaram com a ideia de que eu vou virar professora aqui e simplesmente cercaram a escola toda.

   Eu não posso usar a minha individualidade porque eu não estou podendo correr. Recomendações médicas.

   Para conseguir chegar aqui, Aizawa teve que me carregar até uma entrada que só os funcionários conhecem. Fora que ele é ótimo em se esconder de câmeras.

   Ergui os meus braços para me espreguiçar. Como estamos andando até o ginásio de treinamento, Shouta prontamente esticou um braço por detrás das minhas costas.

   Ele faz isso por medo de eu cair.

   — Já falei que não precisa disso tudo, amor. -Murmurei, abaixando o braço dele com as duas mãos.

   Aizawa: E eu já te falei que todo cuidado é pouco. -Semicerrou os olhos, deixando um beijo na minha testa.

   Os alunos estão todos em aula, por isso o pátio está vazio. Eu só não sabia que isso era incentivo para que o Aizawa demonstrasse afeto em público, já que ele é mais recluso na frente de outras pessoas com relação à isso.

   Pois é. Somos o tipo de casal que prefere tudo só entre nós dois, sem nada exagerado quando estamos em público (Até onde podemos ir sem a mídia perceber, na verdade).

Se bem que isso vai mudar.

   Faltando mais um pouco para chegarmos, vi dois pontinhos na porta do ginásio. Denki e Sero. Os dois olharam para mim e começaram à dar cotoveladas um no outro antes de correrem de volta para dentro do lugar.

   Eles provavelmente avisaram para o resto da turma que eu havia chegado, já que, quando eu entrei, a turma inteirinha estava perto da porta, praticamente de prontidão.

   — Uau. Que recepção calorosa. -Sorri para eles.

   Aoyama: A senhora merece. -Ele fez um gesto com a mão.

   Denki: Merece mesmo. -Ele se aproximou de um jeito onde parecia que ele iria segurar a minha mão. Porém, Aizawa se colocou no meio de nós dois com um olhar assustador- Desculpa, desculpa. Ela é todinha sua, professor, entendi. Eu só queria ser um cavalheiro, mas se nem isso eu- Ai. Bakugou!

   Bakugou: Só fica quieto logo, idiota. -Comentou enquanto Denki passava a mão pela nuca, onde havia sido atingido pelo Katsuki.

   Momo: Ai, ai, esses garotos. -Suspirou enquanto vinha até mim, enroscando o braço dela com o meu- Vem. Eu e as meninas fizemos uma coisa.

   De repente, a Jirou segurou o meu outro braço.

   Jirou: O professor avisou que você viria hoje. -Sorriu- Mas ele disse que a senhora não pode ficar muito tempo em pé, então pensamos em uma coisinha...

   As duas me levaram até uma cadeira. Mas não era qualquer cadeira. Estava mais para um trono, na verdade. Era gigante e todo estofado.

   A Uraraka, que estava bem ao lado do mini-trono, fez um "Tcharãn" bem baixinho antes de vir até mim.

   Uraraka: Todos estamos vendo esse caos na mídia. Pensamos que deve ser cansativo ser o foco por tanto tempo, por isso, queremos que a senhora tenha o maior conforto hoje.

   As três meninas se curvaram um pouquinho. Elas são tão fofas.

   Percebi que a Hagakure também estava aqui quando duas luvas flutuantes se aproximaram em pequenos saltos.

   Hagakure: E mesmo sabendo de tudo, não contamos nadinha para ninguém. -Os indicadores das luvas fizeram um "X" na altura que eu julgo ser a da boca dela.

   — Na verdade, vocês ainda não sabem de tudo. -Sorri, me virando para sentar na cadeira que elas prepararam para mim, apoiando uma mão na barriga.

   Aizawa, que estava mais distante, deu passadas largas até chegar em mim para me ajudar, enquanto o olhar de todos da turma pairavam sobre nós.

   Sero: E ainda tem mais coisa? -Arregalou os olhos.

