Harry acorda na manhã seguinte sentindo que não quer acordar. É quente, aconchegante e macio e ele instintivamente sente que estaria frio no momento em que se afastasse.
Há o som de cobertores farfalhando.
"...Vocês todos se vestem primeiro, tem chocolate na cesta..." A voz de Draco é baixa e rouca, e surpreendentemente próxima.
Harry faz uma careta, os olhos ainda fechados. "Ehhh?" ele murmura.
Uma mão bagunça seu cabelo.
"É de manhã," vem a voz divertida de Draco.
Os olhos de Harry se abrem. Ele olha para cima e encontra o olhar cinza brilhante de Draco.
"Ah! É manhã!" Harry se arrasta de volta e se senta. Imediatamente parece mais frio. Harry estremece e faz menção de pegar um cobertor.
"Coloque sua capa," Draco diz, entregando os óculos a Harry.
Ele vê que todos os outros estão agora de volta à forma humana e vestidos, e todos o viram claramente deitado perto de Draco...
As orelhas de Harry queimam, e ele não encontra os olhos de ninguém diretamente. Em vez disso, ele rapidamente coloca sua capa e se preocupa com ela.
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Assim que todos estão de pé, Draco guarda todos os cobertores, almofadas e colchas. Juntos, eles saem da Floresta. Harry se recuperou um pouco, enquanto distribui algumas bebidas quentes pré-preparadas de sua cesta de piquenique.
Madame Pomfrey está esperando por eles do lado de fora, seu rosto tenso de preocupação. "Ah, bom, vocês estão todos seguros", diz ela, executando diagnósticos sobre todos eles.
"Nós dissemos que ficaria tudo bem", diz Harry.
No entanto, os olhos de Draco se estreitam. "O que há de errado?"
Pomfrey dá um leve aceno de cabeça. "Venha, volte rapidamente para o castelo."
Draco rapidamente verifica as amarras em seu peito, mas nenhum sonserino foi ferido. O grupo se separa assim que entram em Hogwarts, com Draco se despedindo dos alunos das outras casas.
O café da manhã é realizado na Comunal, e eles descobrem o que há de errado quando as corujas da manhã chegam.
BECO DIAGONAL DESTRUÍDO EM ATAQUE GREYBACK - NÃO ENCONTROU AEGIS!
No que alguns especulam ser uma vingança pelas incursões de Aegis na Travessa do Tranco no ano passado, os habitantes do Beco Diagonal sofreram um choque desagradável quando lobisomens atacaram, liderados pelo suspeito Fenrir Greyback.
Propriedades e lojas foram destruídas. Bravos moradores se uniram para lutar contra os lobisomens, e os Aurores finalmente chegaram ao local e expulsaram os lobisomens.
O Departamento de Execução das Leis da Magia enviou uma declaração: "Nossa força-tarefa dedicada para lutar contra Greyback está trabalhando duro para rastrear ele e seus lobisomens por justiça".
No entanto, os moradores do Beco Diagonal não estão felizes.
"Onde estava Aegis?" uma bruxa residente disse a este repórter. "Meu filho está em St. Mungos agora!"
O lojista do Beco Diagonal disse ao Profeta Diário: "Aegis? Aurores? Nós não precisávamos deles! Nós lidamos com os malditos lobisomens sozinhos!"
Isso é um sinal de que a Aegis está fechando as operações? Uma análise descobriu que o Aegis falhou em combater a maioria dos ataques dos Bruxos das Trevas...
Na segunda página, há um anúncio que proclama: Todos nós temos a responsabilidade de explorar a magia negra e denunciá-la. Somente trabalhando juntos, podemos livrar nosso país do mal.
E na terceira página, há um artigo refeito sobre como identificar e lutar contra lobisomens.
Draco entrega o papel para um curioso Harry Potter, que então empalidece.
"Este..."
"Bem, todos nós sabemos onde Aegis provavelmente estava," Draco diz secamente.
As sobrancelhas de Harry se juntam. "Você quer dizer invadindo casas?"
Draco assente.
Quão pouco o Profeta Diário sabe. O plano de Aegis não é tornar-se famoso em si, mas conduzir um sentimento anti-mago das trevas, anti-Comensal da Morte, anti-criatura das trevas. Deixar Greyback abrir caminho pelo Beco Diagonal combina perfeitamente com seus planos.
Infelizmente, tanto Greyback quanto Aegis estão claramente focados mais no sul da Inglaterra do que na Escócia, onde Hogwarts fica.
Depois do café da manhã, Draco conversa com Aster e Blaise, planejando distribuir distintivos para os alunos com quem estava durante a lua cheia. Eles podem não ser sonserinos... mas agora, Draco não pode deixá-los sofrer fora da noite.
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Normalmente, os alunos que voltam das férias de inverno podem se arrastar um pouco, mas no final das contas ficam felizes em ver seus amigos novamente. No entanto, com a notícia do ataque de Greyback, há uma aura sombria sobre os alunos do Castelo.
Harry espera com Draco nas portas da frente de Hogwarts; Draco para os outros sonserinos, e Harry para Ron e Hermione.
Draco dá as boas-vindas aos sonserinos que retornam e vai embora, enquanto Harry fica com seus dois velhos amigos.
"Harry..." Hermione começa, um pouco hesitante.
Harry estava planejando pular direto para Aegis e Greyback e sua raiva sobre tudo isso - mas ele morde suas palavras e força um sorriso em vez disso, agarrando Rony e Hermione em um grande abraço.
"Hermione, Rony! Como foram as férias de inverno? Natal? Você comeu muita comida?"
"Bem, era verão na Austrália..." Hermione começa.
"Conte-me mais," Harry pede. Os três caminham até a torre da Grifinória, falando cada um sobre suas diferentes experiências de Natal.
Harry faz questão de não dizer nada sobre o ritual de Yule. No entanto, ele fala sobre as lutas diárias de neve e alimentando os testrálios. Ele até mostra o cachecol que os segundo ano sonserinos compraram para ele.
"...Parece que você se divertiu," Hermione finalmente diz.
"Sim." Harry faz uma pausa, olhando ao redor hesitante.
Eles agora estão no dormitório das meninas do oitavo ano da Grifinória. Além de Hermione, apenas Parvati Patil fica aqui.
Parvati percebe o olhar de Harry. "Não se preocupe comigo, estou indo ver minha irmã", diz ela, e sai imediatamente.
Ver Parvati lembra a Harry de Lavender Brown, que não voltou a Hogwarts. Lavender Brown, que agora é um lobisomem.
Hermione lança um feitiço de privacidade. "O que é isso?" ela pede.
"Vocês dois receberam minha carta, certo?" Harry diz.
A expressão de Hermione escurece. "Sim. Se o que Malfoy disse está correto, então isso pode explicar por que, desde o início de Aegis, eles não fizeram nada sobre Greyback. Eu olhei para as aparições de notícias e, de fato, Aegis intercepta apenas bruxos das trevas menores."
Ron coça a cabeça. "O que eu não entendo é por que não ouvimos sobre esses ataques do Aegis. Se eles realmente invadiram tantas casas de puro-sangue, você pensaria que alguém contou aos jornais. Pelo menos um boato, sabe?"
"Talvez esteja sendo suprimido", diz Harry melancolicamente. "Os aurores agora sabem sobre o ataque à Mansão Malfoy, mas não ouvimos nada nos jornais, não é?"
O rosto de Hermione azedou. "...Você tem razão."
"Não é apenas Greyback. Os Aurores também precisam pegar Aegis," Harry diz. "Eu já escrevi para Kingsley."
"Espero que ele possa fazer alguma coisa..." Hermione diz, um pouco não convencida. Percebendo a expressão de Harry, ela diz: "Só porque ele costumava ser um Auror sênior não significa que ele está no controle deles agora. Há muitas coisas a fazer agora para limpar o Ministério."
Harry faz uma careta. "Eu sei..."
"Vou ficar de olho no Aegis, no entanto," Hermione aplaca. "Devemos perguntar se Luna ou seu pai ouviram alguma coisa..."