   Izuku: Isso teria relação com a parada abrupta no trabalho? -Começou a murmurar. Mas acho que alto o suficiente para todos ouvirem, o que, claramente, não foi a intenção dele.

   — Tem sim, Izuku. -Ri- Mas antes de contarmos, podem me chamar de "S/N", por favor? Quando vocês me chamam de senhora, eu me sinto velha.

   Fiz um bico. As meninas pareciam muito contentes com a ideia de me chamarem pelo primeiro nome. A Uraraka até deu uns pulinhos.

   Iida: Com licença, senh- S/N... -Se corrigiu- Mas vamos ter a sua ajuda no treino de hoje, assim como naquele dia?

   Kirishima: Eu também queria saber isso. -Juntou as duas mãos dele antes de passá-las pela nuca- Estava querendo algumas dicas sobre uma técnica nova.

   A mão do Aizawa, que estava no meu ombro, o apertou levemente. O olhei, e ele parecia pronto para brigar com os dois. Ai, que cabeça de vento.

   Antes que ele falasse algo, coloquei a minha mão sobre seus dedos. O aperto que eu dei suavizou o dele.

   — Lembre-se que eles ainda não sabem, Shouta. -Sussurrei para ele, me virando para a turma novamente- Posso ajudar na parte teórica, se quiserem. Mas, infelizmente, não posso ser de grande ajuda na hora da prática hoje.

   Bakugou, que estava mais afastado, franziu o cenho e me encarou por um tempo. Que raiva, por ele ser inteligente, sinto que ele já descobriu tudo... de novo.

   E junto com ele, a Momo fez a mesma coisa de franzir o rosto. Ela apoiou o rosto na mão e me encarou fixamente.

   Shoto: Tem a ver com a notícia que quer nos contar? -Ele se aproximou um pouco, tombando a cabeça para o lado.

   — Aham. -Confirmei. Pelo canto do olho, vi que alguns não aguentavam mais de curiosidade. Achei graça nisso- Bom, acho que alguns de vocês até já entenderam.

   Eles se entreolharam.

   Momo: Por um acaso... -Se aproximou, inclinando o rosto para sussurrar algo na minha orelha- Você está grávida? -Murmurou.

   Eu e o Aizawa nos olhamos ao mesmo tempo. Por ele estar bem do meu lado, ouviu o que a Momo disse.

   Nossos olhares foram direcionados ao Bakugou, que permanecia um pouco mais afastado e com ambos os braços cruzados. Não demorou muito para ele perceber que o encarávamos.

   Bakugou: Nem olhem para mim! -Se prontificou em dizer, finalmente se aproximando em passadas largas- Eu já descobri, mas não foi eu quem disse dessa vez.

   Aoyama: Aí! Existem alunos não tão inteligentes quanto vocês. -Olhou para os dois- Deixa a notre cher contar para a gente.

--> Notre cher é "nossa querida" em francês. :)

   Todos se aproximaram um pouco, querendo descobrir o que a Momo e o Bakugou já adivinharam.

   Senti o Aizawa ficar tenso do meu lado. Sua mão procurou a minha, acho que para tentar eliminar um pouco do nervosismo.

Bom, é agora.

   Me levantei da cadeira antes de começar. Acho que vai ser melhor dar a notícia de pé

   — Eu estou grávida! -Disse em um fôlego- Como a mídia não sabe do meu relacionamento com o Shouta, evitá-los era a melhor escolha. -Respirei fundo- E é por isso que eu estou afastada do cargo de heroína. Pelo menos por enquanto.

   Eles ficaram quietos, alternando o olhar entre mim e o Shouta diversas vezes. Mas ninguém falou nada.

Entendi isso como um sinal para continuar.

   — Ninguém sabe ainda. -Coloquei o indicador na frente da minha boca- Queria que vocês fossem as primeiras pessoas à saberem disso. Fora nós dois, é claro. -Olhei para o meu marido- Eventualmente, vamos ter que revelar tudo para a mídia, mas nós queríamos que vocês soubessem diretamente da gente.