Eles falam um pouco mais sobre o ataque de Greyback e o que está sendo feito depois.
Então, Hermione diz: "Harry... nos conte a verdade, como foi na Sonserina?"
"Mamãe perguntou sobre você," Ron acrescenta. "Ela estava pronta para voar para Hogwarts e trazer você de volta para o Natal."
Harry responde sarcasticamente: "Ela perguntou se eu ia voltar com Gina?"
A expressão tímida de Ron diz tudo.
"Na verdade..." O coração de Harry acelera. Hermione e Ron ainda são seus amigos. Seus amigos mais próximos. Dado que ele contou a Pansy tão facilmente... "Eu conversei com Pansy e disse a ela..."
Thump thump thump, faz seu coração.
Hermione tem uma expressão aberta e paciente. Ron simplesmente pisca.
"...Que eu sou bi. Bissexual." Harry para antes de dizer qualquer coisa sobre Pansy e os outros. Não é o lugar dele para contar.
"Eu apenas pensei que você deveria saber..."
Os olhos de Hermione se estreitaram, mas a expressão um pouco desanimada desaparece rapidamente. "Harry, estou feliz que você nos contou", diz ela calorosamente. "Deve ter sido difícil. Não vamos tratá-lo de forma diferente, certo, Ron?
Ron estremece. "Sim claro. Acontece que você é bi, hein... Se você contar para a mamãe, ela pode armar para você com um cara."
Harry não responde a Rony, sentindo-se um pouco fora de seu coração. Em vez disso, ele aceita o abraço de Hermione.
"Não é o jantar agora?" Harry pede.
Ron imediatamente se levanta. "Vamos lá!"
No Salão Principal, depois de acenar para Draco do outro lado do Salão, Harry se senta com Rony e Hermione, junto com Neville e Gina para alcançá-los.
Gina suspira. "Se eu soubesse que você estava tendo lutas de bolas de neve, eu teria ficado. Qualquer coisa para fugir de mamãe me importunando sobre beijar você."
As bochechas de Harry esquentam de vergonha. "Desculpe por isso, Gin."
No entanto, Neville, Ron e Hermione estão claramente felizes por não estarem em Hogwarts durante as férias de inverno.
"...Você conhecia alguém que morava no Beco Diagonal?" Harry finalmente pergunta.
Neville balança a cabeça. "É quase como a guerra de novo..." ele diz sombriamente.
"Exceto que ambos os lados estão sendo invadidos," Harry murmura. "Esta é uma grande confusão. Por que há tanta confusão?" Ele enfia o resto do pudim de chocolate na boca. "De qualquer forma, é melhor eu ir." Do outro lado do Salão, há apenas Draco e um punhado de outros Sonserinos – o resto já foram embora. Harry não está surpreso que o pegajoso Nolan seja um dos Sonserinos restantes.
"...Sim, tenha uma boa noite, Harry," Hermione diz.
Os outros se despedem, e Harry pula do banco e vai para o lado de Draco.
Draco olha para cima. "Pronto para partir?"
"Sim." Harry sorri inconscientemente, e todos voltam para a Comunal da Sonserina.
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Hermione observa Harry se afastando. Sete anos juntos e agora ele prefere os sonserinos a eles...
E o que levou Harry a se assumir para eles? Ele tem um crush masculino? Uma paixão masculina da Sonserina?
Claro que ela quer que Harry tenha amigos que não sejam ela mesma. Mas isso não impede a amargura em seu peito.
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Harry está surpreso por ter esquecido os arranjos para dormir até a hora de dormir. Porque é a noite antes do início das aulas, Draco reprimiu o trabalho de todos, incluindo o de Harry. Ele não tem tempo para pensar em outras coisas.
Mas agora, Harry acha difícil olhar para Draco, que está descansando na cama grande lendo um livro. Imagens da manhã pintam-se vividamente nos olhos de Harry.
Não acredito que me aconcheguei com Draco... não acredito que outras pessoas me viram...
Draco ergue os olhos de seu livro. "Venha para a cama agora, Harry. De que lado você quer dormir?"
"EU..."
Pansy sai do banheiro, os olhos se iluminando. "Harry! Você está dormindo com a gente de novo?"
"Hm, ele não teve problemas para dormir ontem à noite," Draco diz.
Harry estica o lábio inferior. "Ugh, sério, Malfoy..." ele murmura.
Draco sorri. "Oh? Você só quer dormir comigo toda lua cheia?
"Harry pode dormir entre mim e você," Pansy diz. "Dessa forma, nós dois podemos compartilhá-lo."
Harry olha entre os dois. "O que é isso sobre me compartilhar?" ele diz. "E se eu quiser dormir com Blaise?"
Nesse momento, Blaise entra na sala.
Os lábios de Blaise se curvam em um sorriso magnético. "Você é mais do que bem-vindo para dormir comigo."
"... estou dormindo do lado de fora," Harry finalmente desmorona. Ele espera Pansy ir para a cama primeiro, antes de se deitar ao lado dela.
Deitar ao lado de Blaise parece um pouco... perigoso demais.
"Não seja educado," Pansy repreende. Ela o puxa para mais perto.
"Está bem, está bem." Harry se aproxima um pouco, e então pega o livro de quadribol que Hermione deu a ele. Ele mal está lendo, no entanto.
Não é tão quente e aconchegante... mas não é como se Harry pudesse mudar de ideia agora, e ele se sente culpado ao pensar em tomar o lugar de Pansy ao lado de Draco.
Sem mencionar como ficaria se ele pedisse para ficar perto de Draco. Ele não quer que os outros tenham ideias erradas sobre ele!
"Hora de dormir, vou apagar as luzes em alguns minutos", Draco finalmente diz.
"Harry, você tem certeza que não quer trocar de lugar comigo?" Pansy pergunta.
"Não, não, eu estou bem." Harry coloca o livro na mesa de cabeceira junto com os óculos e fecha os olhos.
"Se você diz..."
Draco sussurra um "Nox" baixinho, e a escuridão desce contra as pálpebras de Harry.
...Por que eu recusei a oferta de Pansy?? Sentindo-se um pouco mal-humorado consigo mesmo, Harry adormeceu.
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Bem cedo na manhã seguinte, antes do café da manhã, os elfos domésticos entregam em particular os novos crachás para os alunos que Draco cuidou na noite de lua cheia, junto com um conjunto de instruções sobre os crachás e uma barra de chocolate. Esses crachás se comunicarão pessoalmente com Draco, se houver necessidade. Eles também parecem diferentes dos emblemas que os outros sonserinos têm, com designs baseados nas outras casas.
Com a noite inteira para as tensões se agravarem, o café da manhã no Salão Principal é repleto de vozes baixas.
"... Mary ainda não voltou."
"A família dela mora no Beco Diagonal, não é?"
"Merda! Ela está machucada?"
"Eu não sei, eu não ouvi nada..."
"Aqueles malditos lobisomens!"
"Shhh! Todo mundo sabe que há lobisomens em Hogwarts este ano... Tome cuidado para que eles não mordam você!
"Hahaha!"
Há alunos com a cabeça baixa, dedos apertados enquanto lêem o último discurso anti-lobisomem nos jornais.
Há alunos com olhares culpados para certos colegas de casa, para Harry.
Quando Harry tenta cumprimentar um aluno da Corvinal que participou das lutas de neve diárias nas férias de inverno, o aluno dá uma breve saudação de retorno e sai correndo.
O rosto de Harry cai. Draco lhe dá um tapinha gentil nas costas.
"Eles devem considerar sua situação pessoal," Draco diz calmamente. "Se eles mostrarem camaradagem com os Sonserinos tão descaradamente após o ataque de Greyback, eles podem muito bem ser alvejados em sua Casa."
Os ombros de Harry caem. "Eu não posso acreditar que desapareceu tão rapidamente..."
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"Foco!"
"Todo mundo, por favor, concentrem-se!"
"Olhe para a frente, por favor!"
Estas são frases que Aster continua ouvindo dos Professores nos próximos dias.