   O Shoto posicionou os dois braços dele perto do tronco, olhando para o cotovelo em seguida. Ele basicamente simulou que estava segurando um bebê.

   Todoroki: Um bebê...? -Murmurou.

   Bakugou: Um bebê. -Concordou.

   Mina: Um bebê. -Ela arregalou os olhos, se virando para as outras garotas- Meu Deus, um bebê!

   As meninas começaram à gritar enquanto pulavam e batiam palmas. Fui abraçada por alguém, mas como não vi nada, tenho certeza de que foi a Hagakure.

   Hagakure: Ah, meu Deus! Parabéns! Eu estou tão feliz. -Ela se afastou, suas luvas gesticulando pelo ar freneticamente.

   Procurei pela Uraraka, que foi a única menina que eu não vi perto das outras. A encontrei parada, bem do lado do Izuku. Ambos estavam com o rosto mais vermelho do que tudo, abrindo e fechando a boca várias vezes, enquanto encaravam o Shouta e depois eu.

Acho que eles lembraram de como bebês são feitos.

   Tokoyami: Eu só imagino a individualidade dessa criança... Se for uma mistura da de vocês dois, vai ser um poder e tanto. -Ele chegou mais perto do Aizawa- Parabéns, professor.

   Shouta deu um sorriso, agradecendo-o antes de ser cercado pelo Koda, o Shouji e o Sato. Eles começaram a conversar, e imagino que os meninos estejam o parabenizando.

   Parei de olhar para o Aizawa quando a Jirou e a Tsuyu me abraçaram, uma de cada lado do meu corpo.

   Tsuyu: Estamos muito felizes por você, S/N. Gero. -Deu um sorriso tão largo, que seus olhos se fecharam.

   Jirou: Pode crer. -O sorriso dela não estava muito diferente- É uma notícia repentina, mas com certeza uma maravilhosa. Parabéns!

   — Obrigada, meninas. -Apoiei uma mão na cabeça de cada uma.

   Iida e Ojiro começaram a conversar enquanto passavam perto de nós. Consegui ouvir uma pequena parte do que diziam.

   Ojiro: Então é por isso que o professor estava beeem mais feliz há um tempo. -Falou- Sabe, sorrindo e tudo mais.

   Iida: Isso é, de fato, uma raridade. -Colocou uma mão no queixo- Eu até estava achando estranho. Tiveram vezes em que eu o ouvi rir.

   Ojiro: Rir? O Professor? -Olhou para o Shouta- Não cheguei à ouvir essa parte, mas tendo em vista que ele vai ser pai, até entendo.

   Iida: Foi assustador! -Ajeitou o óculos- Mas confesso que é revigorante. Feliz, até.

   Sorri ao ouví-los. Gosto de descobrir essas coisas por eles, já que, se depender do Aizawa, ele não me contaria tão facilmente.

   As meninas que estavam aqui perto se juntaram com os meninos que estavam conversando com o Aizawa. E enquanto eu os observava, a Mina e o Kirishima apareceram na minha frente.

   Mina: Que notícia maravilhosa, S/N! -Ela prolongou o meu nome, sorrindo em seguida- Eu quero muito te abraçar agora, mas tem algum problema? Não quero machucar o bebê ou algo assim. Céus, eu nunca abracei uma grávida. -Colocou ambas as mãos na cabeça.

   Kirishima: Mina. -A chamou, rindo. Ele posicionou uma mão no ombro dela- Se acalma.

   — Ele tem razão. Se acalma. -Ri- Não tem problema nenhum me abraçar, só precisa tomar um pouco mais de cuidado... aí, assim. -Tive que me entortar um pouco, mas deu certo.

   Kirishima: Será que eu também posso te dar um abraço? -Perguntou- Estou muito feliz, de verdade. Todos estamos. Mas é muito legal saber que o professor está alegre. E que vai ter uma família.