Atualmente, seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas está na frente da sala de aula, definindo sua mais nova tarefa.
"...Agora anote isso, será entregue no final da próxima semana."
"Senhor!" Uma grifinória levanta a mão. "Vamos aprender sobre lobisomens a seguir?"
O Professor de Defesa franze a testa ligeiramente. "Srta. Adams, se você se lembra, eu detalhei todo o nosso plano de curso na primeira aula do ano. Lobisomens não estão na nossa agenda. Vendo que você terminou de copiar a tarefa, por que você não abre a página 300 do seu livro e começa a ler antes?"
"...Sim senhor." Ela se recosta em seu assento.
Aster olha para Mesa. Mesa lhes dá um sorriso fraco em resposta, batendo levemente os cotovelos.
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Na tarde de quinta-feira, depois das aulas, Draco e Harry são chamados à sala da McGonagall.
Harry torce os lábios. "Você acha que é você em apuros, ou eu em apuros?"
Draco bagunça seu cabelo com um sorriso. "Você."
"Ei!" Harry bagunça seu próprio cabelo novamente.
Eles entram no escritório de McGonagall. Lá dentro, McGonagall, Kingsley Shacklebolt, Auror Hitchly e Auror Bartholomew estão esperando por eles.
Os olhos de Harry se arregalam. "Kingsley! Você está aqui!"
O Ministro sorri levemente. "Eu recebi sua carta Harry. Esses dois Aurores estavam vindo para interrogar o Sr. Malfoy, e eu aproveitei a oportunidade para vir junto."
Draco olha para Harry. Ele realmente não deveria estar surpreso que Harry seja tratado pelo primeiro nome com o Ministro da Magia.
"Sente-se, Sr. Potter, Sr. Malfoy", diz McGonagall.
Eles fazem de tal forma que o Ministro e os Aurores estão juntos de um lado, com Harry e Draco do outro.
"Vou começar primeiro", diz Shacklebolt. "Estou ciente do ataque de Aegis à Mansão Malfoy... mas os Aurores estão esticados. Eles sempre foram, mas tem sido pior depois da guerra. Levará pelo menos dois anos, mais, para treinar novos Aurores. Neste momento, Greyback é a maior ameaça. E nenhum dos atacados pelo Aegis se apresentou para registrar um relatório."
Harry franze a testa. "Então você vai apenas fingir que nada aconteceu?"
"Não, Harry, eu tenho que priorizar", diz Shacklebolt. "Eu sei que é frustrante, mas todos nós precisamos suportar isso."
Harry faz uma expressão mal-humorada. "Certo"
Shacklebolt acena com a cabeça. "Bom, entrarei em contato com você no futuro, ok?" Parece que ele está tratando Harry como uma criança, o que Draco não aprecia de um estranho.
O ministro se levanta. "Bem, vou me despedir aqui. Os aurores Hitchly e Bartholomew vão interrogar o Sr. Malfoy, então Harry, você também está livre para ir embora."
"Eu quero ficar aqui, Draco vai me contar tudo de qualquer maneira", diz Harry.
"Agora, isso é altamente não profissional", diz Auror Hitchly.
"Professora? É o seu escritório..." Harry diz.
Os lábios de McGonagall se curvam, só um pouco. "O Sr. Potter pode ficar. Ele é um mago confiável, e não estamos discutindo segredos de estado."
"Muito bem", Shacklebolt acena para todos. "Tenho que ir. Tenha um bom dia."
Todos se despedem de Shacklebolt, e ele foge de volta para o Ministério.
O Auror Hitchly bufa. "Bem, temos muitas coisas na agenda. Sr. Malfoy, você tem estado muito ocupado ultimamente."
Draco sorri complacente. "Sim, houve muitas atribuições dos NIEMs antes do final das férias de inverno."
Hitchly zomba. "Você entrou na Mansão Malfoy."
Draco sorri friamente. "Sim, acompanhado pela Professora McGonagall."
"Diga-me a ordem precisa dos eventos."
"Recebi a coruja da minha mãe..." Draco faz um breve resumo do que aconteceu. Ele não tem nada a esconder sobre o que Aegis fez.
"Eu entendo que os Aurores deveriam estar guardando a Mansão Malfoy. Nossas alas foram enfraquecidas por decreto do Ministério, então espero sinceramente que o Ministério forneça alguma compensação."
Auror Hitchly se eriçou. "Que compensação?" ele zomba. "Você que deveria estar nos compensando."
"Então talvez você deva permitir que meu pai restabeleça proteções mais fortes."
"...A seguir, o ataque ao Beco Diagonal," o Auror Bartholomew interrompe. "O que você estava fazendo na noite do dia 02?"
Draco olha para Harry e sorri. "Harry e eu estávamos dormindo na Floresta Proibida. Madame Pomfrey e os testrálios podem atestar isso."
Draco descreve suas ações perfeitamente inocentes de acampar sob as estrelas e a lua cheia naquela noite, sem mencionar nenhum lobisomem...
"Na noite de lua cheia", Bartholomew repete, os olhos apertados. "Você encontrou algum lobisomem?"
Os olhos de Draco escurecem um pouco. "Sim. Claramente, nenhum deles prejudicou a mim nem a Harry."
"E nenhum deles era Greyback," Harry diz irritado. "Ele não estava no Beco Diagonal? Como ele também pode estar em Hogwarts? Ele pode aparatar em todo o país na forma de lobisomem? Quantas pessoas podem mesmo fazer isso? Se você acha que todo lobisomem está em contato com Greyback, então eu acho que você está interrogando todos os magos sempre que há um ataque de magos das trevas..."
"Não interrompa, Sr. Potter," Bartholomew diz sombriamente. "Você não faz parte desta investigação."
"Eu sou o álibi de Draco, eu definitivamente acho que sou parte disso." Harry cruza os braços, carrancudo. "O que aconteceu com o departamento de aurores? Talvez eu devesse apresentar um relatório para Kingsley..."
Heh, Draco pensa com carinho na cara de raiva de Harry.
Enquanto Bartholomew gagueja, Hitchly volta a questionar Draco.
"Agora, agora, Sr. Malfoy", diz Hitchly. "Há a questão de seu anúncio de duelo e ousadia de lutar com seu próprio professor."
"Ah, eu também faço parte disso," Harry diz impenitente, olhando para Hitchly em seguida. "Pelo que eu entendo, o Professor Garren infelizmente foi o provocador e aquele que lançou o primeiro feitiço..."
"Dê-me sua varinha," Hitchly exige de Draco.
Draco suavemente entrega sua varinha. Sob o estímulo de Hitchly, os feitiços recentes lançados pela varinha saem. Não há absolutamente nada incriminador.
Hitchly finalmente resmunga, claramente não encontrando o que queria. Ele devolve a varinha com má vontade, dizendo: "Espero que você esteja ciente de que seu desafio de duelo é um golpe em seu registro de liberdade condicional, Sr.Malfoy. Outra gracinha e seremos legalmente autorizados a levá-lo para as celas do Ministério."
Os olhos de Draco se aguçam. "É assim mesmo. A emissão de desafios de duelo é uma tradição consagrada pelo tempo do mundo bruxo. Quem aceita está consentindo."
Hitchly sorri de volta. "Sou seu oficial de condicional, e suas ações claramente incitavam a violência."
"Se incitar a violência é crime, por que não prenderam o Profeta Diário?"
McGonagall se levanta. "Se não houver mais nada, este interrogatório acabou", diz ela bruscamente.
"Claro, diretora", diz Hitchly. "No entanto, nós dois temos perguntas para você também."
McGonagall dá aos dois Aurores um olhar impassível. Seu olhar suaviza um pouco quando ela se vira para Draco e Harry.
"Agora vão vocês dois."
Após as despedidas, os dois vão embora.
Do lado de fora, Harry dá um enorme suspiro frustrado. "Bem, isso foi inútil. Desejei que tudo acabasse com a Guerra."
"Se as guerras fossem suficientes para acabar com isso, teríamos tido apenas uma guerra."