   Seus dentes pontiagudos ficaram à mostra, enquanto seus olhos se fechavam devido ao sorriso. Ele me abraçou de lado antes de voltar a conversar com a Mina.

   Aproveitei a deixa e fui até o Bakugou, o Izuku e a Uraraka, que estavam perto uns dos outros.

   — Obrigada por ter escondido a notícia até eu contar. -Falei para o Bakugou, colocando uma mão nos cabelos dele.

   Bakugou: Tsc. Não foi nada. -Murmurou, tirando a minha mão da cabeça dele com cuidado- Você não tirava a mão da barriga, além do professor estar colado em você feito chiclete. Ele não costuma ser assim. Foi só ligar as peças. -Deu de ombros.

   Uraraka: Eu nem notei isso. -Falou, surpresa- Estava tão empolgada com a sua visita que não percebi. Parabéns, S/N.

   Ela usou a individualidade nela mesma para flutuar um pouco e me abraçar, já que estava com medo de me machucar de alguma forma.

Uma fofa.

   O Izuku reaprendeu a falar, e seu rosto não estava mais tão vermelho. E assim como a Ochako, ele me parabenizou. Embora ele tenha feito um longo discurso cheio de murmúrios. Mas mesmo assim, não deixou de ser especial.

   No exato momento em que eles se afastaram, fui abraçada por trás. Shouta encaixou a cabeça dele perto do meu pescoço, com seus cabelos fazendo cócegas na minha bochecha.

   Aizawa: Como você está? -Sussurrou.

   — Estou ótima. -Sorri- Foram só dez minutos afastada minimamente de você, Shouta. Não se preocupe assim. -Me recostei nele- Inclusive, não pense que eu não percebi que você ficou me encarando o tempo todo.

   Aizawa: Eu só queria garantir que tudo estava bem. Tanto você quanto o nosso filho. Ou filha. -Deslizou uma mão na minha barriga de forma discreta.

   Bem na hora, ouvimos murmúrios passando por nós. Eram o Denki e o Sero. Ambos davam cotoveladas um no outro, não demorando muito para perceberem que estávamos olhando.

    Sero: Parabéns para vocês dois. -Sorriu- Estamos muito alegres por vocês.

   Denki: Estamos mesmo. A turma toda ficou muito feliz. Mas assim... -Eles voltaram com as cotoveladas. Denki se aproximou um pouco e colocou uma mão na boca, sussurrando para o Aizawa- O senhor é safadinho, ein, professor.

   Meu marido semicerrou os olhos e avançou um passo na direção deles, fingindo que os atacaria.

Eu espero que seja fingindo.

   Sero: Era brincadeira, professor. -Gritou- Cadê o senso de humor? -Resmungou.

   Os dois se esconderam atrás de uma enorme estrutura usada para o treino deles.

   Aizawa: Arhg, essa turma ainda vai me matar... -Suspirou, apoiando dois dedos nas laterais do nariz.

   — Não seja tão ranzinza. -Ri- Eles só fizeram uma brincadeira. Vamos lá, sorria.

   Usei meus dois indicadores para esticar as laterais da boca dele, tentando fazê-lo sorrir. Aizawa segurou minhas duas mãos antes que eu conseguisse, mas ele mesmo sorriu, sem precisar do meu incentivo.

   Não só sorriu, como também riu.

Uau.

   Aizawa: Eu sei que foi brincadeira. -Ele ainda dava pequenas risadas- Só me aproveitei um pouco da situação para assustá-los. -Passou um braço pela minha cintura, me firmando do lado dele- Eu estou feliz.

   — Que bom que está. -Sorri- Eu também estou, e acho que a sua turma também ficou.

   Aizawa: Sim, eles ficaram bem animados. Até o Katsuki veio falar comigo tranquilamente. -Deu de ombros- Fiquei contente com a sua decisão de contar primeiro para eles. Tenho certeza de que todos se sentiram bem especiais.

   — Não me agradeça por isso. Parecia uma escolha óbvia para mim. -Suspirei- Venho constantemente aqui, eles já se tornaram parte da minha família. Assim como para você, imagino.

   Aizawa: Tem razão. -Seu polegar começou à acariciar a minha cintura.

   Nos olhamos por alguns segundos. Dava para ver claramente a felicidade do Shouta em seus olhos. E como se não fosse o bastante, um sorisso bobo apareceu aos poucos no rosto dele.

   Até eu estou me assustando com a quantidade de sorrisos que ele deu
hoje.

   Acho que o Shouta sorriu mais nesses últimos meses, do que nos seis anos que nos conhecemos.

   É fofo vê-lo alegre com a ideia de ser pai.

   Ouvimos alguns barulhinhos de vozes vindo de trás da gente. As meninas, mais alguns dos meninos nos encaravam sem nem disfarçar, a maioria com a mão cobrindo o rosto enquanto sorriam.

   — Vocês são uns fofoqueiros, ein?! -Sorri, cruzando os meus braços.

   Aizawa: São mesmo. -Cerrou os olhos para eles- Agora, quero ver todos treinando. Já tiveram muitas dispersões por hoje.

   Ele fez um gesto com a mão direita, mandando os alunos para o centro do ginásio. Ainda assim, sua mão esquerda perdurava na minha cintura, a apertando como se minha vida dependesse disso.

   Desde que descobrimos sobre a gravidez, Shouta está sempre agarrado em mim. Segundo ele, caso algo viesse na minha direção, ele estaria por perto para evitar que me atingisse.

   E agora que estamos literalmente no ginásio onde a 1-A treina as individualidades, parece que ele redobrou o cuidado.

   Os alunos o obedeceram prontamente e foram treinar. Pode ter sido impressão, mas parece que eles estavam com um rendimento melhor hoje.

   Quando questionei a Momo sobre isso, ela me contou, como se fosse um segredo, que todos ficaram felizes com a felicidade do professor deles, e isso os deu um certo incentivo. Aparentemente, o humor do Shouta é de grande influência para a turma.

   Aizawa: Eu estou muito contente, sério. -Comentou ao mesmo tempo em que me abraçava de lado- Obrigado. Por tudo.

   — Se continuar, eu vou chorar. -Meus olhos começaram a marejar- Hormônios de grávida... -Murmurei, revirando os olhos.

   Aizawa: Pode chorar. -Ele riu, usando o indicador dele para virar o meu rosto- Caso isso aconteça, eu estou aqui.

   Para dar mais veracidade à fala, ele usou o dedo para limpar uma gota d'água que escorreu sorrateiramente pela minha bochecha.

   Aizawa: Nesse momento, eu me considero o homem mais feliz do planeta Terra. -Sussurrou.

   — Shouta! Você quer fazer eu me debulhar em lágrimas na frente dos seus alunos? -Pisquei repetidamente, tentando fazer meus olhos pararem de lacrimejar.

   Aizawa: Desculpa. -Deu de ombros, intercalando o olhar dele entre os meus dois olhos em seguida- Eu te amo.

   — Eu também te amo. -Murmurei, me esticando apenas para dar um selinho nele.

   Sero: Com licença, professor.

   Ao nos virarmos, Vimos o Sero e o Denki, ainda escondidos atrás da parede de treinamento. Apenas os olhos dos dois estavam visíveis.

   Denki: Já podemos sair daqui? -Perguntou em um murmúrio. Ele ainda está com medo.

Prendi o riso.

   Aizawa: Vocês... -Respirou fundo- Sim, vocês podem sair daí.

   Os dois garotos comemoraram e saíram do esconderijo.

   Ao meu lado, meu marido deu um suspiro profundo enquanto sua mão escorregava até encontrar a minha.

   Aizawa: Eles ainda vão me matar... -Concluiu.

   — Bom... -Ri- É uma prévia dos próximos anos. Pelo menos, você já está treinado para ser pai. -Balancei os ombros.

   Ele soltou uma risada de escárnio antes de me puxar para mais perto dele.

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