Harry resmunga.
"Você não pode proteger todo mundo." O lábio de Draco se curva ironicamente. "Por um lado, os puros-sangues que Aegis está atacando nem vão querer sua proteção."
"Isso ainda – eles deveriam estar protegendo todos de qualquer maneira. Como eles foram lentos para responder a esse ataque no Beco Diagonal? Não é como se estivesse no meio do nada!"
Draco dá um tapinha nas costas de Harry. "Infelizmente, existe essa coisa chamada política..."
Harry faz uma careta. "Eu sei." Ele cai. "De qualquer forma, eu estava planejando sair com Hermione e Ron depois do jantar, temos algumas lições de criaturas mágicas para fazer."
"Não esqueça seu cachecol, vai estar frio no castelo à noite."
Os olhos de Harry finalmente brilham. "Sim, mãe."
Draco estreita os olhos. "Você se atreve a repetir isso na minha cara?"
"Mãe?" Harry ri e corre antes que Draco possa atacá-lo.
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Richard Garren sorri educadamente ao convidar os Aurores Michael Hitchly e Ellias Bartholomew para seu escritório.
"Chá?"
"Se você colocar uma dose de uísque de fogo nele," Hitchly faz uma careta, sentando-se pesadamente no sofá.
Os olhos de Garren se estreitam. "Acho que seu interrogatório não correu bem."
"O sr. herói Harry Potter decidiu se intrometer", diz Hitchly. Ele aceita a xícara de chá alcoólico.
"Ele não deveria estar interferindo em nosso trabalho," Bartholomew faz uma careta.
"Malfoy o corrompeu," Garren diz sombriamente.
"Sim, Richard, deixe-me ver sua varinha."
Garren entrega sua varinha para Hitchly. Depois de um conjunto de feitiços, Hitchly o devolve mal-humorado.
"McGonagall nem me deixou dar uma detenção a Malfoy por suas ações. Ela está encobrindo ele", reclama Garren.
Bartolomeu zomba. "Nós sabemos. Ela e Harry Potter... se Shacklebolt não se tornasse o Ministro."
"Então ele se tornaria Auror Chefe em vez disso," Garren aponta.
"De qualquer forma, Potter gosta de se intrometer de qualquer maneira. Só porque ele bateu em Você-Sabe-Quem," Bartholomew bufa.
Os olhos de Hitchly de repente brilham, um sorriso malicioso crescendo em seus lábios. "Se Potter quer ajudar a pegar Greyback... então deixe ele ajudar. Escute-me..."
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Notas:
Harry: *acorda, aconchegado ao lado de Draco* !!!!!!
Em seu constrangimento, ele esqueceu completamente que os outros alunos também ficaram aconchegados com Draco durante a noite...
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Aurores: *Tente questionar Draco*
Harry: Não, não no meu turno! 😠😠
Draco: *pensando: hehehe, Harry é tão fofo*
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Draco: Não esqueça seu cachecol.
Harry: Sim, mãe.
Draco: (≖_≖ )
mais tarde:
Draco: Não esqueça seu cachecol.
Nolan: Sim, mãe.
Harry: Hahaha ele te chamou de mãe também!!
Nolan: Eu não sou igual a você, Harry Potter!
Harry: hahahaha!
Draco: .........................................
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*enquanto isso, em um universo alternativo*
Harry, na aula: *sonhando acordado em se aconchegar com Draco*
Harry, depois da aula: *sonhando acordado em se aconchegar com Draco*
Harry, na cama: *se aconchegando com Draco* uwu
Pansy: Tem certeza que não está namorando?
Draco: Não estamos!
Pansy: ...Esqueça, vocês dois definitivamente estão namorando.
No meio da noite, Draco: ...!!!!! Estamos namorando????
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*enquanto isso, em outro universo alternativo*
Draco: *empurra Harry para a cama* Não me chame de mãe. Me chame de Papai.
Harry: *olhos molhados, bochechas coradas* Papai-papai.
Draco: Bom menino.
(Draco interno: foda-se!!!! Muito fofo!!!! !!!!!!!!)